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Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Xyridaceae

Flora of the cangas of the Serra dos Carajás, Pará, Brazil: Xyridaceae

Resumo

Este estudo engloba as espécies de Xyridaceae registradas para as cangas da Serra dos Carajás, no estado do Pará, trazendo descrições detalhadas, ilustração, comentários morfológicos e distribuição na área de estudos. São registradas duas espécies de Xyris: X. brachysepala, endêmica da Serra dos Carajás, e X. macrocephala, espécie de ampla distribuição no Neotrópico.

Palavras-chave:
FLONA Carajás; taxonomia; Xyris

Abstract

This study encompasses the species of Xyridaceae recorded in the cangas of Serra dos Carajás, Pará state, bringing detailed descriptions, illustrations, morphological comments and distribution of the species in the study area. Two species of Xyris are recorded: X. brachysepala, endemic to Serra dos Carajás, and X. macrocephala, widely distributed in the Neotropics.

Key words:
FLONA Carajás; taxonomy; Xyris

Xyridaceae

Xyridaceae C. Agardh compreende cinco gêneros de espécies herbáceas - Abolboda Humb. & Bonpl. (ca. 18 spp.), Achlyphila Maguire & Wurdack (uma espécie), Aratitiyopea Steyerm. & P.E. Berry (uma espécie), Orectanthe Maguire (duas spp.) e Xyris L. (ca. 400 spp.) -, que crescem em solos oligotróficos, em habitats sazonalmente ou permanentemente alagados (Kral 1998Kral, R. 1988. The Genus Xyris (Xyridaceae) in Venezuela and Contiguous Northern South America. Annals of Missouri Botanical Garden 75: 522-722.; Campbell 2008Campbell, L.M. 2008 [em diante]. The Xyridaceae pages - an electronic monograph. The New York Botanical Garden, New York. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/xyridaceae/>. Acesso em 18 abril 2016.
http://sweetgum.nybg.org/xyridaceae/...
; Campbell & Stevenson 2005Campbell, L.M. & Stevenson, D.W. 2005. Vegetative anatomy of Aratitiyopea lopezii (xyridaceae). Acta Botánica Venezuelica 28: 395-407.; Wanderley 2011Wanderley, M.G.L. 2011. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Xyridaceae. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 29: 69-134.). Quatro dos cinco gêneros são restritos a região tropical da América do Sul, sendo o gênero Xyris o único com distribuição Pantropical, podendo atingir também algumas regiões temperadas (Campbell 2005Campbell, L.M. 2005. Contributions toward a monograph of Xyridaceae: A revised nomenclature of Abolboda. Harvard Papers in Botany 10: 137-145., Campbell 2008Campbell, L.M. 2008 [em diante]. The Xyridaceae pages - an electronic monograph. The New York Botanical Garden, New York. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/xyridaceae/>. Acesso em 18 abril 2016.
http://sweetgum.nybg.org/xyridaceae/...
; Wanderley 2011Wanderley, M.G.L. 2011. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Xyridaceae. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 29: 69-134.). No Brasil são registradas 187 espécies de Xyridaceae, não sendo registrado apenas o gênero Achlyphila (BFG 2015BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113. ). Nas serras de Carajás somente o gênero Xyris é representado, com duas espécies.

1. Xyris L.

Xyris apresenta grande uniformidade morfológica dentre as espécies. As espécies possuem inflorescência do tipo espiga encimada em um longo escapo. As sépalas são dimórficas, sendo uma cuculada e efêmera e duas naviculares e persistentes; as pétalas são alternadas com os estaminódios, ambos geralmente amarelos. A riqueza do gênero é concentrada em dois grandes centros de diversidade: as serras do Brasil central - principalmente a Cadeia do Espinhaço - e as formações abertas do escudo das Guianas - tepuis e campinaranas (Mota & Wanderley 2013Mota, N.F.O. & Wanderley, M.G.L. 2013. Xyris riopretensis (Xyridaceae): a new species from Minas Gerais, Brazil. Rodriguésia 64: 555-560., 2014Mota, N.F.O. & Wanderley M.G.L. 2014. Three new species of Xyris (Xyridaceae) from Diamantina Plateau in Brazil, Minas Gerais. Brittonia 66: 42-50.). O gênero também é marcado por elevada taxa de endemismo em regiões montanhosas (Mota & Wanderley 2013Mota, N.F.O. & Wanderley, M.G.L. 2013. Xyris riopretensis (Xyridaceae): a new species from Minas Gerais, Brazil. Rodriguésia 64: 555-560.). Algumas espécies de maior porte são comercializadas como sempre-vivas. Nas cangas da Serra dos Carajás são registradas X. macrocephala Vahl e X. brachysepala Kral.

    Chave de identificação das espécies de Xyris das cangas da Serra de Carajás
  • 1. Plantas delicadas, anuais, com até 42 cm de compr.; brácteas com margem hialina; sépalas glabras; placentação central.............................................................................................1.1. Xyris brachysepala

  • 1'. Plantas robustas, perenes, com mais de 50 cm de compr.; brácteas com margem estramínea, não membranácea; sépalas pilosas; placenta parietal..............................................1.2. Xyris macrocephala

1.1. Xyris brachysepala Kral, Ann. Missouri Bot. Gard. 75: 654-655, f. 56. 1988.

Figs. 1a-e; 2a-d

Figura 1
a-e. Xyris brachysepala - a. hábito; b. detalhe da espiga; c. bráctea floral; d. sépala lateral; e. semente (N.F.O. Mota et al. 3366). f-j Xyris macrocephala. - f. hábito; g. detalhe da espiga; h. bráctea floral; i. sépala lateral; j. semente (P.B. Mayer et al. 1248).
Figure 1
a-e. Xyris brachysepala - a. habit; b. spike in detail; c. floral bract; d. lateral sepal; e. seed (N.F.O. Mota et al. 3366). f-j Xyris macrocephala. - f. habit; g. spike in detail; h. floral bract; i. lateral sepal; j. seed (P.B. Mayer et al. 1248).
Figura 2
a-d. Xyris brachysepala - a. população em ambiente alagado; b. floração em massa ; c. população senescente, em dispersão no final do período chuvoso; d. espiga com margem hialina, com uma flor amarela. e-g. Xyris macrocephala - e. detalhe da touceira; f. ambiente, margem de lagos na Serra Sul; g. detalhe da espiga com a sépala anterior persistente. (Fotos: P.L. Viana e N.F.O. Mota)
Figure 2
a-d. Xyris brachysepala - a. population in flooded habitat; b. flowering of X. brachysepala; c. senescent population of X. brachysepala, dispersing at the end of the rainy season; d. spike in detail with hyaline margin and yellow flower. e-g. Xyris macrocephala - e. tussock in detail; f. habitat of Xyris macrocephala, at the border of a lake in the Serra Sul; g. spike in detail with persistent anterior sepal. (Photos: P.L. Viana e N.F.O. Mota)

Ervas anuais, cespitosas ou não, com até 42 cm compr. Caule ereto, inconspícuo. Folhas 3-19 cm compr., eretas, sem mucilagem na base; bainha 1-6 cm compr.; lâmina 2-15 × 0,4-0,5 cm, achatada, nervuras não evidentes, superfície lisa, glabra, ápice obtuso, reto. Inflorescência 15-20-flora; escapo 5-42 × 0,2-0,4 cm, subcilíndrico, filiforme, superfície lisa, glabro; espiga ovóide a lanciforme, 0,5-2,6 × 0,3-0,5 cm, brácteas estéreis-4-6, brácteas florais oblongas, elípiticas a estreito ovadas, 5-10 × 1-4 mm, margem hialina, glabra, ápice agudo, acuminado, mácula dorsal linear-lanceolada no 1/3 distal. Sépalas laterais-2, linear, 1-2,3 mm compr., livres, inclusas, subequilaterais, ecarenadas, glabras. Lobos da corola obovados; estames ca. 1 mm compr., antera linear, estaminódios pilosos; ovário ca. 2 mm compr., unilocular, placentação central, estilete ca. 6 mm compr., trífido, ramos ca. 2 mm compr. Cápsula obovóide, 3-4 mm compr. Sementes cilíndricas a elipsóides, 0,6-0,9 × 0,2 mm, apiculadas, castanhas a paleáceas, superfície estriada.

Material selecionado: Canaã dos Carajás, S11A, 6°18'57''S, 50°26'43''W, 737 m, 21.III.2012, fl., P.L. Viana et al. 5252 (BHCB, MG); S11B, 6°20'32''S, 50°25'4''W, 724 m, 25.IV.2012, fl., A.J. Arruda et al. 1100 (BHCB); S11C, 6°20'31''S, 50°25'27''W, 656 m, 8.XII.2007, fr., N.F.O. Mota et al. 1113 (BHCB); S11D, 757 m, 20.XII.2007, fr., N.F.O. Mota et al. 1091 (BHCB, MG); Serra da Bocaina, 6°19'12''S, 49°51'20''W, 650 m, 9.III.2012, im. infl., N.F.O. Mota et al. 2582 (BHCB); Serra do Tarzan, 6°19'56''S, 50°8'57''W, 750 m, 24.V.2010, fl. e fr., M.O. Pivari et al. 1587 (BHCB); Parauapebas [Marabá], N1, 20.V.1987, fl., M.N. Bastos & R.P. Bahia 494 (MG); N2, 6º 03'20"S, 50º15'14"W, 688 m, 28.IV.2015, fl., N.F.O. Mota et al. 2966 (MG); N3, 6°1'44''S, 50°12'7''W, 656 m, 21.IV.2012, fl. e fr., A.J. Arruda et al. 1011 (BHCB); [Marabá], N4, 20.III.1984, fl., A.S.L. da Silva et al. 1920 (MG, NY, Parátipos); N5, 6°4' S, 50°8' W, 700 m, 13.V.1982, fl. e fr., C.R. Sperling et al. 5641 (INPA, Holótipo, MG, MO, NY, US, Isótipos); N6, 6°7'51''S, 50°10'33''W, 3.IX.2015, fl. e fr., A. Gil et al. 532 (MG); N8, 6°10'52''S, 50°8'24''W, 720 m, 23.III.2012, fl., A.J. Arruda et al. 793 (BHCB).

Xyris brachysepala é morfologicamente similar a Xyris paraensis Poepp. ex Kunth, espécie que não ocorre na área de estudo. Ambas são plantas anuais de espigas geralmente 4 a 10 vezes mais longas que a largas, porém se diferenciam pelas sépalas muito menores em X. brachysepala (1-2 × 3-4 mm) e pelas brácteas florais que em X. brachysepala são distalmente carenadas terminando na mácula dorsal linear na metade ou no terço distal da bráctea, enquanto em X. paraensis as brácteas não são carenadas e apresentam mácula dorsal triangular, cobrindo quase todo o comprimento da bráctea.

Xyris brachysepala é restrita às cangas da Serra dos Carajás: Serra Norte: N1, N2, N3, N4, N5, N6, N8; Serra Sul: S11A, B, C, e D, Serra do Tarzan e Serra da Bocaina. Apesar de não existir registros formais em herbário da referida espécie no bloco N7, a mesma foi observada nesta área pela autora durante os trabalhos de campo. Espécie tipicamente associada a lajedos de canga que retêm água na estação chuvosa, onde se formam campos limpos. Trata-se de uma das espécies anuais de maior abundância em toda a Serra dos Carajás. Suas populações são grandes e vistosas, com floração sincronizada, abrindo suas flores logo ao amanhecer. Possui pico de floração nos meses de fevereiro a junho.

1.2 Xyris macrocephala Vahl, Enum. Pl. 2: 204. 1805.

Figs. 1f-j; 2e-g

Ervas perenes, cespitosas, com até 120 cm compr. Caule ereto, conspícuo. Folhas 42-70 cm compr., eretas, flabeladas, com mucilagem hialina na base; bainha 16-33 cm compr.; lâmina 36-42 × 0,4-1 cm, achatada, nervuras não evidentes, superfície lisa, estriada, glabra, ápice agudo, recurvo. Inflorescência 15-40-flora; escapo 70-122 × 0,3-0,4 cm, subcilíndrico a tríqueto, superfície lisa a estriada, glabro; espiga ovóide a cilíndrica, 2-5,5 × 1,2-2 cm, brácteas estéreis-16-22, brácteas florais oblongas, obovadas, ovadas a suborbiculares, 3,5-6 × 3,5-6 mm, margem estramínea, glabra, ápice obtuso, mácula dorsal ovada a orbicular na 1/2 distal. Sépalas laterais-2, lineares a lanceoladas, 4-7 mm compr., livres, inclusas, subequilaterais, carenadas, ciliadas nos 2/3 distal. Lobos da corola obovados; estames ca. 2,2 mm compr., antera sagitada, estaminódios pilosos; ovário ca. 3,5 mm compr., unilocular, placentação parietal, estilete ca. 8,5 mm compr., trífido, ramos ca. 3 mm compr. Cápsula obovóide, 5-7 mm. Sementes elipsóides, 0,6-1 × 0,2-0,3 mm, apiculadas, castanhas, superfície reticulada.

Material selecionado: Canaã dos Carajás, S11A, 6°20'55''S, 50°27'11''W, 666 m, 8.XII.2007, fr., N.F.O. Mota et al. 1118 (BHCB); S11C, 6°22'32''S, 50°22'58''W, 715 m, 22.III.2012, fl. e fr., P.L. Viana et al. 5267 (BHCB); Parauapebas, N3, 6°2'30''S, 50°12'28''W, 694 m, 27.III.2012, fl. e fr., P.B. Mayer et al. 1248 (BHCB); N6, 6°6'7''S, 50°10''W, 695 m, 25.VI.2012, fl. e fr., L.V.C. Silva et al. 1331 (BHCB).

Espécie intimamente relacionada a Xyris jupicai Rich. Ambas possuem placentação parietal, espiga com muitas flores e mácula dorsal evidente e verde. No entanto, X. jupicai é uma erva anual, de porte menor (<80 cm), com sementes elipsoides, translucidas, enquanto X. macrocephala é perene, geralmente com mais de 1 m de comprimento e sementes elipsoides, opacas.

Espécie de ampla distribuição no Neotrópico, do sudeste do México ao norte da Argentina (Wanderley 2011Wanderley, M.G.L. 2011. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Xyridaceae. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 29: 69-134.). No Brasil ocorre em todos os estados e no Distrito Federal (BFG 2015). Serra dos Carajás: Serra Norte: N3 e N6 e Serra Sul: S11A e S11C. Encontrada principalmente em lagoas perenes e buritizais sazonalmente alagados.

Lista de exsicatas

  • Almeida, T.E. 2414 (1.1), 2415 (1.2); Arruda, A.J. 793 (1.1), 915 (1.1), 976 (1.1), 1011 (1.1), 1031 (1.1), 1051 (1.1), 1063 (1.1), 1081 (1.1), 1083 (1.1), 1100 (1.1); Bastos, M.N. 494 (1.1); Carreira, L.M.M. 3377 (1.1), 3390 (1.1), 3402 (1.1), 3456 (1.1); Cavalcante, P. 2127 (1.1), 2141 (1.1); Gil, A. 532 (1.1); Giorni, V.T. 189 (1.1), 332 (1.2); Lobato, L.C.B. 3905 (1.1); Mayer, P.B. 1248 (1.2), 1249 (1.1); Mota, N.F.O. 1091 (1.1), 1113 (1.1), 1118 (1.2), 2558 (1.1), 2582 (1.1), 2950 (1.1), 2966 (1.1), 2980 (1.1), 3366 (1.1), 3409 (1.1); Pivari, M.O. 1521 (1.1), 1524 (1.1), 1545 (1.2), 1578 (1.1), 1587 (1.1), 1599 (1.1), 1601 (1.1); Santos, R.S. 31 (1.1), 203 (1.1); Silva, A.S.L. da 1920 (1.1); Silva, J.P. 483 (1.1); Silva, L.V.C. 1331 (1.2), 550 (1.2), 605 (1.2), 871 (1.1); Ribeiro, R.D. 1213 (1.1), 1321 (1.1); Rosa, N.A. 4734 (1.1); Secco, R. 155 (1.1), 226 (1.1); Sperling, C.R. 5641 (1.1); Viana, P.L. 5252 (1.1), 5267 (1.2).

Agradecimentos

Agradecemos ao Museu Paraense Emílio Goeldi e ao Instituto Tecnológico Vale, a estrutura e o apoio fundamentais ao desenvolvimento desse trabalho. Aos curadores dos herbários consultados, o acesso ao materiais examinados. Ao ICMBio, especialmente ao Frederico Drumond Martins, a licença de coleta concedida e suporte nos trabalhos de campo. Ao Carlos Alvares, a confecção das ilustrações. Ao Programa de Capacitação Institucional (MPEG/MCTI), a bolsa concedida à primeira autora. Ao projeto objeto do convênio MPEG/ITV/FADESP (01205.000250/2014-10) e ao projeto aprovado pelo CNPq (processo 455505/2014-4), o financiamento.

Referências

  • BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.
  • Campbell, L.M. 2005. Contributions toward a monograph of Xyridaceae: A revised nomenclature of Abolboda Harvard Papers in Botany 10: 137-145.
  • Campbell, L.M. 2008 [em diante]. The Xyridaceae pages - an electronic monograph. The New York Botanical Garden, New York. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/xyridaceae/>. Acesso em 18 abril 2016.
    » http://sweetgum.nybg.org/xyridaceae/
  • Campbell, L.M. & Stevenson, D.W. 2005. Vegetative anatomy of Aratitiyopea lopezii (xyridaceae). Acta Botánica Venezuelica 28: 395-407.
  • Kral, R. 1988. The Genus Xyris (Xyridaceae) in Venezuela and Contiguous Northern South America. Annals of Missouri Botanical Garden 75: 522-722.
  • Mota, N.F.O. & Wanderley, M.G.L. 2013. Xyris riopretensis (Xyridaceae): a new species from Minas Gerais, Brazil. Rodriguésia 64: 555-560.
  • Mota, N.F.O. & Wanderley M.G.L. 2014. Three new species of Xyris (Xyridaceae) from Diamantina Plateau in Brazil, Minas Gerais. Brittonia 66: 42-50.
  • Wanderley, M.G.L. 2011. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Xyridaceae. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 29: 69-134.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    2016

Histórico

  • Recebido
    28 Abr 2016
  • Aceito
    23 Ago 2016
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