Acessibilidade / Reportar erro

Evaluation of dimensional stability of tropical pine species

Avaliação da estabilidade dimensional de espécies de pinus tropicais

Abstracts

The objective of this research was to evaluate the dimensional stability of tropical pine species and establish correlations between shrinkage, anisotropy, and density. Seven species of tropical pines were utilized: Pinus caribaea var. bahamensis, Pinus caribaea var. caribaea, Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus chiapensis, Pinus maximinoi, Pinus oocarpa, and Pinus tecunumanii; Pinus taeda was also used as reference. The samples were from 17 and 18-year-old experimental plantings located in the municipalities of Ventania, State of Parana and Itararé, State of Sao Paulo. Dimensional stability was evaluated according to the COPANT 462 (1972c) norm. The results indicated that Pinus chiapensis is an unstable species (Ac > 2.6), and that other tropical pine species and Pinus taeda presented low average stability (2.1 to 2.5). There were no strong correlations between the properties proposed probably due to the presence of resin and extractives, which can alter density and inhibit contraction.

wood quality; shrinkage; anisotropy


O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade dimensional de espécies de Pinus tropicais, além de estabelecer correlações entre a contração volumétrica, a anisotropia de contração e a massa específica. Foram utilizadas sete espécies de Pinus tropicais: Pinus caribaea var. bahamensis, Pinus caribaea var. caribaea, Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus chiapensis, Pinus maximinoi, Pinus oocarpa e Pinus tecunumanii, mais o Pinus taeda (referência), todas provenientes de plantios experimentais com 17 e 18 anos, localizados em Ventania-PR e Itararé-SP. A estabilidade dimensional foi avaliada segundo a Norma COPANT 462 (1972c). Os resultados indicaram que o Pinus chiapensis é uma espécie pouco estável (Ac > 2,6) e as demais espécies de Pinus tropicais e o Pinus taeda apresentam estabilidade média baixa (2,1 a 2,5). As correlações entre as propriedades propostas não se apresentaram fortemente correlacionadas, provavelmente em virtude da presença de resina e extrativos, os quais alteraram a massa específica, inibindo a contração.

qualidade da madeira; contração; anisotropia


  • Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas - ABRAF. Anuário estatístico da ABRAF 2012: ano base 2011. Brasília; 2012. 149 p.
  • Banks CH. Some observations on the quality of the timber of South African grown Pinus caribaea var, caribaea and var. hondurensis. South African Forestry Journal 1977;102:1-7. http://dx.doi.org/10.1080/00382167.1977.9629779
  • Capitani LR, Speltz GE, Brito JO, Barricheli LEGA. Potencialidade de resinagem de quatro espécies de Pinus tropicais, na região de Sacramento - MG. Circular TécnicaIPEF 1980; 10: 10 p.
  • Chies D. Influência do espaçamento sobre a qualidade e o rendimento da madeira serrada de Pinus taeda L. [dissertação]. Curitiba: Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná; 2005.
  • Choong DJ, Fogg PJ, Shoulders E. Cultural treatment and Wood-type effects on Wood properties. Wood and Fiber Science 1989;21(2):193-206.
  • Chudnoff M. Tropical Timbers of the World Washington: USDA; 1984. Agriculture Handbook.
  • Comissão Panamericana de Normas Técnicas - COPANT. COPANT 458: Amostragem. COPANT; 1972a.
  • Comissão Panamericana de Normas Técnicas - COPANT. COPANT 461: Determinación del peso especifico aparente. COPANT; 1972b.
  • Comissão Panamericana de Normas Técnicas - COPANT. COPANT 462: Método de determinación de la contración. COPANT; 1972c.
  • Durlo MA, Marchiori, JNC. Tecnologia da madeira: retratibilidade. Santa Maria: UFSM; 1992.
  • Dvorak WS, Donahue JK. Pinus maximinoi seed collections in México and Central América CAMCORE; 1988.
  • Francis JK. Pinus caribaea Morelet. Caribbean pine. New Orleans: Departament of Agriculture, Forest Service, Southern Forest Experiment Station; 1992.
  • Freitas MM, Sebbenn, AM, Marais E, Zanatto ACS, Sousa CMR, Lemos SV. Parâmetros genéticos em progênies de polinização aberta de Pinus caribaea var. bahamensis, aos 22 anos de idade. Revista do Instituto Florestal 2005;17(1):103-111.
  • Gibson GL. A review of provenance testing of commercially important tropical pines. In: Anais do simpósio sobre silvicultura y mejoramiento genético de espécies forestales; 1987; Buenos Aires. Buenos Aires: CIEF; 1987. p. 29-61.
  • Gonzalez JC, Vieira FS, Camargos JAA, Zerbini NJ. Influência do sítio nas propriedades da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis. Cerne 2009;15(2):251-255.
  • Gurgel Garrido LMA, Romanelli RC, Garrido MAO. Variabilidade genética de produção de resina, DAP e altura em Pinus caribaea Mor. var. bahamensis Barr. et Golf. Revista do Instituto Florestal 1996;8(1):89-98.
  • Iwakiri S, Matos J LM, Lima AJM, Ferreira ES, Batista DC, Romão SAA. Produção de painéis compensados de Pinus tropicais colados com resina fenol-formaldeído. Floresta 2009;39(3):669-673.
  • Keinert Junior S, Rozas ECE, Esturion JA, Matsunaga DK, Michaque MAM, Rincoski CR. Relação entre a contração e o teor de umidade da madeira de Pinus taeda e Pinuselliottii, em vários ângulos de grã. Ciência Florestal 1992;2(1):81-86.
  • Klitzke RJ. Secagem da madeira. In: Oliveira JTS, Fiedler NC, Nogueira M, editor. Tecnologias aplicadas ao setor florestal brasileiro Jerônimo Monteiro; 2007.
  • Klock U. Qualidade da madeira de Pinus oocarpa Schiede e Pinus caribaea var. hondurensis Barr e Golf. [dissertação]. Curitiba: Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná; 1989.
  • Klock U. Qualidade da madeira de Pinus maximinoi H. E. Moore [tese]. Curitiba, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, 2000.
  • Koch P. Utilization of the Southern pines Madison: USDA Forest Service Agricultural; 1972.
  • Kollmann FFP. Tecnologia de la Madera y sus aplicaciones Madrid: Instituto Forestal de Investigaciones y Experiencias y Servicio de la Madera; 1959.
  • Lamprecht H. Silvicultura nos trópicos: ecossistemas florestais e respectivas espécies arbóreas - possibilidades e métodos de aproveitamento sustentado Rossdorf: TZ - Verl.- Ges; 1990.
  • Malan FS. The wood quality of Pinus chiapensis (Mart.) Andresen grown in the Mpumalanga forest region. Southern African Forestry Journal 2001;192:51-58. http://dx.doi.org/10.1080/20702620.2001.10434133
  • Mendes LM. Pinus spp. na produção de painéis de partículas orientadas (OSB) [tese]. Curitiba: Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná; 2001.
  • Missio RF, Moraes MLT, Dias LAS. Efeito do desbaste seletivo sobre a divergência genética em progênies de Pinus caribaea Morelet var. bahamensis. Scientia Forestalis 2007;73:27-36.
  • Moraes Neto SP, Melo JT, Teles RF, Rodrigues TO. Variação das propriedades físicas da madeira de cinco procedências de Pinus tecunumanii no Cerrado do Distrito Federal. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 2009,252:1-20.
  • Moreschi JC. Propriedades tecnológicas da madeira. 3. ed. Curitiba: DETF; 2010.
  • Oliveira FL, Lima J N, Garcia JN, Florsheim SMB. Propriedades da madeira de Pinus taeda em função da idade e da posição radial na tora. Revista do Instituto Florestal 2006;18:59-70.
  • Prata JG. Desempenho de um Sistema de Qualidade em uma Fábrica de Painéis Compensados [dissertação]. Curitiba: Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná; 2006.
  • Prata JG. Estudo da viabilidade tecnológica do uso de espécies de Pinus tropicais para produção de painéis colados lateralmente (Edge Glued Panels - EGP) [tese]. Curitiba: Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, 2010.
  • Tsoumis GT. Science and technology of wood: structure, properties, utilization. New York: Chapmann and Hall; 1991.
  • United States Department of Agriculture - USDA. The Southern Pines: An American Wood United States. Madison: Department of Agriculture; 1985.
  • Vicente ATV, Moura VPG, Fiorentini EA, Souza MR. Variação radial e axial da massa específica básica e das contrações de madeira de quatro procedências de Pinus. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 2005;28:1-27.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    06 Aug 2013
  • Date of issue
    Sept 2013

History

  • Received
    05 Sept 2012
  • Accepted
    24 Jan 2013
Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Rodovia BR 465 Km 7, CEP 23897-000, Tel.: (21) 2682 0558 | (21) 3787-4033 - Seropédica - RJ - Brazil
E-mail: floram@ufrrj.br