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Novos registros de samambaias para a Amazônia Brasileira

New records of ferns to Brazilian Amazonia

Resumos

Novos registros de ocorrência de samambaias são apresentados: dois para o Brasil, dois para a Amazônia Brasileira e 19 para o estado do Pará.

filicíneas; Centro de Endemismo Guiana; Pará; Brasil


New occurrence records of ferns are presented: two for Brazil, two for the Brazilian Amazonia and 19 for Pará State.

ferns; Guiana Centre of Endemism; Pará State; Brazil


NOTA CIENTÍFICA

Novos registros de samambaias para a Amazônia Brasileira

New records of ferns to Brazilian Amazonia

Luiz Armando de Araújo Góes-NetoI, 1 1 Autor para correspondência: lgoes-neto@hotmail.com ; Marcio Roberto PietrobomII

IMuseu Paraense Emílio Goeldi, Campus de Pesquisa, Coord. Botânica, Av. Perimetral 1901, 66077-830, Terra Firme, Belém, PA

IIUniversidade Federal do Pará, Campus de Bragança, Instituto de Estudos Costeiros, Alameda Leandro Ribeiro s/n, Aldeia, Bragança, PA

RESUMO

Novos registros de ocorrência de samambaias são apresentados: dois para o Brasil, dois para a Amazônia Brasileira e 19 para o estado do Pará.

Palavras-chave: filicíneas, Centro de Endemismo Guiana, Pará, Brasil.

ABSTRACT

New occurrence records of ferns are presented: two for Brazil, two for the Brazilian Amazonia and 19 for Pará State.

Key words: ferns, Guiana Centre of Endemism, Pará State, Brazil.

Com os avanços obtidos no estudo das plantas vasculares sem sementes a partir do ano de 2003 no estado do Pará, diversas espécies foram coletadas e citadas como novos registros em trabalhos recentemente publicados (i.e. Costa et al. 2006b; Costa & Pietrobom 2007; Costa & Pietrobom 2010; Maciel & Pietrobom 2010). Além destas novas referências estaduais, foram também apresentados novos registros para o Brasil (i.e. Costa et al. 2006a), bem como novas espécies para a ciência (i.e. Salino et al. 2011; Dittrich et al. 2012).

A falta de coletas na Região Norte do Brasil gera uma lacuna nas informações sobre as samambaias, o que dificulta o entendimento da biogeografia e ecologia destes vegetais.

As espécies aqui apresentadas foram coletadas no Corredor de Biodiversidade do Norte do Pará (Calha Norte), área pertencente ao Centro de Endemismo Guiana. As cinco Unidades de Conservação inventariadas foram: Floresta Estadual de Faro, Floresta Estadual do Paru, Floresta Estadual do Trombetas, Reserva Biológica do Maicuru e Estação Ecológica do Grão-Pará. Foram totalizadas sete expedições durante os meses de janeiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro de 2008 e janeiro de 2009, com duração média de 15 dias cada. As coletas deram-se no entorno de transectos que variaram de 3‒9 km de comprimento. Todos os transectos foram instalados em florestas de terra firme, com exceção de um, localizado em área de várzea na Floresta Estadual de Faro.

São apresentados 23 novos registros, sendo dois para o Brasil, dois para a Amazônia brasileira e 19 para o estado do Pará. A distribuição geográfica dos táxons no Brasil foi baseada na Lista de Espécies da Flora do Brasil (2012), por vezes complementada por outra bibliografia indicada no texto.

I. Novas ocorrências para o Brasil

1. Cnemidaria spectabilis (Kunze) R.M. Tryon var. spectabilis

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, Serra do Acarí, 30.VIII.2008, M.R. Pietrobom & S. Maciel 7858 (MG).

Terrícola na floresta de terra firme, na margem de igarapé, a ca. 475 m de altitude. Esta espécie já havia sido coletada há mais de um século no Brasil [R.S. Rodrigues (MG 4069); A. Ducke (MG 11417)], porém sua ocorrência ainda não havia sido publicada para o país. Ocorre em Trinidad e Tobago, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (Stolze 1974).

2. Triplophyllum chocoense J. Prado & R.C. Moran

Material examinado: PARÁ: Óbidos, Estação Ecológica do Grão-Pará, 22.I.2009, G. Teixeira & M.G.C. Souza 78 (MG).

Terrícola em floresta ombrófila aberta, a ca. 250-300 m de altitude. Ocorre no Panamá e Colômbia (Prado & Moran 2008).

II. Novas ocorrências para a Amazônia Brasileira

1. Anemia mandioccana Raddi

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, 7.IX.2008, S. Maciel & M.R. Pietrobom 1117 (MG, RB).

Rupícola em floresta ombrófila aberta, na margem do igarapé, a ca. 457 m de altitude. Espécie endêmica do Brasil, amplamente distribuída da Bahia à Santa Catarina.

2. Polybotrya pilosa Brade

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, 27.VIII.2008, S. Maciel & M.R. Pietrobom 770 (MG).

Garcia & Salino (2008) trataram Polybotrya pilosa e P. speciosa Schott como sinônimos por haver uma variação contínua na posição, densidade e tamanho dos tricomas nos materiais por eles observados. Moran (1987) reconheceu as duas espécies, ressaltando que eventualmente podem ocorrer tricomas na superfície laminar de P. pilosa. Diferente do que foi constatado por Garcia & Salino (2008), adotamos aqui o conceito de Moran (1987), pois todos os espécimes observados possuem tricomas com mais de 1 mm de comprimento, eretos, aciculares, ocorrendo exclusivamente sobre as nervuras, nunca no tecido laminar. Coletada como hemiepífita em floresta ombrófila aberta, a ca. 600 m de altitude. A espécie era considerada endêmica do sudeste do Brasil, ocorrendo apenas no Rio de Janeiro (Moran 1987).

III. Novas ocorrências para o Pará

1. Abrodictyum rigidum (Sw.) Ebihara & Dubuisson

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, Serra do Acarí, 28.VIII.2008, M.R. Pietrobom & S. Maciel 7769 (MG, ICN).

Terrícola em floresta de terra firme montana, na margem de igarapé, a ca. 400‒600 m de altitude. Distribui-se do México à Bolívia (Mickel & Smith 2004) e Brasil (BA, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PR, RJ, RO, RS, SC, SP).

2. Alansmia cultrata (Bory ex Willd.) Moguel & M. Kessler

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, Serra do Acarí, 4.IX.2008, M.R. Pietrobom & S. Maciel 8033 (MG, UPCB).

Epífita, próximo a um igarapé em floresta de terra firme submontana, a ca. 500 m de altitude. Ocorre do México à Bolívia (Mickel & Smith 2004) e Brasil (AM).

3. Bolbitis semipinnatifida (Fée) Alston

Material examinado: PARÁ: Alenquer, Monte Alegre, Floresta Estadual do Trombetas, 22.IV.2008, S. Maciel 686 (MG).

Rupícola em afloramento rochoso, em floresta submontana densa, a ca. 600 m de altitude. Distribui-se nas Pequenas Antilhas, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa (Smith 1995) e Brasil (AM, RR).

4. Campyloneurum coarctatum (Kunze) Fée

Material examinado: PARÁ: Almeirim, Reserva Biológica do Maicuru, 1.XI.2008, S. Maciel 524 (MG).

Campyloneurum coarctatum diferencia-se das demais espécies do gênero ocorrentes na área pelas escamas do caule lineares com lúmen estreito e inconspicuamente translúcido, pela base da lâmina estreitamente cuneada e pelas aréolas não divididas, com duas vênulas excurrentes. Coletada como epífita na floresta ombrófila aberta de terra firme, a ca. 166 m de altitude. Ocorre da Costa Rica à Bolívia (Smith 1995) e Brasil (AM).

5. Cochlidium furcatum (Hook. & Grev.) C. Chr.

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, 1.IX.2008, S. Maciel & M.R. Pietrobom 1016 (MG).

Epífita sobre tronco em decomposição, no topo da serra em floresta ombrófila aberta, a ca. 800 m de altitude. Ocorre de Trinidad e Tobago à Venezuela (Labiak & Prado 2003) e Brasil (AM, AP).

6. Didymoglossum ekmanii (Wess. Boer) Ebihara & Dubuisson

Material examinado: PARÁ: Almeirim, Reserva Biológica do Maicuru, 1.XI.2008, S. Maciel 542 (MG, ICN).

Didymoglossum ekmanii caracteriza-se pela margem da lâmina glabra, ápice irregularmente lobado, falsas vênulas submarginais contínuas e bordo do indúsio sem células marginais escurecidas. Coletada como epífita em floresta ombrófila aberta de terra firme, a ca. 226 m de altitude. Distribui-se do México à Bolívia (Mickel & Smith 2004) e Brasil (AM).

7. Lindsaea dubia Spreng.

Material examinado: PARÁ: Almeirim, Reserva Biológica do Maicuru, 27.X.2008, M.G.C. Souza & S. Maciel 210 (MG).

Terrícola no interior da mata em floresta de terra firme, a ca. 242 m de altitude. Distribui-se da Colômbia à Guiana Francesa (Kramer 1995) e Brasil (AM).

8. Lindsaea pallida Klotzsch

Material examinado: PARÁ: Óbidos, Estação Ecológica do Grão-Pará, 18.I.2009, M.G.C. Souza & G. Teixeira 306 (MG).

Terrícola em floresta de terra firme, a ca. 200–300 m de altitude. É encontrada em Trinidad e Tobago e da Colômbia à Guiana Francesa (Kramer 1995) e Brasil (AC, AM, BA, MT, PE).

9. Microgramma tecta (Kaulf.) Alston

Material examinado: PARÁ: Óbidos, Estação Ecológica do Grão-Pará, 18.I.2009, M.G.C. Souza & G. Teixeira 331 (MG).

Epífita sobre tronco em decomposição, em floresta aberta de terra firme, a ca. 200-300 m de altitude. Ocorre da Costa Rica à Bolívia (Mickel & Smith 2004) e Brasil (AC, AM, BA, ES, MG, MT, PR, RJ, RS, SC, SP).

10. Pecluma pilosa (A.M. Evans) M. Kessler & A.R. Sm.

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, Serra do Acarí, 4.IX.2008, M.R. Pietrobom & S. Maciel 8055 (MG).

Pecluma pilosa pode ser diferenciada das demais espécies do gênero ocorrentes na área pelo pecíolo e raque castanho-avermelhados e pela presença de tricomas (ca. 0,3 mm comp.) circundando os soros. Coletada como epífita sobre tronco vivo, próximo a um igarapé em floresta de terra firme submontana, a ca. 500 m de altitude. Ocorre da Venezuela à Bolívia (Prado 2005) e Brasil (AM, BA, ES, MG, RJ, SP; Prado 2005).

11. Pteris tripartita Sw.

Material examinado: PARÁ: Alenquer/Monte Alegre, Floresta Estadual do Trombetas, 16.IV.2008, S. Maciel 412 (MG).

Epífita sobre tronco vivo, em floresta submontana aberta com predomínio de Cecropia Loefl., a ca. 300 m de altitude. Espécie dos paleotrópicos, introduzida na América Tropical, onde ocorre da Costa Rica à Bolívia (Smith 1995) e Brasil (AC, AL, AM, BA, ES, PB, PE, PR, SP; Góes-Neto et al. 2011).

12. Serpocaulon adnatum (Kunze ex Klotzsch) A.R. Sm.

Material examinado: PARÁ: Almeirim, Reserva Biológica do Maicuru, 25.X.2008, S. Maciel 1220 (MG).

Epífita próxima a um igarapé, em floresta ombrófila aberta de terra firme, a ca. 250 m de altitude. Distribui-se da Colômbia à Bolívia (Smith et al. 2006) e Brasil (AM).

13. Serpocaulon caceresii (Sodiro) A.R. Sm.

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, 29.VIII.2008, S. Maciel & M.R. Pietrobom 836 (MG, SP).

Epífita em floresta ombrófila aberta, a ca. 570 m de altitude. Ocorre da Colômbia à Bolívia (Smith et al. 2006) e Brasil (AC, AM; Zuquim et al. 2008; Prado & Moran 2009).

14. Tectaria plantaginea (Jacq.) Maxon

Material examinado: PARÁ: Oriximiná, Estação Ecológica do Grão-Pará, 27.VIII.2008, S. Maciel & M.R. Pietrobom 784 (MG).

Tectaria plantaginea diferencia-se das demais Tectaria ocorrentes na área pela lâmina simples e pela presença de gema apical. Dentre os espécimes aqui analisados, dois apresentaram soros com e sem indúsio numa mesma fronde e, por isto, optou-se por não classificar este táxon no nível de variedade. Segundo Smith (1995) espécimes de T. plantaginea var. plantaginea apresentam soros sem indúsio, enquanto que T. plantaginea var. macrocarpa (Fée) C.V. Morton apresentam soros indusiados. Ocorre como terrícola e rupícola no barranco da grota em floresta ombrófila aberta, a ca. 600 m de altitude. Distribui-se da Guiana Francesa ao Equador (Smith 1995) e na Amazônia Brasileira.

15. Tectaria trinitensis Maxon

Material examinado: PARÁ: Alenquer, Estação Ecológica do Grão-Pará, 16.VI.2008, J.M. Costa 754a (MG, BHCB).

Rupícola sobre afloramento rochoso, ca. 420 m de altitude. Ocorre de Trinidad e Tobago à Guiana Francesa e Brasil (Smith 1995) e Amazônia Brasileira.

16. Trichomanes tuerckheimii Christ

Material examinado: PARÁ: Almeirim, Reserva Biológica do Maicuru, 25.X.2008, S. Maciel 1212 (MG, ICN).

Hemiepífita na margem da trilha, em floresta ombrófila aberta de terra firme, a ca. 490 m de altitude. Distribui-se do México à Guiana Francesa, Peru (Mickel & Smith 2004) e Brasil (AM).

17. Triplophyllum boliviense J. Prado & R. C. Moran

Material examinado: PARÁ: Almeirim, Floresta Estadual do Paru, próximo ao rio Paru D'Este, 10.XII.2008, M.R. Pietrobom & S. Maciel 8201 (MG).

Terrícola na encosta da serra em floresta aberta de terra firme, a ca. 230 m de altitude. Ocorre da Venezuela à Bolívia (Prado & Moran 2008) e Brasil (AC, AL, AM, AP, PE).

18. Triplophyllum crassifolium Holttum

Material examinado: PARÁ: Almeirim, Reserva Biológica do Maicuru, 26.X.2008, S. Maciel 1288 (MG).

Terrícola em clareira próximo a um igapó em floresta ombrófila aberta, a ca. 210 m de altitude. Distribui-se da Guiana Francesa ao Peru (Prado & Moran 2008) e Brasil (AM, AP, RO).

19. Thelypteris juruensis (C. Chr.) R.M. Tryon & D.S. Conant

Material examinado: PARÁ: Alenquer, Estação Ecológica do Grão-Pará, 12.VI.2008, J.M. Costa 684 (MG, BHCB).

Terrícola em floresta ombrófila, a ca. 250‒300 m de altitude. Ocorre da Guiana Francesa à Bolívia (Ponce 2007) e Brasil (AC, AM, AP, MT; Ponce et al. 2010).

Agradecimentos

Agradecemos ao CNPq pela bolsa de Mestrado concedida ao primeiro autor, à Conservação Internacional (Brasil) e Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia pelo financiamento do projeto e à Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará pela concessão da licença para coleta. Aos especialistas Dr. Alexandre Salino, Dr. Jefferson Prado, Dr. Marcus Lehnert, Dr. Paulo Labiak e Dr. Paulo Windisch pela identificação ou confirmação de alguns exemplares, aos pteridólogos Gisele Teixeira, M.Sc. Jeferson Costa, M.Sc. Maria Goreti de Souza e M.Sc. Sebastião Maciel pela coleta do material estudado.

Artigo recebido em 14/09/2011.

Aceito para publicação em 19/06/2012.

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  • 1
    Autor para correspondência:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      15 Mar 2013
    • Data do Fascículo
      Dez 2012

    Histórico

    • Recebido
      14 Set 2011
    • Aceito
      19 Jun 2012
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