Acessibilidade / Reportar erro

Novo registro de Paphinia (Orchidaceae: Stanhopeinae) para a Região Centro-Oeste brasileira, estado de Mato Grosso

New record of Paphinia (Orchidaceae: Stanhopeinae) to the brazilian mid-western region, in Mato Grosso state

Resumo

É apresentado o novo registro de distribuição geográfica do gênero Paphinia para a Região Centro-Oeste brasileira, no estado de Mato Grosso. Este novo registro amplia a distribuição atual de P. cristata bem como do gênero para o limite sul da Amazônia brasileira. São apresentados uma descrição, comentários taxonômicos e ecológicos, distribuição geográfica, prancha fotográfica, além de uma chave de identificação para as espécies do gênero que ocorrem no Brasil.

Palavras-chave:
Amazônia; Cymbidieae; epífita; Região Neotropical; Rio Teles Pires

Abstract

This study presents a new record of geographic distribution of the genus Paphinia to mid-western Brazil, in Mato Grosso state. It extends the current distribution of P. cristata, as well as Paphinia, to the south border of Brazilian Amazon. A description of the taxon, ecological and taxonomical comments, photographic plate and an identification key to the genus in Brazil are also provided.

Key words:
Amazon; Cymbidieae; epiphyte; Neotropics; Teles Pires River

O gênero neotropical Paphinia Lindl. ocorre desde a Costa Rica, Trindade e Tobago até a Bolívia e Brasil, e é constituído por 16 espécies (Chase et al. 2015Chase MW, Cameron KM, Freudenstein JV, Pridgeon AM, Salazar G, van den Berg C & Schuiteman A (2015) An updated classification of Orchidaceae. Botanical journal of the Linnean Society 177: 151-174.; Govaerts 2017Govaerts R (2017) World checklist of Orchidaceae. Facilitated by the Royal Botanic Gardens, Kew. Disponível em <http://www.kew.org/wcsp/monocots>. Acesso em 15 janeiro 2017.
http://www.kew.org/wcsp/monocots...
).

Sistematicamente, o gênero está enquadrado na subfamília Epidendroideae, tribo Cymbidieae e na subtribo Stanhopeinae (Chase et al. 2015Chase MW, Cameron KM, Freudenstein JV, Pridgeon AM, Salazar G, van den Berg C & Schuiteman A (2015) An updated classification of Orchidaceae. Botanical journal of the Linnean Society 177: 151-174.) e difere dos demais gêneros desta subtribo por apresentar duas ou mais folhas no ápice do pseudobulbo, labelo com fimbrias claviformes e coluna sem glândulas de néctar (Pridgeon et al. 2010Pridgeon AM, Cribb PJ, Chase MW & Rasmussen FN (2010) Genera Orchidacearum. Vol. 5. Oxford University Press, New York. 664p.).

No Brasil é registrada a ocorrência de três espécies, todas restritas ao domínio amazônico, no norte do país: P. cristata (Lindl.) Lindl., P. grandiflora Barb.Rodr. e P. lindeniana Rchb.f. (BFG 2015BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.).

Durante o resgate de Flora da Usina Hidrelétrica Colíder (UHC), foi coletado material de P. cristata, que corresponde a um novo registro de distribuição geográfica para o estado de Mato Grosso, bem como para a Região Centro-Oeste do Brasil.

O material coletado foi herborizado segundo Fidalgo & Bononi (1989)Fidalgo O & Bononi VLR (1989) Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. Reimpressão. Instituto de Botânica, São Paulo. 62p. e destinado aos Herbários MBM e RB, acrônimos de acordo com Thiers (continuamente atualizado)Thiers B [continuamente atualizado] Index Herbariorum: a global directory of public herbaria and associated staff. New York Botanical Garden's Virtual Herbarium. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/science/ih/>. Acesso em 15 janeiro 2017.
http://sweetgum.nybg.org/science/ih/...
. Para identificação e confecção da chave de identificação, foram consultados Hoehne (1953)Hoehne FC (1953) Orchidaceas. In: Hoehne FC (ed.) Flora brasílica 7. Vol. 12. Companhia Brasileira de Impressão e Propaganda, São Paulo. 397p., Pabst & Dungs (1977)Pabst GFJ & Dungs F (1977) Orchidaceae Brasilienses II. Brucke-Verlag Kurt Schmersow, Hildesheim. 418p. e Dunsterville & Garay (1979)Dunsterville GCK & Garay LA (1979) Orchids of Venezuela: an illustrate field guide P-Z. André Deutch, London. Pp. 695-1055..

Neste trabalho é fornecida uma descrição, acompanhada de comentários taxonômicos e ecológicos, dados de distribuição geográfica, prancha fotográfica, e uma chave de identificação para as espécies de Paphinia que ocorrem no Brasil.

Taxonomia

Paphinia cristata (Lindl.) Lindl., Edwards's Bot. Reg. 29(Misc.): 14. 1843.

Maxillaria cristata Lindl., Edwards's Bot. Reg. 21: t. 1811. 1836.

Tipo: Trindade. Proximidades do Lago Mud, recebido de "King's Road Nursery", s.d., J. Knight (holótipo: K; ilustração!). Figs. 1; 2

Figura 1
a-h. Paphinia cristata - a. hábito; b,c. flores - b. vista lateral; c. vista frontal; d. vista diagonal; e. labelo e pé-da-coluna, em vista lateral-diagonal; f. detalhe das fimbrias claviformes do lobo central do labelo; g. coluna, em vista lateral-diagonal; h. fruto. (a-g. M.E. Engels & M.T.O. Gonçalves 4879; h. M.E. Engels & M.T.O. Gonçalves 4727).
Figure 1
Paphinia cristata - a. habit; b,c. flowers - b. lateral view; c. frontal view; d. diagonal view; e. lip and column-foot, lateral-diagonal view; f. detail of the fimbriae from middle lobe of the lip; g. column, lateral-diagonal view; h. fruit. (a-g. M.E. Engels & M.T.O. Gonçalves 4879; h. M.E. Engels & M.T.O. Gonçalves 4727).

Figura 2
Distribuição geográfica de Paphinia cristata no Brasil - cinza escuro indica os estados onde a espécie ocorre; triangulo indica a nova ocorrência.
Figure 2
Geographic distribution of Paphinia cristata in Brazil - dark gray indicates the states where the species occurs; triangle indicates the new occurrence.

Erva epífita, cespitosa. Raízes ca. 1 mm diâm., alvacentas. Rizoma ca. 3 mm diâm., subcilíndrico, ca. 3 mm entre pseudobulbos. Pseudobulbos 3-4,4 × 0,7-1,5 cm, lanceoloides a ovoides, levemente achatados, bifoliados no ápice; catáfilos 3-4,2 × 0,8-1,4 cm, ovados a lanceolados, ápice agudo, marcescentes, castanhos paleáceos. Folhas 24-24,7 × 3,1-3,8 cm, oblanceoladas, planas com nervuras impressas na face adaxial e salientes na abaxial, base aguda, margem inteira, levemente sinuada, ápice agudo, verdes, discolores. Inflorescência racemosa, simples, axilar, basal, 1-2-flora, pendente; pedúnculo 4,2-6,5 × 0,2 cm, cilíndrico, castanho-esverdeado; brácteas do pedúnculo 1-1,5 × 0,5-0,6 cm, amplectivas ao pedúnculo, lanceoladas, ápice agudo a obtuso; raque 3,3-4,7 × 0,2 cm, cilíndrica; bractéolas 1,9-2,2 × 0,8-1,1 cm, livres, lanceoladas a ovadas, base arredondada, margem inteira, ápice agudo, castanho-paleáceas. Flores não ressupinadas; ovário + pedicelo ca. 2,2 × 0,4 cm, cilíndrico, verde; sépalas e pétalas alvas, estriadas de vermelho, estrias descontinuas na porção basal, tornando a pigmentação maculosa; sépala dorsal ca. 6,5 × 1,5 cm, estreito-lanceolada, base arredondada, margem inteira, ápice agudo; sépalas laterais ca. 6,3 × 1,7 cm, lanceoladas, base arredondada, margem inteira, ápice agudo; pétalas ca. 5,8 × 1,3 cm, elíptico-lanceoladas, base aguda, margem inteira, ápice agudo; labelo ca. 2 × 2 cm, carnoso, trilobado, curto-unguiculado, com dois pares de calos na base e um calo no centro do disco central, vermelho com base alva e maculada de vermelho; lobos laterais ca. 1 × 0,6 cm, estreito-triangulares, subfalciformes, ápice agudo, com um calo no centro da margem distal; lobo central ca. 1 × 1 cm, obliquamente sub-quadrado, margem médio-distal fimbriada, ápice obtuso; par de calos basais estreito-claviformes, papilosos, alvos, par basal ca. 2 mm compr, par distal ca. 1 mm compr.; calo do disco central ca. 4 mm compr., bilobado, lobos distintos entre si, obtriangulares ou estreito-claviformes, papilosos; calo da margem distal dos lobos laterais ca. 1 mm compr., estreito-claviforme, papiloso, alvo; fimbrias do lobo mediano ca. 3 mm compr., simples a tri-furcadas, estreito-claviformes, papilosas, alvas. Coluna ca. 2,6 × 0,8 cm, subclaviforme, levemente arqueada, com ventre aplanado, margem distal e paralela a região do estigma com um par de alas, alvo-esverdeada se tornando gradativamente alvo-amarelada no sentido do ápice e maculada de vermelho no ventre; alas da coluna ca. 5 × 4 mm, subdeltoides, ápice arredondado, amareladas; pé da coluna ca. 9 × 5 mm, espessado, subovado em vista frontal, alvo, maculado de vermelho. Estigma ca. 5 mm, no ventre distal da coluna, arredondado. Antera ca. 3,5 × 2,5 mm, obovada, amarela; polínias 2, ca. 2,5 × 1 mm, sub-obovadas, achatadas lateralmente, amarelas; estipe ca. 4 × 1 mm, oblongo, amarelo-translúcido; viscídio ca. 0,5 × 0,5 mm, redondo, amarelado. Frutos 4,7-5,5 × 1-1,3 cm, subsésseis, elípticos, verdes; coluna persistente no fruto ca. 2,3 × 0,3 cm, castanha. Sementes não vistas.

Material examinado: Itaúba, resgate de Flora da UHE Colíder, próximo ao rio do Laço, fr., 4.VIII.2016, M.E. Engels & M.T.O. Gonçalves 4727 (MBM, RB); fl., 8.I.2017, M.E. Engels & M.T.O. Gonçalves 4879 (MBM).

Paphinia cristata ocorre na Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Trindade e Tobago e na Venezuela (Jørgensen et al. 2015Jørgensen PM, Nee MH & Beck SG (2015) Catálogo de las plantas vasculares de Bolivia. Monographs in Systematic Botany from the Missouri Botanical Garden. Disponível em <http://www.tropicos.org/Project/BC>. Acesso em 4 fevereiro 2017.
http://www.tropicos.org/Project/BC...
; Govaerts 2017Govaerts R (2017) World checklist of Orchidaceae. Facilitated by the Royal Botanic Gardens, Kew. Disponível em <http://www.kew.org/wcsp/monocots>. Acesso em 15 janeiro 2017.
http://www.kew.org/wcsp/monocots...
). No Brasil é conhecida para a Região Norte, nos estados do Amazonas e Pará (BFG 2015BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.), sendo este um novo registro de distribuição geográfica para a região Centro-Oeste, no estado do Mato Grosso (Fig. 2).

A UHC está situada no Rio Teles Pires, nos municípios de Cláudia, Colíder, Itaúba e Nova Canaã do Norte, Região Centro-Norte do estado, no limite sul do dominio amazônico, região que sofre tensão ecológica com o domínio do Cerrado.

Esta região, também denominada de Amazônia Meridional, vem apresentando novidades na última década, tanto com o aparecimento de novos registros de distribuição geográfica, como de novas espécies (eg., Vanderplank & Zappi 2011Vanderplank J & Zappi DC (2011) Passiflora cristalina, a striking new species of Passiflora (Passifloraceae) from Mato Grosso, Brazil. Kew Bulletin 66: 149-153.; Zappi et al. 2011Zappi DC, Sasaki D, Milliken W, Iva J, Henicka GS, Biggs N & Frisby S (2011) Plantas vasculares da região do Parque Estadual Cristalino, norte de Mato Grosso, Brasil. Acta Amazonica 41: 29-38.; Vilela-Santos et al. 2013Vilela-Santos MC, Barbosa L, Santos QC, Bao F & Rodrigues D (2013) New records of Sciaphila Blume, Sciaphila purpurea Benth.; Triuris Miers and Triuris hyalina Miers in the southern Amazon forest, Mato Grosso, Brazil. Check List 9: 867-869.; Petini-Benelli & Soares-Lopes 2015Petini-Benelli A & Soares-Lopes CRA (2015) A new species of Catasetum (Cymbidieae, Epidendroideae, Orchidaceae) from the Southern region of the Brazilian Amazon. Phytotaxa 204: 75-79.; Engels & Ferneda Rocha 2016aEngels ME & Ferneda Rocha LC (2016a) Maxillaria aureoglobula (Orchidaceae, Maxillariinae): a new record from Brazil. Lankesteriana 16: 119-122.,bEngels ME & Ferneda Rocha LC (2016b) Vanilla appendiculata (Orchidaceae): primeiro registro para o estado do Mato Grosso, Brasil. Rodriguésia 67: 855-858.; Engels et al. 2016Engels ME, Ferneda Rocha LC & Petini-Benelli A (2016) A new species of Catasetum (Orchidaceae, Epidendroideae, Cymbidieae) from the Southern brazilian Amazon. Lankesteriana 16: 329-333.; Pessoa et al. 2016Pessoa E, Miranda MR & Alves M (2016) Campylocentrum benellii and C. paludosum spp. nov. (Angraecinae-Orchidaceae): two new leafless species from Brazil. Nordic Journal of Botany 34: 376-379.), o que pode ser explicado tanto pela falta de coletas e de estudos taxonômicos e florísticos no estado (Zappi et al. 2011Zappi DC, Sasaki D, Milliken W, Iva J, Henicka GS, Biggs N & Frisby S (2011) Plantas vasculares da região do Parque Estadual Cristalino, norte de Mato Grosso, Brasil. Acta Amazonica 41: 29-38.; Koch & Silva 2012Koch AK & Silva CA (2012) Orquídeas nativas de Mato Grosso. Carlini & Caniato Editorial, Cuiabá. 112p.), como também pela diversidade florística que ali ocorre (Zappi et al. 2011Zappi DC, Sasaki D, Milliken W, Iva J, Henicka GS, Biggs N & Frisby S (2011) Plantas vasculares da região do Parque Estadual Cristalino, norte de Mato Grosso, Brasil. Acta Amazonica 41: 29-38.).

Este novo registro amplia a distribuição geográfica não apenas de Paphinia cristata, mas também do gênero, sendo a Amazônia norte mato-grossense o limite austral de Paphinia no Brasil.

Em Mato Grosso Paphinia cristata foi encontrada como epífita a ca. 4-5 m do solo, em Floresta Estacional Sempre Verde, em local sombreado e úmido das margens da nascente de pequeno riacho tributário do rio do Laço, afluente do Rio Teles Pires. Durante o resgate de flora, apenas foi encontrada uma população com poucos indivíduos, em sua maioria frutificados. A floração ocorreu em janeiro, com frutos já desenvolvidos em agosto.

No Brasil, além de Paphinia cristata, também ocorrem P. grandiflora Barb.Rodr. e P. lindeniana Rchb.f. (BFG 2015BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.), que podem ser identificadas através da chave a seguir.

    Chave artificial de identificação de Paphinia para o Brasil
  • 1..... Lobo central do labelo com superfície da lâmina densamente fimbriadas; calo do disco central do labelo conspicuamente piloso; pé da coluna finamente pilosa; alas da coluna ausentes.................................................................................. Paphinia grandiflora

  • 1'. Lobo central do labelo com superfície da lâmina sem fimbrias ou com fimbrias esparsamente distribuídas; calo do disco central do labelo papiloso; pé da coluna glabra; alas da coluna presentes............................................................. 2

    • 2. Alas da coluna ca. 5 mm compr., sub-deltoides; inflorescência com até 3 flores; disco central do labelo com calo bilobado; ausência de calos fimbriados sobre a lâmina do lobo central do labelo, fimbrias apenas na margem Paphinia cristata

    • 2'. Alas da coluna menores que 2 mm compr., largo arredondadas; inflorescência com mais de 3 flores; disco central do labelo com calo inteiro; presença de calos fimbriados esparsamente distribuídos sobre a lâmina do lobo central do labelo, além das fimbrias na margem................................................................................................ Paphinia lindeniana

Agradecimentos

À Companhia Paranaense de Energia (COPEL), por permitir e incentivar a publicação dos dados aqui contidos; ao Consórcio CIA Ambiental e seus colaboradores.

Referências

  • BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.
  • Chase MW, Cameron KM, Freudenstein JV, Pridgeon AM, Salazar G, van den Berg C & Schuiteman A (2015) An updated classification of Orchidaceae. Botanical journal of the Linnean Society 177: 151-174.
  • Dunsterville GCK & Garay LA (1979) Orchids of Venezuela: an illustrate field guide P-Z. André Deutch, London. Pp. 695-1055.
  • Engels ME & Ferneda Rocha LC (2016a) Maxillaria aureoglobula (Orchidaceae, Maxillariinae): a new record from Brazil. Lankesteriana 16: 119-122.
  • Engels ME & Ferneda Rocha LC (2016b) Vanilla appendiculata (Orchidaceae): primeiro registro para o estado do Mato Grosso, Brasil. Rodriguésia 67: 855-858.
  • Engels ME, Ferneda Rocha LC & Petini-Benelli A (2016) A new species of Catasetum (Orchidaceae, Epidendroideae, Cymbidieae) from the Southern brazilian Amazon. Lankesteriana 16: 329-333.
  • Fidalgo O & Bononi VLR (1989) Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. Reimpressão. Instituto de Botânica, São Paulo. 62p.
  • Govaerts R (2017) World checklist of Orchidaceae. Facilitated by the Royal Botanic Gardens, Kew. Disponível em <http://www.kew.org/wcsp/monocots>. Acesso em 15 janeiro 2017.
    » http://www.kew.org/wcsp/monocots
  • Hoehne FC (1953) Orchidaceas. In: Hoehne FC (ed.) Flora brasílica 7. Vol. 12. Companhia Brasileira de Impressão e Propaganda, São Paulo. 397p.
  • Jørgensen PM, Nee MH & Beck SG (2015) Catálogo de las plantas vasculares de Bolivia. Monographs in Systematic Botany from the Missouri Botanical Garden. Disponível em <http://www.tropicos.org/Project/BC>. Acesso em 4 fevereiro 2017.
    » http://www.tropicos.org/Project/BC
  • Koch AK & Silva CA (2012) Orquídeas nativas de Mato Grosso. Carlini & Caniato Editorial, Cuiabá. 112p.
  • Pabst GFJ & Dungs F (1977) Orchidaceae Brasilienses II. Brucke-Verlag Kurt Schmersow, Hildesheim. 418p.
  • Pessoa E, Miranda MR & Alves M (2016) Campylocentrum benellii and C. paludosum spp. nov. (Angraecinae-Orchidaceae): two new leafless species from Brazil. Nordic Journal of Botany 34: 376-379.
  • Petini-Benelli A & Soares-Lopes CRA (2015) A new species of Catasetum (Cymbidieae, Epidendroideae, Orchidaceae) from the Southern region of the Brazilian Amazon. Phytotaxa 204: 75-79.
  • Pridgeon AM, Cribb PJ, Chase MW & Rasmussen FN (2010) Genera Orchidacearum Vol. 5. Oxford University Press, New York. 664p.
  • Thiers B [continuamente atualizado] Index Herbariorum: a global directory of public herbaria and associated staff. New York Botanical Garden's Virtual Herbarium. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/science/ih/>. Acesso em 15 janeiro 2017.
    » http://sweetgum.nybg.org/science/ih/
  • Vanderplank J & Zappi DC (2011) Passiflora cristalina, a striking new species of Passiflora (Passifloraceae) from Mato Grosso, Brazil. Kew Bulletin 66: 149-153.
  • Vilela-Santos MC, Barbosa L, Santos QC, Bao F & Rodrigues D (2013) New records of Sciaphila Blume, Sciaphila purpurea Benth.; Triuris Miers and Triuris hyalina Miers in the southern Amazon forest, Mato Grosso, Brazil. Check List 9: 867-869.
  • Zappi DC, Sasaki D, Milliken W, Iva J, Henicka GS, Biggs N & Frisby S (2011) Plantas vasculares da região do Parque Estadual Cristalino, norte de Mato Grosso, Brasil. Acta Amazonica 41: 29-38.

Editado por

Editor de área: Dr. Luiz Menini Neto

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Oct-Dec 2018

Histórico

  • Recebido
    02 Abr 2017
  • Aceito
    22 Ago 2017
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Rua Pacheco Leão, 915 - Jardim Botânico, 22460-030 Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21)3204-2148, Fax: (55 21) 3204-2071 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rodriguesia@jbrj.gov.br