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OS HISTORIADORES E AS VICISSITUDES DO TEMPO: PERCEBER, IMAGINAR, ELEGER, COMPREENDER, CONSTRUIR

A história, nossa vida e nossas memórias desenrolam-se em um mundo constituído por um torrencial de tempos. Tempos que não são apenas mensurados, são diferencialmente percebidos, estão sujeitos a processos simbólicos, mentais, físicos, a processos de produção coletiva e de individuação.

Quanto tempo o tempo tem1 1 Sugestivo título de obra publicada em 2003 sob organização de Ernesta Zamboni e Vera Lucia S. De Rossi. ? Quantos tempos se apresentam aos historiadores da educação? Tempo é categoria incontornável aos historiadores, mas também a outros campos do conhecimento científico, assim como aos poetas e artistas. Estes últimos, fazendo uso da liberdade criativa, expressam não apenas o tempo como dimensão imaginativa, mas o tempo como fluxo, angústia, agonia, abismo, enigma, busca incessante. Poeta e artista nos inspiraram na provocação proposta nessa digressão que apresenta o presente número de História da Educação.

Roger Chartier, em entrevista a Robert Darnton, discorre sobre suas pesquisas e afirma: “para dar conta de maneira talvez mais acurada, mais criativa ou mais densa, do problema que o historiador construiu - o importante é mobilizar referencias que durante muito tempo pareceram alheias ao campo de trabalho histórico” (p. 169). Ousamos, aqui, nos valer das palavras de Chartier para evocar a poesia e a arte de modo a mobilizar referencias diversas para pensar o tempo como constructo complexo. Quiçá a poesia e a arte possam provocar insights de pensamento sobre os fluxos do tempo na história, sobretudo a contemporaneidade e a potência da imprevisibilidade (FARGE, 2008, p. 106).

A historiadora francesa Arlette Farge escreveu sobre sua experiência pessoal e profissional e o quanto as inteligências de outros campos do saber nutriram seu itinerário intelectual. Para ela

[...] se o historiador (a historiadora) ampliou seu horizonte para além de sua disciplina, ele pode captar, se apropriar de influências vindas de outro lugar e se nutrir de múltiplos questionamentos que partem de mundos diversos ao seu, como a filosofia, a arte, o teatro, o cinema ou a literatura. [...] a fotografia, o cinema, a pintura são ateliers que interrogam a disciplina histórica por outros ângulos. (FARGE, 2008, p. 101 e 106).

Em 2007, Claudemir de Quadros presenteou-nos com Poesia Completa de Lêdo Ivo (1940-2004), dedicando-a assim: “que a vida seja leve e longa como a poesia de Lêdo Ivo”. Logo percebemos que o qualificativo “longa” expressava mais a experiência que viríamos a ter com essa leitura do que o volumoso impresso. A extensão, a opulência e a diversidade da obra dizem muito dos tempos do poeta e ficcionista que, segundo Ivan Junqueira, era um “homem vário, complexo e inquieto que se movia sem cessar por detrás de cada um de seus versos” (2004, p. 25). Lêdo Ivo, autodidata, leitor voraz e obstinado (JUNQUEIRA, 2004JUNQUEIRA, Ivan. Quem tem medo de Lêdo Ivo? In: IVO, Lêdo. Poesia completa (1940 - 2004). Rio de Janeiro: Topbooks; Braskem, 2004. p.25-43. , p. 28), nascido em Alagoas (de onde provém sua ancestralidade histórica e cultural), é da mesma geração que Ferreira Gullar e João Cabral de Melo Neto. Começam a escrever e publicar na década de 1940. Certos temas, segundo Junqueira, são recorrentes na obra de Lêdo Ivo, como o mar, a morte, a infância, a fugacidade do tempo, da memória que tudo incorpora e metaboliza, da sordidez da existência, da solidão, do silêncio, numa “quase infinita constelação temática” (JUNQUEIRA, op. cit, p. 33). Entre as muitas poesias e os intermitentes momentos de nossa leitura e ruminação da poética de Lêdo Ivo, tempo e memória foram marcados ao longo do volume.

Dentre os excertos poéticos grifados, em Ode ao Crepúsculo, de 1946, assim escreveu o poeta:

O tempo imita as ondas. Aqui estamos para descer ao abismo de nossa condição terrestre e mesmo certos de que só em fonte imaginária nos saciaríamos vamos avançando, combatentes do efêmero, e nossos passos ressoam nos bulevares do sono. (...) Vivemos evocando diariamente um reino desaparecido que não chegamos a conhecer. Todavia, temos faro do inefável. (IVO, [1946] 2004, p. 131).

Reconhecemos o passado como “reino do desaparecido” e, apesar das ondas fugidias através das quais ele se nos apresenta, como historiadores, movidos por uma intenção de verdade e imaginação criadora, expressamos sob a forma de narrativas nossas leituras do tempo. Sabemos já o quanto tais leituras do passado são contingentes e se revestem de provisoriedade, assim como podemos revisitar muitos tempos e temas já narrados e produzir novas intelegibilidades, dentre elas a das periodizações.

Qual historiador jamais experimentou uma hesitação diante dos tempos que necessita circunscrever? Qual historiador jamais questionou se suas interpretações correm o risco de serem acometidas de um anacronismo simplificador? Como os historiadores alargam suas reflexões sobre os modos como pensam/operam com o tempo?

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Iniciar um “novo” ano - 2018 -, proceder a um balanço retrospectivo do que até aqui fizemos no momento em que começamos a ultrapassar 20 anos de publicação, lançar mais um número - 54 -, inaugurar uma outra fase de História da Educação, são eventos que, vistos sob uma certa perspectiva, apresentam-se como sendo de pequena escala, talvez da esfera do ordinário. Entretanto, são eventos que portam, em si mesmos, marcas de diferentes tempos. Possivelmente, venham a passar desapercebidos a boa parte dos leitores ou de futuros pesquisadores deste periódico.

A própria imagem de capa deste número poderá, quem sabe, chamar a atenção e aguçar uma certa indagação ou curiosidade para esta edição ou sugerirá um suposto “novo momento” editorial. Fomos brindados com arte, releitura criativa, afetação pela imagem. Gilberto Alves Leal2 2 O artista se apresenta como “Digital Designer há 18 anos. Músico, ator e artista visual. Pesquisador em História da Arte na UFRGS. Cristão Anglicano”. Foi fundador de duas startups e trabalhou em agências de publicidade digital em São Paulo. Atualmente trabalha em Porto Alegre como designer e ilustrador freelancer do aplicativo Cíngulo e outras startups. Seus mais de 70 artigos publicados no site Webinsider (https://webinsider.com.br) já foram citados em teses de pós-graduação em diversas áreas. Entre 2006 e 2014, trabalhou como ator de teatro e como diretor teatral em São Paulo. Como cantor e compositor, lançou em 2012 o álbum Qualquer Nota. Está cursando o bacharelado em História da Arte na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e desenvolve uma pesquisa como artista visual sobre as possíveis relações estéticas que possam surgir a partir de anotações (caligráficas e figurativas) realizadas em sala de aula. , digital designer, artista visual e pesquisador, foi convidado a criar a capa da presente edição, provocado pela intersecção dos temas história, juventudes e movimentos estudantis que atravessam o dossiê que ora publicamos.

Segundo o artista, a obra intitula-se Anotações de 68, foi produzida em dezembro de 2017 e o desenho foi criado especialmente para a capa desta edição 54 de História da Educação, incitado pela famosa foto de um estudante de Medicina sendo perseguido por policiais na Cinelândia, Rio de Janeiro, fotografia de autoria de Evandro Teixeira3 3 A foto pode ser acessada em: <https://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/as-imagens-marcantes-de-evandro-teixeira-feitas-em-1968-21143306> . Quais os tempos dessa imagem? A que momentos ela pertence? Como será significada quando se estabelecerem relações capa e conteúdos, complementariedades, correlações, imbricações de sentidos? Aproximam ou afastam 2018 e 1968?

Os mistérios do tempo, ou melhor, dos tempos, estão em associação imediata com a implicação daquele que os experimenta ou percebe, dos seus modos de pensar, do lugar social, político e acadêmico que ocupa, de sua proximidade ou distância às condições de produção de uma revista científica no cenário acadêmico brasileiro, tal como este se apresenta nos últimos anos. Mudaram nossos modos de publicar, mudaram os veículos de publicação, seus estatutos, a expressividade numérica de autores, periódicos, editorias. Foram substantivamente afetados pelas políticas de avaliação, mas também pelo que passamos a conceber como socialização e repercussão dos investimentos em pesquisa e da produção intelectual.

Há mais de quarenta anos atrás, quando da criação e disseminação de um sistema de pós-graduação no Brasil, os cenários acadêmico e científico eram muito distintos, o reconhecimento público das produções era aferido por outros indicadores, edições, modalidades de difusão. As revistas, em 2018, possuem um peso e um estatuto considerável e sem precedentes, mormente no âmbito da pesquisa em Educação, constatação que não é trivial. Há muitas relações de saber-poder em jogo, a legitimidade e credibilidade não é pautada apenas pela periodicidade regular, mas crescem os parâmetros de avaliação e os instrumentos de acompanhamento da transparência, diversidade, efetividade da avaliação por pares.

Não bastassem os aspectos contextuais da produção e difusão intelectual em finais desse decênio, a complexidade da própria inteligência historiadora, como antes referimos, está na ordem do dia. Tempo/s é constructo de inúmeras discussões e produções de caráter epistemológico e metodológico, caras à operação historiográfica. Tempo é tema quase imemorial no pensamento humano, seja ele filosófico, científico ou religioso.

História da Educação depara-se com um torrencial de abordagens, perspectivas, concepções e modos de operar com o tempo/os tempos a cada número. Uma breve mirada aos artigos, lidos transversalmente em seus títulos, pode demonstrar fartamente tal observação. Tempo atravessa, dispersa, sobrepõe-se, situa, define, circunscreve os artigos, entre si, ou em si mesmos. Quais os significados pregressos e futuros imbricados no que convencionamos designar e marcar como ano de 2018, ou, nesta edição n. 54, os anos de 1820 a 1889, 1856 a 1864, 1918, 1930 a 1960, 1931, 1946, 1968 a 1980, apenas para citar alguns dentre os escolhidos pelos autores dos artigos para delimitar suas investigações?

Múltiplos tempos estão em jogo, assemelham-se a infovias em profusas intersecções e atravessamentos. Quando circunscrevemos um fenômeno a uma periodização, sabemos bem o quanto somos arbitrários, o quanto nos são inalcançáveis a emergência e as repercussões ou extensão no tempo. Será mesmo que Constantinopla foi tomada no ano de 1453, ou que a Segunda Guerra iniciou de fato em 1945, ou que Maio de 1968 é precisamente maio de um ano derradeiro? Será, no caso de 68, um passado ainda presente? Por que, então, segue suscitando tantos debates e polêmicas? A percepção da extensão e potência dos tempos é deveras precária.

L’histoire, ce n’est pas une durée, c’est une multiplicité de durées qui s’enchevêtrent et s’enveloppent les unes les autres, ou se brisent. Il y a des durées multiples, et chacune est porteuse d’un certain type d’évenements qui les morcellent encore. (FOUCAULT, 1972FOUCAULT, Michel. Dits et écrits. Tomme II. Paris: Gallimard, 1972., p. 272).

Tempo é mistério e, paradoxalmente, dimensão incontornável à compreensão da própria vida e da história porque é em si mesmo mudança, potencia de metamorfoses e devir. A cronologia já demonstrou, com fartas evidencias, sua precariedade, apesar de sua necessidade indiscutível. O que é começo? O que é fim? Ou melhor, como ou quando ou quem pode percebê-los? Nossas experiências face à velocidade, à instantaneidade, à simultaneidade e à provisoriedade não apenas desmaterializam nossas referencias de espaço, mas sobretudo de tempo. Indagamos, a partir delas, se acaso não sucederam também, mesmo que sob outras formas de percepção, aos eventos do passado. O papel, a escrita, parecem domar o indomável, e mesmo diante de hesitações, estamos constantemente tentados a inserir - entre parênteses ou prescindindo deles - os marcos temporais de nossos estudos. Convencionamos que é uma exigência situar o tempo, almejamos evitar o anacronismo, a extemporaneidade, tememos a diacronia e suas vicissitudes. Aprisionamos nossos objetos/problemas de estudo em uma temporalidade (DOCTORS, 2003DOCTORS, Marcio (Org.). Tempo dos Tempos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.), construímos um sentido de tempo que já não existe mais. Esse não é verdadeiramente o problema, mas sim o fato de não explicitarmos suas imprecisões e as suspeições que nos rondam quando operamos com as delimitações.

Como sugere Alberto Melucci, “não obstante, a diferença entre nós e as culturas do passado é que podemos transformar esses limites em objetos de consciência e de elaboração cultural [...] intervimos com conhecimento, técnica e nossas decisões”. (2004, p. 37).

Ora, se os tempos são múltiplos, saturados de simultaneidades, domá-los pode ser, no mais das vezes, uma decisão arriscada, suscetível a arbitrariedades de muitas ordens. E, no entanto, é operação própria da escrita da História. Construímos ativamente uma experiência de tempo, é da nossa decisão contemplar a variedade e a multiplicidade.

Eis que, assim, no que nos concerne como editoria de um periódico científico, situamos este número 54 no ano de 2018, embora ele venha sendo composto há bem mais tempo, tenha dependido, pregressamente, de decisões pessoais de autores, antes deles de suas instituições, agências de financiamento, e, antes mesmo, tenha estado na dependência de sistemas de pensamento lenta ou aceleradamente produzidos, e no âmbito da confecção deste número como edição periódica, tenha sido submetido a muitos tempos em intersecção, da submissão à avaliação por pares, passando pela editoração e confecção como revista.

Não se trata de uma edição com artigos situados em balizas temporais precisas, determinadas, eleitas a priori. Mesmo assim, encontram-se indicadas as cronologias escolhidas e aquelas aproximativas. Não encontrará, o leitor, uma sucessão necessariamente cronológica, ou um encadeamento didatizado de temas/problemas abordados. Um arranjo dispõe os artigos, efetivamente, numa sequencia, bastante relativa para a leitura se considerarmos os dispositivos próprios do texto digital. Assim, não há, necessariamente, uma sequencialidade espacial, apesar do sumário e da numeração de páginas que, ainda sob influência do modelo impresso, organizam a (dis)posição dos textos.

No ano em que demarcamos os cinquenta anos das múltiplas e imbricadas durações (ou serão repercussões?) de Maio de 1968, oferecemos à leitura um denso e instigante dossiê intitulado Representaciones de la universidad en los imaginarios sociales de la Europa Mediterránea e Iberoamérica en tiempo de cambio (1968-1998), organizado por José Luis Hernández Huerta, da Universidade de Valladolid, Espanha, e integrado por artigos de oito pesquisadores, filiados a instituições da Espanha, Portugal, Itália, Argentina e Chile. Esse conjunto de artigos demonstra a fecundidade e atualidade das abordagens e questões articuladas à História da Educação e anuncia que há, ainda, um vasto campo de pesquisa a ser explorado acerca da contemporaneidade desse movimento. A imprensa diária, as discursividades que a atravessam, são centralmente abordadas nesse dossiê e amplificam os estudos até então publicados sobre os movimentos de 68 em nosso campo de estudos. Temporalidades, periodização, significados históricos produzidos estão no âmago do dossiê.

A edição 54 também contempla a entrevista intitulada Código disciplinar y historia de las disciplinas escolares, realizada junto ao pesquisador espanhol Raimundo Cuesta, realizada por Marcelo Pinheiro Cigales e Ana Martina Baron Engerroff. O Professor Cuesta, formado e atuante na Universidade de Salamanca, dentre outras instituições da Espanha, discorre sobre diversos temas que são diretamente afetos à história da educação, como a gênese do código disciplinar, a história das disciplinas escolares, a formação de professores, os manuais didáticos, o ensino de História.

Integram a edição, ainda, onze artigos, uma resenha e a apresentação de um acervo documental. Os artigos abordam o ensino secundário a partir da análise de três instituições educacionais brasileiras e outro examina a prática do ensino de canto orfeônico neste nível de ensino nos anos 1931 a 1946; os significados e conteúdo reformista da Reforma Universitária de 1918 na Argentina, cujas repercussões vêm sendo discutidas e revisitadas, em especial neste ano de seu centenário; história do ensino e literatura espanhola medieval; ensino primário em Portugal e medicina e educação física em grupos escolares brasileiros, ambos estudos situados nos marcos temporais dos anos 1930; manuais de civilidade e formação do cidadão; franquismo e escolarização, além de formação inicial de professores e sistema educativo na Espanha nos anos 1990; e ainda, intelectuais e ensino no Brasil imperial.

A resenha desta edição apresenta uma obra que examina o binômio patrimônio educativo e museus, focalizando os museus pedagógicos espanhóis. E a seção Acervos e Documentos destaca a apresentação dos artefatos que integram o acervo do Colégio Mãe de Deus e seu potencial para as pesquisas em história da educação e do ensino de Londrina, embora não exclusivamente, tendo em vista que são representativos da cultura escolar dos tempos em que foram objetos e dispositivos de práticas escolares diversas não apenas no Brasil, mas em escala global.

Se a história “como escritura desdobrada tiene entonces la triple tarea de convocar el passado, que ya no está en un discurso en presente, mostrar las competências del historiador, dueño de las fuentes, y convencer al lector” (CHARTIER, 2007CHARTIER, Roger. La historia o la lectura del tempo. Barcelona: Editorial Gedisa, 2007., p. 26-27) ofertamos aqui artigos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, cuja diversidade institucional, das temáticas e temporalidades podem ser polemizadas, ratificadas ou retificadas pelas práticas ativas de leitura e atribuição de sentidos ao que formulam como narrativas históricas.

Referencias

  • CHARTIER, Roger. La historia o la lectura del tempo. Barcelona: Editorial Gedisa, 2007.
  • DOCTORS, Marcio (Org.). Tempo dos Tempos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
  • FARGE, Arlette. De la lecture des Archives de Police du XVIIIe siècle à la construction d’objets pour l’histoire. In: COHEN, Évelyne; GOETSCHEL, Laurent M.; ORY, Pascal. Dix ans d’histoire culturelle. Villerbaune: Presses de l’enssib, cop. 2011. p. 101-109.
  • FOUCAULT, Michel. Dits et écrits. Tomme II. Paris: Gallimard, 1972.
  • IVO, Lêdo. Poesia completa (1940-2004). Rio de Janeiro: Topbooks; Braskem, 2004.
  • JUNQUEIRA, Ivan. Quem tem medo de Lêdo Ivo? In: IVO, Lêdo. Poesia completa (1940 - 2004). Rio de Janeiro: Topbooks; Braskem, 2004. p.25-43.
  • MELUCCI, Alberto. O jogo do eu. A mudança de si em uma sociedade global. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004.
  • Roger Chartier entrevistado por Robert Darnton. Matrizes, USP, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 159-177, jan./jun. 2012.
  • ZAMBONI, Ernesta; DE ROSSI, Vera Lúcia S. (Orgs.). Quanto tempo o tempo tem? Educação, filosofia, psicologia, cinema, astronomia, psicanálise, história... Campinas, SP: Editora Alínea, 2003.
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    Sugestivo título de obra publicada em 2003 sob organização de Ernesta Zamboni e Vera Lucia S. De Rossi.
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    O artista se apresenta como “Digital Designer há 18 anos. Músico, ator e artista visual. Pesquisador em História da Arte na UFRGS. Cristão Anglicano”. Foi fundador de duas startups e trabalhou em agências de publicidade digital em São Paulo. Atualmente trabalha em Porto Alegre como designer e ilustrador freelancer do aplicativo Cíngulo e outras startups. Seus mais de 70 artigos publicados no site Webinsider (https://webinsider.com.br) já foram citados em teses de pós-graduação em diversas áreas. Entre 2006 e 2014, trabalhou como ator de teatro e como diretor teatral em São Paulo. Como cantor e compositor, lançou em 2012 o álbum Qualquer Nota. Está cursando o bacharelado em História da Arte na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e desenvolve uma pesquisa como artista visual sobre as possíveis relações estéticas que possam surgir a partir de anotações (caligráficas e figurativas) realizadas em sala de aula.
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    A foto pode ser acessada em: <https://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/as-imagens-marcantes-de-evandro-teixeira-feitas-em-1968-21143306>

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Abr 2018
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