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COMENTÁRIO DA TRADUÇÃO PARCIAL DE JOURNAL OF AN EXPEDITION FROM PIRARA TO THE UPPER CORENTYNE, AND FROM THENCE TO DEMERARA: JOURNAL FROM THE PIANOGHOTTOS TO GEORGETOWN

COMMENTARY ON THE PARTIAL TRANSLATION OF JOURNAL OF AN EXPEDITION FROM PIRARA TO THE UPPER CORENTYNE, AND FROM THENCE TO DEMERARA: JOURNAL FROM THE PIANOGHOTTOS TO GEORGETOWN

Resumo

Comentário da tradução parcial de Journal of an Expedition from Pirara to the Upper Corentyne, de Robert H. Schomburgk. Neste artigo tratamos brevemente dos principais procedimentos tradutórios em nossa segunda experiência com os registros do explorador prussiano e de suas expedições na região fronteiriça entre República Cooperativa da Guiana e Brasil. Com base em Torres (2021), considerando os princípios da Ecotradução, buscamos destacar momentos que tratam da relação entre homem e meio-ambiente, tais como extrativismo, pecuária, comércio e traços culturais de forma geral. Para este trabalho, selecionamos um trecho de seu diário de viagem referente à segunda quinzena do mês de agosto de 1843.

Palavras-chave
Estudos da Tradução; Amazônia; Diário de viagem

Abstract

Commentary on the partial translation of Journal of an Expedition from Pirara to the Upper Corentyne, by Robert H. Schomburgk. In this article we briefly address the main translation procedures in our second experience with the records of the Prussian explorer and his expeditions in the border region between the Cooperative Republic of Guyana and Brazil. Based on Torres (2021), considering the principles of Ecotranslation, we seek to highlight moments that deal with the relationship between man and the environment, such as extractivism, ranching, trade, and cultural traits in general. For this work, we selected an excerpt from his travel journal referring to the second half of August 1843.

Keywords
Translation Studies; Amazon; Travel Journal

Após termos trabalhado com o texto A description of British Guiana (Pinto & Cancela Júnior, 2022aPinto, Antonio Sérgio da Costa & Cancela Júnior, Joaquim. “Redescobrindo a Amazônia: Comentário da Tradução Parcial de A Description of British Guiana Geographical and Statistical, de Robert Schomburgk”. Cadernos de Tradução, 42(esp.1), p. 130-138, 2022a. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e90700
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, 2022bPinto, Antonio Sérgio da Costa & Cancela Júnior, Joaquim. “Uma descrição Geográfica e Estatística da Guiana Britânica de Robert-H. Schomburgk”. Cadernos de Tradução, 42(esp.1), p. 139-165, 2022b. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e91660
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) para o segundo volume de Traduzindo a Amazônia (Guerini, Torres & Fernandes, 2022Guerini, Andréia; Torres, Marie Helene Catherine & Fernandes, José Guilherme. “Traduzindo a Amazônia II”. Cadernos de Tradução, 42(esp.1), 2022. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e91851
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), propomo-nos agora a traduzir parte de outra obra importante do explorador e naturalista alemão Robert Schomburgk: o relato de sua expedição pela região fronteiriça entre Brasil e Guiana Inglesa, do rio Pirara à colônia de Demerara. Elegemos a primeira parte do terceiro capítulo da obra por entendermos que nele se concentram, de maneira mais evidente, sua interação com os nativos, os relatos sobre aspectos culturais, linguagem, fauna e flora.

Robert Schomburgk realizou estudos geográficos, botânicos e etnológicos na América do Sul e nas Índias Ocidentais, mormente a serviço da Grã-Bretanha. Também cumpriu missões diplomáticas na República Dominicana e na Tailândia. Reconhecido por ter mapeado a região da Guiana Britânica, a contribuição de Schomburgk foi essencial para a demarcação da fronteira com a Venezuela durante a expedição para o Rio Essequibo (Frank, 2007Frank, Erwin. H. “Beleza e Vício: o olhar etnográfico dos irmãos Schomburgk (1835-1844)”. Anthropologicas, 18(1), p. 95-136, 2007.).

Assim como nos comentários da tradução de A description of British Guiana, queremos destacar inicialmente algumas de nossas escolhas lexicais. Para “British Guiana”, mantivemos o adjetivo “britânica” pela maior transparência, mesmo que seja mais comum no Brasil o uso de “Guiana” e ainda “Guiana Inglesa” para se referir à República Cooperativa da Guiana. Considerando a recomendação de Costa (2020)Costa, Heloise. “É preto ou negro?”. Instituto Identidades do Brasil. Disponível em: https://simaigualdaderacial.com.br/site/e-preto-ou-negro. Acesso em: 15 mar. 2023.
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, traduzimos o termo “negroes” por “negros” e sobre “Indian”, observamos Ferreira & Lacerda (2021)Ferreira, Lenne & Lacerda, Victor. “Resistência indígena: entenda porquê o termo ‘índio’ é considerado pejorativo”. Alma preta. 2021. Disponível em: https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/resistencia-indigena-entenda-porque-o-termo-indio-e-considerado-pejorativo. Acesso em: 14 mar. 2023.
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e mantivemos o uso de “indígena”, que consegue representar melhor a diversidade cultural e individualidade dos povos originários. Guiam-nos sempre as diretrizes da ecotradução estabelecidas por Torres (2021)Torres, Marie Hélène. C. “Tradução e ética: a problemática da retroconversão”. Cadernos de Tradução, 41(esp.1), p. 174-184, 2021. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e84952
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, que considera o contexto cultural, a ética na manutenção de narrativas de expedições e de relatos históricos que descrevam a ação humana sobre o meio-ambiente.

O item “Journal from the Pianoghottos to Georgetown” é parte da obra Journal of an Expedition from Pirara to the Upper Corentyne, and from Thence to Demerara (1845), de Robert Schomburgk, que descreve sua viagem expedicionária pela Guiana Britânica, consistindo em importante fonte de informação sobre flora, fauna e povos indígenas que habitavam aquela região. Em nosso recorte, tomamos carona na canoa de Schomburgk e fazemos uma pequena escala em sua expedição, acompanhando-o de 16 de agosto a 1º de setembro de 1843.

Ao longo do texto, principalmente por conta de seu caráter de registro, encontramos várias unidades do Sistema Imperial, como em “We descended the Wanamu for about 10 miles, and then turned into the Iriau” e “it was scarcely 60 feet broad, and its current strong”. Nestes casos, optamos por fazer a conversão para o Sistema Métrico, aproximando-nos, portanto, do leitor. Consideramos que a comunicação destes valores é de natureza eminentemente objetiva e que a mudança não resultaria em perda cultural. Em alguns momentos, inclusive, de maneira proposital, fizemos o arredondamento numérico, como em “We followed at our usual time of starting, and had to cross several hills from 500 to 600 feet high”, traduzido por “Seguimos na nossa hora habitual de partida, e tivemos de atravessar várias colinas de 150 a 180 metros de altura”. Em rigor, 500 e 600 pés correspondem respectivamente a 152,4 e 182,88 metros, porém as medidas usadas no texto fonte buscam apenas descrever uma estimativa, estabelecendo parâmetros com base em centenas. Na tradução, entendemos que as dezenas representariam melhor o intervalo aproximado descrito em metros, utilizar unidades ou, mais ainda, frações, iriam contra o caráter de estimativa presente no registro.

Do ponto de vista estrutural, buscamos manter pontuação e sintaxe, mesmo quando alguma vírgula ou marca tipográfica — como os muitos travessões — parecesse desnecessária, como no próprio título, em que mantivemos também a letra maiúscula no pronome. Em poucos casos operamos inevitáveis rearranjos sintáticos, como em “A roof of palm-leaves being constructed over our baggage, we left it and departed”, traduzido por “Tendo sido construído um telhado de folhas de palma sobre nossa bagagem, deixamo-lo e partimos”. Palavras que estão presentes no texto em variantes arcaicas foram traduzidas normalmente, pois partimos do princípio de que não havia neste casos, no texto fonte, um indicativo de trabalho linguístico além da simples comunicação, como em “a figure made of straw, with some old trowsers, a jacket, a pair of boots, and a hat” traduzida por “uma figura feita de palha, com calças velhas, uma jaqueta, um par de botas e um chapéu”, sem que a escrita obsoleta de trowsers resultasse em uma tradução diferenciada.

Sobre os nomes das diversas tribos mencionadas, pesquisamos aquelas que têm seus nomes registrados em textos de Língua Portuguesa, como por exemplo os Macuxi e os Uapixana. Os que não aparecem em documentos oficiais, artigos, dicionários e demais fontes buscadas decidimos manter a escrita do texto fonte retirando o sufixo, como é o caso de uma das etnias mais citadas em nosso recorte, os Maopityans, traduzidos por Maopity.

A linguagem do texto é predominantemente denotativa. As poucas frases que continham expressões com linguagem figurada, como “all combined to make us believe that the three Maopityans, on coming up with the encamped Pianoghottos, had again put them to flight” foram traduzidas mais próximas aos moldes da estrangeirização, partindo do princípio de que são de simples compreensão e que o leitor entenderá sua carga semântica fazendo uso de informações contextuais. Não nos pareceu adequada a substituição por expressão equivalente em Língua Portuguesa para este gênero textual e, desta maneira, decidimos finalmente por “tudo combinado para nos fazer acreditar que os três Maopity, ao chegarem com os Pianoghotto acampados, os tinham novamente colocado em voo”.

Um dos aspectos que julgamos mais relevantes e que, inclusive, nos levou a selecionar os trechos trabalhados, é o bom número de registros culturais, desde meios de transporte como em “and said the others would follow as soon as they had set a new bark canoe afloat”, traduzido por “e como o Maopity que havia ficado estava disposto a nos acompanhar, e disse que os outros nos seguiriam assim que colocassem uma nova canoa de casca de árvores à tona” a hábitos alimentares, a exemplo de “O sangue, ao ser examinado mais de perto, provou ser o de um porco do mato, do qual encontramos alguns vestígios”, logo após um trecho que descreve a saída apressada de um grupo de indígenas, deixando para trás uma espécie de panela com sobras de alimentos.

Outras manifestações culturais registradas por Schomburgk que, aos nossos olhos, merecem destaque neste breve artigo, são as descrições das vestimentas dos indígenas, como em “Aquele turbante importante”, “Os homens usavam uma profusão de miçangas nos pulsos e sobre os ombros”, “Os tornozelos eram amarrados com tiras de folhas de palma, ornamentadas com tinta vermelha e preta” e “Suas cinturas eram circundadas com um largo pedaço de casca de árvore, da qual suas bainhas eram suspensas”, feitas por ocasião do encontro da expedição com um grupo de caça a partir de comparações com os Zarumata e os Maopity, bem como entre homens e mulheres, comumente menos ornadas que os homens.

Além de vários outros trechos voltados à descrição das vestimentas, também a fisionomia dos indígenas é objeto de registro, como em “A cintura era pequena, sendo que os jovens raramente tinham mais de 68,5cm de circunferência”, destacando inclusive o uso de cascas de árvore como uma espécie de cinta que visava manter fino o abdômen. Também nestes casos temos a comparação não apenas entre tribos como também entre homens e mulheres, a exemplo de “As mulheres eram menos favorecidas pela natureza do que os homens; e de ornamentos, exceto suas próprias miçangas manufaturadas, elas usavam poucas” e às vezes mesmo em relação aos padrões europeus, como em “Como se a moda fosse aqui invertida, as mulheres tinham o cabelo curto”.

As anotações sobre fauna, flora e de cunho geológico, como era de se esperar, são abundantes e vão além do mero registro. Em alguns casos estão presentes também informações acerca da relação das tribos locais com o meio ambiente, como no já mencionado meio de transporte, no consumo de animais e mesmo de criação, por exemplo em “com exceção dos cães, e algumas aves de cor branca pura, eles tinham poucos animais domésticos”. Curiosamente, o próprio comércio é observado em meio à descrição de itens desta natureza, como em “trouxeram de presentes cana-de-açúcar, abacaxis, cajus (Anacardium occidentale) e alguns pães frescos, para os quais eu lhes dei de bom grado algumas miçangas de vidro e anzóis”. A prática do escambo também é mencionada nas relações entre indígenas e negros, como podemos ver em “Os Pianoghotto negociam com os negros Maroons, e dão, em troca de machados, facas e cutelos, que vimos que possuíam em abundância, cães de caça, cintas, redes e raladores de mandioca”.

A propósito, o uso do nome científico, desta vez mencionado pelo próprio explorador no parágrafo anterior, foi parte importante de nossa estratégia de tradução. Para nos certificarmos de que a identificação de itens naturais fosse mais precisa, como no caso de letterwood, madeira mencionada sem o nome científico no texto fonte e de que não tínhamos conhecimento, buscamos seu nome científico, o que resultou em fontes nos dois idiomas, chegando assim à tradução “muirapinima”.

No que diz respeito especificamente à flora, destacamos ainda a tradução de Brazil nut por “Castanha-do-Pará”, não somente por conta de nossa naturalidade, mas principalmente por ser o registro mais comum, pela ocorrência da árvore na região ora estudada. Vale ressaltar também o uso, por parte dos indígenas, de alimentos derivados de elementos naturais, como a produção do pão, já citado anteriormente, e ainda na confecção de ornamentos com ferramentas, como em “A pedra que eles usam para triturar, e que é um gnaisse decomposto, é chamada Were Kitto; a outra, para polir e arredondar as sementes, chamada Tzai”.

Sobre a topografia, por todo o trajeto temos indicações acerca de diferentes corpos de água, tais como “river”, “stream”, “brook” e “rapids”, traduzidos respectivamente por “rio”, “córrego”, “riacho” e “corredeiras”, assim como a relação dos indígenas para com eles, inclusive quando as condições do terreno eram determinantes para a viabilidade ou impedimento de cada forma de locomoção, como em “Eles nos disseram que agora tínhamos que abandonar nossas canoas e continuar nossa viagem por terra”. É neste campo lexical que se encontra a maior parte das unidades de medida em que convertemos o Sistema Imperial em Métrico em trechos como “Depois de cruzar uma colina de cerca de 152 metros de altura” e “Na manhã seguinte tivemos de vadear um rio com cerca de 24 metros de largura”.

Esta relação entre homem e meio ambiente é destacada por Schomburgk de uma maneira que soa muito característica a outros textos do gênero: a descrição das práticas de cultivo. Vejamos o excerto a seguir:

Este povoado está agradavelmente localizado; fica no cume de uma colina, que, por uma medida barométrica, fica a 66 metros acima do pequeno riacho, a posição, mais acima, forma algumas finas cascatas. O cume é uma planície circular, com cerca de 731 metros de diâmetro, e foi roçado pelos índios para servirem de terrenos de provisão, onde cultivam mandioca, banana da terra, banana, batata doce, cana-de-açúcar, abacaxis, etc.; todas parecem prosperar igualmente bem no solo amarelo

(Schomburgk, 1845Schomburgk, Robert. Journal of an Expedition from Pirara to the Upper Corentyne, and from Thence to Demerara. Londres: The Journal of the Royal Geographical Society of London, 1845., p. 79).

Podemos observar a preocupação em informar acerca deste aspecto, assim como na célebre Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita por ocasião da chegada de Cabral ao Brasil, em trechos como “Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados” e “Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!” (Brasil, s.d.Brasil, Ministério da Cultura. A Carta de Pero Vaz de Caminha. Brasília: MEC, [s.d].) bem como nos relatos de Alexander Whitaker, em Good Newes from Virginia (Whitaker, 1613Whitaker, Alexander. Good Newes from Virginia. New York: Scholars’ Facsimiles [and] Reprints. Facsimile of the 1613 edition. Disponível em: https://archive.org/details/goodnewesfromvir00whituoft/page/44/mode/2up. Acesso em: 17 mar. 2023.
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), nas frases “pois a terra irá produzir muitos mais frutos ao nosso laborioso trabalho como foi provado pelo milho e por outras coisas que plantamos no ano passado”1 1 “For the earth will yeelde much more fruite to our industrious labours, as hath been proved by the Corne and other things which wee have planted this laft yeare” (Whitaker, 1613). e “nossas sementes inglesas prosperam muito bem aqui, como ervilhas, cebolas, nabos, repolhos, couves-flores, tomilho, hissopo, manjerona e muitas outras”2 2 “Our English seeds thrive very well heere, as Pease, Onions, Turnips, Cabbages, Coleflowers, Carrets, Time, Parseley, Hysop, Marioram, and many other” (Whitaker, 1613). (tradução nossa).

Por fim, gostaríamos de destacar ainda o breve registro de aspectos linguísticos e mesmo musicais dos indígenas. Alguns termos são apresentados isoladamente como Were Kitto e Tzai, em outro momento, a linguagem passa a ser o centro de interesse, como no excerto a seguir:

A língua deles tem muitas palavras semelhantes à Macuxi: - ina, sim; seni, isto: amoré, você; urupa, arco; purau, seta; weh. sol, etc., são as mesmas em Macuxi e Pianoghotto. Eles chamam o sol de weh, como os Macuxi, mas a lua de na, como os Caribenhos, e um remo de puro, como os Wapisianas: de fato, parece ser uma língua muito misturada com a adição de outras palavras

(Schomburgk, 1845Schomburgk, Robert. Journal of an Expedition from Pirara to the Upper Corentyne, and from Thence to Demerara. Londres: The Journal of the Royal Geographical Society of London, 1845., p. 83).

Os exemplos que ressaltamos nestes breves comentários são apenas uma pequena amostra frente aos muitos e detalhados registros das categorias apontadas, os quais nossos leitores poderão acompanhar na tradução em si. Lembremos ainda que todos estes registros estão contidos em um pequeno recorte de um diário de expedição com mais de cem páginas as quais oferecem também elementos gráficos como tabelas e um mapa. É com grande satisfação — e já ansiosos por novas escalas — que entregamos mais esta tradução parcial do rico trabalho de Schomburgk, verdadeiramente esperançosos de que seu potencial de pesquisa seja aproveitado por estudiosos de diversas áreas.

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    “For the earth will yeelde much more fruite to our industrious labours, as hath been proved by the Corne and other things which wee have planted this laft yeare” (Whitaker, 1613Whitaker, Alexander. Good Newes from Virginia. New York: Scholars’ Facsimiles [and] Reprints. Facsimile of the 1613 edition. Disponível em: https://archive.org/details/goodnewesfromvir00whituoft/page/44/mode/2up. Acesso em: 17 mar. 2023.
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    ).
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    “Our English seeds thrive very well heere, as Pease, Onions, Turnips, Cabbages, Coleflowers, Carrets, Time, Parseley, Hysop, Marioram, and many other” (Whitaker, 1613Whitaker, Alexander. Good Newes from Virginia. New York: Scholars’ Facsimiles [and] Reprints. Facsimile of the 1613 edition. Disponível em: https://archive.org/details/goodnewesfromvir00whituoft/page/44/mode/2up. Acesso em: 17 mar. 2023.
    https://archive.org/details/goodnewesfro...
    ).

Referências

  • Brasil, Ministério da Cultura. A Carta de Pero Vaz de Caminha Brasília: MEC, [s.d].
  • Pinto, Antonio Sérgio da Costa & Cancela Júnior, Joaquim. “Redescobrindo a Amazônia: Comentário da Tradução Parcial de A Description of British Guiana Geographical and Statistical, de Robert Schomburgk”. Cadernos de Tradução, 42(esp.1), p. 130-138, 2022a. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e90700
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e90700
  • Pinto, Antonio Sérgio da Costa & Cancela Júnior, Joaquim. “Uma descrição Geográfica e Estatística da Guiana Britânica de Robert-H. Schomburgk”. Cadernos de Tradução, 42(esp.1), p. 139-165, 2022b. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e91660
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e91660
  • Costa, Heloise. “É preto ou negro?”. Instituto Identidades do Brasil. Disponível em: https://simaigualdaderacial.com.br/site/e-preto-ou-negro Acesso em: 15 mar. 2023.
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  • Ferreira, Lenne & Lacerda, Victor. “Resistência indígena: entenda porquê o termo ‘índio’ é considerado pejorativo”. Alma preta. 2021. Disponível em: https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/resistencia-indigena-entenda-porque-o-termo-indio-e-considerado-pejorativo Acesso em: 14 mar. 2023.
    » https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/resistencia-indigena-entenda-porque-o-termo-indio-e-considerado-pejorativo
  • Frank, Erwin. H. “Beleza e Vício: o olhar etnográfico dos irmãos Schomburgk (1835-1844)”. Anthropologicas, 18(1), p. 95-136, 2007.
  • Guerini, Andréia; Torres, Marie Helene Catherine & Fernandes, José Guilherme. “Traduzindo a Amazônia II”. Cadernos de Tradução, 42(esp.1), 2022. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e91851
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e91851
  • Schomburgk, Robert. A description of British Guiana, Geographical and Statistical London: Simpkin, Marshall, and Co, 1840.
  • Schomburgk, Robert. Journal of an Expedition from Pirara to the Upper Corentyne, and from Thence to Demerara Londres: The Journal of the Royal Geographical Society of London, 1845.
  • Torres, Marie Hélène. C. “Tradução e ética: a problemática da retroconversão”. Cadernos de Tradução, 41(esp.1), p. 174-184, 2021. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e84952
    » https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e84952
  • Whitaker, Alexander. Good Newes from Virginia New York: Scholars’ Facsimiles [and] Reprints. Facsimile of the 1613 edition. Disponível em: https://archive.org/details/goodnewesfromvir00whituoft/page/44/mode/2up Acesso em: 17 mar. 2023.
    » https://archive.org/details/goodnewesfromvir00whituoft/page/44/mode/2up

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Jan 2024
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    24 Ago 2023
  • Aceito
    14 Set 2023
  • Publicado
    Out 2023
Universidade Federal de Santa Catarina Campus da Universidade Federal de Santa Catarina/Centro de Comunicação e Expressão/Prédio B/Sala 301 - Florianópolis - SC - Brazil
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