Acessibilidade / Reportar erro

TRADUTORES DE TEATRO COMO AGENTES CRIATIVOS, POLÍTICOS E ARTÍSTICOS

No teatro, o texto não ocupa uma posição hegemônica em relação às outras esferas sígnicas que podem fazer parte de uma representação performática, mas também não deve ser entendido como algo de menor importância. Entendemos que ele se encontra “em pé de igualdade com os demais elementos cênicos” (Saadi, 2007Saadi, Fátima. “Traduzindo teatro”. Revista Cerrados, 16(23), 67–71, 2007., p. 67) e que sua relevância ou irrelevância se define apenas no contexto de um determinado projeto performático. Ou seja, deixamos para trás o “regime textocêntrico” e nos encontramos num período “cenocêntrico”, no qual a teatralidade de uma encenação emana de muitos elementos, dentre eles o texto dramático (cf. Walter Lima Torres Neto, neste número especial).

Muitos dos textos que passam do papel para o palco são traduções e pensar sobre as implicações desse fato deve fazer parte do trabalho de todo profissional envolvido em montagens cênicas. Ou, como disse Lawrence VenutiVenuti, Lawrence. Translation changes everything: Theory and practice. Nova York: Routledge, 2013., sobretudo se formos leitores profissionais, devemos aprender a “como ler uma tradução” (2013, p. 109), devemos pensar sobre o que significa encenar ou ver uma tradução no palco. É a partir dessas premissas que este número especial, intitulado “Tradutores de teatro como agentes criativos, políticos e artísticos”, se propõe a reunir trabalhos que refletem sobre diferentes modos de se exercer o trabalho tradutório no âmbito teatral, sobre seu lugar de destaque na cadeia infinita de reescritas teatrais, mas também sobre as diversas formas de recepção desse trabalho por outros profissionais do mundo teatral, inclusive a tendência de ignorar o lugar ocupado pela tradução de textos teatrais estrangeiros na formação de agentes criativos do teatro (cf. Walter Lima Torres Neto, neste número especial).

Sabemos que qualquer tradutor está, sempre, inserido em determinado contexto sócio-histórico, marcado por relações de poder, por forças de dominação e subversão. Como já apontou Pascale CasanovaCasanova, Pascale. A república mundial das Letras. Tradução de Marina Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. em sua análise da “fábrica invisível e poderosa do universo literário”, no livro A república mundial das Letras (2002), a tradução é uma das formas de atuação e de “luta” no espaço literário internacional e pode assumir muitas formas, mas nunca é “uma simples mudança de língua” (p. 169). Trata-se de uma das áreas de atuação com alto impacto no tabuleiro do jogo de rivalidades e criatividades entre os mais diversos atores do mundo literário e teatral, e suas manifestações divergem tanto devido à posição social e ao prestígio do tradutor e do texto traduzido, mas dependem também da posição das línguas envolvidas em determinado projeto tradutório (ibidem). Ou seja, ao se traduzir um texto alemão, austríaco, inglês ou irlandês no Brasil parte-se, de antemão, de relações de força diferentes comparada à tradução de um texto sueco para o palco finlandês, por exemplo (cf. Sirkku Aaltonen, neste número especial).

As contribuições reunidas neste número temático abordam casos de diferentes universos linguísticos e revelam, assim, os raios de atuação de tradutores que trabalham com línguas como português, inglês, alemão, polonês, libras, francês e outras. Nesse sentido, todas elas mostram que a tradução teatral nunca é uma atividade neutra. Rosemary ArrojoArrojo, Rosemary. Oficina de tradução. São Paulo: Ática, 1986., em sua Oficina de Tradução, já destacou que a “tradução de qualquer texto, poético ou não, será fiel não ao texto ‘original’, mas àquilo que acreditamos ser o texto original, àquilo que acreditamos constituí-lo, ou seja, à nossa interpretação do texto de partida, que será [...] sempre produto daquilo que somos, sentimos e pensamos” (1986, p. 44). E, “aquilo que somos, sentimos e pensamos” é, por sua vez, fortemente marcado pelas nossas memórias, assim como pelo momento e o lugar em que nos encontramos, pelos discursos que fazem parte de nossa formação como tradutores, sejam eles desenvolvidos de forma acadêmica, profissional ou iterativa, pelas possibilidades de atuação criativa, política e artística que nos são dadas.

Os estudos feministas, queer e pós-coloniais foram algumas das vertentes que colocaram em prática e de modo mais visível esses pressupostos. Mark FortierFortier, Mark. Theory/theatre: an introduction. 2. ed. Londres: Routledge, 2002., estudioso e crítico do teatro, escreve em Theory/Theatre que “um dos principais esclarecimentos que o feminismo trouxe para a teoria é a necessidade de articular a posição de onde alguém fala” e que “ignorar a posição de onde alguém fala tornou-se algo ingênuo” (2002, p. 13, tradução nossa). Em Gender in Translation, Sherry SimonSimon, Sherry. Gender in translation. Londres: Routledge, 1996. já argumentava a favor da destruição dos “absolutos da polaridade” (1996, p. 12, tradução nossa) para podermos avançar na nossa compreensão das relações literárias e sociais. Para Simon, junto a um “senso renovado de agência na tradução”, o que mais importa ao pensarmos sobre uma tradução é o seu projeto (p. 27-28, tradução nossa). E é justamente isso que os artigos aqui reunidos ilustram: é o projeto explítico ou implícito que dá conta de explicar os parâmetros do processo de transferência e que explica o modo de circulação do texto traduzido em seu novo ambiente.

As possíveis atividades que um tradutor de teatro pode exercer são de ampla diversidade: traduz-se textos dramáticos para que sejam publicados como livros (cf. Marcelo Paiva, neste número especial) ou como parte de estudos acadêmicos, para que sejam encenados e/ou adaptados (cf. Alexandre Flory & Marcelo Paiva, neste número especial), para haver legendagem no palco ou interpretação em língua de sinais (cf. Celina Nair Xavier Neta e Rachel Sutton-Spence, neste número especial). No entanto, nem sempre se trata de apenas uma pessoa que traduz. Assim como muitos trabalhos realizados no contexto teatral, a tradução também pode acontecer de modo colaborativo (cf. Peguinelli, 2015Peguinelli, Andrea. “A tradução do teatro enquanto colaboração: Um caso em questão no drama britânico contemporâneo”. Tradução de Andreza Sara Caetano de Avelar Moreira. Cadernos de Tradução, 35(1), 2015. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2015v35n1p252
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2015v3...
; Angélica Neri et al., neste número especial). Além disso, podemos entender a tradução teatral também no sentido mais amplo, incluindo, por exemplo, a transformação de um longo romance em prosa em texto-base para uma apresentação teatral. A finalidade de cada tradução é fundamental para definir os procedimentos textuais mais adequados ou viáveis, mas sabemos que a tarefa dos tradutores pode ir muito “além do texto” escrito (cf. Claudia Soares Cruz, neste número especial). Muitas vezes, cabe ao tradutor fazer a escolha do título a ser vertido para outra língua e/ou a ser encenado. Nesse caso, é ele quem, portanto, inicia o processo de recepção de determinada autora em um novo contexto, quem – pelos mais diversos motivos – convence uma editora ou um grupo de teatro a se engajar com a obra de uma dramaturga. Seus motivos podem ser comerciais, político-ideológicos, de cunho estético, inpirados por uma chamada de fomento financeiro ou simplesmente baseados no seu gosto pessoal – ou uma mistura de vários desses fatores.

No nosso entender, a leitura dos artigos aqui reunidos chama a atenção para o fato de que, estreitamente ligado ao trabalho textual, mas muitas vezes extrapolando seus limites, a agência do tradutor de teatro se aproxima daquilo que, em outros países, muitas vezes é compreendido como responsabilidade da figura do dramaturgista – termo que remonta ao grego dramatourgós e que é tradicionalmente associado ao nome de Gotthold Ephraim LessingLessing, Gotthold E. Dramaturgia de Hamburgo, Selecção antológica. Tradução, introdução e notas de Manuela Nunes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005. e sua coletânea de ensaios críticos Hamburgische Dramaturgie, originalmente publicada em 1767 e publicada em edição portuguesa como Dramaturgia de Hamburgo em 2005.

No Brasil, o termo “dramaturgista” ainda é pouco usado na academia e tampouco consta em dicionários de renome, mas começa a circular em algumas esferas da prática teatral. Um exemplo: ligada ao Teatro do Pequeno Gesto, no Rio de Janeiro, Fátima Saadi se autodeclara tradutora e dramaturgista (2007), apontando já para a proximidade entre as duas áreas de trabalho. Ao mesmo tempo, é notável que, na tradução para o português do Brasil do emblemático Le théatre au croisement des cultures de Patrice Pavis (1990)Pavis, Patrice. Le théatre au croisement des cultures. Paris: José Corti, 1990., o termo para essa função seja “dramaturgo” (traduzido do termo francês dramaturge), sem distingui-lo do mesmo dramaturgo que escreve peças de teatro. Já na edição em inglês, traduzida por Loren Kruger (1992), o termo usado é “dramaturge” (p. 3), fazendo uma diferenciação clara do autor de peças (“playwright”). Pavis define o trabalho do dramaturgista como “conselheiro literário e teatral agregado a uma companhia teatral, um encenador ou responsável pela preparação de um espectáculo”. Entre suas múltiplas tarefas, Pavis menciona a escolha das peças do programa, a realização de pesquisas de documentação sobre e em torno da obra, a preparação de material informativo para o público, a adaptação, modificação e até a tradução do texto, a intervenção nos ensaios como observador crítico e muitos outros (Pavis, 2015Pavis, Patrice. Dicionário de teatro. Tradução de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo: Perspectiva, 2015., p. 117).

Sem lançar mão do termo “dramaturgista”, os artigos deste número especial são prova de que a atuação do tradutor se dá, muitas vezes, nesses campos – talvez com mais força em países com um sistema teatral frágil como o Brasil, onde vários dos profissionais do teatro atuam em múltiplas funções desde o estabelecimento institucional do teatro no país no século XIX (cf. Fonseca e Silva-Reis, neste número especial), sobretudo nos grupos de teatro amadores (cf. Paulo Pappen, deste número especial) e muitas vezes até em sobreposição. Entender a função do tradutor de teatro como próximo à do dramaturgista pode ampliar nossa compreensão sobre sua relevância e influência nos entremeados dos caminhos de sobrevida, de recepção, mas também de sumiços e ressurreições de textos teatrais. Em sua tese de doutorado, Alinne FernandesFernandes, Alinne. Translation and dramaturgy: The case of Marina Carr’s Irish Midlands on the Brazilian Stage. Tese de Doutorado. Queen’s University Belfast. Belfast, Reino Unido, 2012. sugere uma “virada dramatúrgica” (2012, p. 289, tradução nossa) na pesquisa e na prática da tradução para o teatro. Visto que no Brasil o cargo oficial de dramaturgista ainda não existe, Fernandes argumenta sobre a necessidade de se traduzir a partir de uma “consciência dramatúrgica” (p. 288, tradução nossa).

Ao organizar este número especial, nosso intuito foi reunir contribuições sobre os papéis do tradutor de teatro na cadeia interpretativa do mundo teatral. Ao trazer reflexões teóricas que se juntam à prática, damos seguimento a pesquisas desenvolvidas tanto em âmbito internacional quanto nacional. No contexto acadêmico brasileiro, o interesse por esse assunto é notado em publicações como: Ruth Bohunovsky (2021aBohunovsky, Ruth. “Traduzir e Publicar o Teatro de Elfriede Jelinek no Brasil: Por que, o que e como?”. Cadernos de Tradução. v. 41, n. 3, p. 201-220, 2021a. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e83485
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e...
, 2021b)Bohunovsky, Ruth. “Traduzir para não entender: sobre o multilinguismo no teatro atual”. Cadernos de Tradução. v. 41, n. 2, p. 382-399, 2021b. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e74045
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e...
e Tereza Virgínia Barbosa, Anna Palma e Ana Maria Chiarini (2017)Barbosa, Tereza Virgínia R.; Palma, Anna; e Chiarini, Ana Maria. (org.). Teatro e tradução de teatro: Estudos. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2017.. Em resenha sobre o livro Teatro e tradução de teatro (Barbosa, Palma & Chiarini, 2017Barbosa, Tereza Virgínia R.; Palma, Anna; e Chiarini, Ana Maria. (org.). Teatro e tradução de teatro: Estudos. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2017.), Alinne Fernandes (2017)Fernandes, Alinne Balduino Pires. Barbosa, Tereza Virgínia R.; Palma, Anna e Chiarini, Ana Maria. (org.). Teatro e tradução de teatro: Estudos. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2017, 304 p. (resenha). Cadernos de Tradução. v. 38, n. 3, 2017, p. 340-353. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2019v39n3p340
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2019v3...
traça um breve histórico do desenvolvimento das pesquisas sobre tradução de teatro em suas intersecções com a prática teatral. Mais especificamente no tocante às subjetividades do tradutor e como essas afetam o processo e as decisões tradutórias, citamos, por exemplo, Fernandes (2016)Fernandes, Alinne Balduino Pires. “‘What ghost are you ghoulin’ for around here?’ The haunted presences of theatre and translation”. Cadernos de Tradução. v. 36, n. 2, 2016, p. 105-121. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2016v36n2p105
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2016v3...
. Sobre a presença e (in-)visibilidade do tradutor-intérprete, destacamos também o artigo de Araújo e Silva Neto (2020)Araújo, Alice Maria; Silva Neto, Virgílio. “Tradução de teatro para língua de sinais: ensaio sobre corpo e (in)visibilidade”. Cadernos de Tradução. v. 40, n. 1, p. 72-90, 2020. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2020v40n1p72
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2020v4...
.

Mais especificamente, o que impulsionou a elaboração deste número especial foram as discussões realizadas no I Simpósio de Tradução Teatral, organizado por Alinne Fernandes e Ruth Bohunovsky, realizado de forma remota devido à pandemia de Covid-19, distribuído em cinco encontros semanais, entre fevereiro e março de 2021, como parceria entre a UFSC e a UFPR. O intuito do Simpósio era reunir pesquisadores e profissionais do teatro em um mesmo evento com vistas a promover diálogos entre profissionais com perfis e experiências práticas distintas. Desejamos que este número especial contribua para estimular reflexões a respeito das circunstâncias sob as quais alguém traduz para o teatro: se o tradutor se envolve ou não com o grupo teatral; se é remunerado pela tradução; se traduz por afinidade com o assunto, texto de partida ou dramaturgo ou dramaturga; se traduz para sobreviver ou como forma de passatempo; se traduz para exercer alguma forma de militância política, para fins acadêmicos ou comerciais, sob pressão de tempo ou, quem sabe, algum tipo de censura. Para além das questões já há muito discutidas que se referem aos níveis micro e macrotextual do texto teatral, aqui, temos em mente um contexto mais amplo de vida e de experiência da pessoa que traduz. Para concluir, aproveitamos para mencionar que em fevereiro de 2023, foi realizado o II Simpósio de Tradução Teatral na UFPR. Para dar continuidade às prolíficas discussões que temos em curso, partimos agora para a formação de um novo grupo de pesquisa, “Tradução, teatro e colaboração: entre teoria e prática”.

Referências

  • Araújo, Alice Maria; Silva Neto, Virgílio. “Tradução de teatro para língua de sinais: ensaio sobre corpo e (in)visibilidade”. Cadernos de Tradução v. 40, n. 1, p. 72-90, 2020. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2020v40n1p72
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2020v40n1p72
  • Arrojo, Rosemary. Oficina de tradução. São Paulo: Ática, 1986.
  • Barbosa, Tereza Virgínia R.; Palma, Anna; e Chiarini, Ana Maria. (org.). Teatro e tradução de teatro: Estudos. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2017.
  • Bohunovsky, Ruth. “Traduzir e Publicar o Teatro de Elfriede Jelinek no Brasil: Por que, o que e como?”. Cadernos de Tradução v. 41, n. 3, p. 201-220, 2021a. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e83485
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e83485
  • Bohunovsky, Ruth. “Traduzir para não entender: sobre o multilinguismo no teatro atual”. Cadernos de Tradução. v. 41, n. 2, p. 382-399, 2021b. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e74045
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e74045
  • Casanova, Pascale. A república mundial das Letras. Tradução de Marina Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002.
  • Fernandes, Alinne. Translation and dramaturgy: The case of Marina Carr’s Irish Midlands on the Brazilian Stage Tese de Doutorado. Queen’s University Belfast. Belfast, Reino Unido, 2012.
  • Fernandes, Alinne Balduino Pires. “‘What ghost are you ghoulin’ for around here?’ The haunted presences of theatre and translation”. Cadernos de Tradução v. 36, n. 2, 2016, p. 105-121. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2016v36n2p105
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2016v36n2p105
  • Fernandes, Alinne Balduino Pires. Barbosa, Tereza Virgínia R.; Palma, Anna e Chiarini, Ana Maria. (org.). Teatro e tradução de teatro: Estudos. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2017, 304 p. (resenha). Cadernos de Tradução v. 38, n. 3, 2017, p. 340-353. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2019v39n3p340
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2019v39n3p340-353
  • Fortier, Mark. Theory/theatre: an introduction. 2. ed. Londres: Routledge, 2002.
  • Lessing, Gotthold E. Dramaturgia de Hamburgo, Selecção antológica Tradução, introdução e notas de Manuela Nunes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.
  • Pavis, Patrice. Le théatre au croisement des cultures. Paris: José Corti, 1990.
  • Pavis, Patrice. Theatre at the crossroads of culture. Tradução de Loren Kruger. Londres: Routledge, 2005 [1992].
  • Pavis, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas. Tradução de Nanci Fernandes. São Paulo: Perspectiva, 2008.
  • Pavis, Patrice. Dicionário de teatro. Tradução de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo: Perspectiva, 2015.
  • Peguinelli, Andrea. “A tradução do teatro enquanto colaboração: Um caso em questão no drama britânico contemporâneo”. Tradução de Andreza Sara Caetano de Avelar Moreira. Cadernos de Tradução, 35(1), 2015. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2015v35n1p252
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2015v35n1p252
  • Saadi, Fátima. “Traduzindo teatro”. Revista Cerrados, 16(23), 67–71, 2007.
  • Simon, Sherry. Gender in translation. Londres: Routledge, 1996.
  • Venuti, Lawrence. Translation changes everything: Theory and practice Nova York: Routledge, 2013.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Dez 2023
  • Data do Fascículo
    2023
Universidade Federal de Santa Catarina Campus da Universidade Federal de Santa Catarina/Centro de Comunicação e Expressão/Prédio B/Sala 301 - Florianópolis - SC - Brazil
E-mail: suporte.cadernostraducao@contato.ufsc.br