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A corda

A hipótese é uma corda bamba que oscila

entre a realidade e uma suposta verdade.

Valdeci Nogueira, filósofo e escritor brasileiro.

Sabemos que as informações contidas em cada número deste periódico necessitam do arrocho e suor de milhares de pessoas. Em uma das pontas da corda estão pesquisadores e a estrutura das instituições de ensino superior, trabalhando para produzir ciência com primor. Na outra, revisores filtrando silenciosamente as submissões e melhorando a qualidade e precisão da informação aquiescida. A ciência é dura, pois testa e audita sonhos, mas as pontas da corda têm a mesma direção.

Ao celebrar 19 anos de existência, precisávamos agradecer, em público, a todos aqueles que colaboraram para o crescimento expressivo desse periódico, particularmente nos últimos anos. São pesquisadores, revisores e instituições de ensino superior que acreditam na construção da excelência de um periódico científicomade in Brazil. A ideia não é esticar a corda, estabelecendo uma competição, mas fortalecê-la, reconhecendo a competência e agradecendo pela colaboração e apoio, fundamentais para o desenvolvimento desse importante periódico. Assim o fizemos durante o 10º Congresso da Associação Brasileira de Ortodontia (ABOR), ocorrido em Florianópolis / Santa Catarina. Nesse evento apresentamos informações da revista, no seu último triênio, e relatamos a participação de mais de setenta instituições de ensino superior - do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Colômbia, Síria, Turquia e Paquistão - que acreditaram na credibilidade do Dental Press Journal of Orthodontics (DPJO). Analisamos os dados do período e reportamos as dez instituições mais atuantes, todas brasileiras: Faculdade de Odontologia de Bauru/Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade do Estado de São Paulo (UNESP) - Araraquara, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB), Universidade Federal da Bahia, Faculdade Ingá, Faculdade de Odontologia da USP, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). São instituições reconhecidas no labor de formação do pós-graduando e/ou graduando, e que confiam na seriedade e qualidade do nosso periódico.

Também reportamos os autores mais produtivos no DPJO. Foram 758 pesquisadores de dezenas de países, e entre os que colaboraram mais efusivamente estão alguns dos mais importantes pesquisadores da Ortodontia mundial: Guilherme Janson (FOB-USP), Antonio Carlos Ruellas (UFRJ), Karina Salvatore de Freitas (Faculdade Ingá), Ary dos Santos-Pinto (UNESP-Araraquara), Carlos Nelson Elias (Instituto Militar de Engenharia, IME), Daniela Garib (FOB e HRAC-USP), José Fernando Castanha Henriques (FOB-USP), Rodrigo Hermont Cançado (Faculdade Ingá), Matheus Pithon (UESB), Eduardo Franzotti Sant'Anna (UFRJ), Orlando Tanaka (PUC/PR), Leopoldino Capelozza Filho (Universidade do Sagrado Coração, USC) e Mauricio de Almeida Cardoso (USC). São mulheres e homens, de valor inestimável, puxando a corda em direção ao crescimento do DPJO e da Ortodontia brasileira.

Se, por um lado, parabenizamos aqueles que produziram tanta ciência, precisamos reverenciar a outra ponta da corda: os profissionais que trabalham peneirando a qualidade das informações, tornando-as mais confiáveis para adequada aplicabilidade na nossa sociedade. Somente em 2015, mais de 180 revisores, de diferentes continentes, colaboraram nesse imprescindível trabalho. Entre os anos de 2013 e 2015, os mais atuantes foram os Profs.: Marcio Rodrigues de Almeida (Unopar), Daniela Feu Laignier (UVV-ES), Alexandre Simões da Motta (UFF), Emanuel Braga Rego (UFBA), Alex Pozzobon Pereira (UFMA), Soraya Coelho Leal (UNB), Daltro Ritter (UFSC), Andre Wilson Machado (UFBA), Hugo Caracas (Brasília/DF) e Arno Locks (UFSC). A Ortodontia agradece e engradece o trabalho de vocês.

Se a corda possui duas pontas, alguns precisam equilibrar a força oriunda de cada extremidade. Em qualquer periódico científico, esse delicado papel é exercido pelos editores. Atualmente, o DPJO conta com a colaboração de dez editores. São cientistas de diversas regiões brasileiras e do exterior, reconhecidos mundialmente. Agradecemos, efusivamente, pelo trabalho das Profas. Telma Martins de Araujo (UFBA), Luciane de Menezes (PUC-RS), Daniela Garib (USP), Fernanda Angelieri (UMESP) e Flavia Artese (UERJ), e dos Profs. Matheus Pithon (UESB), Ildeu Andrade (PUC-MG), Leandro Silva Marques (UFVJM) e Carlos Flores-Mir (Universidade de Alberta - Canadá).

Se a hipótese é uma corda bamba que oscila entre a realidade e uma suposta verdade, como descreve a epígrafe desse texto, devemos ter muito orgulho da nossa corda. ODental Press Journal of Orthodontics vem atuando, por quase 20 anos, como uma corda resistente que ajuda no sustento da ponte formada pelo conhecimento científico. O colossal tamanho dessa ponte pode até nos vexar, humilhar, mostrando quão pequenos ainda somos. Talvez nem corda sejamos, provavelmente um cordão no umbigo da ciência. Aproveitemos, então, para perceber o quanto ainda podemos crescer.

David Normando

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Nov-Dec 2015
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