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Criptotia em paciente ocidental adulto: relato de caso

▪ RESUMO

Introdução:

Criptotia é uma deformidade auricular congênita comum em orientais e rara em ocidentais, sendo a grande maioria dos estudos de técnicas cirúrgicas orientais e aplicados em crianças. Nesta patologia, a cartilagem do polo superior da orelha encontra-se alojada embaixo da pele na região temporal, o que impossibilita o uso de óculos, devido à falta de apoio e torna o polo superior sem definição estética. O presente estudo tem por objetivo relatar o caso de um paciente adulto com criptotia, submetido ao tratamento cirúrgico com retalho de pedículo subcutâneo mastóideo, revisando as principais técnicas descritas para o tratamento deste acometimento. O retalho de pedículo subcutâneo descrito por Yoshimura, mostrou-se adequado para a correção da criptotia em paciente ocidental e adulto.

Descritores:
Adulto; Anormalidades congênitas; Orelha externa; Cartilagem da orelha; Estética.

▪ ABSTRACT

Introduction:

Cryptotia is a congenital ear deformity common in Easterners and rare in Westerners, with most studies addressing Eastern surgical techniques applied to children. In this pathology, the cartilage of the upper pole of the ear is lodged subcutaneously in the temporal region, which prevents individuals from using glasses due to lack of support and prevents esthetic definition of the upper pole. Objective: The present study aimed to report the case of an adult patient with cryptotia undergoing surgical treatment using a mastoid subcutaneous pedicle flap and review the main techniques described for the treatment of this involvement. Conclusion: The subcutaneous pedicle flap described by Yoshimura proved to be adequate for correcting cryptotia in a Western adult patient.

Keywords:
Adult; Congenital abnormalities; External ear; Ear cartilage; esthetic

INTRODUÇÃO

A criptotia é uma deformidade auricular congênita comum em orientais, com incidência de 1:400 na população japonesa, porém bastante rara em ocidentais11 Fukuda O. Otoplasty of cryptotia. Keisei Geka. 1968 Apr;11(2):117-125.. A causa exata não é bem compreendida e existem diferentes teorias, incluindo o mau desenvolvimento embriológico, a pressão mecânica intrauterina e a anormalidade muscular da orelha22 Hikiami R, Kakudo N, Morimoto N, Hihara M, Kusumoto K. A new modified method of correcting cryptotia with a subcutaneous pedicled flap. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2017 Oct:5(10):e1548. PMID: 29184751 DOI: https://doi.org/10.1097/GOX.0000000000001548
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,33 Hirose T, Tomono T, Matsuo K, et al. Cryptotia: our classification and treatment. Br J Plast Surg. 1985 Jul;38(3):352-60. PMID: 4016423 DOI: https://doi.org/10.1016/0007-1226(85)90241-3
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.

Apresenta-se como invaginação do polo superior da orelha sob a pele da região temporal. Como resultado, o sulco auriculocefálico é perdido22 Hikiami R, Kakudo N, Morimoto N, Hihara M, Kusumoto K. A new modified method of correcting cryptotia with a subcutaneous pedicled flap. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2017 Oct:5(10):e1548. PMID: 29184751 DOI: https://doi.org/10.1097/GOX.0000000000001548
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,44 Kim SK, Yoon CM, Kim MH, Kim MS, Lee KC. Considerations for the management of cryptotia based on the experience of 34 patients. Arch Plast Surg. 2012 Nov;39(6):601-5. PMID: 23233884 DOI: https://doi.org/10.5999/aps.2012.39.6.601
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. Quanto à classificação, Hirose et al., em 198533 Hirose T, Tomono T, Matsuo K, et al. Cryptotia: our classification and treatment. Br J Plast Surg. 1985 Jul;38(3):352-60. PMID: 4016423 DOI: https://doi.org/10.1016/0007-1226(85)90241-3
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, dividiu a criptotia em duas categorias, de acordo com o tipo de constrição da cartilagem e desenvolvimento anormal da musculatura intrínseca: o tipo I (tipo transversal muscular ou tipo cruz superior) e tipo II (tipo músculo oblíquo ou tipo cruz inferior)33 Hirose T, Tomono T, Matsuo K, et al. Cryptotia: our classification and treatment. Br J Plast Surg. 1985 Jul;38(3):352-60. PMID: 4016423 DOI: https://doi.org/10.1016/0007-1226(85)90241-3
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.

Anormalidades secundárias que podem coexistir com a criptotia incluem: deformidade da cartilagem, escafa subdesenvolvida e cruz da anti-hélice acentuadamente curva33 Hirose T, Tomono T, Matsuo K, et al. Cryptotia: our classification and treatment. Br J Plast Surg. 1985 Jul;38(3):352-60. PMID: 4016423 DOI: https://doi.org/10.1016/0007-1226(85)90241-3
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. Os portadores dessa patologia têm como um de seus comprometimentos estéticos-funcionais a impossibilidade de usar óculos, devido à perda de apoio, além de um estigma estético bastante aparente.

O presente estudo tem por objetivo relatar o caso de um paciente adulto ocidental portador de criptotia, submetido à reconstrução com retalho de pedículo subcutâneo mastóideo e revisar as principais técnicas descritas para o tratamento desta patologia.

RELATO DE CASO

Paciente masculino S.M.S., de 53 anos de idade, natural de Pernambuco, procurou o ambulatório de cirurgia plástica do Hospital Agamenon Magalhães – PE, em novembro de 2014. Queixava-se da dificuldade em adaptar os óculos sobre a orelha direita, pois necessitava utilizar uma alça entre as hastes dos óculos para este fim, além da aparência inestética, causada pela orelha aderida à têmpora. Nunca havia sido submetido à procedimento cirúrgico prévio.

Ao exame, o polo superior da orelha direita estava encoberto pela pele da região temporal, com sulco auriculotemporal direito ausente. A cartilagem auricular encontrava-se com leve constricção anteroposterior, compatível com a classificação tipo II de Hirose et al., em 198533 Hirose T, Tomono T, Matsuo K, et al. Cryptotia: our classification and treatment. Br J Plast Surg. 1985 Jul;38(3):352-60. PMID: 4016423 DOI: https://doi.org/10.1016/0007-1226(85)90241-3
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(Figura 1).

Figura 1
Aparência pré-operatória da orelha direita. Nota-se ausência do sulco auriculotemporal.

O procedimento cirúrgico foi realizado sob anestesia local e sedação, com solução de lidocaína a 0,5% e adrenalina 1:200.000. Foi realizada a técnica descrita por Yoshimura et al., em 200077 Yoshimura K, Ouchi K, Wakita S, Uda K, Harii K. Surgical correction of cryptotia with superiorly based superficial mastoid fascia and skin paddle. Plast Reconstr Surg. 2000 Mar;105(3):836-841. DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-200003000-00002
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, o sulco retroauricular foi demarcado caudalmente e a ilha de pele projetada sobre a mastoide com sua porção central posicionada no sulco. Após a incisão e liberação da cartilagem do polo superior, a fáscia mastóidea superficial foi identificada e dissecada posteriormente e anteriormente. A ilha de pele foi incisada juntamente com a fáscia em sua região caudal, a qual foi liberada cranialmente até que o arco de rotação do retalho fosse alcançado (Figuras 2) and (3).

Figura 2
Retalho demarcado com porção central sobre o sulco.

Figura 3
Retalho dissecado com pedículo baseado na fáscia mastóidea superficial.

Foram realizadas incisões radiais na superfície côncava posterior da hélice, para liberação da constricção cartilaginosa. O retalho foi posicionado na área do defeito e fixado com suturas separadas de nylon 5-0 (Figura 4).

Figura 4(A)
Retalho levantado como possibilidade de grande arco de rotação;, Retalho fixado para reconstrução do sulco auriculotemporal.

O retalho manteve-se bem perfundido no pós- operatório, com discreta área de epidermólise em porção distal, porém sem prejuízo estético ou funcional. Após 2 semanas, os pontos foram retirados e o paciente liberado a apoiar os óculos sobre o retalho. O resultado obtido foi satisfatório, tanto do ponto de vista estético – com uma definição do contorno do polo superior da orelha -, quanto do ponto de vista funcional, proporcionando melhor apoio dos óculos sobre a orelha (Figura 5).

Figura 5(A)
Aparência pré-operatória;, Aparência pós-operatória..

DISCUSSÃO

O manejo não-cirúrgico da criptotia é descrito com o uso de talas ou fitas. É indicado para pacientes com deformidade leve, normalmente crianças de 1 semana a 6 meses de vida22 Hikiami R, Kakudo N, Morimoto N, Hihara M, Kusumoto K. A new modified method of correcting cryptotia with a subcutaneous pedicled flap. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2017 Oct:5(10):e1548. PMID: 29184751 DOI: https://doi.org/10.1097/GOX.0000000000001548
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. Matsuo et al., em 198455 Matsuo T, Hirose T, Tomono T, et al. Nonsurgical correction of congenital auricular deformities in the early neonate: a preliminary report. Plast Reconstr Surg. 1984 Jan;73(1):38-51. DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-198401000-00010
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, relataram que a correção é possível pelo uso de aparelhos para compressão e fixação nos primeiros 6 meses de vida. Deformidades residuais persistem frequentemente, necessitando de intervenção cirúrgica menor55 Matsuo T, Hirose T, Tomono T, et al. Nonsurgical correction of congenital auricular deformities in the early neonate: a preliminary report. Plast Reconstr Surg. 1984 Jan;73(1):38-51. DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-198401000-00010
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.

Todas as técnicas cirúrgicas utilizadas no tratamento da criptotia visam corrigir a falta de pele no polo superior da orelha e os defeitos da cartilagem existentes44 Kim SK, Yoon CM, Kim MH, Kim MS, Lee KC. Considerations for the management of cryptotia based on the experience of 34 patients. Arch Plast Surg. 2012 Nov;39(6):601-5. PMID: 23233884 DOI: https://doi.org/10.5999/aps.2012.39.6.601
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. Contudo, a maioria das técnicas descritas deixam cicatrizes visíveis na linha capilar da região temporal, na região pré-auricular ou ainda podem rebaixar a linha capilar da têmpora, levando folículos pilosos para o sulco auriculotemporal e hélice, como por exemplo na técnica em V-Y66 Chang SO, Suh MW, Choi BY, Park MH, Oh SH, Kim CS. A new technique for correcting cryptotia: V-Y swing flap. Plast Reconstr Surg. 2007 Aug;120(2):437-441. DOI: https://doi.org/10.1097/01.prs.0000267423.72239.a0
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,76 Chang SO, Suh MW, Choi BY, Park MH, Oh SH, Kim CS. A new technique for correcting cryptotia: V-Y swing flap. Plast Reconstr Surg. 2007 Aug;120(2):437-441. DOI: https://doi.org/10.1097/01.prs.0000267423.72239.a0
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.

Assim, as técnicas descritas para a correção da criptotia podem sem divididas em retalhos locais, enxertia cutânea e expansão tecidual. Os retalhos locais são os mais utilizados e uma variedade deles foi descrita, como o retalho em V-Y e suas variações66 Chang SO, Suh MW, Choi BY, Park MH, Oh SH, Kim CS. A new technique for correcting cryptotia: V-Y swing flap. Plast Reconstr Surg. 2007 Aug;120(2):437-441. DOI: https://doi.org/10.1097/01.prs.0000267423.72239.a0
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, retalhos de rotação33 Hirose T, Tomono T, Matsuo K, et al. Cryptotia: our classification and treatment. Br J Plast Surg. 1985 Jul;38(3):352-60. PMID: 4016423 DOI: https://doi.org/10.1016/0007-1226(85)90241-3
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, de transposição88 Ono I, Gunji H, Suda K, Tateshita T, Kaneko F. A new operative method for treating severe cryptotia. Plast Reconstr Surg. 1995 Aug;96(2):461-8. PMID: 7624424 DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-199508000-00033
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, zetaplastias22 Hikiami R, Kakudo N, Morimoto N, Hihara M, Kusumoto K. A new modified method of correcting cryptotia with a subcutaneous pedicled flap. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2017 Oct:5(10):e1548. PMID: 29184751 DOI: https://doi.org/10.1097/GOX.0000000000001548
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e retalhos pediculados no subcutâneo77 Yoshimura K, Ouchi K, Wakita S, Uda K, Harii K. Surgical correction of cryptotia with superiorly based superficial mastoid fascia and skin paddle. Plast Reconstr Surg. 2000 Mar;105(3):836-841. DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-200003000-00002
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. Apresentam geralmente um bom resultado estético, com variações nas cicatrizes resultantes, a depender da técnica utilizada e baixos índices de complicações66 Chang SO, Suh MW, Choi BY, Park MH, Oh SH, Kim CS. A new technique for correcting cryptotia: V-Y swing flap. Plast Reconstr Surg. 2007 Aug;120(2):437-441. DOI: https://doi.org/10.1097/01.prs.0000267423.72239.a0
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. A recorrência pode ser um problema com essas técnicas, devido ao defeito de pele desta patologia e a necessidade de grandes segmentos cutâneos, resultando em cicatrizes extensas e alterações significativas da região capilar temporal e mastóidea22 Hikiami R, Kakudo N, Morimoto N, Hihara M, Kusumoto K. A new modified method of correcting cryptotia with a subcutaneous pedicled flap. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2017 Oct:5(10):e1548. PMID: 29184751 DOI: https://doi.org/10.1097/GOX.0000000000001548
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.

Os enxertos cutâneos têm a vantagem de cobrir extensões maiores de feridas, no entanto, demoram mais tempo para cicatrizar. A textura e a cor da região também apresentam alterações, muitas vezes inaceitáveis e geralmente ocorrem problemas com a cicatrização99 Park S, Takushima M, Minegishi M. Reconstruction of cryptotia using a skin graft. Ann Plast Surg. 1994 Apr;32(4):441-4. PMID: 8210169 DOI: https://doi.org/10.1097/00000637-199404000-00023
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. A correção da criptotia com expansor cutâneo tem a vantagem de prover boa quantidade de pele para reconstrução do sulco auriculotemporal1010 Mutimer KL, Mulliken JB. Correcting of cryptotia using tissue expansion. Plast Reconstr Surg. 1988 Apr;81(4):601-4. DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-198804000-00021
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. Contudo, é uma técnica pouco utilizada, pois necessita de dois tempos cirúrgicos, expansão cutânea durante semanas e incômodo na região do expansor.

Desse modo, a técnica selecionada para o paciente relatado foi descrita por Yoshimura et al., em 200077 Yoshimura K, Ouchi K, Wakita S, Uda K, Harii K. Surgical correction of cryptotia with superiorly based superficial mastoid fascia and skin paddle. Plast Reconstr Surg. 2000 Mar;105(3):836-841. DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-200003000-00002
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: o retalho em ilha da fáscia mastóidea é suprido pelo ramo posterior da artéria temporal superficial e/ou a artéria auricular superior77 Yoshimura K, Ouchi K, Wakita S, Uda K, Harii K. Surgical correction of cryptotia with superiorly based superficial mastoid fascia and skin paddle. Plast Reconstr Surg. 2000 Mar;105(3):836-841. DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-200003000-00002
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. Nesta técnica é possível corrigir o defeito cutâneo sem alterar a linha de implantação capilar, sem adicionar cicatrizes muito aparentes na região mastóidea ou temporal, resultando apenas em uma cicatriz escondida no sulco retro auricular.

CONCLUSÃO

Portanto, apesar da maioria dos estudos descreverem a correção em crianças e orientais, o retalho de pedículo subcutâneo mastóideo também demonstrou ser adequado para a correção da criptotia em paciente adulto ocidental.

COLABORAÇÕES

JAVO Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados, Concepção e desenho do estudo, Gerenciamento do Projeto, Metodologia, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e Edição, Supervisão, Visualização AFMN Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados, Metodologia, Redação - Preparação do original, Supervisão, Visualização LASL Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados, Metodologia, Redação - Preparação do original, Supervisão, Visualização CLAA Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados, Gerenciamento do Projeto, Metodologia, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e Edição, Supervisão, Visualização LKDB Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados, Metodologia, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e Edição EGS Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados, Metodologia, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e Edição ALNS Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Metodologia, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e Edição JIMA Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Metodologia, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e Edição

REFERÊNCIAS

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Jun 2023
  • Data do Fascículo
    2019

Histórico

  • Recebido
    20 Out 2018
  • Aceito
    10 Fev 2019
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