Acessibilidade / Reportar erro

Physiognomy and structure of a seasonal deciduous forest on the Ibiapaba plateau, Ceará, Brazil1 1 Part of the Master thesis of the first author at Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Fisionomia e estrutura de uma floresta estacional decídua no planalto da Ibiapaba, Ceará, Brasil

Abstract

The Brazilian semiarid region is dominated by caatinga. However, other vegetation formations occur, including deciduous and semi-deciduous forests. This study describes physiognomy and structure of a forest on the sedimentary Ibiapaba plateau. All plants within one hectare were separated into three components: woody plants with perimeter at soil level (PSL) ≥ 9 cm (WCLP), woody plants with PSL ≥ 3 and ≤ 8.9 cm (WCSP), and herb/subwoody plants (HSwC). WCLP included 88 species (33 families), WCSP 50 species (23 families) and HSwC only 7 species (5 families). Total density, basal area, and maximum and average height of WCLP were 5683 plants/ha, 47 m2/ha, 18 and 5 m respectively. Total density and basal area of WCSP were 17500 plants/ha and 2.8 m2/ha, respectively. Density of HSwC was 9 plants/m2 and only 31% of the sampled area was occupied by this component.

Key words:
basal area; dry tropical forest; phytosociology; plant height

Resumo

O semi-árido brasileiro é dominado pela caatinga. Entretanto, outras formações vegetacionais são encontradas, por exemplo, as florestas decíduas e semidecíduas. Este estudo descreve a fisionomia e a estrutura de uma floresta estacional no planalto sedimentar da Ibiapaba, Ceará. Foi selecionada uma parcela de um hectare e as plantas separadas em três componentes: plantas lenhosas com perímetro ao nível do solo ≥ 9 cm (CLS), plantas lenhosas com perímetro ≥ 3 e ≤ 8.9 cm (CLI), e herbáceas/sublenhosas com perímetro < 3 cm (HSL). No CLS foram encontradas 88 espécies (33 famílias), no CLI 50 espécies (23 famílias) e no HSL sete espécies (cinco famílias). No CLS, densidade total, área basal e altura máxima e média foram 5683 plantas/ha, 47 m2/ha, 18 e 5 m, respectivamente. No CLI, densidade e área basal foram 17500 plantas/ha e 2,8 m2/ha. Em HSL, a densidade foi 9 plantas/m2 e apenas 31% da área amostrada foi coberta por esse componente.

Palavras-chave:
área basal; floresta tropical seca; fitossociologia; altura de planta

Full text available only in PDF format.

Texto completo disponível apenas em PDF.

  • 1
    Part of the Master thesis of the first author at Universidade Federal Rural de Pernambuco.

References

  • Andrade, K.V.S.A & Rodal, M.J.N. 2004. Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecídua de terras baixas no Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica 27: 463-474.
  • APG - Angiosperm Phylogeny Group. 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society 161: 105-121.
  • Araújo, F.S.; Sampaio, E.V.S.B. & Rodal, M.J.N. 1998. Organização comunitária do componente lenhoso de três áreas de carrasco em Novo Oriente/CE. Revista Brasileira de Biologia 58: 85-95.
  • Araújo, F.S.; Martins, F.R. & Shepherd, G.J. 1999. Variações estruturais e florísticas do carrasco no planalto da Ibiapaba, estado do Ceará. Revista Brasileira de Biologia 59: 663-678.
  • Araújo, F.S.; Rodal, M.J.N.; Barbosa, M.R.V. & Martins, F.R. 2005b. Repartição da flora lenhosa no domínio da Caatinga. In: Araújo, F.S.; Rodal, M.J.N. & Barbosa, M.R.V. (orgs.). Análise das variações da biodiversidade do bioma caatinga: suporte a estratégias regionais de conservação. Ministério do Meio Ambiente, Brasília. Pp. 17-35.
  • Araújo, F.S.; Rodal, M.J.N. & Barbosa, M.R.V. 2005a. Análise das variações da biodiversidade do bioma caatinga: suporte a estratégias regionais de conservação. Ministério do Meio Ambiente, Brasília. 445p.
  • Barbosa, M.R.V.; Lima, R.B.; Agra, M.F.; Cunha, J.P. & Pessoa, M.C.R. 2005. Vegetação e flora fanerogâmica do Curimataú, Paraíba. In: Araújo, F.S.; Rodal, M.J.N. & Barbosa, M.R.V. (orgs.). Análise das variações da biodiversidade do bioma caatinga: suporte a estratégias regionais de conservação. Ministério do Meio Ambiente, Brasília. Pp. 121-138.
  • Box, E.O. & Fujiwara, K. 2005. Vegetation types and their broad-scale distribution. In: van der Maarel, E. (ed.). Vegetation ecology. Blackwell Publishing, Oxford. Pp. 106-128.
  • Correia, M.S. 1996. Estrutura da vegetação da mata serrana de um brejo de altitude em Pesqueira - PE. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco, Recife. 89p.
  • Ferraz, E.M.N.; Rodal, M.J.N. & Sampaio, E.V.S.B. 2003. Physiognomy and structure of vegetation along an altitudinal gradient in the semi-arid region of Northeastern Brazil. Phytocoenologia 33: 71-92.
  • Gentry, A.H. 1982. Patterns of neotropical plant species diversity. Evolution Biological 15: 1-84.
  • Gentry, A.H. 1995. Diversity and floristic composition of neotropical forest. In: Bullock, S.H.; Mooney, H.A. & Medina, E. (eds.). Seasonally dry tropical forest. Cambridge University Press. Cambridge. Pp. 146-194.
  • Gentry, A.H. & Dodson, C.H. 1987. Diversity and biogeography of neotropical vascular epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden 74: 205-233.
  • Lemos, J.R. & Rodal, M.J.N. 2002. Fitossociologia do componente lenhoso de um trecho da vegetação de caatinga no Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí, Brasil. Acta Botanica Brasilica 16: 23-42.
  • Lima, J.R.; Sampaio, E.V.S.B. Rodal, M.J.N. & Araújo, F.S. 2009. Composição florística da floresta estacional decídua montana da Serra das Almas, Ceará, Brasil. Acta Botanica Brasilica 23: 756-763.
  • Lins, R.C. 1978. A bacia do Parnaíba: aspectos fisiográficos. Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, Recife. 65p.
  • Maarel, E.V.D. 2005. Vegetation ecology- an overview. In: Vegetation ecology. Blackwell Publishing, Malden. Pp. 1-51.
  • Magurran, A.E. 1988. Ecological diversity and its measurement. Cambridge University Press, Cambridge. 177p.
  • Mooney, H.A.; Bullock, S.H. & Medina, E. 1995. In: Bullock, S.H.; Mooney, H.A. & Medina, E. (eds.). Seasonally dry tropical forest. Cambridge University Press Cambridge. Pp. 1-9.
  • Moura, F.B.P. 1997. Fitossociologia de uma mata serrana semidecídua no brejo de Jataúba, Pernambuco, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco, Recife. 260p.
  • Murphy, P.G. & Lugo, A.E. 1986. Ecology of tropical dry forest. Annual Review of Ecology and Systematics 17: 67-88.
  • Oliveira, M.E.A.; Sampaio, E.V.S.B.; Castro, A.A.J.F. & Rodal, M.J.N. 1997. Flora e fitossociologia de uma área de transição carrasco-caatinga de areia em Padre Marcos, Piauí. Naturalia 22: 131-150.
  • Oliveira, P.T.B.; Trovão, D.M.B.M.; Carvalho, E.C.D.C.; Souza, B.C. & Ferreira, L.M.R. 2009. Florística e fitossociologia de quatro remanescentes vegetacionais em áreas de serra no Cariri paraibano. Revista Caatinga 22: 169-178.
  • Pennington, R.T.; Lavin, M. & Oliveira-Filho, A.T. 2009. Woody plant diversity, evolution and ecology in the tropics: perspectives from seasonally dry tropical forests. Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics 40: 437-57.
  • Quigley, M.F. & Platt, W.J. 2003. Composition and structure of seasonally deciduos forests in the Americas. Ecological Monographs 73: 87-106.
  • Reis, A.M.S.; Araújo, E.L.; Ferraz, E.M.N. & Moura, A.N. 2006. Inter-annual variations in the population structure of an herbaceous of caatinga vegetation in Pernambuco, Brazil. Revista Brasileira de Botânica 29: 497-508.
  • Richards, P.W. 1996. The tropical rain forest: an ecological study. Cambridge University Press, Cambridge. 575p.
  • Rodal, M. J.N.; Barbosa, M.R.V. & Thomas, W.W. 2008. Do the seasonal forests in Northeastern Brazil represent a single floristic unit? Brazilian Journal of Biology 68: 631-637.
  • Rodal, M.J.N. & Nascimento, L.M. 2006. The arboreal component of a dry forest in Northeastern Brazil. Brazilian Journal of Biology 66: 479-491.
  • Rodal, M.J.N. & Nascimento, L.M. 2002. Levantamento florístico da floresta serrana da Reserva Biológica de Serra Negra, microrregião de Itaparica, Pernambuco. Brasil. Acta Botanica Brasilica 16: 481-500.
  • Rodal, M.J.N.; Sampaio, E.V.S. & Figueiredo, M.A. 1992. Manual sobre métodos de estudos florísticos e fitossociológico - ecossistema caatinga. Sociedade Botânica do Brasil, Brasília. 24p.
  • Shepherd, G.J. 2006. Fitopac V. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 78p.
  • Whittaker, R.H. 1975. Communities and ecosystems. Macmillan, New York. 162p.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    Apr-Jun 2011

History

  • Received
    22 June 2010
  • Accepted
    20 Feb 2011
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Rua Pacheco Leão, 915 - Jardim Botânico, 22460-030 Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21)3204-2148, Fax: (55 21) 3204-2071 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rodriguesia@jbrj.gov.br