Acessibilidade / Reportar erro

O POTENCIAL ANTIFÚNGICO DE SUBSTÂNCIAS PRODUZIDAS POR PLANTAS DA FAMÍLIA ASTERACEAE

RESUMO

Os países de clima tropical detêm as maiores reservas de plantas potencialmente bioativas do Planeta. Dentre as inúmeras representantes que compõe o vasto arsenal vegetal que é a Mata Atlântica destaca-se a família Asteraceae pelo seu grande número de espécies e ampla distribuição nas regiões tropicais e subtropicais. A grande diversidade bioquímica e taxonomia complexa aliada a ampla utilização popular na forma de chás contra as mais diversas doenças tornam-a um escelente alvo de pesquisas de interesse farmacológico. Em várias espécies, diferentes atividades biológicas são atribuídas a principios ativos presentes em folhas e caules, atividade antitumoral, antiinflamatória, anti-histamínica e antifúngica, entre outras. O gênero Vernônia, em especial, com várias lactonas sesquiterpênicas já isoladas e com atividade biológica conhecida, é uma promissora fonte de novos compostos com atividade biológica de interesse agroindustrial a serem utilizados futuramente.

Palavras chave:
Asteraceae; Vernonia spp; atividade biológica; controle biológico.

ABSTRACT

The sweltering climate countries have the biggest reservoirs of potentially bioactive plants of the planet. Amongst the countless representants, which are part of the vast plant arsenal owned by the Atlantic scrub, the Asteraceae family can be an important source of medication, because of its great number of species which are largely spread on the tropical and subtropical regions. Besides that, its taxonomic and biochemical diversities, related to the popular use, as remedy against several diseases, turns it an excellent target to pharmacological research. In many Vernonia species, different biological activities such as antitumoral, antiinflamatory, antihistaminic and antifungic, are attributed to dynamic elements contained in leaves and stalks. The genus Vernonia, having the actually known sesquiterpene lactones and showing biological activities, is a very auspicious surce of such new compounds meant to practical application, as hinted at by Vernonia scorpioides antifungal activity against mycotoxin producer fungi.

key words:
Asteraceae; Vernonia spp biological activity; biological control.

INTRODUÇÃO

O extenso prejuízo causado por micotoxinas, produzidas por algumas espécies fúngicas, ao meio ambiente e aos seres que o habitam tornam urgente a viabilização de métodos que permitam a neutralização ou eliminação de fungos e micotoxinas. Substâncias químicas, tais como os silicatos de aluminio (MARTINEZ, 1993MARTINEZ, A: Metodos de descontaminación y como manipular el riesgo de las micotoxinas en alimentos. Seminário Científico Internacional em micotoxinas. In: II Congresso de Ciências Veterinárias, Maracay - Venezuela (Anais), 1993.) têm sido pesquisadas, entretanto, sua eficácia é relativamente pequena, não aplicando-se às nossas condições. Substâncias naturais, oriundas de plantas medicinais brasileiras, de fácil obtenção a baixo custo, que não apresentem toxidade residual, podem ser uma solução para um problema de consequências não totalmente conhecidas. KUMAR & PRASSAD (1992)KUMAR, S. & PRASAD, G. Efficacy of medicinal plant ( Andrografis peniculata) extract on aflatoxin production and growth of Aspergillus flavus. Letters Applied Microbiology, Bhagalpur - India, v. 15. p. 131-2, may. 1992. em um programa subsidiado pelo governo indiano, utilizaram extrato bruto aquoso de 14 plantas medicinais nativas da Índia e concluíram que Andrografhis peniculata (fam. Acanthaceae) apresenta atividade inibitórias sobre Aspergillus flavus e suas aflatoxinas. Da mesma forma o Centro de Pesquisas Vegetais do Canadá tem desenvolvido intenso programa de investigação, baseando-se, principalmente, na ação de lactonas sesquitêrpenicas (PICMAN & TOWERS, 1983PICMAN, A. K. & TOWERS, G. Η. N. Antibacterial activity of sesquiterpene lactones. Biochemical Systematics and Ecology, Canadá, v. 11, p. 321-27, 1983.; PICMAN, 1984PICMAN, A. K. Antifungal activity of sesquiterpene lactones. Biochemical Systematics and Ecology, Canadá, v. 12, p. 13-18, 1984., 1986PICMAN, A. K. Biological activities of sesquiterpene lactones. Biochemical Sistematcs and Ecology, v. 14, p. 255-81, 1986. e PICMAN & SHNEIDER, 1993).

É importante frisar que nos países industrializados, do primeiro mundo, as pesquisas relativas a fungos produtores de micotoxinas concentram-se basicamente na sua detecção. Isto se deve ao fato de que nestes países a produção de grãos e produtos cárneos não supera à sua importação. O oposto ocorre nos países produtores de grãos e produtos de origem animal, onde se tem enormes prejuízos decorrentes das micotoxicoses. Neste último caso, medidas de prevenção são extremamente necessárias. Sendo o Brasil um grande produtor - exportador de alimentos de origem vegetal e animal, torna-se relevante o estabelecimento de trabalhos de pesquisa voltados para utilização de produtos vegetais capazes de impedir o desenvolvimento fúngico e neutralizar toxinas.

FUNGOS PATOGÊNICOS AO ECOSSISTEMA

Fungos dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium produzem substâncias químicas heterocfclicas, oriundas de desvios metabólicos ocorridos, provavelmente em resposta a condições ambientais desfavoráveis ao desenvolvimento de ciclos metabólicos normais. Estas substâncias (micotoxinas) constituem-se em componentes endotóxicos de fungos capazes de produzi-las, possuindo, também, uma grande variedade de atividades biológicas em organismos superiores. Como poluentes naturais, são de ampla disseminação, e podem estar presentes em sistemas biológicos variados, tais como, sementes oleaginosas, frutos, condimentos, produtos industrializados ou mesmo incorporadas a tecidos e vísceras de animais, contaminados através da alimentação (PIER, 1981PIER, A. C. Mycotoxins and animal heatlh. Adv. Vet. Sci. Cpmp. Med. Amsterdan, v. 25, p. 185-243, 1981.; SHIBATA, 1991SHIBATA, T. M. M., HIROOKA, E. Y., POPPER, I. O. P., VIOTTI, N. M. A., CARVALHO, L., MENEZES, J. R., TAKAHASHI, L. S. A., SYDENHAM, E, W., MARASAS, W. F. O. Fusarium moniliforme e fumonisina em rações associadas, com micotoxicoses animais, VII Encontro Nacional de Micotoxinas (anais), São Paulo, 1991.)

Sabe-se, atualmente, que as micotoxinas causam vários tipos de câncer, mutagenêse, atrofia de testículos e distúrbios mortais no fígado e rins. Estas substâncias entram na cadeia alimentar e, em mulheres grávidas, afetam principalmente o leite e a placenta, podendo causar malformações em fetos (CORRIER, 1991CORRIER, D. E. Mycotoxicosis: mechanisms of immunosuppression, Vet. Immunol. Immunopathol, Amsterdam, v. 30, n. 1, p. 73-87, 1991., FREIRE et al, 1994FREIRE, R. B., SOUZA, C. C.. SOARES, J. D. H., SOUZA, A. L. G. S. Ação de subdoses de citrinina sobre a resposta imune em camundongos. I Congresso Latino- Americano de Micotoxicologia - VIII Encontro Nacional de Micotoxinas (anais). Rio de Janerro-RJ, set. 1994.). Estes fatores, associados à combinações de micotoxinas entre si, com medicamentos, ou com outros agentes patogênicos, tornam bastante difícil a caracterização de micotoxicoses brandas, onde os efeitos clínicos decorrentes da intoxicação confundem-se com deficiências alimentares, distúrbios metabólicos ou doenças infecciosas primárias e secundárias. Além disto, o consumo de micotoxinas, em níveis que não causam micotoxicose clínica, suprimem funções imunitárias e podem diminuir a resistência a agentes infecciosos (CORRIER, 1991CORRIER, D. E. Mycotoxicosis: mechanisms of immunosuppression, Vet. Immunol. Immunopathol, Amsterdam, v. 30, n. 1, p. 73-87, 1991.).

Gêneros tais como Aspergillus e Penicillium que eram anteriormente considerados fungos de armazenamento, têm hoje, a sua trajetória esclarecida. Eles frequentemente infectam flores no campo, penetrando através do estigma e alojando-se no ovário. Em condições especiais de temperatura e umidade, estes proliferam e produzem toxinas, cuja dispersão pode ocorrer durante o transporte ou armazenamento dos grãos (CRUZ, 1986CRUZ, L. C. H. Micologia Veterinária. Itaguaí- UFRRJ: Imprensa Universitária, 1986.). Os fungos produtores de toxinas causam prejuízos econômicos que vão desde a exportação de grãos e enlatados, até danos a espécies florestais de importância econômica. Neste último caso, destaca-se o gênero Fusarium (produtor da T-2 toxina e fumonisina, entre outras), patógeno de espécies florestais, causando tombamento de mudas ("damping off") de Pinus e Eucaliptus (FERREIRA, 1989FERREIRA, A. F. Patologia Florestal, principais doenças florestais do Brasil. Viçosa- MG: Editora Folha de Viçosa, 1989.) Tanto as aflatoxinas, como as fusariotoxinas são extremamente tóxicas e amplamente disseminadas. As aflatoxinas, entre outros efeitos, são passíveis de originar a aflatoxina M1 (derivada da aflatoxina B1), que pode situar-se nas glândulas mamárias e ser veiculada através do leite. A contaminação através desta via pode ocasionar, então, prejuízos a saúde humana. A zearalenona, pode contaminar a colheita e, através dos grãos, causar efeitos femininizantes ao ser ingerida. Animais machos intoxicados apresentam atrofia testicular, esterilidade e crescimento de mamas (SMITH & MOSS, 1985SMITH, J. E. & MOSS, M. O. Micotoxynes, formation analysis and significance. Great Britain: John Wiley & Sons Ltd., 1985.). A citrinina, assim como a ochratoxina, é responsável por nefropatias em diversas espécies animais, incluindo o homem. Além disto, seus efeitos sobre o sistema imunitário de indivíduos expostos a pequenas concentrações desta substância tóxica (CORRIER, 1991CORRIER, D. E. Mycotoxicosis: mechanisms of immunosuppression, Vet. Immunol. Immunopathol, Amsterdam, v. 30, n. 1, p. 73-87, 1991.; FREIRE et al, 1994FREIRE, R. B., SOUZA, C. C.. SOARES, J. D. H., SOUZA, A. L. G. S. Ação de subdoses de citrinina sobre a resposta imune em camundongos. I Congresso Latino- Americano de Micotoxicologia - VIII Encontro Nacional de Micotoxinas (anais). Rio de Janerro-RJ, set. 1994.)

ALGUMAS SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS DA FAMÍLIA ASTERACEAE

As famílias vegetais são classificadas, em termos de evolução, baseada na diversificação de suas vias metabólicas e na oxidação dos metabólitos delas originados (GOTTLIEB, 1982GOTTLIEB, O. Micromolecular Evolution, Sistematics and Ecology. Berlin: Springer-Verlag, 1982.). Estes metabólitos são ditos "especiais" porque, de uma maneira bastante específica, caracterizam as famílias botânicas, além de, na maioria das vezes, apresentarem atividades biológicas. Sua função nas plantas pode estar relacionada a preservação da integridade do vegetal, contra o ataque de predadores: fungos, bactérias, insetos, moluscos ou animais superiores.. Existem plantas que sintetizam alcalóides tóxicos ou de gosto amargo para se defenderem de herbívoros, outras que produzem glicosídeos cianogênicos contra moluscos, ou aminoácidos não protéicos, terpenos e flavonóides contra insetos predadores, assim como isoflavonóides, diterpenos, cumarinas e poliacetilenos contra fungos (HARBONE, 1982HARBONE, J. B. Introduction to Ecological Biochemistry. 2. ed., London: Academic Press, 1982.). Nas regiões tropicais do Planeta encontram-se as maiores reservas de plantas potencialmente bioativas. Nesse contexto a biodiversidade assume papel de suma importância, não apenas do ponto de vista ecológico, mas como uma verdadeira fonte de recursos para futuros medicamentos (GOTTLIEB & KAPLAN, 1993GOTTLIEB, O. & KAPLAN, M. A. Das plantas medicinais aos fármacos naturais. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v. 15, n. 89, p. 51-4, abr. 1993.).

A família Asteraceae segundo aspectos químicos, morfológicos e anatômicos é considerada em angiospermas em um dos estágios mais avançados de evolução botânica (CRONQUIST, 1968CRONQUIST, A. The evolution and classification of flowering plants. The subclasses orders and families of Dicotyledons. New York: Riverside Studies in Biology, 1968.). A diversidade de propriedades medicinais das plantas dessa familia se deve à capacidade bioativa dos metabólitos especiais por ela produzidos, principalmente terpenos, flavonóides e poliacetilenos (Quadro 1), sendo que seus constituintes característicos são as lactonas sesquiterpênicas com alguns exemplos sendo citados nas figuras 1 e 2, às quais são atribuídas diversas propriedades medicinais. Entre os gêneros estudados Parthenium e Helianthus apresentam capacidade de inibir o desenvolvimento de fungos fitopatogênicos. As lactonas sesquiterpênicas, isoladas destas plantas com atividade anti-fúngica são: partenina e coronolipina, isoladas de P. hysterophorus e leptocarpina e helenina (mistura de alantolactona e isoalactona) isoladas de H. annus. Observando-se a mais ativa é a alantolactona que é capaz de inibir o crescimento de Fusarium graminearum, Leptosphaeria maculans e Verticillium albo-atrum com uma concentração bastante baixa, 1 ppm (PICMAN & SHNEIDER, 1993), (Figura 3).

O gênero Vernonia, da tribo Vernonieae, é de ampla distribuição no Brasil e engloba várias espécies, cujas atividades medicinais são popularmente conhecidas. A V. scorpioides, por exemplo, de características pantropicais e ocorrência relacionada a habitats muito distintos, é popularmente considerada um poderoso agente anti-hemorroidário e anti-diarreico, sendo comumente empregada sob a forma de chás, para uso interno e externo, ou infusões por populações das regiões onde ocorre (CABRERA & KLEIN, 1980CABRERA, A. L. & KLEIN, R. M. Compostas. Tribo: Vernoniae. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí-SC: IOESC-CNPQ, cap. 3, p. 224-408, 1980.) (Figura 4). Como em diversos produtos farmacológicamente ativos, obtidos de plantas medicinais, seus princípios bioativos sâo parcialmente conhecidos. Somente cerca de 15% das espécies do gênero Vernonia foi estudada quimicamente (LOPES, 1991LOPES, J. L. C. Sesquiterpene lactones from Vernonia. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 86, suppl. II, p 277-30, 1991. Special Issue.). Isto, segundo ELISABETSKY & WANMACHER, (1993)ELISABETSKY, E. & WANNMACHER, L. The status of ethnopharmacology in Brazil. Journal of Ethnopharmacology, Amsterdã, v. 38, p. 137-143, 1993. se deve ao pouco interesse de instituições e pesquisadores que são infreqüentes na reprodução experimental de suas utilizações populares. Entretanto diversas lactonas sesquiterpênicas têm sido isoladas de espécies brasileiras do gênero Vernonia (BOHLMANN et al, 1981BOHLMANN, F., JAKUPOUIC, J., GUPTA, R. K., KING, R. M., ROBINSON, H. Allenic germacranolides, Bourbenene derived lactones and other constituents from Vernonia spp. Phytochemistry, Washington, v. 20, p, 473-80, 1981.), e suas diferentes propriedades medicinais reconhecidas.

QUADRO 1
Algumas espécies da família Asteraceae com principio ativo já isolado e de atividade biológica descrita.

FIGURA 1
Lactonas sesquiterpênicas isoladas de duas espécies do gênero Vernonia com atividade biológicas reconhecidas.

FIGURA 2
Lactonas sesquiterpênicas com diferentes atividades biológicas isoladas de algumas espécies do gênero Vernonia.

FIGURA 3
Lactonas sesquiterpênicas isoladas de espécies dos gêneros Parthenium e Helianthus com atividade antifúngica (PICMAN & SCHNEIDER, 1993PICMAN, A. K. & SCHNEIDER, E. F. Inhibition of fungal growth by selected sesquiterpene lactones. Biochemical Systematics and Ecology, Canadá, v. 21, n. 3, p. 307-14, 1993.).

FIGURA 4
Lactonas sesquiterpênicas isoladas de V. scorpioides.

POTENCIAL ANTIFÚNGICO DAS ASERACEAE

A maioria dos estudos realizados até o presente concentram-se na avaliação da atividade medicinal, mecanismos de ação e síntese de compostos ativos bem conhecidos. Apesar disto, existe um aspecto intrigante representado pela limitação em se estabelecer quais as fontes potencialmente importantes para produção de novos princípios ativos que possam ter utilidade prática em nossas condições ambientais. Os ensaios realizados com esse intuito são, muitas vezes, empíricos. Estes extrativos, oferecem alternativas tão extensas quanto a biodiversidade existente nos países tropicais. FREIRE et al (1996)FREIRE, M. F. I., ABREU, L. C. H., CRUZ, L. C. H., FREIRE, R. B. Inihibition of fungai growth by extracts of Vernonia scorpioides (Lam.) Pers. - Revista de Microbiología - SBM, São Paulo-SP, 1996 (em publicação)., realizaram, pela primeira vez, ensaios com plantas da família Asteracea com o objetivo de encontrai novas alternativas para a neutratização de micotoxinas e ou os fungos que as produzem. Nestes estudos, identificou-se grande potencial em extratos de folhas e caules de Vernonia scorpioides. Essa atividade mostrou-se tão intensa, especialmente em extratos de caule, que possivelmente seja semelhante para outros membros dessa família vegetal, ainda não estudados. Desta forma, a utilização agroindustrial de extratos de plantas brasileiras, é um novo capitulo a ser estudado, principalmente em relação a compostos vegetais com propriedades de conservação e proteção de alimentos e produtos florestais de interesse econômico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • ALARCON, M. C. B. V., LOPES, J. L. C., HERZ, W. Glaucolide B, molluscicidal sesquiterpene lactone, and other constituents of Vernonia eremofhila. Ribeirão Preto, planta Medicinal, v. 56, n. 3, p. 271 -73, 1990.
  • BOHLMANN, F., JAKUPOUIC, J., GUPTA, R. K., KING, R. M., ROBINSON, H. Allenic germacranolides, Bourbenene derived lactones and other constituents from Vernonia spp. Phytochemistry, Washington, v. 20, p, 473-80, 1981.
  • BOTTEX, G. C., VIDAL, D., PICOT, F., POTIER, P., MENICHINI, F., APPENDINO, G. In vitro biological activities of arglabin, a sesquiterpene lactone from the Chinese herb Artemisia myriantha Wall. (Asteraceae), Biotechnol-Ther, La Tranche, v. 4, n. 1-2, p. 77-98, 1993.
  • CABRERA, A. L. & KLEIN, R. M. Compostas. Tribo: Vernoniae. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí-SC: IOESC-CNPQ, cap. 3, p. 224-408, 1980.
  • CORRIER, D. E. Mycotoxicosis: mechanisms of immunosuppression, Vet. Immunol. Immunopathol, Amsterdam, v. 30, n. 1, p. 73-87, 1991.
  • CRONQUIST, A. The evolution and classification of flowering plants. The subclasses orders and families of Dicotyledons. New York: Riverside Studies in Biology, 1968.
  • CRUZ, L. C. H. Micologia Veterinária. Itaguaí- UFRRJ: Imprensa Universitária, 1986.
  • DAVINO, S. C. Estudo in vitro da atividade antifúngica e antibacteriana de extratos de plantas brasileiras da familia Compositae (Asteraceae) e de alguns de seus constituintes. São Paulo:Universidade de São Paulo. 115 p. Tese M. S. 1989.
  • ELISABETSKY, E. & WANNMACHER, L. The status of ethnopharmacology in Brazil. Journal of Ethnopharmacology, Amsterdã, v. 38, p. 137-143, 1993.
  • FERREIRA, A. F. Patologia Florestal, principais doenças florestais do Brasil. Viçosa- MG: Editora Folha de Viçosa, 1989.
  • FREIRE, M. F. I., ABREU, L. C. H., CRUZ, L. C. H., FREIRE, R. B. Inihibition of fungai growth by extracts of Vernonia scorpioides (Lam.) Pers. - Revista de Microbiología - SBM, São Paulo-SP, 1996 (em publicação).
  • FREIRE, R. B., SOUZA, C. C.. SOARES, J. D. H., SOUZA, A. L. G. S. Ação de subdoses de citrinina sobre a resposta imune em camundongos. I Congresso Latino- Americano de Micotoxicologia - VIII Encontro Nacional de Micotoxinas (anais). Rio de Janerro-RJ, set. 1994.
  • FRUTUOSO, V. S., AMARAL, F. M., MONTEIRO, M. H. D. A., GURJÃO, M. R. R., ABREU, H. S., NASCIMENTO, C. R. E., CORDEIRO, R. S. B., MARTINS, M. A. Avaliação da potencial ação analgésica em extratos de diferentes espécies de Vernonia XV Reunião anual Sobre Evolução Sistemática e Ecología Micromoleculares-II Jornada de Iniciação Científica em Biodiversidade (anais), Vitória-ES, abr. 1993.
  • FRUTUOSO, V. S., MONTEIRO, M. H. D. A., SILVA, A. C. R., CORDEIRO, R. S. B. Efeito do tratamento com fração polar obtida das folhas de Vernonia condensata, Baker sobre a reação inflamatória induzida por carreagenina ou caulim. XVI Reunião anual Sobre Evolução Sistemática e Ecologia Micromoleculares - III Jornada de Iniciação Cientifica em Biodiversidade (anais), Universidade Federal Fluminense- Niterói-RJ, abr. 1994.
  • GANJIAN, I., KUBO, I. & FLUD ZINSKY, P. Insect antifeedant elemanolide lactones from Vernonia amygdalina. Phitochemistry, U. S. A., v. 22, n. 11, p. 2525-26, 1983.
  • GASQUET, M., BAMBA, D., BABADJAMIAN, A., BALANSARD, G., TIMON-DAVID, P., METZGER, J. Amoebicidal and antihelmintic activity of vernolide and hydroxy vernolide isolated from Vernonia colorata (willd.) Drake leaves, Eur. Journal med. Chem., Chim. Ther, Marseille, v. 20, n. 2, p. 111-15, 1985.
  • GOMEZ, C. D., VALENTINA, R. A., GIL, R. E., VALERI, B., TRIANA, J. X ray-structure of deoxy mekanokryptin, a new guaianolide from Vernonia scorpioides per S: 3 oxo-1,7, 8, 10 (H) -guaia-4(5), 11(13) -dien-8, 12-olide. Acta Crystallogr., Sect. C: Cryst. Soviet. Commun., C. 43, n. 11, p. 2216-8, 1987.
  • GOTTLIEB, O. Micromolecular Evolution, Sistematics and Ecology. Berlin: Springer-Verlag, 1982.
  • GOTTLIEB, O. & KAPLAN, M. A. Das plantas medicinais aos fármacos naturais. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v. 15, n. 89, p. 51-4, abr. 1993.
  • GUERRERO. C., CAMPOS. G., TABOADA, J. Estudo químico de Eupatorium brevipes y algunas actividades biológicas de la brevipenina. Rev. Latinoam. Quim., v, 19. p. 147-9, 1988.
  • HARBONE, J. B. Introduction to Ecological Biochemistry. 2. ed., London: Academic Press, 1982.
  • KAIJ, A. K. M., AMOROS, M., CHULIA, A. J., KAOUADJI, M., MARIOTTE, A. M., GIRRE, L. Screening of in vitro antiviral activity from Brittany plants, specially from Centaura nigra L. (Asteraceae). J. Pharm. Belg., Rennes, v. 46, n. 5, p. 325-6, 1991.
  • KUMAR, S. & PRASAD, G. Efficacy of medicinal plant ( Andrografis peniculata) extract on aflatoxin production and growth of Aspergillus flavus. Letters Applied Microbiology, Bhagalpur - India, v. 15. p. 131-2, may. 1992.
  • KUPCHAM, S. M., HEMINGWAY, R. J., RICHARD, J., WERNER, D., KARIN, A, MC PHAIE, A. T.; SIM, G. A. Vernolepin, a novel elemanohde dilactone tumor inhibitor from Vernonia. J. Amer. Chem. Soc., Wisconsin, v. 90, n. 13, p. 3596-7, 1968.
  • KUPCHAM, S. M., HEMINGWAY. R. J., WENER, D., KARIM, A. Vernolipin, a novel sesquiterpene dilactone tumor inhibitor from Vernonia hhymenolepis. Journal Org. Chem., Wisconsin, v. 34, n. 12, p. 3903-8, 1969.
  • LAEKEMAN, G M., MERTENS, J., TOTTE, J., BULT, H., VLIETINCK, A. J., HERMAN, A. G. Isolation and pharmacological characterization of vernolepin. Journal Nat. Prod., Eng., v. 46, n. 2, p 161-9, 1983
  • LEE, K. H., HUANG, E. S., POANTODOSI, C.. PAGANO, J. S., GEISSMAN, T. A Cytotocity of sesquiterpene lactones. Cancer Res., v. 31, p. 694-754, 1971.
  • LOPES, J. L. C. Sesquiterpene lactones from Vernonia. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 86, suppl. II, p 277-30, 1991. Special Issue.
  • MARLES, R. J., KAMINSKI, J., ARNASON, J T., PAZOS-SANOU, L., HEPTINSTALL, S . FISCHER, N. H., CROMPTON, C. W., KINDACK, D. G , AWANG, D. V. A bioassay for inhibition of serotonin release from bovine platelets. Journal Nat. Prod ,v 55, n 8, p. 1044-56, 1992.
  • MARTINEZ, A: Metodos de descontaminación y como manipular el riesgo de las micotoxinas en alimentos. Seminário Científico Internacional em micotoxinas. In: II Congresso de Ciências Veterinárias, Maracay - Venezuela (Anais), 1993.
  • MORS, W. B., NASCIMENTO, M. C., PARENTE, J. P., SILVA, Μ. H., MELO, P. A., SUAREZ, K. G. Neutralization of lethal and myotoxic activities of South American rattlesnake venom by extracts and constituents of the plant Eclipta pmstrata L. (Asteraceae), Toxicon, Great Britain, v. 27, n. 9, p. 1003-9, 1989.
  • PICMAN, A. K. & TOWERS, G. Η. N. Antibacterial activity of sesquiterpene lactones. Biochemical Systematics and Ecology, Canadá, v. 11, p. 321-27, 1983.
  • PICMAN, A. K. Antifungal activity of sesquiterpene lactones. Biochemical Systematics and Ecology, Canadá, v. 12, p. 13-18, 1984.
  • PICMAN, A. K. Biological activities of sesquiterpene lactones. Biochemical Sistematcs and Ecology, v. 14, p. 255-81, 1986.
  • PICMAN, A. K. & SCHNEIDER, E. F. Inhibition of fungal growth by selected sesquiterpene lactones. Biochemical Systematics and Ecology, Canadá, v. 21, n. 3, p. 307-14, 1993.
  • PIER, A. C. Mycotoxins and animal heatlh. Adv. Vet. Sci. Cpmp. Med. Amsterdan, v. 25, p. 185-243, 1981.
  • RODRIGUEZ, E., AREGULLIN, M., NISHIDA, T., VEHARA, S., WRANGHAM, R., ABRAMOWSKI, Z., FINLAYSON, A., TOWERS, G. H. Thiarubrine A, a bioactive constituent of Aspila (Asteraceae) consumed by wild chimpanzees. Experientia, Switzerland, v. 41, n. 3, p. 419-20, 1985.
  • SAYED, M. D., ZAKI, A. Y., EL-MERZABANI, M. Μ. I DOSS, S. L. Preliminary phytochemical exammination and tumor inhibitory effect of Vernonia amygdalina (Del.) cultivated in Egypt. Egypt. J. Pharm. Sci, Cairo, v. 20, n. 1-4, p. 229-39, 1982.
  • SHIBATA, T. M. M., HIROOKA, E. Y., POPPER, I. O. P., VIOTTI, N. M. A., CARVALHO, L., MENEZES, J. R., TAKAHASHI, L. S. A., SYDENHAM, E, W., MARASAS, W. F. O. Fusarium moniliforme e fumonisina em rações associadas, com micotoxicoses animais, VII Encontro Nacional de Micotoxinas (anais), São Paulo, 1991.
  • SMITH, J. E. & MOSS, M. O. Micotoxynes, formation analysis and significance. Great Britain: John Wiley & Sons Ltd., 1985.
  • WARNING, V.; JAKUPORIC, J.; BOHLMANN, F. J. Scorpiolide, a new type of sesquiterpene lactone from Vernonia scorpioides. Liebigs Ann. Chem. Berlim, n. 5, p. 467-8, 1987,

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    26 Fev 2024
  • Data do Fascículo
    1996
Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Rodovia BR 465 Km 7, CEP 23897-000, Tel.: (21) 2682 0558 | (21) 3787-4033 - Seropédica - RJ - Brazil
E-mail: floram@ufrrj.br