Resumo
Apresentamos o tratamento taxonômico de Oxalidaceae para as cangas da Serra dos Carajás (Pará, Brasil). Foram registradas duas espécies: Oxalis barrelieri e O. mucronulata. São apresentadas descrições, comentários e ilustrações das espécies.
Palavras-chave:
FLONA Carajás; taxonomia; Oxalis
Abstract
We present the taxonomic treatment of Oxalidaceae for the cangas of Serra dos Carajás (Pará state, Brazil). Two species were recorded: Oxalis barrelieri and O. mucronulata. Descriptions, comments and illustrations of the species are presented.
Key words:
FLONA Carajás; taxonomy; Oxalis
Oxalidaceae
Oxalidaceae R.Br. compreende cinco gêneros e ca. 565 espécies (Mabberley 2008Mabberley DJ (2008) Mabberley's plant book. A portable dictionary of plants, their classification and uses. 3a ed. Cambridge University Press, Cambridge. 1040p.), com distribuição cosmopolita e predomínio nas regiões tropicais e subtropicais (Stevens 2001Stevens PF [2001 onwards]. Angiosperm Phylogeny Website. Version 9, June 2008 [and more or less continuously updated since]. Disponível em <http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/>. Acesso em 27 março 2017.
http://www.mobot.org/MOBOT/research/APwe...
em diante). A família é constituída por ervas, subarbustos, arbustos ou árvores com folhas alternas ou subopostas, compostas, reflexas durante a noite; folíolos iguais ou desiguais, simétricos ou assimétricos, margens inteiras. As inflorescências são axilares, cimosas ou as flores são solitárias, monoclinas, actinomorfas, diclamídeas, pentâmeras, hipóginas e normalmente heterostílicas. Os frutos são cápsulas loculicidas ou bagas geralmente 5-lobados e as sementes são normalmente ariladas, com endosperma carnoso (adaptado de Progel 1877Progel A (1877) Oxalideae. In: Martius CFP & Eichler AG (eds.) Flora BrasiliensisMunchen, Wien, Leipzig, Monachii. Vol. 12, pp. 473-520, tab. 102-116.; Lourteig 1980Lourteig A (1980) Oxalidaceae In: Flora of Panamá. Annals of the Missouri Botanical Garden 67: 823-850.; Aymard & Berry 2003Aymard GA & Berry PE (2003) Oxalidaceae. In: Berry PE, Yatskievych K & Holst BK (eds.) Flora of the Venezuelan Guayana. Myrtaceae-Plumbaginaceae. Vol. 7. Missouri Botanical Garden Press, St. Louis. Pp. 619-625.; Fiaschi & Conceição 2005Fiaschi P & Conceição AA (2005) Oxalidaceae. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS & Giulietti AM (coords.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. FAPESP, Rima, São Paulo. Vol. 4, pp. 301-315.). No Brasil são confirmadas 103 espécies distribuídas nos gêneros Biophytum DC. e Oxalis L., além do gênero da carambola, Averrhoa L., que é introduzido (Fiaschi et al. 2013Fiaschi P, Abreu MC, Filho LAFS & Monteiro NP (2013) Oxalidaceae. In: Martinelli G & Moraes MA (eds.) Livro vermelho da flora do Brasil. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Pp. 823-828.; BFG 2015BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.). Na Serra dos Carajás foi registrado apenas o gênero Oxalis.
1. Oxalis L.
Oxalis é constituído por ervas, subarbustos ou arbustos com folhas normalmente alternas e 3-folioladas, pinadas ou digitadas. As flores, vistosas e frequentemente heterostílicas, são solitárias ou agrupadas em inflorescências axilares ou dispostas em cimeiras. As sépalas são basalmente conatas, persistentes nos frutos, e as pétalas são normalmente livres, unguiculadas, contortas nos botões e caducas. O androceu é constituído por 10 estames com dois tamanhos distintos e anteras dorsifixas e versáteis. O ovário é 5-carpelar e 5-locular e os frutos são cápsulas loculicidas com sementes ovoides lateralmente compressas (adaptado de Lourteig 1994Lourteig A (1994) Oxalis L. Subgênero Thamnoxys (Endl.) Reiche emend. Lourt. Bradea 7: 1-199.; Aymard & Berry 2003Aymard GA & Berry PE (2003) Oxalidaceae. In: Berry PE, Yatskievych K & Holst BK (eds.) Flora of the Venezuelan Guayana. Myrtaceae-Plumbaginaceae. Vol. 7. Missouri Botanical Garden Press, St. Louis. Pp. 619-625.; Fiaschi & Conceição 2005Fiaschi P & Conceição AA (2005) Oxalidaceae. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS & Giulietti AM (coords.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. FAPESP, Rima, São Paulo. Vol. 4, pp. 301-315.). Oxalis é o maior gênero da família, com ca. 500 espécies morfologicamente diversas e com distribuição cosmopolita (Mabberley 2008Mabberley DJ (2008) Mabberley's plant book. A portable dictionary of plants, their classification and uses. 3a ed. Cambridge University Press, Cambridge. 1040p.; Gardner et al. 2012Gardner AG, Vaio M, Guerra M & Emshwiller E (2012) Diversification of the American bulb-bearing Oxalis (Oxalidaceae): dispersal to North America and modification of the tristylous breeding system. American Journal of Botany 99: 152-164.). No Brasil ocorrem ca. 100 espécies, distribuídas por todos os estados brasileiros (BFG 2015BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.). No estado do Pará ocorrem 11 espécies, enquanto nas cangas da Serra dos Carajás foram registradas duas espécies de Oxalis.
- Chave de identificação das espécies de Oxalis das cangas da Serra dos Carajás
-
1. Folhas igualmente distribuídas ao longo dos ramos; pedúnculo 2,2-4,7 cm compr.; lacínios da corola róseos; cápsulas ovoides, recobertas por tricomas glandulares ............................ 1.1. Oxalis barrelieri
-
1'. Folhas predominantemente concentradas no ápice dos ramos; pedúnculo 0,7-2 cm compr.; lacínios da corola amarelos; cápsulas elipsoides, glabras .................................................. 1.2. Oxalis mucronulata
1.1. Oxalis barrelieri L., Sp. Pl., ed. 2. 1: 624. 1762. Figs. 1a-d; 2a-c
a-d. Oxalis barrelieri - a. hábito; b. detalhe da inflorescência; c. flor brevistila (seção longitudinal); d. fruto (vista lateral). e-g. Oxalis mucronulata - e. hábito; f. flor medistila (seção longitudinal); g. fruto (vista lateral).
Figure 1
a-d. Oxalis barrelieri - a. habit; b. detail of the inflorescence; c. short-styled flower (longitudinal section); d. fruit (side view). e-g. Oxalis mucronulata - e. habit; f. mid-styled flower (longitudinal section); g. fruit (side view).
Oxalis barrelieri - a. detalhe do hábito; b. detalhe da inflorescência; c. flor (vista frontal). Fotos: C.F. Hall
Figure 2
Oxalis barrelieri - a. detail of the habit; b. detail of the inflorescence; c. flower (front view). Photos: C.F. Hall
Erva até 70 cm alt. Ramos jovens glabrescentes. Folhas alternas, espiraladas, pinadas, 3-folioladas, folhas igualmente distribuídas ao longo dos ramos; pecíolo 2,3-2,7 cm compr., piloso; peciólulos ca. 1 mm compr.; folíolos verdes, discolores, adaxialmente glabros, abaxialmente glabrescentes a esparso-pubescentes, trulados a elípticos, base cuneada a arredondada, ápice cuneado a arredondado; folíolo central 1,3-2,5 × 0,6-1,7 cm; laterais 1,5-2,2 × 0,8-1,4 cm. Inflorescência cimeira dicasial, 10-14-flora; pedúnculo 2,2-4,7 cm compr., pubescente. Flores brevistilas com pedicelo 1-2 cm compr., glabro a pubérulo; sépalas verdes, livres, 2-5 × 0,5-1 mm, lanceoladas, pubescentes; pétalas 4-5 mm compr., internamente pubérulo-glandulares, tubo internamente amarelo-alaranjado; lacínios róseos a alvos; estames curtos 1,5-2 mm compr., longos 2,5-3 mm compr., anteras dorsifixas, versáteis, ca. 0,1 mm compr., elípticas; ovário ca. 1 mm compr., ovoide, glabro, ginóforo 2-2,5 mm compr., estiletes 1-1,2 mm compr., estigmas 5, curvos no ápice, papilosos. Flores medistilas e longistilas não vistas. Cápsulas 0,5-0,8 × 0,3-0,4 cm, ovoides, piloso-glandulares.
Material selecionado: Parauapebas [Canaã dos Carajás], Área do Parque botânico, 21.IV.1989, fl. e fr., M.F.F. Silva 458 (MG); Serra da Bocaina [Serra do Rabo-Norte], 6˚18'55"S, 49˚54'09"W, 707 m, 18.XII.2010, fl. e fr., N.F.O. Mota et al. 1974 (BHCB).
Oxalis barrelieri possui ampla distribuição e é bastante plástica ao longo de sua distribuição (e.g., Lourteig 1994Lourteig A (1994) Oxalis L. Subgênero Thamnoxys (Endl.) Reiche emend. Lourt. Bradea 7: 1-199.; Aymard & Berry 2003Aymard GA & Berry PE (2003) Oxalidaceae. In: Berry PE, Yatskievych K & Holst BK (eds.) Flora of the Venezuelan Guayana. Myrtaceae-Plumbaginaceae. Vol. 7. Missouri Botanical Garden Press, St. Louis. Pp. 619-625.; Fiaschi & Conceição 2005Fiaschi P & Conceição AA (2005) Oxalidaceae. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS & Giulietti AM (coords.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. FAPESP, Rima, São Paulo. Vol. 4, pp. 301-315.; Sidwell 2012Sidwell K (2012) Oxalidaceae. In: Davidse G, Sousa M, Knapp S & Chiang F (eds.) Vitaceae a Geraniaceae. Flora Mesoamericana. Missouri Botanical Garden. Disponível em <http://www.tropicos.org/Name/42000267?projectid=3&langid=66>. Acesso em 27 março 2017.
http://www.tropicos.org/Name/42000267?pr...
). A espécie pode ser diferenciada de O. mucronulata, também encontrada na Serra de Carajás, pelas folhas igualmente distribuídas ao longo dos ramos, pedúnculo 2,2-4,7 cm compr., lacínios da corola róseos e cápsulas ovoides, recobertas por tricomas glandulares. Outra espécie com afinidades morfológicas ocorre no estado do Pará, Oxalis cytisoides Mart. ex Zucc., com a qual O. barrelieri compartilha os lacínios das pétalas geralmente róseos. Estas espécies são bastante semelhantes e podem ser distintas uma da outra pelos folíolos geralmente glabrescentes a esparço-pubescentes com base cuneada a arredondada e ápice agudo a arredondado em O. barrelieri vs. folíolos pubescentes na face abaxial, com base aguda e ápice agudo a acuminado em O. cytisoides.
Espécie neotropical, distribuída dos Estados Unidos ao Paraguai, incluindo ilhas do Caribe, além de introduzida (também citada como invasora) na África e Polinésia (Lourteig 1994Lourteig A (1994) Oxalis L. Subgênero Thamnoxys (Endl.) Reiche emend. Lourt. Bradea 7: 1-199.; Sidwell 2012Sidwell K (2012) Oxalidaceae. In: Davidse G, Sousa M, Knapp S & Chiang F (eds.) Vitaceae a Geraniaceae. Flora Mesoamericana. Missouri Botanical Garden. Disponível em <http://www.tropicos.org/Name/42000267?projectid=3&langid=66>. Acesso em 27 março 2017.
http://www.tropicos.org/Name/42000267?pr...
). No Brasil, ocorre em todo o Centro-Oeste e Sudeste, além de Acre, Amazonas, Bahia, Pará, Paraná, Roraima e Santa Catarina (BFG 2015BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.). Na Serra dos Carajás ocorre nas cangas da Serra da Bocaina. Espécie encontrada nas formações de canga, bordas de mata e áreas antropizadas.
1.2. Oxalis mucronulata Norlind, Ark. Bot. 20A(4): 10-11, pl. 1, f. 1. 1930. Fig. 1e-g
Erva até 50 cm alt. Ramos jovens pilosos. Folhas alternas a sub-opostas, espiraladas, pinadas, 3-folioladas, predominantemente concentradas no ápice dos ramos; pecíolo 1,2-4,7 cm compr., piloso; peciólulos 0,5-1 mm compr.; folíolos verdes, discolores, pubescentes nas duas faces, deltados a ovados, base cuneada, ápice cuneado a arredondado; folíolo central 0,9-5,5 × 0,7-3,2 cm; laterais 1,6-2,8 × 0,5-1,5 cm. Inflorescência cimeira dicasial, 10-12-flora; pedúnculo 0,7-2 cm compr., pubescente. Flores medistilas com pedicelo 1-3 cm compr., pubescente; sépalas verdes, livres, ca. 3-4 × 1 mm, subuladas, pubescentes; pétalas 5-6 mm compr., internamente glabras, lacínios amarelos; estames curtos ca. 1 mm compr., longos 3-3,5 mm compr., anteras dorsifixas, versáteis, ca. 0,1 mm compr., elípticas; ovário ca. 1 mm compr., ovoide a piriforme, glabro, ginóforo ca. 0,2 mm compr., estiletes ca. 1 mm compr., estigmas 5, curvos no ápice, papilosos. Flores brevistilas e longistilas não vistas. Cápsulas 2-3 × 2-3 mm, elipsoides, glabras.
Material selecionado: Parauapebas, N4-WS, 6˚04'22"S, 50˚11'42"W, 24.III.2012, fl. e fr., A.J. Arruda et al. 820 (BHCB). Parauapebas [Marabá], estrada do estéril sul, as proximidades da Barragem, 6.II.1985, fl. e fr., O.C. Nascimento & R.P. Bahia 1179 (MG).
Oxalis mucronulata só era conhecida no Brasil pelos dois espécimes citados por Lourteig (1994)Lourteig A (1994) Oxalis L. Subgênero Thamnoxys (Endl.) Reiche emend. Lourt. Bradea 7: 1-199.. Assim, as coletas de Carajás representam o terceiro registro para o Brasil. Os exemplares de Carajás exibem diferenças morfológicas do que foi descrito por Lourteig (1994), e quando comparada com o tipo da espécie, principalmente pelo ápice do folíolo arredondado (vs. agudo a acuminado), pedúnculos curtos 0,7-2 cm compr. (vs. até 7 cm compr.) e cápsula ca. 3 mm compr. (vs. ca. 5 mm compr.). Oxalis mucronulata pode ser diferenciada de O. barrelieri pelas folhas predominantemente concentradas no ápice dos ramos, pedúnculo 0,7-2 cm compr., pétalas amarelas e cápsulas glabras e elípticas.
Espécie sul-americana, registrada no Brasil, Guiana e Venezuela (Lourteig 1994Lourteig A (1994) Oxalis L. Subgênero Thamnoxys (Endl.) Reiche emend. Lourt. Bradea 7: 1-199.; Tropicos 2017Tropicos (2017) Missouri Botanical Garden. Disponível em <http://www.tropicos.org>. Acesso em 27 março 2017.
http://www.tropicos.org...
). No Brasil ocorre apenas no Pará (BFG 2015). Na Serra dos Carajás ocorre na Serra Norte: N4. Espécie registrada em áreas de transição de canga e floresta ombrófila densa.
-
Lista de exsicatasArruda AJ 820 (1.2). Nascimento OC 1179 (1.2). Mota NFO 1193 (1.1), 1974 (1.1). Silva MFF 458 (1.1).
-
Editora de área: Dra. Daniela Zappi
Agradecimentos
Agradecemos ao Museu Paraense Emílio Goeldi e ao Instituto Tecnológico Vale, a estrutura e apoio. Ao CNPq, a bolsa do Programa de Capacitação Institucional (MPEG/MCTI) concedida aos autores CFH e JM e a bolsa de Produtividade em Pesquisa a PF (processo 306228/2016-5). Aos curadores dos herbários BHCB, HCJS, IAN e MG, a disponibilização de material para a análise. Ao Dr. Pedro Viana e à Dra. Ana Maria Giulietti, coordenadores do projeto "Flora de Carajás", o convite. Ao projeto objeto do convênio MPEG/ITV/FADESP (01205.000250/2014-10) e ao projeto aprovado pelo CNPq (processo 455505/2014-4), o financiamento. Ao ICMBio, especialmente ao Frederico Drumond Martins, a licença de coleta concedida e suporte nos trabalhos de campo. Ao Me. João Silveira, a confecção das ilustrações.
Referências
- Aymard GA & Berry PE (2003) Oxalidaceae. In: Berry PE, Yatskievych K & Holst BK (eds.) Flora of the Venezuelan Guayana. Myrtaceae-Plumbaginaceae. Vol. 7. Missouri Botanical Garden Press, St. Louis. Pp. 619-625.
- BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.
- Fiaschi P, Abreu MC, Filho LAFS & Monteiro NP (2013) Oxalidaceae. In: Martinelli G & Moraes MA (eds.) Livro vermelho da flora do Brasil. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Pp. 823-828.
- Fiaschi P & Conceição AA (2005) Oxalidaceae. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS & Giulietti AM (coords.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. FAPESP, Rima, São Paulo. Vol. 4, pp. 301-315.
- Gardner AG, Vaio M, Guerra M & Emshwiller E (2012) Diversification of the American bulb-bearing Oxalis (Oxalidaceae): dispersal to North America and modification of the tristylous breeding system. American Journal of Botany 99: 152-164.
- Lourteig A (1980) Oxalidaceae In: Flora of Panamá. Annals of the Missouri Botanical Garden 67: 823-850.
- Lourteig A (1994) Oxalis L. Subgênero Thamnoxys (Endl.) Reiche emend. Lourt. Bradea 7: 1-199.
- Mabberley DJ (2008) Mabberley's plant book. A portable dictionary of plants, their classification and uses. 3a ed. Cambridge University Press, Cambridge. 1040p.
- Progel A (1877) Oxalideae. In: Martius CFP & Eichler AG (eds.) Flora BrasiliensisMunchen, Wien, Leipzig, Monachii. Vol. 12, pp. 473-520, tab. 102-116.
- Sidwell K (2012) Oxalidaceae. In: Davidse G, Sousa M, Knapp S & Chiang F (eds.) Vitaceae a Geraniaceae. Flora Mesoamericana. Missouri Botanical Garden. Disponível em <http://www.tropicos.org/Name/42000267?projectid=3&langid=66>. Acesso em 27 março 2017.
» http://www.tropicos.org/Name/42000267?projectid=3&langid=66 - Stevens PF [2001 onwards]. Angiosperm Phylogeny Website. Version 9, June 2008 [and more or less continuously updated since]. Disponível em <http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/>. Acesso em 27 março 2017.
» http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/ - Tropicos (2017) Missouri Botanical Garden. Disponível em <http://www.tropicos.org>. Acesso em 27 março 2017.
» http://www.tropicos.org
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
Jul-Sep 2017
Histórico
-
Recebido
17 Abr 2017 -
Aceito
22 Jun 2017