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James Cooley Fletcher, o missionário amigo do Brasil

James Cooley Fletcher, the Missionary Friend of Brazil

Resumo

James Cooley Fletcher (1823-1901) foi um pastor presbiteriano que atuou como missionário, diplomata e lobista no Brasil entre 1852 e 1869. Tornou-se conhecido especialmente pela autoria do livro O Brasil e os Brasileiros: Esboço Histórico e Descritivo, de 1857, a principal referência a respeito do país nos Estados Unidos até então. Fletcher é um autor muitas vezes citado, mas pouco compreendido. O principal objetivo deste artigo é tornar este personagem conhecido, ou ao menos detalhar melhor sua vida e especialmente sua passagem pelo Brasil. Em outras palavras, este artigo é uma breve narrativa da vida do pastor James Cooley Fletcher, especialmente de sua atuação no Brasil.

Palavras-chave:
James Cooley Fletcher; protestantismo; Brasil; Estados Unidos

Abstract

James Cooley Fletcher (1823-1901) was a Presbyterian clergyman who served as a missionary, diplomat and lobbyist in Brazil between 1852 and 1869. He became especially known for authoring the book Brazil and Brazilians: Historical and Descriptive Sketches, 1857, which became the main reference about the country in the United States so far. Fletcher is an author often quoted but little understood. The main objective of this paper is to make this character better known, or at least to better detail his life and especially the years of his trip to Brazil. That is, this article is a brief narrative of the life of Preacher James Cooley Fletcher, especially during his years in Brazil.

Keywords:
James Cooley Fletcher; protestantism; Brazil; United States

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  • 1
    BRAGA, Erasmo; GRUBB, Kenneth G. The Republic of Brazil: a survey of the religious situation. London: World Dominion Press, 1932.
  • 2
    VIEIRA, David Gueiros. O Protestantismo, a Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980. p.62.
  • 3
    FREYRE, Gilberto. Order and Progress: Brazil from Monarchy to Republic. Berkley and Los Angeles: University of California Press, 1986. p.325.
  • 4
    JAMES, David. O Imperador do Brasil e os seus Amigos da Nova Inglaterra. In: Anuário do Museu de Petrópolis, Volume XIII. Petrópolis: Ministério da Educação e Saúde, 1952. p.22.
  • 5
    CARVALHO, José Murilo de. Dom Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p.157-159.
  • 6
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.62.
  • 7
    Informações obtidas através da Indiana Historical Society. http://www.indianahistory.org/ library/manuscripts/collection_guides/M0108. html. Acesso em 22 de setembro de 2012.
  • 8
    A Igreja Presbiteriana, a que Fletcher pertencia, é uma igreja protestante ou evangélica, com raízes na Reforma Protestante do século XVI e mais precisamente em João Calvino. Possui como base uma teologia calvinista ou reformada, expressa na Confissão de Fé de Westminster. Entre suas características centrais estão uma soteriologia calvinista e a forma de governo presbiteriana, ou seja, através de anciãos escolhidos pela assembleia das igrejas locais, em oposição ao governo episcopal ou ao governo congregacional de outras igrejas evangélicas. Ver HODGE, Charles. What is Presbyterianism?: An address delivered before the Presbyterian historical society at their anniversary meeting in Philadelphia, on Tuesday evening, May 1, 1855. Philadelphia: Presbyterian board of publication, 1855.
  • 9
    Samuel Miller (1769-1850) concentrava-se em História Eclesiástica e Eclesiologia. Joseph Addison Alexander (1809-1860), terceiro filho de Archibald Alexander, foi um notável exegeta e linguista. Charles Hodge (1797-1878) destacouse na Teologia Sistemático e foi diretor do seminário por muitos anos. Archibald Alexander (1772-1851) foi diretor do seminário por 27 anos, de 1812 a 1840. Cada um destes mencionados foi autor de diversos livros. DULLES, Joseph H. Princeton Theological Seminary Biographical Catalogue, 1909. Trenton, New Jersey: MacCrellish & Quigley, Printers, 1909. p.17.
  • 10
    KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Brazil and the Brazilians, portrayed in Historical and Descriptive Sketches (9ª.ed.). Philadelphia: Childs & Peterson, 1879. p.138.
  • 11
    GAYLE, Thornbrough; RIKER, Dorothy; CORPUZ, Paula (eds.). The Diary of Calvin Fletcher, Vol. IV, 1848-1852, Including Letters to and from Calvin Fletcher. Indianapolis: Indiana Historical Society, 1975. p.135.
  • 12
    JAMES, David. Op. Cit., p.23
  • 13
    STEWART, C. S. Brazil and La Plata: The Personal Record of a Cruise. New York: G. P. Putnam & Co., 1856. p.399-400.
  • 14
    Indiana Historical Society - Calvin Fletcher Papers, Carta nº 493.
  • 15
    CARVALHO, José Murilo de. Op. Cit., p.157-159.
  • 16
    KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit., 9ª ed., p.237-238.
  • 17
    Indiana Historical Society - Calvin Fletcher Papers, carta nº 849.
  • 18
    Ibidem, carta nº 819.
  • 19
    HERNDON, William Lewis; GIBBON, Lardner. Exploration of the valley of the Amazon: made under direction of the Navy Department by Wm. Lewis Herndon and Lardner Gibbon, Lieutenants United States Navy. Washington: Robert Armstrong, public printer, 1854.
  • 20
    HILL, Lawrence F. Diplomatic Relations Between the United States and Brazil. Durham: Duke University Press, 1932. p.218-220; ROSI, B. G. Exploradores, Missionários, Cientistas e a abertura do Amazonas. Conjuntura Austral. Vol.2, 2011. p.77-78.
  • 21
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.95.
  • 22
    KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit., 1ª ed. Philadelphia: Childs & Peterson, 1857. p.570.
  • 23
    Ibidem, 1ª ed., p.578-580 (tradução minha).
  • 24
    Ibidem. 6ª ed. Philadelphia: Childs & Peterson, 1866. p.579.
  • 25
    Ibidem. 1ª. ed., p.580-581.
  • 26
    Fundada em 1816, a American Bible Society (ABS) é um grupo que publica, distribui e traduz a Bíblia. É uma das mais antigas Sociedades Bíblicas em atuação. Obtido em http://www. americanbible.org/pages/about-more-history. Acesso em 22 de setembro de 2012.
  • 27
    As bíblias distribuídas por Fletcher eram fornecidas pelos grupos missionários para os quais trabalhava. Não há nenhuma diferença significativa entre estas bíblias e aquelas sancionadas pela Igreja Católica Romana no Brasil - com exceção dos livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I Macabeus e II Macabeus e as chamadas Adições em Ester e Adições em Daniel, presentes na Bíblia Católica e ausentes na Protestante e na Judaica. No entanto, a distribuição de bíblias por colportores evangélicos (chamadas de "falsas bíblias" por parte do clero católico romano) causou significativa controvérsia em alguns pontos do país, havendo vários episódios de bíblias queimadas em fogueiras públicas. KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit. 9ª ed., p.5, p.422.
  • 28
    Ibidem. 9ª ed., p.405-413.
  • 29
    Ibidem. 9ª ed., p.249-250.
  • 30
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.73.
  • 31
    Indiana Historical Society - Calvin Fletcher Papers, Carta nº 521.
  • 32
    dem. 9ª ed., p.250.
  • 33
    33Ver http://www.presbiterianismo.com.br/Historia/Funchal.htm. MATOS, A. S. Robert Reid Kalley: Pioneiro do Protestantismo Missionário na Europa e nas Américas. Acesso em 21 de setembro de 2012.
  • 34
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.135.
  • 35
    Ibidem, p.163-187.
  • 36
    Ibidem. 9ª ed., p.III.
  • 37
    Ibidem. 8ª ed. Philadelphia: Childs & Peterson, 1868. p.III.
  • 38
    STROBRIDGE, G E. Biography of the Rev. Daniel Parish Kidder, D.D., LL.D. New York: Hunt & Eaton, 1894. p.274.
  • 39
    ARTT, Charles Frederick. Geology and physical geography of Brazil. Boston: Fields, Osgood, 1870; BROWN, Hubert W. Latin America: the pagans, the Papists, the patriots, the Protestants and the present problem. New York: Young People's Missionary Movement of the United States and Canada, 1909; GAMMON, Samuel R. The evangelical invasion of Brazil or a half century of evangelical missions in the land of the Southern Cross. Richmond: Presbyterian Committee of Publication, 1910; NORMANO, John Francis. Brazil, a study of economic types. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 1935; MELLOLEITÃO, Cândido. O Brasil visto pelos Ingleses. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937; RAMOS, Arthur. A aculturação negra no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1942.
  • 40
    ELLIOTT, Lilian Ellwyn. Brazil today and tomorrow. New York: The Macmillan Company, 1917. p.126 (tradução minha).
  • 41
    COOPER, Clayton Sedgwick. The Brazilians and their Country. London: William Heinemann, 1919. p.335 (tradução minha).
  • 42
    WHEELER, W. Reginald; MCGREGOR, Robert Gardner; GILLMORE, Maria Mcilvaine; REID, Ann Townsend; SPEER, Robert E. Modern Missions in Chile and Brazil. Philadelphia: The Westminster Press, 1926. p.336.
  • 43
    FARIA, Alberto de. Irineo Evangelista de Souza, Barão e Visconde de Mauá. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1933. p.207.
  • 44
    JAMES, David. Op. Cit., p.271-272; KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit., 9ª ed., p.VI.
  • 45
    Um exemplo pode ser encontrado em CODMAN, John. Ten Months In Brazil With Notes On The Paraguayan War. New York: James Miller, Publisher, 1872. p.41, p.149, p.180-181. Richard F. Burton, cônsul britânico em Santos e simpático sobre o trabalho de Kidder e Fletcher, fala de outros casos de autores críticos de Fletcher. Ver BURTON, Richard F. The Highlands of the Brazil. London: Tinsley Brothers, 1869, Vol.1, p.3.
  • 46
    JAMES, David. Op. Cit., p.145.
  • 47
    De modo geral, os missionários protestantes e brasileiros convertidos experimentaram pouca perseguição durante o Império e se surpreenderam com a liberdade garantida pela lei e pelas autoridades. Esta situação sofre alguma mudança (para pior) no início da República: com a perda de privilégio legal, parte do clero católico romano passou da polêmica verbal para a intimidação, espancamento, incêndio de igrejas e, algumas vezes, assassinato de evangélicos (RIBEIRO, Boanerges. Igreja Evangélica e República Brasileira (1889-1930). São Paulo: Semeador, 1991. p.23-56). Começando pela chegada da família real portuguesa (1808), alguns grupos protestantes começaram a aportar no Brasil, protegidos pelo Tratado de Aliança e Amizade assinado por Portugal e Inglaterra em 1810, que em seu artigo XII concedia tolerância religiosa aos imigrantes protestantes. A partir de 1810, Anglicanos passaram "a celebrar o culto protestante a bordo de seus navios de guerra que ancoravam no porto do Rio de Janeiro ou em residências particulares, inclusive a de Lord Strangford." Locais de culto voltados para a capelania sujeitos às restrições do Tratado de Comércio de não terem forma exterior de templo foram construídos a partir de 1819 no Rio de Janeiro, Recife e Bahia (RODRIGUES, J.C. Religiões Acatólicas no Brasil, 1500 - 1900. Rio de Janeiro: Escriptorio do "Jornal do Commercio", 1904. p.95-96). A constituição de 1824 promulgada por D. Pedro I mantinha em seu artigo 5 aspectos da liberdade religiosa concedida por D. João VI: "A Religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo" (Constituicão Politica do Imperio do Brazil de 25 de Março de 1824). "A legislação avançada que, durante o longo reinado de D. Pedro II, protegeu as missões evangélicas da perseguição aberta e até mesmo colocou as comunidades não-católicas sob a proteção das autoridades imperiais" (BRAGA, Erasmo & GRUBB, Kenneth G. Op. Cit., p.49). Robert Kalley reagiu às perseguições que inicialmente sofreu em Petrópolis formulando uma série de questões sobre as suas atividades e apresentando-as simultaneamente aos Drs. Joaquim Nabuco, Urbano S. Pessoa de Melo e Caetano Alberto Soares, juristas de destaque no período. Em resposta às questões de Kalley, eles emitiram pareceres altamente satisfatórios a favor da liberdade de pregação aos brasileiros (SIMONTON, Ashbel Green. O Diário de Simonton (1852-1866). 2ª edição revisada e ampliada com mapas e fotos. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2002. p.140).
  • 48
    LYNCH, Christian Edward Cyril. Saquaremas e Luzias: a sociologia do desgosto com o Brasil. Insight Inteligência (Rio de Janeiro), Vol.55, p.2137, 2011.
  • 49
    KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit., 1ª ed., p.77-79.
  • 50
    Ibidem. 1ª ed., p.183-184.
  • 51
    NABUCO, Joaquim. Um estadista do Império. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1975. p.663.
  • 52
    KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit., 1ª ed., p.182-183.
  • 53
    Fundada na Filadélfia em maio de 1817, a American Sunday School Union surgiu como uma coalizão de grupos de escola dominical locais. Seus objetivos eram promover o estabelecimento de classes de escola dominical e prover comunidades com bibliotecas e material para instrução religiosa. Desde seu início foi uma organização interdenominacional, deixando de lado as diferenças doutrinárias para alcançar um número maior de pessoas. Após diferentes modificações em sua organização, continua em atividade com o nome de American Missionary Fellowship. http://www.americanmissionary.org/ whoweare.shtml. Acesso em 22 de setembro de 2012.
  • 54
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.97.
  • 55
    RIBEIRO, Boanerges. Protestantismo e Cultura Brasileira: Aspectos Culturais da Implantação do Protestantismo no Brasil. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1981. p.128; Idem. A Igreja Presbiteriana no Brasil, da Autonomia ao Cisma. São Paulo: Livraria O Semeador, 1987. p.9; FERREIRA, Júlio Andrade. História da Igreja Presbiteriana do Brasil. Volume 1. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992. p.78-79.
  • 56
    HILL, Lawrence F. Op. Cit., p.236.
  • 57
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.161.
  • 58
    Para uma discussão a respeito das diferentes correntes teológicas do presbiterianismo norte-americano naquele período ver RIBEIRO, Boanerges. A Igreja Presbiteriana no Brasil... Op. Cit., p.195-198.
  • 59
    KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit., 6ª ed., p.160.
  • 60
    Ibidem. 8ª ed., p.VI.
  • 61
    Ibidem. 9ª ed., p.160.
  • 62
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.96-97.
  • 63
    VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. p.689690; Academia Brasileira de Letras Disponível em http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/ sys/start.htm?infoid=818&sid=320. Acesso em 14 de julho de 2012.
  • 64
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.95-96.
  • 65
    TAVARES BASTOS, Aureliano. Cartas do Solitário. 4ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975 {1862}. p.280-281.
  • 66
    Ibidem, p.331.
  • 67
    GAYLE, Thornbrough; RIKER, Dorothy; CORPUZ, Paula (eds.). Op. Cit., Vol. IV, p.XII; Vol.V, 18531856, p.XX; Vol. VI, 1857-1860, p.XXI.
  • 68
    TAVARES BASTOS, Aureliano. Op. Cit., p.280-281.
  • 69
    Ibidem, p.331.
  • 70
    Ibidem, p.340-341.
  • 71
    Ibidem, p.338-340.
  • 72
    Ibidem, p.341.
  • 73
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.111.
  • 74
    JAMES, David. Op. Cit., 52-60.
  • 75
    A respeito do poder moderador ver LYNCH, Christian Edward. O momento monarquiano: o poder moderador e o pensamento político imperial. Tese de doutorado. Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
  • 76
    SOUSA, Paulino José Soares de, Visconde de Uruguai. Ensaio sobre o Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Ministério da Justiça, 1960 [1862].
  • 77
    KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit., 1ª ed., p.184-186.
  • 78
    JAMES, David. Op. Cit., p.272.
  • 79
    Ibidem, p.58-60.
  • 80
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.76-78.
  • 81
    JAMES, David. Op. Cit., p.70-71, correspondência de 23 de abril de 1865.
  • 82
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.110.
  • 83
    JAMES, David. Op. Cit., p.150-151.
  • 84
    KIDDER, D. P.; FLETCHER, J. C. Op. Cit., 9ª ed., p.351-353.
  • 85
    A percepção negativa a respeito de Washburn ainda seria sentida muitos anos depois. Para um exemplo disto ver PRADO, Eduardo. A Ilusão Americana. São Paulo: Brasiliense, 1957 [1893].
  • 86
    JAMES, David. Op. Cit., p.184-186.
  • 87
    VIEIRA, David Gueiros. Op. Cit., p.73.
  • 88
    Ibidem, p.209-255.
  • 89
    A American Tract Society é uma organização interdenominacional ainda em atividade. Tinha o objetivo de evangelizar através da circulação de panfletos religiosos. A primeira sede da ATS foi um prédio de quatro andares no número 87 da Nassau Street em Nova Iorque. Mais tarde, em 1894, os fundos monetários já eram suficientes para prover a construção de um prédio de 23 andares próximo à Broadway e à Quinta Avenida, na época de sua construção um dos prédios mais altos da cidade de Nova Iorque e ainda hoje de pé. http://www.atstracts.org/readarticle.php?id=4. Acesso em 22 de setembro de 2012.
  • 90
    JAMES, David. Op. Cit., p.234-237.
  • 91
    Ibidem, p.271; CARVALHO, José Murilo de. Op. Cit., p.159.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jun 2013

Histórico

  • Recebido
    Ago 2012
  • Aceito
    Out 2012
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