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Avaliação do crescimento condilar através de cintilografia óssea em pacientes com mordida cruzada posterior funcional

Resumos

OBJETIVOS: avaliar a atividade de crescimento condilar em 10 pacientes com mordida cruzada posterior funcional antes e após a correção, usando a cintilografia óssea mandibular. MÉTODOS: os pacientes receberam injeção endovenosa de contraste radioativo (Technesium-99m, difosfato de metileno de sódio). Após duas horas, imagens cintilográficas planares foram realizadas por meio de uma câmera Gama. Imagens laterais da boca fechada, mostrando os côndilos direito e esquerdo, foram usadas. Uma imagem da quarta vértebra lombar também foi usada como referência. RESULTADOS: diferenças estatisticamente significativas não foram encontradas nos valores da taxa de absorção, em ambos os lados, quando os períodos de pré-tratamento e pós-tratamento foram analisados separadamente e também quando os períodos de pré-tratamento e pós-tratamento foram analisados no mesmo lado. Não foram encontradas diferenças na atividade de crescimento condilar em pacientes com mordida cruzada posterior funcional.

Mordida cruzada posterior funcional; Crescimento condilar; Cintilografia óssea


OBJECTIVES: This study evaluates the condylar growth activity in 10 patients with functional posterior crossbite before and after correction, using the mandibular bone skeletal scintigraphy. METHODS: Patients received endovenous injection of radioactive contrast (Technesium-99m labeling, sodium methylene diphosphate). After two hours, planar scintigraphic images were taken by means of a Gamma camera. Lateral images of the closed mouth, showing the right and left condyles, were used. An image of the 4th lumbar vertebra was also used as reference. RESULTS: Statistically significant differences were not found in the uptake rate values, on both sides when pre-treatment and post-treatment periods were analyzed separately and also when pre-treatment and post-treatment periods were analyzed in the same side. No differences were found in the condylar growth activity, in patients with functional posterior crossbite.

Functional posterior crossbite; Condilar growth; Skeletal scintigraphy


ARTIGO INÉDITO

Avaliação do crescimento condilar através de cintilografia óssea em pacientes com mordida cruzada posterior funcional

Pepita Sampaio Cardoso SekitoI; Myrela Cardoso CostaII; Edson BoasquevisqueIII; Jonas Capelli JuniorIV

IProfessora Auxiliar de Ortodontia na FO-UNESA

IIDoutoranda em Ortodontia na FO-UERJ

IIIProfessor assistente na Escola de Ciências Médicas da UERJ

IVProfessor Associado de Ortodontia na FO-UERJ

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Myrela Cardoso Costa Av. Professor Magalhães Neto, 1450 sala 309 CEP: 41.810-012 - Salvador/BA E-mail: myrelacardoso@yahoo.com.br

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a atividade de crescimento condilar em 10 pacientes com mordida cruzada posterior funcional antes e após a correção, usando a cintilografia óssea mandibular.

MÉTODOS: os pacientes receberam injeção endovenosa de contraste radioativo (Technesium-99m, difosfato de metileno de sódio). Após duas horas, imagens cintilográficas planares foram realizadas por meio de uma câmera Gama. Imagens laterais da boca fechada, mostrando os côndilos direito e esquerdo, foram usadas. Uma imagem da quarta vértebra lombar também foi usada como referência.

RESULTADOS: diferenças estatisticamente significativas não foram encontradas nos valores da taxa de absorção, em ambos os lados, quando os períodos de pré-tratamento e pós-tratamento foram analisados separadamente e também quando os períodos de pré-tratamento e pós-tratamento foram analisados no mesmo lado. Não foram encontradas diferenças na atividade de crescimento condilar em pacientes com mordida cruzada posterior funcional.

Palavras-chave: Mordida cruzada posterior funcional. Crescimento condilar. Cintilografia óssea.

INTRODUÇÃO

Na Odontologia, particularmente na Ortodontia, sempre foi de fundamental importância a compreensão dos eventos relacionados com o crescimento e desenvolvimento craniofacial, principalmente no que diz respeito à predição de seu potencial futuro. À medida que o conhecimento desses eventos melhora, é possível aprimorar o planejamento do tratamento, uma vez que a maioria das tentativas de evitar, interceptar ou corrigir as más oclusões ocorre durante a fase de crescimento ativo1-5.

A avaliação dinâmica do crescimento facial através de métodos convencionais é bastante limitada, pois se baseia no crescimento decorrido no passado (cefalogramas seriados) ou na avaliação da maturação geral do esqueleto (radiografia de mão e punho ou maturação das vértebras cervicais). Portanto, um método dinâmico especificamente para avaliar o crescimento craniofacial, como a cintilografia óssea, é de grande utilidade no diagnóstico e planejamento, principalmente em casos de deformidades craniofaciais ou de alterações mandibulares6,7,8.

A cintilografia óssea é um método de imagem que tem sensibilidade para refletir a atividade esquelética metabólica9. Ela envolve a administração de um radiofármaco que é, então, absorvido pelo fluxo sanguíneo. Essa substância pode ser observada na formação e remodelação óssea, refletindo a osteogênese através do escaneamento de imagens por uma câmera Gama6,7,8.

O radioisótopo utilizado, 99m Tc (Tecnécio 99m), é acoplado a compostos fosfatados e fosfonados que são incorporados na matriz de hidroxiapatita dos ossos, em locais onde ocorre neoformação e reabsorção ósseas. Dessa forma, a cintilografia é um método indicado e eficiente na avaliação do crescimento craniofacial dinâmico em uma única observação6,7,8. Devido à sua habilidade em detectar mudanças funcionais, essa varredura do osso pode ser informativa antes que mudanças estruturais visíveis ocorram nas radiografias9,10.

A mordida cruzada posterior funcional consiste em um desvio lateral da mandíbula para evitar interferências oclusais. Autores relatam que, em crianças com essa má oclusão, o côndilo do lado cruzado encontra-se relativamente malposicionado, localizando-se mais superiormente e posteriormente na fossa glenoide do que o côndilo no lado não cruzado11. Nesses casos, a atividade neuromuscular está alterada e um remodelamento esquelético da articulação temporomandibular pode ocorrer ao longo do tempo e gerar crescimentos condilar e mandibular assimétricos, o que resulta em assimetrias dentofaciais verdadeiras na fase adulta se a má oclusão não for tratada precocemente. Numerosos estudos, utilizando radiografias convencionais, relatam que, ao se corrigir a má oclusão e ao se eliminar o desvio funcional, os côndilos assumem posições mais simétricas, o que pode permitir um crescimento mandibular mais harmonioso12,13,14.

O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade de crescimento condilar em pacientes com mordida cruzada posterior funcional, através de cintilografia óssea mandibular.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram selecionados dez pacientes (média de idade de 9a ± 4m) apresentando mordida cruzada posterior funcional e indicados para serem tratados na clínica de Ortodontia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os critérios de seleção foram: mordida cruzada envolvendo pelo menos dois dentes, incluindo o primeiro molar permanente e mais um molar decíduo; e um desvio da linha média de no mínimo 1mm para o lado cruzado na posição de intercuspidação. O paciente não poderia ter desvio da linha média em relação cêntrica e, quando solicitado para ocluir, deveria apresentar interferências oclusais que causassem desvio lateral da mandíbula. Esse estudo foi previamente submetido e autorizado pelo comitê de ética da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

O aparelho de Porter removível (arco W) foi utilizado para a correção da mordida cruzada. As ativações foram realizadas com um intervalo de seis semanas e continuaram até que a mordida cruzada fosse sobrecorrigida. Após a sobrecorreção ter sido alcançada, o aparelho permaneceu passivo por um período de seis semanas de contenção14. Foi realizada a cintilografia óssea mandibular antes do tratamento e, em seguida, foi repetido o exame após o período de contenção (média de 5,1 meses).

Para realizar a cintilografia óssea mandibular, os pacientes foram encaminhados ao serviço de Medicina Nuclear do Hospital Universitário Pedro Ernesto, onde foi realizada a administração endovenosa (veia cubital) do composto Radionuclídeo - Tecnécio-99m, marcando metileno difosfonato de sódio (99m Tc - MDP) em solução salina fisiológica (0,9%). A dose utilizada foi de 300 microcuries (300μCi) por quilograma de peso7,8.

Após um período de duas horas, o paciente foi posicionado em frente à câmera Gama (Siemens® modelo E-CAN), de amplo campo de visão e colimador de furos paralelos para baixa energia e alta resolução, e foram tomadas projeções estáticas (planares) da cabeça no sentido lateral (direita e esquerda) com boca fechada com 400.000 contagens por imagem e, da mesma forma, uma imagem da coluna lombo-sacra. Foi realizada a hiperextensão do pescoço nas tomadas laterais para afastar a coluna cervical da região mandibular e auxiliar na observação dos côndilos7,8.

As imagens foram processadas no sistema ICON/Siemens. As regiões de interesse (ROIs) foram selecionadas nas projeções direita e esquerda dos côndilos e da quarta vértebra lombar (Fig. 1). Considerando-se as regiões determinadas, a média de contagens por pixel foi calculada em cada uma das ROIs. A relação (RC) entre as contagens de cada côndilo e a quarta vértebra da coluna lombar (Fig. 1) foi calculada (RC= razão entre as ROI na mandíbula e na quarta vértebra lombar). A captação da quarta vértebra lombar foi utilizada como padrão de referência e controle para as demais áreas selecionadas por apresentar uma captação óssea uniforme e, dessa maneira, compensar os possíveis erros decorrentes da superposição óssea nas regiões condilares7,8.


Antes dos dados finais serem obtidos, um mesmo investigador treinado através do teste da metodologia realizou a demarcação das ROIS, em todas as projeções dos exames da amostra, por três vezes, com o objetivo de se verificar o erro intra-ensaio, que foi de 6,5%.

Os valores obtidos das RC pré e pós-tratamento foram comparados para o mesmo lado e cada valor de RC lado (mordida cruzada e lado não cruzado) também foi comparado no mesmo período. Foi realizado o teste de Wilcoxon para verificar as diferenças (GMC software). O nível de significância foi estabelecido em 5%.

RESULTADOS

Não houve diferença estatisticamente significativa na atividade de crescimento condilar, em ambos os lados, quando os períodos de pré-tratamento e pós-tratamento foram analisados separadamente; e, também, quando os períodos de pré-tratamento e pós-tratamento foram analisados no mesmo lado (Tab. 1, 2).

Nas Figuras 2 e 3, pode-se observar que a dispersão encontrada foi maior no período pré-tratamento do que no pós-tratamento. Isso sugere que os valores de RC do lado cruzado e não cruzado apresentaram valores mais próximos no pós-tratamento.



DISCUSSÃO

Há evidências de que a posição condilar em pacientes com mordida cruzada posterior funcional pode estar alterada10. Estudos anteriores relatam que o côndilo do lado cruzado poderia se apresentar posicionado mais superior e posteriormente na fossa glenoide11-16; enquanto o côndilo do lado não cruzado poderia estar posicionado mais anterior e inferiormente12,13,14. A partir dessa posição excêntrica dos côndilos, segundo esses autores, poderia ocorrer nesses pacientes uma atividade neuromuscular alterada, que, por sua vez, poderia causar um desenvolvimento condilar e crescimento mandibular assimétricos12-17.

Estudos observaram que, uma vez realizada a correção da má oclusão, o desvio funcional é usualmente eliminado e os côndilos, inicialmente malposicionados, podem assumir uma posição mais simétrica bilateralmente que, consequentemente, pode permitir um crescimento condilar e mandibular mais harmonioso12,13,14. No presente trabalho, embora não tenha sido observada diferença estatisticamente significativa, a tendência de uma captação maior do lado alterado no pré-tratamento pode sugerir uma correlação com os trabalhos de posição condilar citados anteriormente12,13,14. Devido à posição condilar alterada, estes autores sugerem um aumento de captação óssea condilar no lado cruzado antes da correção da má oclusão.

Curiosamente, os resultados do presente estudo podem levantar algumas questões sobre as alterações no crescimento condilar. Como, mesmo usando uma técnica extremamente sensível, não foi possível encontrar diferenças estatisticamente significativas entre os lados cruzado e não cruzado, o posicionamento alterado dos côndilos pode não promover, realmente, mudanças significativas no crescimento condilar, mas, sim, algumas adaptações dos tecidos moles da ATM e remodelação da fossa glenoide.

É importante considerar também que, possivelmente, as mudanças não ocorram imediatamente após o descruzamento, sendo talvez necessário um período de contenção maior do que seis semanas para se observar mudanças significativas.

Uma vez que ambos os lados da mandíbula trabalham em uma base de função correlacionada, uma condição de crescimento alterado em um dos lados pode gerar efeitos consideráveis sobre a função e o crescimento do lado oposto, confundindo os resultados6. Novos estudos, com maior tempo de contenção e maior amostra, poderão aprofundar o conhecimento sobre essa importante questão clínica.

Os valores similares de captação condilar no pós-tratamento sugerem, em concordância com estudos anteriores, que a posição concêntrica dos côndilos pode representar um crescimento e desenvolvimento mais equilibrados dos côndilos quando a mordida cruzada posterior funcional é corrigida11-14.

A análise de dispersão da captação condilar sugere que no período pré-tratamento (Fig. 2) os valores de RC apresentaram maior diferença entre o lado cruzado e o não cruzado do que no pós-tratamento (Fig. 3), onde a menor dispersão sugere valores de RC mais próximos entre os dois lados condilares11-14.

Embora não tenha havido diferença estatisticamente significativa no presente estudo, uma tendência de diminuição na captação condilar foi observada, em ambos os lados, após a correção da mordida cruzada.

Alguns estudos sugerem que a posição condilar torna-se mais concêntrica após a correção da mordida cruzada11,12,13. Segundo esses autores, o lado do côndilo alterado pode ter mais estímulo de crescimento devido ao deslocamento condilar causado pela má oclusão. Uma vez que esse estímulo é eliminado através do tratamento, e uma maior concentricidade da posição dos côndilos é obtida, um crescimento condilar menor e mais equilibrado pode ser alcançado11,12,13.

A variação nos valores de absorção no período pós-tratamento pode sugerir que os pacientes respondem de forma diferente ao tratamento, embora mantenham a mesma tendência. Reações diferentes para a correção da mordida cruzada também foram citadas, de acordo com suas características (o número de pacientes, as características individuais, o período de reavaliação) e a natureza do tratamento (o design do aparelho, o período de tratamento)16,17.

Esse estudo introduz um importante mecanismo de avaliação da influência do tratamento ortodôntico sobre o crescimento durante a correção da mordida cruzada. Futuras pesquisas poderão esclarecer as questões levantadas, à medida que se tornam mais específicas em suas estratégias de análise. Dessa forma, recursos como a cintilografia óssea podem ser utilizados para otimizar a rotina de diagnóstico na clínica ortodôntica.

CONCLUSÃO

Não foi observada diferença estatisticamente significativa na atividade de crescimento condilar em indivíduos com mordida cruzada posterior funcional, quando os lados cruzado e não cruzado foram comparados antes e após o tratamento.

Enviado em: junho de 2010

Revisado e aceito: agosto de 2010

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  • Endereço para correspondência:

    Myrela Cardoso Costa
    Av. Professor Magalhães Neto, 1450 sala 309
    CEP: 41.810-012 - Salvador/BA
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      11 Nov 2010
    • Data do Fascículo
      Out 2010

    Histórico

    • Aceito
      Ago 2010
    • Recebido
      Jun 2010
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