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Refletindo sobre as contribuições da enfermagem para a saúde global

Reflexiones sobre la asistencia de enfermería para la salud global

RESUMO

Objetivos

Discutir as possibilidades de contribuição da enfermagem para a saúde global por meio de uma abordagem das bases do conhecimento e do potencial da enfermagem e refletir sobre a formação do enfermeiro e suas competências e habilidades para atuar na saúde global.

Resultados

Verificou-se que o enfermeiro contribui para a saúde global em áreas relacionadas à política dos sistemas de saúde, determinantes sociais de saúde/doença, questões globais relacionadas à cultura, epidemias, doenças transmissíveis e não transmissíveis, epidemiologia, ações humanitárias e situações emergenciais. Observou-se que as universidades desempenham um papel fundamental nesta contribuição.

Conclusões

Concluiu-se que o enfermeiro é um profissional que contribui ativamente para a saúde global, seja em situações políticas, sociais, econômicas ou culturais, tendo as universidades um importante papel para a formação desse profissional que atua na saúde global.

Educação em enfermagem; Saúde global; Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

RESUMEN

Objetivos

Discutir contribución de la enfermería de posibilidades para la salud mundial, abordando los conocimientos básicos y el potencial para la salud mundial reflexionar sobre la educación de enfermería para la salud general y sus habilidades y capacidades para trabajar en la salud mundial.

Resultados

Se encontró que la enfermera contribuye a la salud en general en áreas relacionadas con los sistemas de salud políticos, los determinantes sociales de la salud/enfermedad, los problemas mundiales relacionados con la cultura, las epidemias, transmisibles y las enfermedades no transmisibles, epidemiología, acciones humanitarias y situaciones emergencia. Observado que las universidades juegan un papel clave para este impuesto.

Conclusiones

Se concluye que la enfermera es un profesional que contribuye activamente a la salud en general, ya sean situaciones políticas, sociales, económicas o culturales, y las universidades un papel importante en la formación de un comerciante que actúa sobre la salud mundial.

Educación en enfermería; Salud Global; Objetivos de Desarrollo del Milenio

ABSTRACT

Objectives

Discuss possibilities of nursing contribution for global health approaching knowledge bases and the potential for global health, reflecting upon nursing education and their skills and abilities to perform into global health.

Results

Nurses contribute to global health in areas related to the health system policies, social determinants of health/disease, global issues related to culture, epidemics, communicable and non-communicable diseases, epidemiology, humanitarian actions and emergencies. Universities play an important role for this contribution.

Conclusions

Nurses are professionals who actively contribute to global health, whether in political, social, economic or cultural situations, and universities play an important role for the training of these professionals.

Nursing education; Global health; Millennium Development Goals

INTRODUÇÃO

A globalização econômica, política, cultural, informacional e comunicativa proporciona novas oportunidades e desafios, que envolvem diversas dimensões das relações humanas(11. Fortes PAC, Ribeiro H. Saúde global em tempos de globalização. Saúde Soc. 2014;23(2):366-75.). Nesse sentido, durante o século XX, foram observados importantes avanços econômicos, sociais e técnico-científicos que acarretaram em melhorias na qualidade de vida e condições de saúde, no entanto, o mesmo processo também acentuou grandes disparidades econômicas e sociais, resultando em um contexto de exclusão social em saúde para alguns grupos da população(22. Buss PM, Ferreira JR. Ensaio crítico sobre a cooperação internacional em saúde. Rev Eletr Comun Inf Inov Saúde. 2010;4(1):94-105.).

Nessa perspectiva, as discussões sobre saúde são relevantes no cenário da globalização, uma vez que os problemas de saúde não podem ser considerados de forma isolada e demandam a coordenação de esforços entre diferentes atores da comunidade internacional: Estados, Organizações Internacionais, Empresas Transnacionais e sociedade civil(33. Kickbusch I, Berger C. Diplomacia da saúde global. Rev Eletr Comun Inf Inov Saúde. 2010;4(1):19-24.). Dessa forma, o conceito de saúde global retrata as questões de saúde que transcendem fronteiras nacionais e demandam intervenções nos fluxos globais que determinam a saúde das pessoas, ao mesmo tempo em que requerem novas formas de governança em nível nacional e internacional(44. Kickbusch I, Lister G. European perspective on global health: a policy glossary. Brussels: European Foundation Centre. 2006 [citado 2015 jun 9]. Disponível em: http://apps.who.int/entity/km4ph/EFC_EPGH_GlobalHealthGlossary.pdf?ua=1
http://apps.who.int/entity/km4ph/EFC_EPG...
) , especialmente por meio de iniciativas de cooperação internacional.

No contexto de incremento das ações de cooperação internacional, foram estabelecidas diretrizes e indicadores de desenvolvimento para os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da aprovação das Metas ou Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs). Dentre os oito ODMs, três estão diretamente relacionados a problemas de saúde: mortalidade infantil, saúde materna e doenças transmissíveis específicas, como HIV/aids, malária, tuberculose e os outros cinco estão indiretamente interligados à saúde, uma vez que centram-se em seus determinantes sociais, como a pobreza, fome, educação básica, sustentabilidade ambiental e cooperação internacional(22. Buss PM, Ferreira JR. Ensaio crítico sobre a cooperação internacional em saúde. Rev Eletr Comun Inf Inov Saúde. 2010;4(1):94-105.).

Neste cenário de afirmação mundial da importância da saúde para o desenvolvimento econômico, social e humano, ressalta-se a relevância da atuação dos profissionais de saúde, de forma geral, e dos enfermeiros, de modo específico, uma vez que compõem o maior contingente dentre os recursos humanos em saúde.

Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou documento propondo padrões globais para a formação inicial de enfermeiros e enfatizou que, apesar de quase 35 milhões de enfermeiros e parteiras representarem o maior quadro de profissionais de saúde no mundo, raramente participam da tomada de decisões de alto nível e do desenvolvimento de políticas(55. World Health Organization (CH). Global standards for the initial education of professional nurses and midwives [Internet]. Geneva (CH); 2009 [citado 2015 jun 9]. Disponível em: http://www.who.int/hrh/nursing_midwifery/hrh_global_standards_education.pdf
http://www.who.int/hrh/nursing_midwifery...
).

No âmbito desta crescente discussão envolvendo os profissionais de enfermagem e as especificidades de sua formação, enfatiza-se a importância de uma análise mais abrangente sobre sua atuação no contexto da saúde global. No Brasil, as escolas organizam as estruturas curriculares conforme as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Graduação em Enfermagem e estabelecem que o profissional egresso tenha capacidade de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde/doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional. As diretrizes indicam que a formação do enfermeiro deve possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades gerais de comunicação e educação permanente que incluam o domínio de tecnologias de comunicação e informação. Dessa forma, além de estimular o aprendizado contínuo, a universidade deve permitir o desenvolvimento de mobilidade acadêmica/profissional por meio de redes nacionais e internacionais(66. Ventura CAA, Mendes IAC, Wilson LL, Godoy S, Tamí-Maury I, Zárate-Grajales R, et al. Competências em saúde global na visão de docentes de enfermagem de instituições de ensino superior brasileiras. Rev Latino-Am Enfermagem. 2014;22(2):179-86.), o que indiretamente pode estimular a participação dos graduandos de enfermagem brasileiros em ações de saúde global. Nesse sentido, das lacunas ainda existentes na definição de saúde global e do grande potencial para atuação dos enfermeiros nesta área emerge a seguinte questão: quais aspectos permeiam as possibilidades de contribuições da enfermagem para a saúde global?

Considerando esta indagação, este artigo de reflexão apresenta como objetivo discutir possibilidades de contribuição da enfermagem para a saúde global, abordando as bases do conhecimento e o potencial para a saúde global refletindo sobre a formação do enfermeiro para a saúde global e suas competências e habilidades para atuar na saúde global.

Para embasar esta reflexão, foram levantados artigos na base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e PubMed, utilizando-se os descritores “Enfermagem”, “Saúde Global” e “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio” com o intuito de proporcionar bases teóricas e de argumentação para o desenvolvimento desta reflexão.

ENFERMAGEM E SAÚDE GLOBAL: AS BASES DO CONHECIMENTO E O POTENCIAL PARA AÇÃO

O processo de globalização é marcado por diversas modificações nas relações políticas, sociais, econômicas e culturais entre os países, que resultaram, dentre outros aspectos, na liberalização das relações comerciais, dos fluxos de capital econômico, assim como na ampliação dos meios de comunicação, introdução de novas tecnologias digitais, transformações ambientais e crescente migração das populações em busca de melhores condições de vida e de trabalho(11. Fortes PAC, Ribeiro H. Saúde global em tempos de globalização. Saúde Soc. 2014;23(2):366-75.).

Em um cenário global em que as mudanças são rápidas, a transformação nos padrões de saúde e doença, a compreensão dos determinantes sociais e econômicos da saúde e a diversidade dos agentes institucionais ocasionam a redefinição do conceito de saúde global. A saúde global se caracteriza então pela ênfase na equidade com base no referencial dos direitos humanos e do direito à saúde, como um direito social, em uma visão dinâmica de desenvolvimento e no papel a ser desempenhado pelas comunidades, profissionais de saúde e cada pessoa individualmente neste processo.

Há, portanto, a necessidade de compreender os determinantes e condicionantes mais amplos da saúde a partir de uma perspectiva governamental(22. Buss PM, Ferreira JR. Ensaio crítico sobre a cooperação internacional em saúde. Rev Eletr Comun Inf Inov Saúde. 2010;4(1):94-105.) e que considere também os diferentes atores da comunidade internacional, com base na constatação e busca de compreensão das diferenças relevantes de poder e interesses que regem estas relações. Esta visão abrangente e complexa da saúde global, relacionando os contextos global e local (“global”) e suas variáveis, resulta em um grande desafio na formação de profissionais de saúde. Nessa perspectiva, dois temas são discutidos nesta reflexão: A Formação do Enfermeiro para a Saúde Global e Competências e Habilidades do Enfermeiro para atuar na Saúde Global.

A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA A SAÚDE GLOBAL

A preparação de enfermeiros para a saúde global exige conexões, parcerias e muitos esforços para além das fronteiras nacionais(77. Hanson, L. Global citizenship, global health, and the inter nationali-zation of curriculum a study of transformative potential. J Studies Int Educ. 2010;14(1):70-88.). Desse modo, muitos ainda são os desafios encontrados para o fortalecimento desta ação. Em grande parte, a falta de conhecimento sobre assuntos políticos, econômicos e sociais, associada à escassez de recursos financeiros e tecnológicos, dificulta a participação destes profissionais em assuntos globais.

Tradicionalmente, a educação e a prática de enfermagem restringem-se a realidades locais. Para que esteja apto a atuar globalmente, o enfermeiro precisa expandir suas condições de atuação, compreendendo além da sua realidade, o que exige o envolvimento das instituições de ensino de enfermagem, seus docentes, assim como a disponibilidade de recursos.

Nesse sentido, torna-se vital o fortalecimento da atuação da enfermagem, seja na área de educação, pesquisa ou cuidado, em âmbito local ou global(88. Silva AL. A Enfermagem na era da globalização: desafios para o século XXI. Rev Latino-Am Enfermagem. 2008;16(4):787-90.). Outrossim, grande parte dos currículos de enfermagem estão desatualizados e os enfermeiros não têm sido preparados para atuar globalmente(99. Turale, S. Technology and its impact on nursing education. J Nurs Science [Internet]. 2011 [citado 2015 out 20];29(1):9-17. Disponível em: http://www.ns.mahidol.ac.th/english/journal_NS/pdf/vol29/issue1/Sue.pdf
http://www.ns.mahidol.ac.th/english/jour...
), o que demanda mudanças no paradigma de formação de enfermeiros por meio de adaptações estruturais dos conteúdos para a educação em enfermagem global(1010. Turale S. Nursing and health policy perspectives: educating future nurses for global health. Int Nurs Rev [Internet]. 2015 [citado 2015 out 20];62(2):143. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/inr.12198/pdf
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.11...
).

Nessa perspectiva, a formação na área de saúde global em países na América do Norte vem se fortalecendo nos últimos vinte anos, com foco em buscar respostas para as necessidades de mudanças na saúde, que surgiram como resultado da globalização. Entretanto, a inserção da saúde global nos currículos dos cursos de saúde, dentre eles a enfermagem, tem focado a integração de temas eminentemente clínicos(1111. Bradbury JC. Globalization and its implications for health care and nursing practice. Nurs Stand. 2009;23(25):43-7.).

Observa-se, portanto, a preocupação central com temas da clínica, com foco em uma concepção curativa de saúde, como ausência de doenças. Entretanto, considerando uma concepção mais abrangente da saúde, é crucial que os profissionais de enfermagem obtenham subsídios teóricos e práticos para compreender seus determinantes e condicionantes sociais e os aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais que a influenciam(1212. Breda KL. Qual o papel da enfermagem na saúde internacional e global? Texto Contexto Enferm. 2012;21(3):489-90.). Reitera-se novamente o papel das universidades na formação destes profissionais, que devem enfrentar o desafio de romper com modelos tradicionais que visem somente a clínica e buscar em sua grade curricular discutir questões sobre cidadania, respeito às diferenças, direitos humanos e saúde global.

Impõe-se, assim, um grande desafio para os educadores de enfermagem na área de saúde global. Apesar de esta discussão ainda ser incipiente no Brasil, é importante delinear os currículos da enfermagem para uma atuação que ultrapasse o aspecto clínico, capacitando os futuros enfermeiros a refletirem criticamente sobre sua prática e a dialogarem com outras profissões com base em uma compreensão política de sua realidade.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NA SAÚDE GLOBAL

O incremento da conectividade das relações resultante da globalização ocasiona implicações importantes para a enfermagem e o cuidado em saúde. Os problemas em saúde transcendem as barreiras nacionais e, dessa forma, os enfermeiros devem estar preparados para lidar com estes desafios(1313. Labonté R, Gagnon ML. Framing health and foreign policy: lessons for global health diplomacy. Global Health. 2010;6(14):2-19.). Sendo assim, os enfermeiros que atuam na área da saúde global precisam estar atentos às suas responsabilidades políticas em um movimento dinâmico e complexo denominado diplomacia em saúde(1414. Hunter A, Wilson L, Stanhope M, Hatcher B, Hattar M, Hilfinger Messias DK, et al. Global health diplomacy: an integrative review of the literature and implications for nursing. Nurs Outlook.2013;61(2):85-92.).

A atuação prática apresenta-se como um grande desafio já que envolve a expansão do uso inovador de tecnologias, a busca criativa por métodos de ensino-aprendizagem que lidem com a complexidade do ambiente global, o estabelecimento de parcerias e a formação de redes envolvendo alunos, diferentes grupos da população e pesquisadores de modo a possibilitar que os futuros enfermeiros vivenciem experiências além de suas fronteiras locais e desenvolvam habilidades para contextualizar sua atuação diante de cenários culturais diversificados.

Para atuar na saúde global, o enfermeiro deve ter conhecimento sobre a política dos sistemas de saúde, seus determinantes e condicionantes, cuidados primários, secundários e terciários em saúde, além de questões globais relacionadas à cultura, epidemias, doenças transmissíveis e não transmissíveis, epidemiologia, ações humanitárias e situações emergenciais(1515. Archambault N. Incorporating global health into 609 undergraduate nursing education. Vancouver: University of British Columbia; 2010.), compreendendo-se, contudo, a complexidade do conceito de saúde e não restringindo-o ao foco nas doenças. Com base e fortalecido por estes conhecimentos, o enfermeiro possui potencial para liderar o desenvolvimento de políticas e projetos, assim como o estabelecimento de parcerias internas e externas que busquem lidar com estas questões.

Nesse sentido , a enfermagem caracteriza-se por ser uma categoria profissional que interage com diversas outras disciplinas. No processo de globalização, o enfermeiro pode representar uma figura expressiva, uma vez que está inserido em uma equipe interdisciplinar de saúde, e na medida em que colabora com ideias e pensamento crítico acerca de diversas questões sociais, econômicas e de saúde integradas a um cenário global.

Além disso, é necessária a formação de profissionais que estejam aptos a lidar com a velocidade de informações resultantes de avanços tecnológicos; profissionais dispostos a enfrentar a dificuldade de acesso à saúde que se observa em diversos países; profissionais que atuem dentro da perspectiva de ambiente saudável e desenvolvimento sustentável, e tenha habilidades interpessoais para o desenvolvimento de parcerias locais e globais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A globalização acarretou mudanças que influenciaram nas questões de saúde global. Dentro deste contexto o enfermeiro, como integrante das equipes de saúde, precisa estar habilitado para lidar com questões diplomáticas, humanitárias, políticas, governamentais e não governamentais. Nessa perspectiva, os currículos institucionais devem estar preparados para abordar aspectos relacionados às políticas nacionais e internacionais e de diplomacia em saúde.

Dessa forma, faz-se necessário o investimento e expansão de estudos, pesquisas e publicações que busquem destacar e incentivar o potencial de participação do enfermeiro na saúde global. Para isto, as universidades têm se apresentado como ferramenta de grande potencial.

REFERÊNCIAS

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  • 2
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    Hunter A, Wilson L, Stanhope M, Hatcher B, Hattar M, Hilfinger Messias DK, et al. Global health diplomacy: an integrative review of the literature and implications for nursing. Nurs Outlook.2013;61(2):85-92.
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    Archambault N. Incorporating global health into 609 undergraduate nursing education. Vancouver: University of British Columbia; 2010.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    2015

Histórico

  • Recebido
    23 Jun 2015
  • Aceito
    12 Nov 2015
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