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Inovação, tradição, historiografia: um breve diálogo com Javier Fernández Sebastián

Innovation, tradition, historiography: a brief dialogue with Javier Fernández Sebastián

Resumo

Este artigo pretende apresentar comentários pontuais aos argumentos centrais do texto "Tradiciones electivas. Cambio, continuidad y ruptura en historia intelectual", de Javier Fernández Sebastián. Espera-se, com isso, destacar a sua força analítica e, ao mesmo tempo, sugerir outros possíveis encaminhamentos para a discussão proposta.

Palavras-chave:
Tradição; escrita da história; crítica historiográfica

Abstract

This article aims to present some short comments about the core arguments made by Javier Fernández Sebastián in his text "Tradiciones electivas. Cambio, continuidad y ruptura en historia intelectual". It intends to show the power of Fernández Sebastián's analysis as well as to suggest other possible approaches to the discussion proposed by the author.

Keywords:
Tradition; writing of history; historiographical critique

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  • 1
    Se a tarefa não foi fácil, nem por isso deixou de ser prazerosa. Assim, agradeço muito aos colegas da Almanack pela gentileza do convite, em especial Andréa Slemian e João Paulo Garrido Pimenta, e pela oportunidade privilegiada de ouvir e debater com os Professores Javier Fernández Sebastián e Fernando Nicolazzi.
  • 2
    Apenas para ilustrar tal afinidade e concordância com a perspectiva de Fernández Sebastián, ainda que numa chave de leitura diferente, cf. FRANZINI, Fábio; GONTIJO, Rebeca. Memória e história da historiografia no Brasil: a invenção de uma moderna tradição, anos 1940-1960. In: SOIHET, Rachel; ALMEIDA, Maria Regina C. de; AZEVEDO, Cecília; GONTIJO, Rebeca (orgs.). Mitos, projetos e práticas políticas. Memória e historiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 141-160.
  • 3
    É importante ressaltar que, se afirmações assim hoje não nos causam surpresa, isso não significa que os historiadores estejam todos de acordo com elas, nem que aqueles em concordância o estejam da mesma forma; muito ao contrário, seu conteúdo, em essência, expressa o ponto central de um grande, polêmico e muitas vezes apaixonado debate sobre o caráter e a legitimidade do nosso ofício, o qual já dura décadas e parece longe do fim. Cf., apenas como um entre inúmeros exemplos possíveis, GINZBURG, Carlo. Relações de força. História, retórica, prova. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
  • 4
    WHITE, Hayden. Teoria literária e escrita da história. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, Vol. 7, n. 13, 1994. p. 29. (grifos do autor).
  • 5
    WHITE, Hayden. Meta-história. A imaginação histórica do século XIX. 2. ed. São Paulo: Edusp, 1995. p. 11.
  • 6
    HOBSBAWM, Eric. Dentro e fora da História. In: _____. Sobre história: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 17.
  • 7
    Idem, ibidem.
  • 8
    Aqui, inspiro-me livremente (e talvez excessivamente) no artigo de KLEINBERG, Ethan. Introduction: the "Trojan horse" of tradition. History and Theory, Middletown, Vol. 51, n. 4, dez./2012. p. 1-5. Recebido para publicação em março de 2014 Aprovado em abril de 2014

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jun 2014

Histórico

  • Recebido
    Mar 2014
  • Aceito
    Abr 2014
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