Acessibilidade / Reportar erro

Floristic inventory of a zone of ecological tension in the Atlantic Forest of Northeastern Brazil

Inventário florístico de uma área de tensão ecológica na Mata Atlântica do Nordeste do Brasil

Abstract

The Serra de Itabaiana National Park, Sergipe, is situated in a transition area between Atlantic Forest and the Caatinga and is considered by the Ministério do Meio Ambiente to be extremely important for the conservation of the Atlantic Forest flora. The paucity of floristic information from Sergipe state and areas of ecological tension motivated this floristic survey in the only National Park in the state. Botanical collections were made from 2006 to 2009, in six expedictions, by means of random walking. A total of 552 species distributed in 99 families of angiosperms and one gymnosperm were found. Of the species collected, 187 occurred in shrubby-herbaceous, 304 in shrubby, and 247 in arborescent physiognomy, with 23 common to all physiognomies. Leguminosae (41 spp.), Cyperaceae (40 spp.), Poaceae (38 spp.), Orchidaceae (30 spp.), Euphorbiaceae (27 spp.), Rubiaceae (24 spp.), Melastomataceae (21 spp.) and Bromeliaceae (20 spp.) were the richest families. The study revealed the presence of species in common with the Caatinga, Cerrado, Seasonal Forest, campo rupestre, restinga, tabuleiro and areas of ecological tension, corroborating floristically the classification of the locality as an area of ecological tension and reasserting its importance for the conservation of biodiversity.

Key words:
transition area; ecotone; national park; Sergipe; Serra de Itabaiana

Resumo

O Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe, está situado em uma área de transição entre a Mata Atlântica e a Caatinga e é considerado pelo Ministério do Meio Ambiente como de extrema importância para a conservação da flora da Mata Atlântica. Informações florísticas escassas, referentes ao estado de Sergipe e áreas de tensão ecológica motivaram o levantamento florístico no único Parque Nacional do estado. As coletas foram realizadas no período de 2006 a 2009, em seis expedições a campo, através de caminhamento aleatório. Foram encontradas 552 espécies distribuídas em 99 famílias de Angiospermas e uma de Gimnosperma. Das espécies coletadas, 187 ocorreram na fisionomia arbustiva-herbácea, 304 na arbustiva e 247 na arbórea, sendo 23 comuns a todas as fisionomias. Leguminosae (41 spp.), Cyperaceae (40 spp.), Poaceae (38 spp.), Orchidaceae (30 spp.), Euphorbiaceae (27 spp.), Rubiaceae (24 spp.), Melastomataceae (21 spp.) e Bromeliaceae (20 spp.) foram as famílias mais ricas. Espécies comuns à Caatinga, Cerrado, floresta estacional, campo rupestre, restinga, tabuleiro e de áreas de tensão ecológica, corroboram floristicamente com a classificação do local como área de tensão ecológica, o que ressalta sua importância para a conservação da biodiversidade.

Palavras-chave:
área de transição; ecótono; Parque Nacional; Sergipe; Serra de Itabaiana

Full text available only in PDF format.

  • 1
    Bolsa PIBIC/CNPq.

Referências

  • Alves, M.; Araújo, M.F.; Maciel, J.R. & Martins, S. Flora de Mirandiba. Associação de Plantas do Nordeste, Recife. 357p.
  • Alves, R.J.V.; Cardin, L. & Kropf, M.S. 2007. Angiosperm disjunction “campos rupestres - restingas”: a re-evaluation. Acta Botanica Brasilica 21: 675-685.
  • Alves-Araújo, A.; Araújo, A.; Marques, J.; Melo, A; Maciel, J.R.; Uirapuã, J.; Pontes, T.; Lucena, M.F.A.; Bocage, A.L. & Alves, M. 2008. Diversity of Angiosperm in fragments of Atlantic Forest in the state of Pernambuco, Northeastern Brazil. Bioremediation, Biodiversity and Bioavailability 2:14-26.
  • Andrade-Lima, D. 1982. Present-day forest refuges in Northeastern Brazil. In: Prance, G. (ed.). Biological Diversification in the Tropics. The New York Botanical Garden, New York. Pp. 245-251.
  • Araujo, D.S.D; Pereira, O.J. & Peixoto, A.L. 2009. Campos nativos at the Linhares Forest Reserve, Espírito Santo, Brazil. In: Thomas, W.W. (ed.). The Atlantic costal forest of Northeastern Brazil. The New York Botanical Garden Press, New York. Pp. 371-394.
  • Angiosperm Phylogeny Group (APG III). 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society 161: 105-121.
  • Baider, C.; Tabarelli, M. & Mantovani, W. 1999. O banco de sementes de um trecho de Floresta Atlântica Montana (São Paulo, Brasil). Revista Brasileira de Biologia 59: 319-328.
  • Barbosa, M.R.V. & Zappi, D. 2002. Distribuição das espécies de Rubiaceae na caatinga. In: Sampaio, E.V.S.B.; Giulietti, A.M.; Virgínio, J. & Gamarra- Rojas, C.F.L. (eds.). Vegetação e flora da Caatinga. APNE/CNIP, Recife. Pp. 155-158.
  • Barbosa, M.R.V. 2009. Floristic composition of a remnant of Atlantic Costal Forest in João Pessoa, Paraíba, Brazil. In: Thomas, W.W. (ed.). The Atlantic Coastal Forest of Northeastern Brazil. The New York Botanical Garden Press, New York. Pp. 439-457.
  • Batista, J.A.; Borba, E.L.; Bianchetti, L.B.; Barros, F.; Mota, R.C.; Munhoz, A.C.D.; Borges, K. S.; Ramalho, A.J.; Faria, M.W.F.; Martins, C.A.N.; Marques, T.M. & Carvalho, B.M. 2009. Orquídeas de Minas Gerais: gênero Habenaria Disponível em <http://www.icb.ufmg.br/bot/habenaria/>. Acesso em 01 julho 2009.
    » http://www.icb.ufmg.br/bot/habenaria/
  • Berg, C.V.D. & Azevedo, C.O. 2005. Orquídeas. In: L.S. Funch & W. Rocha (orgs.). Biodiversidade e conservação da Chapada Diamantina. MMA, Brasília. Pp. 195-208.
  • Brito, A.L.V.T & Cribb, P.J. 2005. Orquídeas da Chapada Diamantina. Nova Fronteira, Rio de Janeiro. Pp. 168-169
  • Cardoso, D.B.O.S.; França, F; Novais, J.S.; Ferreira, M.H.S; Santos, R.M.; Carneiro, V.M.S & Gonçalves, J.M. 2009. Composição florística e análise fitogeográfica de uma floresta semidecídua na Bahia, Brasil. Rodriguésia 60: 1055-1076.
  • Carvalho, C. M. & Vilar, J.C. 2005. Levantamento da Biota do Parque Nacional Serra de Itabaiana. In: Carvalho, C. M. & Vilar, J. C. (coords.) Parque Nacional Serra de Itabaiana - Levantamento da biota. Biologia Geral e experimental - UFS, Aracaju. Pp. 9-14.
  • Cestaro, L.A. & Soares, J.J. 2009. The arboreal layer of a lowland Semideciduos (Tabuleiro) Forest Fragment in Rio Grande do Norte, Brazil. In: Thomas, W.W. (ed.). The Atlantic Costal Forest of Northeastern Brazil. The New York Botanical Garden Press, New York. Pp. 417-438.
  • Decreto federal de 15 de junho de 2005. Ministério do Meio Ambiente. Criação do Parque Nacional Serra de Itabaiana. Diário Oficial da União. Seção 1, 114: 9-11.
  • Durigan, G.; Bernacci, L.C.; Franco, G.A.D.C.; Arbocz, G.F.; Metzger, J.P. & Catharino, E.L.M. 2008. Estádio sucessional e fatores geográficos como determinantes da similaridade florística entre comunidades florestais no Planalto Atlântico, estado de São Paulo, Brasil. Acta Botanica Brasilica 22: 51-62.
  • Embrapa Solos. 2006. Levantamento Exploratório - Reconhecimento de solos do Estado de Sergipe (Escala: 1:400.000). Disponível em <http://www.uep.cnps.embrapa.br/solos/>. Acesso em 01 fevereiro 2009.
    » http://www.uep.cnps.embrapa.br/solos/
  • Funch, L.S.; Funch, R.R; Haley, R.; Giulietti, A.M.; Queiroz, L.P.; França, F.; Melo, E.; Gonçalves, C.N & Santos, T. 2005. Florestas Estacionais Semideciduais. In: Junca, F.A; Funch, L.S & Rocha, W. (org.). Biodiversidade e Conservação da Chapada Diamantina. MMA, Brasília. Pp. 181-194.
  • Fundação Biodiversitas 2005. Lista da flora brasileira ameaçada de extinção. Disponível em <http://www.biodiversitas.org.br/floraBr/>. Acesso em 05 setembro 2009.
    » http://www.biodiversitas.org.br/floraBr/
  • Giulietti, A.M.; Harley, R.M.; Queiroz, L.P.; Wanderley, M.G.L. & Van der Berg, C. 2005. Biodiversidade das plantas do Brasil. Megadiversidade 1: 52-61.
  • Giulietti, A.M.; Rapini, A.; Andrade, M.J.G; Queiroz, L.P & Silva, J.M.C. 2009. Plantas raras do Brasil. Conservação Internacional, Belo Horizonte. 495p.
  • Gonçalves, L.M.S & Orlandi, R.P. 1983. Vegetação. Vol. 30. In: Projeto Radam Brasil, folhas SC 24/25 Aracajú/Recife. Rio de Janeiro. Pp.577-643.
  • Guilherme, F.A.G & Nakajima, J.N. 2007. Estrutura da vegetação arbórea de um remanescente ecotonal urbano floresta-savana no Parque do Sabiá, em Uberlândia, MG. Revista Árvore 31: 329-338.
  • Harley, R.M. 1995. Introdução. In: Stannard, B.L. Flora of the Pico das Almas- Chapada Diamantina, Bahia, Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew. Pp.43-76.
  • Henderson, A.; Galeano, G. & Bernal, R. 1995. Field guide to the palms of the Americas. Princeton University Press, New Jersey. Pp. 151-152.
  • IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2008. Mapa da área de aplicação da Lei n° 11.428 de 2006. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/default_prod.shtm>. Acesso em 14 maio 2009.
    » http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/default_prod.shtm
  • Leme, E.M.C. & Siqueira-Filho, J.A. 2006. Taxonomia das bromélias dos fragmentos de mata atlântica de Pernambuco e Alagoas. In: Siqueira-Filho, J.A. & Leme, E.M.C. Fragmentos de mata atlântica do Nordeste - biodiversidade, conservação e suas bromélias. Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. Pp. 190-381.
  • Lucena, M.F.A. 2009. Diversidade de Euphorbiaceae (s.l) no Nordeste do Brasil. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Pernambuco, Recife. 197p.
  • Martinelli, G.; Vieira, C.M.; Gonzalez, M.; Leitman, P.; Piratininga, A.; Costa, A.F. & Forzza, R.C. 2008. Bromeliaceae da Mata Atlântica brasileira: lista de espécies, distribuição e conservação. Rodriguésia 59: 209-258.
  • Mendonça, R.C.; Felfili, J.M.; Walter, B.M.T.; Júnior, M.C.S.; Rezende, A.V.; Filgueiras, T.S.; Nogueira, P.E. & Fagg, C.W. 2008. Flora Vascular do Bioma Cerrado: checklist com 12.356 espécies. In: Sano, S.M.; Almeida, S.P. & Ribeiro, J.F. (eds.). Cerrado: ecologia e flora. Vol.2. Embrapa Informação Tecnológica, Brasília. Pp. 421-1279.
  • MMA - Ministério do Meio Ambiente & SBF - Sociedade Brasileira de Florestas. 2007. Áreas prioritária para conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade Brasileira. Disponível em <http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=72&idMenu=3812>. Acesso em 3 setembro 2009.
    » http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=72&idMenu=3812
  • MMA - Ministério do Meio Ambiente. 2008. Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Instrução normativa n.6, de 23 de setembro de 2008.
  • Mittermeier, R.A.; Gil, P.R.; Hoffmann, M.; Pilgrim, J.; Brooks, T.; Mittermeier, C.G.; Lamoreux, J. & Fonseca, G.A.B. Hotspots Revisited: Earth’s Biologically Richest and Most Endangered Terrestrial Ecoregions. 2005. Disponível em <http://www.biodiversityscience.org/publications/hotspots/cover.html>. Acesso em 5 maio 2009.
    » http://www.biodiversityscience.org/publications/hotspots/cover.html
  • Mori, S.A.; Mattos-Silva, L.A.; Lisboa, G. & Coradin, L. 1985. Manual do manejo do Herbário Fanerogâmico. 2ª ed. CEPLAC, Ilhéus.
  • Myers, N.; Mittermeier, R.A.; Mittermeier, C.G.; Fonseca, G.A.B. & Kent, J. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403: 853-858.
  • Odum, E.P. 1988. Ecologia. Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro. Pp. 273-278.
  • Peixoto, A.L.; Silva, I.M; Pereira, O.J.; Simonelli, M.; Jesus, R.M & Rolim, S.G. 2009. Tabuleiro Forest North of the Rio Doce: Their representation in the Vale do Rio Doce Natural Reserve, Espírito Santo, Brazil. In: Thomas, W.W. (ed.). The Atlantic Costal Forest of Northeastern Brazil. The New York Botanical Garden Press, New York. Pp. 319-350.
  • Pinheiro, M.H.O. & Monteiro, R. 2008. Florística de uma Floresta Estacional Semidecidual, localizada em ecótono savânico-florestal, no município de Bauru, SP, Brasil. Acta Botanica Brasílica 22: 1085-1094.
  • Pontes, A.F & Barbosa, M.R.V. 2009. Floristic survey of the AMEM Forest, Cabedelo, Paraíba, Brazil. In: Thomas, W.W. (ed.). The Atlantic Costal Forest of Northeastern Brazil. The New York Botanical Garden Press, New York. Pp. 458-473.
  • Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da caatinga. Universidade Federal de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
  • Ramos, V.S.; Durigan, G.; Franco, G.A.D.C.; Siqueira, M.F. & Rodrigues, R.R. 2008. Árvores da floresta estacional semidecidual: guia de identificação de espécies. Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo. 320p.
  • Sales, M.F.; Mayo, S.J. & Rodal, M.J.N. 1998. Plantas vasculares das florestas serranas de Pernambuco: um checklist da flora ameaçada dos Brejos de Altitude, Pernambuco, Brasil. Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. 130p.
  • Sobral, I.S.; Santana, R.K.O; Gomes, L.J; Marleno, C.; Ribeiro, G.T. & Santos, J.R. 2007. Avaliação dos impactos ambientais no Parque Nacional Serra de Itabaiana - SE. Caminhos de Geografia 8: 102-110.
  • Souza, M. F.L. & Siqueira, E.R. 2001. Caracterização florística e ecológica da mata atlântica de Sergipe. In: Siqueira, E.R. & Ribeiro, F.E. (eds.). Mata Atlântica de Sergipe. Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju. Pp. 9-50.
  • Tabarelli, M. & Mantovani, W. 1999. Clareiras naturais e a riqueza de espécies pioneiras em uma Floresta Atlântica Montana. Revista Brasileira de Biologia 59: 251-261.
  • Tabarelli, M.; Pinto, L.P ; Silva, J.M.C. & Costa, C.M.R. 2005a. Espécies ameaçadas e planejamento da conservação. In: Galindo-Leal, C. & Câmara, I. G. (eds.). Mata Atlântica - biodiversidade, ameaças e perspectivas. Fundação SOS Mata Atlântica, São Paulo e Conservação Internacional, Belo Horizonte. Pp. 86-94.
  • Tabarelli, M.; Pinto, L.P ; Silva, J.M.C. ; Hirota, M.M & Bedê, L.C. 2005b. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira. Megadiversidade 1:132-138.
  • Thiers, B. 2009 [continuously updated]. Index Herbariorum: A global directory of public herbaria and associated staff. New York Botanical Garden’s Virtual Herbarium. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/ih/>. Acesso em 25 maio 2009.
    » http://sweetgum.nybg.org/ih/
  • Thomas, W.W.; Jardim, J.G.; Fiaschi, P.; Neto, E.M & Amorim, A.M. 2009. Composição florística e estrutura do componente arbóreo de uma área transicional de floresta atlântica no sul da Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Biologia 32: 65-78.
  • Vicente, A.; Araújo, G.M.M.; Júnior, G.P.L. & Santos, S.C. 1997. Descrição parcial e preliminar dos habitats da Serra de Itabaiana, Sergipe. Publicações Avulsas do centro Acadêmico Livre de Biologia 1: 07-21.
  • Vicente, A.; Ribeiro, A.S.; Santos, E.A. & Franco, C.R.P. 2005. Levantamento Botânico. In: Carvalho, C.M. & Vilar, J.C. (coords.) Parque Nacional Serra de Itabaiana - Levantamento da biota. Biologia Geral e experimental - UFS, Aracaju. Pp. 15-37.

Data availability

Publication Dates

  • Publication in this collection
    Oct-Dec 2010

History

  • Received
    09 Oct 2009
  • Accepted
    30 Mar 2010
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Rua Pacheco Leão, 915 - Jardim Botânico, 22460-030 Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21)3204-2148, Fax: (55 21) 3204-2071 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rodriguesia@jbrj.gov.br