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Apresentação

O dossiê que apresentamos aqui aos leitores de língua portuguesa foi publicado inicialmente na revista francesa Actes Sémiotiques em janeiro de 2017 para comemorar o centésimo aniversário do nascimento de Algirdas Julien Greimas (1917-1992)1992 Com Teresa Keane, Dictionnaire du moyen français. La Renaissance, Paris, Larousse.. Antecipando a multiplicidade das publicações previsíveis para esse ano de homenagens, a ideia do organizador, Eric Landowski, redator chefe da revista, foi de publicar um dossiê deliberadamente restrito do ponto de vista quantitativo — somente sete contribuições, mas escolhidas de tal modo que seu conjunto desse uma visão clara das grandes orientações da semiótica greimasiana vinte cinco anos após a morte dele. O objetivo era mostrar a lógica do desenvolvimento do projeto comum, fazer entender as razões de sua diversificação e permitir avaliar, atrás dessa diversificação, o grau de compatibilidade ou mesmo de complementaridade entre as componentes da semiótica pós-greimasiana.

Dois critérios foram adotados para escolher os contribuidores: i) ter sido um colaborador próximo de Greimas durante um período ou outro de sua carreira; ii) ter construído, a partir da obra dele, uma proposta teórica inovadora, consistente e reconhecida nas várias partes do mundo. Daí os sete autores do dossiê, cujos nomes remetem a outras tantas problemáticas na base das quais se alicerça a maior parte da pesquisa semiótica atual: a Semiótica interpretativa desenvolvida por François Rastier, primeiro discípulo de Greimas já no fim dos anos 1950, a Semiótica subjetal (ou «das instâncias») de Jean-Claude Coquet, a Semiótica modular de Jacques Geninasca, a Sociossemiótica de Eric Landowski, a Semiótica morfodinâmica de Jean Petitot, a Semiótica tensiva elaborada por Jacques Fontanille em colaboração com Claude Zilberberg, e a mais recente Etnossemiótica proposta por Francesco Marsciani. No dossiê, Rastier, Petitot, Fontanille e Marsciani, apresentam a própria visão do percurso crítico que os conduziu a rever, reformular, reorientar ou complementar a herança greimasiana sob tal ou outro aspecto, enquanto as respectivas propostas dos outros três teóricos são apresentadas por colaboradores deles: a abordagem de Coquet (que preferiu «dar a palavra aos jovens») por Ahmed Kharbouch, a de Geninasca (falecido em 2010) por Michael Schulz, e a de Landowski (cuja contribuição de 2017 foi publicada no mesmo ano em português no livro Com Greimas) por Paolo Demuru.

Uma herança intelectual jamais sendo um simples dado, mas uma construção que varia em função do olhar de cada herdeiro, a cada um «seu» Greimas. O dossiê reflete essa pluralidade, mostrando que os «greimasianos» estão longe de formar o bloco monolítico que muitos imaginam. Ao ler os textos aqui reunidos, se descobre percursos intelectuais, opções epistemológicas, abordagens heurísticas e estilos de pensamento tão distintos que alguns comentadores acharam justificado falar em «paradigmas» autônomos, senão opostos. O mesmo, aliás, foi dito do próprio Greimas ao constatar a distância aparente que separa seu último livro, Da Imperfeição (1987), do primeiro, Semântica estrutural (1966), ou mesmo do Dicionário de 1979 (GREIMAS, 19661972 “Pour une théorie du discours poétique”, Apresentação de A.J. Greimas (org.), Essais de sémiotique poétique, Paris, Larousse.). Entretanto, o leitor atento poderá constatar que, apesar tanto da diversidade interna da obra de referência quanto da pluralidade das leituras propostas, os sete semioticistas confrontados nesse dossiê dialogam entre si, implicitamente e, de vez em quando, explicitamente. De fato, as posições adotadas por uns e outros constituem, em profundidade, outras tantas respostas a um pequeno número de questões comuns, relativas a um mesmo núcleo problemático da semiótica greimasiana: deve-se dar uma vez por todas a prioridade à busca do inteligível assimilando-o às articulações discretas do conteúdo e reduzindo-o ao textual? Ou é preciso reconhecer a relevância do contínuo com vista de reabilitar a experiência, o «vivido», a presença, o sensível mediante uma maior atenção dirigida rumo a expressão? — Ou, melhor, como reunir essas duas perspectivas tradicionalmente separadas, como articulá-las? Aí, sem dúvida, está a grande tarefa de hoje, aquela que cada um dos sete autores persegue por sua via própria. Por meio do modo como cada um deles se situa frente ao corpus greimasiano ao desenvolver uma ou outra de suas potencialidades, as distintas orientações privilegiadas se interdefinem ao mesmo tempo que elas evidenciam a sua fonte comum.

As conexões que esse dossiê convida-os a estabelecer entre as distintas facetas do Greimas um e múltiplo que pudemos conhecer permitirão, esperamos, estimular o progresso futuro de uma semiótica que seu fundador concebia ao mesmo tempo como um empreendimento coletivo e como uma problemática sempre em construção. Seguindo essa apresentação encontra-se uma breve biografia de Greimas, assim que uma bio-bibliografia, não exaustiva, ambas organizadas por Eric Landowski. Incluímos uma fotografia em testemunho de sua conferência em universidades brasileiras, em 1973, na PUC-Rio, assim como inserimos a sua assinatura. Em complementariedade às sete leituras, esse dossiê inclui ainda um link no qual pode ser encontrado um recorte de páginas manuscritas de Greimas em testemunho do quanto há ainda por investigar na sua documentação inédita.

Um encontro reflexivo de amplo espectro é o propósito que deste modo essa publicação de Galáxia propõe aos seus leitores.

Para os manuscritos greimasianos acesse:

<http://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/45638>


  • Algirdas Julien Greimas na conferência que realizou no Departamento de Artes e Letras da PUC-RJ, no Edifício Cardeal Leme, Rio de Janeiro, em 26 de julho de 1973

Algirdas J. Greimas. Nota biográfica

    • 1917 Algirdas Julien Greimas nasce em Tula (Rússia), onde seus pais se refugiaram durante a primeira guerra mundial.

    • 1919 Retorno da família Greimas à Lituânia. Escolaridade de Algirdas na aldeia de Kupiskis e, a partir de 1927, na cidade de Siauliai.

    • 1934-1936 Estudos de Direito na Universidade Vytautas Magnus, em Kaunas.

    • 1936-1939 Primeira estadia na França. Estudos de Dialetologia franco-provençal na Universidade de Grenoble (França). Graduação em Letras (licence).

    • 1939 Retorno à Lituânia. Serviço militar no exército lituâno. Atividade militante contra a ocupação alemã e, a partir de 1940, face ao regime soviético. Em 1941, os pais de Greimas são deportados para a Sibéria. A partir de 1942, sob a invasão nazi, Greimas trabalha num dos principais jornais de resistência.

    • 1943 Ele publica, na revista militante Varpai, seu primeiro grande texto de reflexão, “Cervantes ir jo Don Kichotas” (Cervantes e seu Dom Quixote), em que se conjugam empenho político e crítica literaria.

    • 1944 Nova invasão soviética. Retorno de Greimas à França.

    • 1944-1948 Estudos de lexicologia na Sorbonne. Assistente no Centro Nacional de Pesquisa (C.N.R.S.). Preparação da tese.

    • 1948 Tese de doutoramento: La Mode en 1830. Essai de description du vocabulaire vestimentaire d’après les journaux de mode de l’époque.

    • 1949-1958 Professor (História da língua francesa) na Faculdade de Letras da Universidade de Alexandria (Egito). Greimas torna-se amigo de Roland Barthes e forma com ele e outros estudiosos um grupo de reflexão teórica.

    • 1956-1958 Publicação de artigos fundadores, entre os quais: “L’actualité du saussurisme”, “Pour une sociologie du langage”, “Histoire et linguistique”.

    • 1958-1962 Professor de Letras francesas na Universidade de Ankara, e de Istambul a partir de 1960.

    • 1962-1965 Professor de Lingüística francesa na Universidade de Poitiers.

    • 1963-1964 Curso de Semântica no Centre de Linguistique Quantitative (Paris, Institut Poincaré).

    • 1965 Eleito diretor de estudos na École Pratique des Hautes Études (6e section, ulteriormente Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales), onde ele permanece ensinando até a sua aposentadoria.

    • 1966 Publicação da obra fundadora Sémantique structurale.

    • 1966 Greimas1966 Sémantique structurale. Essai de méthode, Paris, Larousse; reed. Paris, Presses Universitaires de France, 1986. Trad. Hakuira Osakabe e Isidor Blickstein, Semântica estrutural, São Paulo, EDUSP-Cultrix, 1973. funda, com Roland Barthes, Bernard Pottier e outros, a revista Langages. Com Roman Jakobson e Emile Benveniste, ele cria a Associação Internacional de Semiótica, da qual foi inicialmente o secretário geral. Na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, cria o Grupo de pesquisas semio-linguísticas (G.R.S.L.).

    • 1966-1968 Publicação de uma série de artigos sobre novos campos de análise, entre outros, “Structure et histoire”, “Conditions d’une sémiotique du monde naturel”, “Des modèles théoriques en socio-linguistique (pour une grammaire socio-sémiotique)”.

    • 1969 Publicação de um monumental Dictionnaire de l’ancien français (período do Medievo).

    • 1970 Du Sens. Essais sémiotiques, coletânea que inaugura a década na qual a “semiótica standard” vai se constituir.

    • 1970 Fundação do Centro Internazionale di Semiótica e di Lingüística de Urbino, cuja direção Greimas assume durante o primeiro ano.

    • 1976 Sémiotique et sciences sociales, coletânea teórica, e simultaneamente, Maupassant. La sémiotique du texte: exercices pratiques, ensaio que testa e desenvolve o aparelho analítico.

    • 1979 Sémiotique. Dictionnaire raisonné de la théorie du langage (com Joseph Courtés), obra de referência dos “greimasianos” durante decênios. Em 1986, um volume complementar, redigido por doze colaboradores, sublinha a pluralidade das potencialidades da teoria.

    • 1979 Introduction à l’analyse du discours en sciences sociales (com Eric Landowski), trabalho coletivo sobre as estratégias do fazer “científico”, a partir de análises de textos de G. Dumézil, Cl. Lévi-Strauss e outros.

    • 1979 Criação dos Documents do G.R.S.L. (a partir de 1982, sob o título de Actes Sémiotiques).

    • 1979 Apie dievus ir zmones, editado em Chicago: Greimas nunca deixou de trabalhar na língua natal. O livro será publidado em francês em 1985: Des dieux et des hommes. Études de mythologie lithuanienne.

    • 1983 Du Sens II. Essais sémiotiques, última importante coletânea.

    • 1987 De l’Imperfection. Integrando a dimensão “sensível” do sentido, esta obra dará uma impulsão decisiva às pesquisas futuras.

    • 1988 Aposentadoria

    • 1991 Sémiotique des passions, com Jacques Fontanille, abre perspectivas epistemológicas novas.

    • 1992 Dictionnaire du moyen français, com Teresa Keane: até o fim, o semioticista foi também lexicólogo.

    • 1992 Greimas morre em Paris, em 27 de fevereiro. Suas cinzas repousam no cemitério de Kaunas.

Algirdas J. Greimas Bibliografia (não exaustiva)

  • 1943 “Cervantes ir jo Don Kichotas” (Cervantes e seu Dom Quixote), Vilnius, Varpai, 1; reed., Varpai, 22, 2007.
  • 1956 “L’actualité du saussurisme (à l’occasion du 40e anniversaire de la publication du Cours de Linguistique générale)”, Le français moderne, 3; reed. in La mode en 1830, Paris, Presses Universitaires de France, 2000.
  • 1956 “Pour une sociologie du langage”, Arguments, 1.
  • 1958 “Histoire et linguistique”, Annales, 1.
  • 1963 “La description de la signification et la mythologie comparée”, L’Homme, 3,3; reed. com o título “La mythologie comparée” in Du sens, Paris, Seuil, 1970.
  • 1966 Sémantique structurale. Essai de méthode, Paris, Larousse; reed. Paris, Presses Universitaires de France, 1986. Trad. Hakuira Osakabe e Isidor Blickstein, Semântica estrutural, São Paulo, EDUSP-Cultrix, 1973.
  • 1966 “Structure et histoire”, Les Temps Modernes, 246; reed. in Du sens, Paris, Seuil, 1970.
  • 1968 “Conditions d’une sémiotique du monde naturel”, in A.J. Greimas (org.), Pratiques et langages gestuels, Langages, 10; reed. in Du sens, Paris, Seuil, 1970.
  • 1968 Com François Rastier, “The Interaction of Semiotic Constraints”, Yale French Studies, 41; reed., “Les jeux des contraintes sémiotiques”, in Du sens, Paris, Seuil, 1970.
  • 1969 Dictionnaire de l’ancien français jusqu’au milieu du XIVe siècle, Paris, Larousse.
  • 1969 “Des modèles théoriques en socio-linguistique (pour une grammaire socio-sémiotique)”, Giornate internazionali di sociolinguistica, Actes du Second Congrès international de Sciences sociales, Rome, Istituto Luigi Sturzo; reed. in Sémiotique et sciences sociales, Paris, Seuil, 1976.
  • 1970 Du sens. Essais sémiotiques, Paris, Seuil. Trad. Ana C. Cruz Cezar, Sobre o sentido. Ensaios semióticos, Rio de Janeiro, Vozes, 1975.
  • 1970 “Sur l’histoire événementielle et l’histoire fondamentale”, in R. Kosellek (org.), Geschichte. Ereignis und Erzählung, Munich, Fink; reed. in Sémiotique et sciences sociales, Paris, Seuil, 1976.
  • 1970 “Sémiotique et communications sociales”, Annuario, Milano, Istituto Agostino Gemelli; reed. in Sémiotique et sciences sociales, Paris, Seuil, 1976.
  • 1971 Com Eric Landowski, “Analyse sémiotique d’un discours juridique”, Documents de travail, 7, Urbino, CISL; reed. in Sémiotique et sciences sociales, Paris, Seuil, 1976.
  • 1972 “Pour une théorie du discours poétique”, Apresentação de A.J. Greimas (org.), Essais de sémiotique poétique, Paris, Larousse.
  • 1976 Sémiotique et sciences sociales, Paris, Seuil. Trad. A. Lorencini e S. Nitrini, Semiótica e Ciências sociais, São Paulo, Cultrix, 1976 e 1981.
  • 1976 Maupassant. La sémiotique du texte. Exercices pratiques, Paris, Seuil. Trad. Teresinha Michels e Carmen Gerlach, Maupassant: a semiótica do texto: exercícios práticos, Florianópolis, Editora da UFSC, 1993.
  • 1979 Com Joseph Courtés, Sémiotique. Dictionnaire raisonné de la théorie du langage, vol. 1, Paris, Hachette. Trad. Alceu Dias et al, Dicionário de semiótica, São Paulo, Cultrix, 1983. Reed., São Paulo, Contexto, 2008.
  • 1979 “De la modalisation de l’être”, Actes Sémiotiques-Bulletin, II, 9; reed. in Du sens II, Paris, Seuil, 1983.
  • 1979 Com Eric Landowski, “Les parcours du savoir”, in A.J. Greimas e E. Landowski (orgs.), Introduction à l’analyse du discours en sciences sociales, Paris, Hachette. Trad. Cidmar Teodoro Pais, Análise do discurso em Ciências Sociais, São Paulo, Global Editora, 1986.
  • 1979 “Des accidents dans les sciences dites humaines. Analyse d’un texte de Georges Dumézil”, in Introduction à l’analyse du discours en sciences sociales, Paris, Hachette; reed. in Du sens II, Paris, Seuil, 1983. Trad. Cidmar Teodoro Pais, Análise do discurso em Ciências Sociais, São Paulo, Global Editora, 1986.
  • 1979 “La soupe au pistou ou la construction d’un objet de valeur”, Actes Sémiotiques-Documents, I, 5; reed. in Du sens II, Paris, Seuil, 1983. Trad. Dilson Ferreira da Cruz, in Do sentido II, São Paulo, EDUSP-Nanquim, 2014.
  • 1980 “A propos du jeu”, Actes Sémiotiques-Documents, II, 13.
  • 1980 “Roland Barthes: une biographie à construire”, Actes Sémiotiques-Bulletin, III, 13.
  • 1981 “De la colère”, Actes Sémiotiques-Documents, III, 27; reed. in Du sens II, Paris, Seuil, 1983.
  • 1982 “Le défi”, Actes Sémiotiques-Bulletin, V, 23; reed. in Du sens II, Paris, Seuil, 1983.
  • 1982 “Hommage à Roman Jackobson”, Actes Sémiotiques-Bulletin, V, 24.
  • 1983 Du sens II, Paris, Seuil. Trad. Dilson Ferreira da Cruz, Do sentido II, São Paulo, EDUSP-Nanquim, 2014.
  • 1983 “Le savoir et le croire: un seul univers cognitif”, in H. Parret (org.), On Believing / De la croyance, Berlin, de Gruyter; reed. in Du Sens II, Paris, Seuil, 1983.
  • 1983 Com Eric Landowski, Sémiotique et pragmatique, Actes Sémiotiques-Documents, V, 50.
  • 1984 “Sémiotique figurative et sémiotique plastique” (texto escrito em 1978), Actes Sémiotiques-Document, VI, 60; reed. Actes Sémiotiques, 118, 2015. Trad. Ignácio Assis Silva, in A.C. de Oliveira (org.), Semiótica plástica, São Paulo, Hacker, 2002.
  • 1985 Des dieux et des hommes. Etudes de mythologie lithuanienne, Paris, Presses Universitaires de France. Tradução parcial do lituâno, Apie dievus ir zmones, Chicago, Mackaus Fondas, 1979.
  • 1986 “De la nostalgie”, Actes Sémiotiques-Bulletin, IX, 39.
  • 1986 Com Joseph Courtés (orgs.), Sémiotique. Dictionnaire raisonné de la théorie du langage (Compléments, débats, propositions), vol. 2, Paris, Hachette.
  • 1987 De l’Imperfection, Périgueux, Fanlac. Trad. A.C. de Oliveira, Da Imperfeição, São Paulo, Hacker, 2002; 2a ed. aumentada, São Paulo, Estação das Letras e Cores-CPS Editora, 2017.
  • 1987 “Entrevista”, in AAVV, Sémiotique en jeu, Paris-Amsterdam, Hadès-Benjamins.
  • 1988 “Préface”, in Cl. Calame (org.), La lettre. Approches sémiotiques, Fribourg, Editions universitaires de Fribourg.
  • 1991 Iš arti ir iš toli: literat?ra, kultžra, grožis (De longe e de perto. Literatura, cultura, beleza), Vilnius, Vaga. Trad. francesa parcial in Chroniques lithuaniennes, Limoges, Lambert-Lucas, 2017.
  • 1991 Com Jacques Fontanille, Sémiotique des passions. Des états de choses aux états d’âme, Paris, Seuil. Trad. Maria José Coracini, Semiótica das paixões, São Paulo, Ática, 1993.
  • 1992 Com Teresa Keane, Dictionnaire du moyen français. La Renaissance, Paris, Larousse.
  • 1993 “Le beau geste”, Recherches Sémiotiques / Semiotic Inquiry, XIII, 1-2 (publicação póstuma, escrita por J. Fontanille a partir de notas de Greimas). Trad. Edna Maria Fernandes Nascimento, in Vera L.R. Abriata e Edna M. Nascimento, Formas de vida: Rotina e acontecimento, Ribeirão Preto, Editora Coruja, 2014.
  • 1993 Com Saulius Žukas, La Lithuanie, un des pays baltes, Vilnius, Baltos lankos (publicação póstuma).
  • 1997 “Pro memoria: ponui Lietuvos Respublikos Prezidentui Vytautui Landsbergiui” (carta ao presidente da República novamente independente), Baltos lankos, 8 (publicação póstuma).
  • 2000 La mode en 1830 (Tese de 1948 e outros textos), Paris, Presses Universitaires de France (publicação póstuma).
  • 2017 Chroniques lithuaniennes. Du sens en exil, Limoges, Lambert-Lucas. (Tradução francesa, por L. Perkauskaite, de um conjunto de artigos publicados por Greimas em lituâno entre os anos 1940 e 1980) (publicação póstuma).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    20 Dez 2019
  • Data do Fascículo
    Sep-Dec 2019
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