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Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Sabiaceae

Flora of Reserva Ducke, Amazonas, Brazil: Sabiaceae

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo contribuir para o conhecimento das espécies de Sabiaceae ocorrentes na Reserva Ducke, Manaus - Amazonas. O estudo tem por base a análise morfológica de materiais depositados em herbários e revisão de literatura. Foram registradas duas espécies: Meliosma palustre e Ophiocaryon manausense. Chave para identificação, descrições, ilustrações, dados sobre hábitat, fenologia e distribuição geográfica das espécies são apresentados.

Palavras-chave:
Amazônia; inventário florístico; Meliosma; Ophiocaryon; taxonomia

Abstract

The present study aims to contribute to the knowledge about the Sabiaceae species in the Reserva Ducke Manaus - Amazonas. It is based on morphological analysis of herbarium specimens and literature data. Two species were recorded: Meliosma palustre e Ophiocaryon manausense. An identification key, descriptions, illustrations, habitat information, phenology, and species distribution are provided.

Key words:
Amazon; floristic inventories; Meliosma; Ophiocaryon; taxonomy

Introdução

Família com aproximadamente 120 espécies e distribuição disjunta nas regiões neotropical e Indo-Malásia (Kubitzki 2007Kubitzki K (2007) Sabiaceae. In: Kubitzki K (ed.) The families and genera of vascular IX. Springer-Verlag Berlin Heidelberg. Pp. 413-417.). Os gêneros Meliosma e Ophiocaryon são os representantes neotropicais da família e têm a Floresta Amazônica como centro de diversidade (BFG 2015BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.; Ramos 2012Ramos E (2012) Revisão taxonômica de Sabiaceae Blume para o Neotrópico. Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 528p., 2018Ramos E (2018) Sabiaceae. In: Flora do Brasil 2020 (em construção) Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB24627>. Acesso em 02 janeiro 2018.
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). No Brasil, Sabiaceae é representada por dois gêneros e nove espécies, distribuídos em todas as regiões do país (Ramos 2018). Na Reserva Ducke, a família está representada por duas espécies, uma de cada gênero (Costa & Martins 1999Costa MAS & Martins LH (1999) Sabiaceae. In: Ribeiro JES, Hopkins M, Vicentini A, Sothers CA, Costa MAS , Brito J, Souza MA, Martins LHP, Lohmann L, Assunção PACL, Pereira E & Silva CF (eds.) Flora da Reserva Ducke: guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra firme da Amazônia Central. INPA, Manaus. P. 194.).

A família pode ser reconhecida pelas folhas alternas, sendo simples ou compostas e pela ausência de estípulas, pelas flores diminutas e inflorescências com longo eixo principal (no caso dos representantes com folhas compostas). Meliosma palustre pode ser reconhecida por apresentar folhas simples flores zigomorfas e pétalas dispostas em diferentes planos, dois estames férteis adnatos às pétalas internas e estigma bífido, enquanto Ophiocaryon manausense apresenta folhas compostas, flores actinomorfas e pétalas dispostas no mesmo plano, dois estames férteis opostos às pétalas internas e estigma inconspícuo (Ramos 2012Ramos E (2012) Revisão taxonômica de Sabiaceae Blume para o Neotrópico. Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 528p., 2018Ramos E (2018) Sabiaceae. In: Flora do Brasil 2020 (em construção) Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB24627>. Acesso em 02 janeiro 2018.
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).

Material e Métodos

Para a realização deste trabalho, foram analisadas amostras coletadas na Reserva Ducke, um remanescente de floresta amazônica com 100 km2 de área, situado na cidade de Manaus (Hopkins 2005Hopkins MJG (2005) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil. Rodriguésia 56: 9-25.). As coletas nesta área foram iniciadas na década de 50 e posteriormente se intensificaram nos anos 80 e 90 devido ao “Projeto Flora da Reserva Ducke” (Hopkins 2005Hopkins MJG (2005) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil. Rodriguésia 56: 9-25.). As amostras estudadas estão depositadas na coleção do herbário INPA (acrônimo segundo Thiers, continuamente atualizadoThiers B [continuamente atualizado] Index Herbariorum: a global directory of public herbaria and associated staff. New York Botanical Garden’s Virtual Herbarium. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/science/ih/>. Acesso em 02 janeiro 2017.
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) e foram base para a elaboração de um guia prático para o reconhecimento das famílias botânicas e um checklist com cerca de 2.000 espécies registradas para a área (Ribeiro et al. 1999Ribeiro JES , Hopkins M , Vicentini A , Sothers CA , Costa MAS , Brito J , Souza MA , Martins LH P, Lohmann L , Assunção PACL , Pereira E & Silva CF (1999) Flora da Reserva Ducke: guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terrafirme da Amazônia Central. INPA, Manaus. 799p.). Nos anos de 2005 a 2007 houve um esforço de diversos pesquisadores para monografar as famílias botânicas da Reserva Ducke (e.g., Pirani 2005Pirani JR (2005) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Rutaceae. Rodriguésia 56: 189-204.; Forzza 2007Forzza RC (2007) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Marantaceae. Rodriguésia 58: 533-543.). E a partir de 2018, um novo esforço para dar continuidade às monografias, foi retomado (Martins et al. 2018Martins MV, Shimizu GH & Bittrich V (2018) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Hypericaceae. Hoehnea 45: 361-371.; Amorim et al. 2020Amorim BS, Cardozo ND, Albuquerque PM & Cabral FN (2020) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Icacinaceae. Rodriguésia 71: e00712018. DOI: <http://dx.doi.org/10.1590/2175-7860202071009>.
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; Araújo et al. in pressAraújo AM, Liberato MAR, Amorim BS, Cabral FN, Fantin C & Dávila N (in press) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Vitaceae. Rodriguésia .). A análise do material botânico para este estudo foi realizada com a ajuda de um estereomicroscópio e a terminologia botânica utilizada nas descrições está de acordo com Harris & Harris (2001)Harris JG & Harris MW (2001) Plant identification terminology: an illustrated glossary. 2nd ed. Spring Lake Publishing, Spring Lake. 216p..

Resultados e Discussão

Sabiaceae

Árvores 10-20 m alt., ramos com lenticelas. Folhas alternas, simples ou compostas, cartáceas, elípticas, folíolos lanceolados, elípticos ou obovados, ápice agudo a acuminado, margem inteira, base cuneada; face adaxial glabra, face abaxial glabra a coberta por tricomas esparsos; nervura primária plana ou sulcada na face adaxial, 6-10 pares de nervuras secundárias; estípulas ausentes. Inflorescências axilares, caulifloras ou terminais, bractéolas lanceoladas ou deltoides a romboides. Flores bissexuadas, 5-mera, actinomorfas ou zigomorfas, pétalas dispostas no mesmo ou em diferentes planos; estames férteis-2, adnatos as pétalas ou livres, estaminódios-3, disco estaminal 5-dentado; ovário súpero, 2(3) carpelar; estilete-1 ou 2; estigma bífido ou inconspícuo. Fruto drupa, globoso, subgloboso a elipsoide. Semente solitária.

    Chave de identificação dos gêneros de Sabiaceae na Reserva Ducke
  • 1. Folhas simples, venação primária sulcada na face adaxial; flores zigomorfas; estames funcionais adnatos às pétalas internas; estigma bífido........................................................................... Meliosma

  • 1’. Folhas compostas, folíolos com venação plana na face adaxial; flores actinomorfas; estames funcionais livres; estigma inconspícuo...................................................................................... Ophiocaryon

1. Meliosma Blume.

Árvores até 20 m alt.; ramos jovens cilíndricos, glabros, lenticelas presentes. Folhas simples, elípticas, ápice agudo ou acuminado, margem inteira, base cuneada; nervura primária sulcada na face adaxial, 8-10 pares de nervuras secundárias; pecíolo 1-2 cm compr., glabro. Inflorescências axilares ou terminais, paniculadas; flores 5-mera, zigomorfas, pétalas dispostas em diferentes planos, externas-3, internas-2; estames férteis-2, adnatos às pétalas internas, estaminódios-3, disco 5-dentado; ovário 2-locular, estilete-1, estigma bífido. Fruto drupa. Semente solitária.

Gênero com distribuição disjunta entre Ásia e região neotropical e ca. 100 espécies, onde a maior parte delas (84 espécies) ocorrem na região neotropical (Kubitzki 2007Kubitzki K (2007) Sabiaceae. In: Kubitzki K (ed.) The families and genera of vascular IX. Springer-Verlag Berlin Heidelberg. Pp. 413-417.). No Brasil, são registradas quatro espécies, onde uma delas ocorre na Floresta Amazônica (Meliosma palustre Kuhlm.) e três na Floresta Atlântica e Cerrado (M. chartacea Lombardi, M. itatiaiae Urb. e M. sellowii Urb.) (Ramos 2018Ramos E (2018) Sabiaceae. In: Flora do Brasil 2020 (em construção) Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB24627>. Acesso em 02 janeiro 2018.
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).

1.1. Meliosma palustre Kuhlm., Arq. Inst. Biol. Veg. 2: 85, pls. 2, 3. 1935.Fig. 1a-b

Figura 1
a-b. Meliosma palustre – a. ramo em flor; b. detalhe da flor. c-d. Ophiocaryon manausense – c. hábito; d. detalhe da flor. (a-b. Prata 573; c-d. Rodrigues & Chagas 4463).
Figure 1
a-b. Meliosma palustre – a. branch in flower; b. detail of flower. c-d. Ophiocaryon manausense – c. habit; d. detail of flower. (a-b. Prata 573; c-d. Rodrigues & Chagas 4463).

Árvores até 20 m alt.; ramos jovens cilíndricos, glabros, lenticelas presentes. Folhas simples, 10,5-19 × 4,3-6,8 cm, cartáceas, elípticas, ápice agudo ou acuminado, acúmen 0,3-0,5 cm compr., margem inteira, base cuneada; face adaxial glabra, face abaxial glabra a coberta por tricomas esparsos; nervura primária sulcada na face adaxial, 8-10 pares de nervuras secundárias; pecíolo 1-2 cm compr., glabro. Inflorescências axilares ou terminais, paniculadas, eixo primário 8-16 cm compr., puberulenta; bractéolas ca. 1 mm compr., deltóides a rombóides; flores 5-meras, sépalas ca. 1 mm compr., ovadas a lanceoladas, margem ciliada; pétalas dispostas em diferentes planos, externas-3, ca. 2 mm compr., ovadas a lanceoladas, glabras, margem ciliada, internas-2, ca. 1 mm compr., rotundas; estames férteis-2, ca. 1 mm compr., adnatos às pétalas internas, estaminódios-3, 0,5 mm compr., disco 5-dentado; ovário 2-locular; estilete-1; estigma bífido. Fruto 1,5-1,7 × 0.8-1,2 cm, subgloboso a elipsoide, glabro. Semente solitária.

Material examinado: 10.VII.2004, fr., A.C.A. Oliveira et al. 217 (INPA); 1.VIII.2001, fr., E.C. Pereira et al. 36 (INPA).

Material complementar: BRASIL. AMAZONAS: Careiro-Castanho, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu, 15.IX.2010, fl., E.M.B. Prata et al. 573 (INPA). São Paulo de Olivença, estrada Bonfim, 26.XI.1986, fl., D.C. Daly et al. 4437 (INPA).

Meliosma palustre pode ser reconhecida por ser uma árvore com folhas simples, alternas e sem estípulas. Outras características utilizadas para o reconhecimento desta espécie são: inflorescência paniculada, flores 5-meras com pétalas dispostas em diferentes planos, três externas e duas internas, com dois estames férteis adnatos às pétalas internas, e estigma bífido. Espécie amplamente distribuída na região neotropical, da Colômbia, Equador e Peru até Bolívia e Brasil, onde sua ocorrência é Amazônica, com distribuição ampla na região norte e também no estado do Mato Grosso (Ramos 2012Ramos E (2012) Revisão taxonômica de Sabiaceae Blume para o Neotrópico. Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 528p., 2018Ramos E (2018) Sabiaceae. In: Flora do Brasil 2020 (em construção) Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB24627>. Acesso em 02 janeiro 2018.
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). Ocorre em floresta primária sobre solos argilosos. Registro de flores de novembro a setembro; frutos em agosto.

2. Ophiocaryon R.H. Schomb. ex Endl.

Árvores, ramos jovens cilíndricos, glabros. Folhas compostas, imparipinadas; folíolos 8-11, 22,5-36 × 4,3-8 cm, cartáceos, lanceolados, elípticos ou obovados, ápice acuminado, acúmen 1,5-2 cm compr., margem inteira, base cuneada; face adaxial glabra, face abaxial glabra a coberta por tricomas esparsos; nervura primária plana na face adaxial, 6-8 pares de nervuras secundárias; pecíolo 20-21 cm compr., glabro; peciólulo 0,5-0,7 cm compr., glabros. Inflorescências axilares ou caulifloras, paniculadas; flores 5-meras, actinomorfas, pétalas dispostas no mesmo plano; estames férteis-2, livres, estaminódios-3, disco 5-dentado; ovário 2-locular; estilete-2; estigma inconspícuo. Fruto subgloboso a globoso, glabro. Semente solitária.

Gênero neotropical com oito espécies, restrito à região Amazônica. Cinco espécies ocorrem no Brasil (Ophiocaryon barnebyanum Aymard & Daly, O. chironectes Barneby, O. duckei Barneby, O. heterophyllum (Benth.) Urb. e O. manausense (W.A. Rodrigues) Barneby) (Ramos 2012Ramos E (2012) Revisão taxonômica de Sabiaceae Blume para o Neotrópico. Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 528p., 2018Ramos E (2018) Sabiaceae. In: Flora do Brasil 2020 (em construção) Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB24627>. Acesso em 02 janeiro 2018.
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).

2.1. Ophiocaryon manausense (W.A. Rodrigues) Barneby, Mem. New York Bot. Gard. 23: 118. 1972.Fig. 1c-d

Árvores até 15 m alt.; ramos jovens cilíndricos, glabros. Folhas compostas, imparipinadas; folíolos 8-11, 22,5-36 × 4,3-8 cm, cartáceos, lanceolados, elípticos ou obovados, ápice acuminado, margem inteira, base cuneada; nervura primária plana na face adaxial, 6-8 pares de nervuras secundárias; pecíolo 20-21 cm compr., glabro; peciólulo 0,5-0,7 cm compr., glabros. Inflorescências axilares ou caulifloras, paniculadas, eixo primário 35-74 cm compr., puberulenta; bractéolas ca. 1 mm compr., lanceoladas; flores 5-meras, sépalas ca. 1 mm compr., ovadas a lanceoladas, margem ciliada; pétalas dispostas no mesmo plano, 2-3 mm compr., lanceoladas, glabras; estames férteis-2, 0,5 mm compr., opostos às pétalas internas, estaminódios-3, 0,1-0,2 mm compr., escamiformes, disco 5-dentado; ovário 2-locular, estilete-2, estigma inconspícuo. Fruto 1,5-1,8 × 2-2,2 cm, subgloboso a globoso, glabro. Semente solitária.

Material examinado: 29.VI.1993, fl., J.E.L. Ribeiro et al. 931 (INPA).

Material complementar: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, Igarapé do Buião, 5.V.1962, fr., W. Rodrigues & J. Chagas 4680 (INPA); 24.V.1962, fl., W. Rodrigues & J. Chagas 4463 (INPA). Humaitá, estrada Humaitá-Jacarecanga, km 64, 16.VI.1982, fl., L.O.A. Teixeira et al. 1155 (INPA). Presidente Figueiredo, REBIO Uatumã, 7.VII.2008, fl., J.F. Staneik et al. 398 (INPA).

Ophiocaryon manausense pode ser reconhecida por ser uma árvore com folhas compostas, alternas e sem estípulas. Inflorescência paniculada, com longo eixo principal (35-74 cm compr.). Flores 5-meras com pétalas dispostas no mesmo plano, dois estames férteis opostos às pétalas internas e estigma inconspícuo são outras características utilizadas para o reconhecimento desta espécie. Espécie endêmica da Amazônia brasileira. Conhecida para os estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso (Ramos 2018Ramos E (2018) Sabiaceae. In: Flora do Brasil 2020 (em construção) Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB24627>. Acesso em 02 janeiro 2018.
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). Ocorre em floresta de baixio. Registro de flores de maio a julho; frutos em junho.

Agradecimentos

Este trabalho foi realizado sob o auxílio da CAPES e CAPES/Pró-Amazônia Projeto n. 52 na forma das bolsas de Pós-doutorado concedidas aos autores. Os autores também agradecem a Mike Hopkins e Mariana Mesquita, o acesso ao material depositado no herbário INPA; e a Regina Carvalho, as ilustrações.

Lista de exsicatas

Daly DC 4437 (1.1). Oliveira ACA 217 (1.1). Pereira EC 36 (1.1). Prata EMB 573 (1.1). Ribeiro JEL 931 (2.1). Rodrigues W & Chagas J 4463 (2.1), 4680 (2.1). Staneik JF 398 (2.1). Teixeira LOA 1155 (2.1).

Referências

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    » http://dx.doi.org/10.1590/2175-7860202071009
  • Araújo AM, Liberato MAR, Amorim BS, Cabral FN, Fantin C & Dávila N (in press) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Vitaceae. Rodriguésia .
  • BFG - The Brazil Flora Group (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1085-1113.
  • Costa MAS & Martins LH (1999) Sabiaceae. In: Ribeiro JES, Hopkins M, Vicentini A, Sothers CA, Costa MAS , Brito J, Souza MA, Martins LHP, Lohmann L, Assunção PACL, Pereira E & Silva CF (eds.) Flora da Reserva Ducke: guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra firme da Amazônia Central. INPA, Manaus. P. 194.
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  • Pirani JR (2005) Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Rutaceae. Rodriguésia 56: 189-204.
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  • Ramos E (2018) Sabiaceae. In: Flora do Brasil 2020 (em construção) Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB24627>. Acesso em 02 janeiro 2018.
    » http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB24627
  • Ribeiro JES , Hopkins M , Vicentini A , Sothers CA , Costa MAS , Brito J , Souza MA , Martins LH P, Lohmann L , Assunção PACL , Pereira E & Silva CF (1999) Flora da Reserva Ducke: guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terrafirme da Amazônia Central. INPA, Manaus. 799p.
  • Thiers B [continuamente atualizado] Index Herbariorum: a global directory of public herbaria and associated staff. New York Botanical Garden’s Virtual Herbarium. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/science/ih/>. Acesso em 02 janeiro 2017.
    » http://sweetgum.nybg.org/science/ih/

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    07 Fev 2020
  • Data do Fascículo
    2020

Histórico

  • Recebido
    25 Fev 2018
  • Aceito
    17 Ago 2018
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