Acessibilidade / Reportar erro

Riqueza e distribuição geográfica de espécies arbóreas da família Leguminosae e implicações para conservação no Centro de Diversidade Vegetal de Cabo Frio, Rio de Janeiro, Brasil1 1 Parte da Monografia do primeiro autor, Instituto de Ciências Biológicas e Ambientais da Universidade Santa Úrsula.

Species richness and geographic distribution of Leguminosae trees and implications for conservation in the Cabo Frio Center of Plant Diversity, Rio de Janeiro, Brazil

RESUMO

Leguminosae apresenta cerca de 727 gêneros e 19.325 espécies distribuídas pelo mundo, sendo uma das principais famílias na composição da flora arbórea de ambientes estacionais. A região de Cabo Frio é o principal núcleo de florestas secas do estado do Rio de Janeiro e por possuir elevada diversidade e endemismo é um dos seis centros de diversidade indicados para a Mata Atlântica. Com o objetivo de conhecer a diversidade de Leguminosae arbóreas no Centro de Diversidade Vegetal de Cabo Frio (CDVCF) e seus padrões de distribuição geográfica foram registrados 81 táxons e reconhecido seis padrões de distribuição. Baseado nos endemismos e em análises de composição de algumas áreas do CDVCF, foi possível indicar os remanescentes de florestas sobre Tabuleiro nas proximidades da Praia da Gorda, Armação dos Búzios e dos morrotes mamelonares dos municípios de Araruama, Iguaba, Saquarema e São Pedro da Aldeia como prioritários para a conservação.

Palavras-chave:
Fabaceae; Leguminosae; árvore; Mata Atlântica; diversidade e distribuição espacial

ABSTRACT

Leguminosae, with about 727 genera and 19,325 species distributed worldwide, is one of the main families in the composition of tree flora of dry environments. The Cabo Frio region holds the main core of dry forests in Rio de Janeiro state. Because of high diversity and endemism, it is one of six Centers of Plant Diversity indicated for the Atlantic Forest. In order to know the diversity of tree Leguminosae of the Cabo Frio Center of Plant Diversity (CDVCF) and their patterns of geographic distribution, 81 taxa were recorded and six distribution patterns were recognized. Based on endemics and composition analyses of several areas of the CDVCF, it was possible to indicate the forest remnants on Tabuleiro in the vicinity of Gorda Beach and on the low hills of Araruama, Iguaba, Saquarema and São Pedro da Aldeia as priorities for conservation.

Key words:
Fabaceae; Leguminosae; trees; rain forest; diversity and spatial distribution

Texto completo disponível apenas em PDF.

  • 1
    Parte da Monografia do primeiro autor, Instituto de Ciências Biológicas e Ambientais da Universidade Santa Úrsula.

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela bolsa de iniciação científica (PIBIC) concedida ao primeiro autor; a Petrobras e ao Programa Mata Atlântica/JBRJ convênio 610.4.025.02.3 pelo apoio nos trabalhos de campo; à Fauna & Flora International (FFI) pelo apoio aos inventários em áreas remanescentes de pau-brasil; a Cyl Farney Catarino de Sá, Heloisa G. Dantas e Daniela Fernandes pela ajuda no campo, incentivo e informações concedidas sobre o Centro de Diversidade Vegetal de Cabo Frio; a Regina H. P. Andreata pelo apoio; a Clarisse P. Farias e José E. C. Meireles pela elaboração das figuras e a Veronica Maioli-Azevedo pela ajuda na elaboração do abstract.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • Ab'Saber, A. N. 1974. O domínio morfoclimático semi-árido das caatingas brasileiras. Geomorfologia 43: 1-39.
  • Ab'Saber, A.N. 1977. Espaços ocupados pela expansão dos climas secos na América do Sul por ocasião dos períodos glaciais quaternários. Paleoclimas 3: 1-19.
  • Araujo, D. S. D. 1997. The Cabo Frio region. In: Davis, S. D.; Heywood,V. H.; Herrera-McBryde, O.; Villa-Lobos, J. & Hamilton, A. C. (eds.). Centres of Plant Diversity: a guide and strategy for their conservation. Vol 3: The Americas. WWF/IUCN. Oxford. Pp. 373-375.
  • ______. 2000. Análise florística e fitogeográfica das restingas do estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 169p.
  • ______; Lima, H.C.; Farág, P.R.C.; Lobão, A.Q.; Sá, C.F.C. & Kurtz, B.C. 1998. O centro de diversidade vegetal de Cabo Frio: levantamento preliminar da flora. Anais do IV Simpósio de Ecossistemas Brasileiros Vol. 3. Publicação ACIESP 104: 147-157.
  • Barbiéri, E. & Coe Neto, R. 1999. Spatial and temporal variation of rainfall of the east fluminense coast and atlantic serra do mar, State of Rio de Janeiro, Brazil. In: Knoopers, B.; Bidone, E. D. & Abrão, J. J. (eds.). Environmetal Geochemistry of Coastal Lagoon Systems. Série Geoquímica Ambiental 6: 47-56.
  • Barthlott, W., Lauer, W. & Placke, A. 1996. Global distribution of species diversity in vascular plants: towards a world map of phytodiversity. Erdkunde 50(4): 317-327.
  • Bibby, C. J.; Collar, N. J.; Crosby, M. J.; Heath, M. F.; Imboden, C.; Johnson, T. H.; Long, A. J.; Statterfield, A. J. & Thirgood, S. J. 1992. Putting biodiversity on the map: priority areas for global conservation. International Council for Bird Conservation, Cambridge, 96p.
  • BIODIVERSITAS. 2005. Lista da flora brasileira ameaçada de extinção segundo avaliação no workshop: http://www.biodiversitas.org.br/florabr/lista_florabr.pdf
    » http://www.biodiversitas.org.br/florabr/lista_florabr.pdf
  • BRASIL. 2008. Instrução Normativa n° 6, de 23 de setembro de 2008. Anexo 1. Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçada de extinção. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, 55p.
  • Câmara, I. G. 1991. Plano de ação para a Mata Atlântica. Fundação SOS Mata Atlântica/ Ed. Interação, São Paulo.
  • Campello, E. F. C. 1997. O papel das leguminosas arbóreas noduladas e micorrizas na recuperação de áreas degradadas. In: Curso de Atualização em Recuperação de áreas degradadas. FUPEF. Pp. 9-16.
  • Cowan, R. S. 1967. Swartzia (Leguminosae, Caesalpinioideae, Swartzieae). Flora Neotropica Monografia 1: 1-228.
  • Farág, P. R. C. 1999. Estrutura do estrato arbóreo de mata litorânea semicaducifólia sobre solo arenoso no município de Búzios, RJ. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 92p.
  • Faria, S. M. 1997. Recuperação de áreas degradadas. In: Reis, V. L. (ed.). Recursos hídricos no Tocantins. CNPq/UNITINS. Pp. 54-57.
  • ______ & Lima, H.C. 2002. Levantamento de nodulação em leguminosas arbóreas e arbustivas em áreas de influência da Mineração Rio do Norte-Porto Trombetas/PA. Série Documentos Nº 159. Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ. Pp. 1-32.
  • ______; Lima, H.C.; Ribeiro, R.D.; Castilho, F.C. & Henriques, J.C. 2006. Nodulação em espécies leguminosas da região de Porto Trombetas, Oriximiná, estado do Pará e seu potencial uso no reflorestamento de bacias de rejeito do lavado de bauxita. Série Documentos Nº 209. Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ. Pp. 1-24.
  • Forero, E & Gentry, A. H. 1988. Neotropical plant distribuition patterns with emphasis on northwestern South America: a preliminary overview. In: Vanzolini, P. E. & Heyer, W. R. (eds.). Proceedings of a Workshop on Neotropical distribuition patterns. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro. Pp. 21-37.
  • Franco, A. A.; Campello, E. F.; Silva, E. M. R. & Faria, S. M. 1992. Revegetação de solos degradados. Comunicado Técnico Nº 09. Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ. Pp. 1-09.
  • Guedes-Bruni, R. R. 1998. Composição, estrutura e similaridade florística de dossel em seis unidades fisionômicas de Mata Atlântica no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 231p.
  • ______; Pessoa, S. V. A. & Kurtz, B. C. 1997. Florística e estrutura do componente arbustivo-arbóreo de um trecho preservado de floresta montana na Reserva Ecológica de Macaé de Cima. In: Lima, H. C. & Guedes-Bruni, R. R. (eds.). Serra de Macaé de Cima: diversidade florística e conservação em Mata Atlântica Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Pp. 127-146.
  • Hoehne, F. C. 1941. Leguminosas Papilionadas (Machaerium e Paramachaerium). Flora Brasílica 25(3): 1-99.
  • Holmgren, P. K.; Holmgren, N. H. & Barnett, L. C. (eds.). 1990. Index Herbariorum of the world. 8th ed. New York Botanic Garden, New York, 693p.
  • Janzen, D. H. 1997. Florestas tropicais secas: o mais ameaçado dos grandes ecossistemas tropicais. In: Wilson, E. O. (org.). Biodiversidade. Nova Fronteira, Rio de Janeiro. Pp. 166-176.
  • Joly, C. A.; Aidar, M. P. M.; Klink, C. A.; McGrath, D. G.; Moreira, A. G.; Moutinho, P.; Nepstad, D. C.; Oliveira, A. A.; Pott, A.; Rodal, M. J. N. & Sampaio, E. V. S. B. 1999. Evolution of the Brazilian phytogeography classification systems: implications for biodiversity conservation. Ciência e Cultura 51(5/6): 331-348.
  • Klitgaard, B. B. 2005. Platymiscium (Leguminosae: Dalbergieae): biogeography, systematics, morphology, taxonomy and uses. Kew Bulletin 60: 321-400.
  • Kurtz, B. C. & Araujo, D. S. D. 2000. Composição florística e estrutura do componente arbóreo de um trecho de Mata Atlântica na Estação Ecológica Estadual do Paraíso, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 51(78/79): 69-111.
  • Leitão-Filho, H. F. 1982. Aspectos taxonômicos das florestas do estado de São Paulo. Sivicultura em São Paulo 16a(1): 197-206.
  • Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew, 369p.
  • Lewis, G. P.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. (eds.). 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.
  • Lima, H. C. 1983. Novos taxa de Leguminosae-Papilionoideae (Tribo Dalbergieae) do Brasil. Bradea (3) 45: 399-405.
  • ______. 1995. Leguminosas da Flora Fluminensis - J. M. C. Vellozo - Lista atualizada das espécies arbóreas. Acta Botânica Brasilica 9(1): 123-146.
  • ______. 2000. Leguminosas arbóreas da Mata Atlântica: uma análise da riqueza, padrões de distribuição geográfica e similaridades florísticas em remanescentes florestais do estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 151p.
  • ______; Correa, C. M. B. & Farias, D. S. 1994. Leguminosae. In: Lima, M. P. M. & Guedes-Bruni, R. R. (orgs.). Reserva Ecológica de Macaé de Cima - Nova Friburgo-RJ: aspectos floristicos das espécies vasculares. Vol. 1. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Pp. 167-228.
  • ______ & Guedes-Bruni, R. 1997. Plantas arbóreas da Reserva Ecológica de Macaé de Cima. In: Lima, H. C. & Guedes-Bruni, R. R. (eds.). Serra de Macaé de Cima: diversidade florística e conservação em Mata Atlântica. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Pp. 53-64.
  • ______; Guedes-Bruni, R. R.; Sylvestre, L. S. & Pessoa, S. V. A. 1997. Padrões de distribuição geográfica de espécies vasculares da reserva Ecológica de Macaé de Cima. In: Lima, H. C. & Guedes-Bruni, R. R. (eds.). Serra de Macaé de Cima: diversidade florística e conservação em Mata Atlântica. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Pp. 103-123.
  • Maioli-Azevedo, V. 2008. Recursos vegetais utilizados pelos quilombolas de Machadinha, Quissamã, RJ. Dissertação de Mestrado. Museu Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 119p.
  • Mansano, V. F. 1997. Estudos taxonômicos da triboSwartzieae (DC.) Benth. (Leguminosae: Papilionoideae) no Sudeste do Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 140p.
  • ______ & Azevedo-Tozzi, A. M. G. 1999. Distribuição geográfica, ambiente preferencial e centros de diversidade dos membros da tribo Swartzieae na Região Sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica 22 (2): 249-257.
  • Marques, M. C. M. 1997. Mapeamento da cobertura vegetal e listagem das espécies ocorrentes na Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, Município de Parati, RJ. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 96p.
  • Mckey, D. 1994. Legume and nitrogen: The evolutionary ecology of a nitrogendemanding lifestyle. In: Sprent, J. I. & Mckey, D. (eds.). Advances in Legume Systematics 5. The Nitrogen Factor. Royal Botanic Gardens, Kew, p. 211-228.
  • Mendonça Filho, C. V. 1996. Braúna, angico, jacarandá e outras leguminosas de mata atlântica: Estação Biológica de Caratinga, Minas Gerais. Belo Horizonte, Fundação Botânica Margaret Mee/Fundação Biodiversitas/AP.EBC/IEF/FZB-BH/SB.
  • ______. 2002. Citotaxonomia de Machaerium Pers. e revisão de Machaerium sect. Oblonga (Benth.) Taub. (Leguminosae - Papilionoideae). Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 207p.
  • Mittermeier, R. A.; Myers, N. & Thomsen, J. B. 1998. Biodiversity hotspots and major tropical wilderness areas: approaches to setting conservation priorities. Conservation Biology 12(3): 516-520.
  • Mooney, H. A.; Bullock, S. H. & Medina, E. 1995. Introduction. In: Bullock, S. H.; Mooney, H. A. & Medina, E. (eds.). Seasonally dry tropical forest. University Press, Cambridge. Pp. 9-34.
  • Mori, S. A.; Boom, B. M. & Prance, G. T. 1981. Distribution patterns and conservation of eastern Brazilian coastal forest tree species. Brittonia 33: 233-245
  • ______. 1990. Diversificação e conservação das Lecythidaceae neotropicais. Acta Botânica Brasilica 4(1): 45-69.
  • Morim, M. P. 2006. Leguminosae arbustivas e arbóreas da Floresta Atlântica do Parque Nacional do Itatiaia, Sudeste do Brasil: padrões de distribuição. Rodriguésia 57(1): 27-45.
  • ______ & Barroso, G. M. 2007. Leguminosae arbustivas e arbóreas da Floresta Atlântica do Parque Nacional do Itatiaia, sudeste do Brasil: subfamílias Caesalpinioideae e Mimosoideae. Rodriguesia 58(2): 423-468.
  • Myers, N.; Mittermeier, R. A.; Mittermeier, C. G.; Fonseca, G. A. B. & Kent, J. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403: 853-858.
  • Nascimento, M. T. N. & Lima, H. C. 2008. Floristic and structural relationships of a Tabuleiro forest in Northeastern Rio de Janeiro, Brazil. In: Thomas, W. W. (ed.). The Atlantic Coastal Forest of Northeastern Brazil. The New York Botanical Garden, New York. Pp.395-416.
  • Oliveira Filho, A.T. & Ratter, J.A. 1995. A study of origin of Central Brazilian forest by the analysis of plant species distribution patterns. Edinburgh Journal of Botany 52(2): 141-194.
  • ______ & Fontes, M. A. L. 2000. Patterns of floristic differentiation among atlantic forests in southeastern Brazil, and the influence of climate. Biotropica 32(4b): 793-810.
  • Peixoto, A. L. & Gentry, A. H. 1990. Diversidade e composição florística da mata de tabuleiro na Reserva Florestal de Linhares (Espírito Santo, Brasil). Revista Brasileira de Botânica 13: 19-25.
  • Pennington, T. D. 1997. The genus Inga: Botany. Royal Botanic Gardens, Kew, 844p.
  • Pennington, R. T.; Lavin, M.; Prado, D. E.; Pendry, C. A.; Pell, S. K. & Butterwurth, C.A. 2004. Historical climate change and speciation: neotropical seasonally dry forest plants show patterns of both Tertiary and Quaternary diversification. Philosophical Transactions of the Royal Society of London (B) 359: 381-407.
  • ______; Lewis, G. P. & Ratter, J. A. 2006. An overview of the plant diversity, biogeography and conservation of Neotropical Savannas and Seasonally Dry Forests. In: Pennington, R. T. & Ratter, J. A. (eds.). Neotropical savannas and seasonally dry forests: diversity, biogeography, and conservation. Systematics Association Special Volumes, n. 69.
  • Pirani, J. R. 1990. Diversidade taxonômica e padrões de distribuição geográfica em Picramnia (Simaroubaceae) no Brasil. Acta Botanica Brasilica 4(1): 19-44.
  • Prado, D. E. 1991. A critical evaluation of the floristic links between chaco and caating vegetation in South America. PhD thesis. University of Saint Andrews, Saint Andrews.
  • ______ & Gibbs, P. E. 1993. Patterns of species distribution in the dry seasonal forest of South America. Annals of Missouri Botanical Gardens 80: 902-927.
  • Prance, G. T. 1979. The taxonomic and phytogeography of Chrysobalanaceae of the atlantic coastal forest of Brazil. Revista Brasileira de Botânica 2(1): 19-39.
  • Queiroz, L. P. 2006. The Brazilian caatinga: phytogeographical patterns inferred from distribution data of the Leguminosae. In: Pennington, R. T. & Ratter, J. A. (eds.). Neotropical savannas and seasonally dry forests: diversity, biogeography, and conservation. Systematics Association Special Volumes, n. 69.
  • Ribeiro, R. D. & Lima, H. C. 2007. Taxonomia de Machaerium incorruptibile (Vell.) Benth. e espécies afins (Leguminosae-Papilionoideae) na Mata Atlântica. Rodriguésia 58(1): 17-25.
  • Richardson, J. E.; Pennington, T. D. & Hollingsworth, P. M. 2001. Rapid diversification of a species-rich genus of Neotropical Rain Forest trees. Science 293 (5538): 2242-2245.
  • Rudd, V. E. 1987. Studies in Machaerium (Leguminosae) - V. Phytologia 62(4): 277-302.
  • Sá, C. F. C. 2006. Estrutura, diversidade e conservação de Angiospermas no Centro de Diversidade de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 250p.
  • Silva, G. C. & Nascimento, M. T. N. 2001. Fitossociologia em um remanescente de mata sobre tabuleiros no norte do estado do Rio de Janeiro (Mata do Carvão). Revista Brasileira de Botânica 24(1): 51-62.
  • Spolidoro, M. L. C. V. 2001. Composição e estrutura de um trecho de floresta no médio Paraíba do Sul, RJ. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica , 100p.
  • Sprent, J.I. 1994. Nitrogen acquisition systems in the Leguminosae. In: Sprent, J.I. & Mckey, D. (eds.). Advances in legume systematics 5. The nitrogen factor. Royal Botanic Gardens, Kew. Pp. 1-16.
  • Ururahy, J. C.; Collares, J. E. R.; Santos, M. M. & Barreto, R. A. A. 1983. Vegetação. In: RADAMBRASIL. Folhas SF 23/24 Rio de Janeiro/Vitório. Levantamento dos Recursos Naturais.
  • Veloso, H. P.; Rangel-Filho, A. L. R. & Lima, J. C. A. 1991. Classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. IBGE, Rio de Janeiro, 124p.
  • Warwick, M. C.; Lewis, G. P. & Lima, H. C. 2008. A reappraisal of Barnebydendron (Leguminosae: Caesalpinioideae: Detarieae). Kew Bulletin 63: 143-149.
  • WWF & IUCN. 1997. Centres of plant diversity. A guide and strategy for their conservation. Vol. 3. IUCN Publ. Unit. Cambridge.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2009

Histórico

  • Recebido
    Maio 2008
  • Aceito
    Fev 2009
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Rua Pacheco Leão, 915 - Jardim Botânico, 22460-030 Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21)3204-2148, Fax: (55 21) 3204-2071 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rodriguesia@jbrj.gov.br