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Afogando em nomes: temas e experiências em história econômica

Resumos

O texto expõe preocupações temáticas do grupo de história econômica (séculos XVIIXIX), sob minha orientação, no LIPHIS e no PPGHIS. É dada especial atenção para os seguintes temas: império português, hierarquia social e processos de mudanças na sociedade colonial. O texto termina por apresentar questões metodológicas de pesquisa debatidas no grupo.Várias das idéias a seguir são hipóteses de investigações ainda em curso e, portanto, sujeitas a reparos.


This text presents some of the subjects approched by the economic history group (XVIIthXXth centuries), under my coordination at the Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em História Social (LIPHIS) and the Programa de Pós-graduação em História Social (PPGHIS). We took a special attention to the following questions: the portuguese Empire, social hierarchy and chaning process in the colonial society. The article introduces some methodological problems and technics of research discussed by he group. Many of the ideas exposed are hypothesis of the researches in course.


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  • 1
    Entre outros, cf. Hespanha, A. M. As vésperas do Leviathan. Coimbra: Liv. Almedina, 1994; Elliot, J. H., A Europa of Composite Monarchies. Past and Present, n. 137, 1992; Pujol, G., X. Centralismo e localismo? Sobre as relações políticas e culturais entre capital e territórios nas monarquias européias dos séculos XVI e XVII. Penélope, n. 6, pp. 119142, 1991; Monteiro, N. G. O crepúsculo dos grandes. A casa e o patrimônio da aristocracia em Portugal (1750-1832). Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da Moeda, 1998. Para estes autores, por detrás do "Absolutismo", teríamos uma contínua negociação entre o poder central e os locais; estes representados pela aristocracia, pela Igreja, pelas comunas urbanas etc., daí o conceito de Elliot de "monarquias compostas". Além disto, o rei passou a ser entendido como um "grande magistrado", cuja principal função era de manter a "ordem natural", no caso, a estabilidade da ordem pública ou o equilíbrio das forças sociais presentes na sociedade de então.
  • 2
    Greener, Jack. Negociated Authorities. Essays in colonial political and constitutional History. Charlottesville and London: University Press of Virginia, 1994. Para o estudo da sociedade colonial do Brasil, tendo como pano de fundo o Império luso, ver Fragoso, J.; Gouvêa, M. de F. S., Bicalho, M. F. B. Uma leitura do Brasil Colonial - bases da materialidade e governabilidade no império, Penélope, n. 23, pp. 67-88, nov. 2000.
  • 3
    As famílias Velho, Pereira de Almeida, Gonçalves - todas de finais do século XVIII -são exemplos do que chamo de negociantes imperiais, ou seja, cujo raio de ação era o império (Reino, Brasil, África lusa e Goa). Cf. A noção de colonial tardio no Rio de Janeiro e as conexões econômicas do Império português: 1790-1820. In Fragoso, J., Gouvêa, M. de F. S., Bicalho, M. F. B. (Orgs.), O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI e XVII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001; Osório, H. Estancieiros, lavradores e comerciantes na constituição da estremadura na América: Rio Grande de São Pedro, 1737-1822. Niterói, PPGHS da UFF, setembro de 1999 (tese de doutorado, inédita). Evidentemente, outros impérios presenciaram o mesmo fenômeno. Cf. Hancok, D. Citizens of the World - London merchants and the integration of the Britsh Atlantic community, 1735-1785. Cambridge Univertsity Press, 1996; Bowen, H. V. Elites, enterprise and the making of the British Overseas Empire, 1688-1775. London: Macmillam Press, 1996.
  • 4
    Boxer, C. R. O império colonial português. Lisboa: Ed. 70, 1981; Lapa, José Roberto do Amaral. A Bahia na Carreira das Índias. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1968; Thomaz, L. De Ceuta a Timor. Lisboa: Difel, 1994; Subrahmanyam, S. O Império Asiático Português, 1500-1700. Uma História Política e Econômica. Lisboa: Difel, 1995; Fragoso, João. Homens de grossa aventura: 1790-1830. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998; Florentino, Manolo. Em Costas Negras. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997; Fragoso, J.; Gouvêa, M. de F. S., Bicalho, M. F. B. Op. cit., 2001. Sobre o papel das câmaras, ver Bicalho, M. F. A cidade e o Império: Rio de Janeiro na dinâmica colonial portuguesa. Séculos XVII e XVIII. São Paulo, FFLCH da USP (tese de doutoramento, inédita), 1997.
  • 5
    Cf. Subrahmanyam, S. Op. cit. para o Estado da Índia. No caso da América portuguesa, ver Boxer, C. R. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola, 1602-1686. Rio de Janeiro: Brasiliana, 1973.
  • 6
    Para a ampliação geográfica destes circuitos comerciais no Centro-Oeste e no Sul, ver, respectivamente, Godoy, S. A. Itu e Araritaguara na rota das Monções (1718 a 1838). Campinas, Programa de Pós-Graduação em História Econômica (dissertação de mestrado, inédita), 2002; Hamaister, M. D. O continente do Rio Grande de São Pedro: os homens, suas redes de relações e suas mercadorias semoventes, c.1727 - c.1763. Rio de Janeiro, PPGHIS-UFRJ (dissertação de mestrado, inédita) 2002.
  • 7
    No caso do Rio de Janeiro, ver Sampaio, Antônio C. J. Na curva do tempo, na encruzilhada do Império. Hierarquização social e estratégias de classe: a produção da exclusão (Rio de Janeiro, c.1650 - c.1750). Niterói, PPGHS da UFF (tese de doutorado, inédita), 2000; Barreto, D. A qualidade do artesão: contribuição ao estudo da estrutura social e mercado interno na cidade do Rio de Janeiro, c.1690- c.1750. Rio de Janeiro, PPGHIS-UFRJ (dissertação de mestrado, inédita), 2002.
  • 8
    O estudo da hierarquia colonial terá como ponto de partido deliberado a sua elite. .
  • 9
    Ver, sobre o tema: Fragoso, J. Um mercado dominado por "bandos": ensaio sobre a lógica econômica da nobreza da terra do Rio de Janeiro Seiscentista. In Silva, F. C. T. da; Mattos, H. M., Fragoso, J. (Orgs.). Escritos sobre História e Educação: homenagem à Maria Yedda Linhares, Rio de Janeiro: Mauad; FAPERJ, 2001.
  • 10
    Para Portugal ver Monteiro, N. G. O crepúsculo dos grandes. A casa e o patrimônio da aristocracia em Portugal (1750-1832), Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da Moeda, 1998. Para o Rio de Janeiro Cf. Fragoso, J. Op. cit.
  • 11
    Na segunda metade do século XVII, os grandes empresários cristãos-novos provavelmente eram os mais ricos da cidade, porém muitos deles não pertenciam à governança da terra, como é o caso de José Gomes da Silva. Isto não pela ascendência judia, pois muitas das melhores famílias possuíam essa origem, mas por não pertencerem à velha estirpe de conquistadores; ver Fragoso, J. A formação da economia colonial no Rio de Janeiro e de sua elite senhorial (séculos XVI e XVII). In Fragoso, J., Gouvêa, M. de F. S. & Bicalho, M. F. B. (Org.). O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI e XVII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
  • 12
    Cf. Ellis, A. Jr. Os primeiros troncos paulistas. São Paulo, Nacional, 1976. pp. 191-192 (Brasiliana, 59). Fragoso, J. A nobreza da República: notas sobre a formação da primeira elite senhorial do Rio de Janeiro. Topoi, n. 1, pp. 45-122, 2000.
  • 13
    Nóbrega, M. da. Cartas Jesuíticas 1 - Cartas do Brasil. Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1988. Luís, Washington. Na Capitania de São Vicente. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1956. p. 151; Fragoso, J. A formação da economia colonial no Rio de Janeiro e de sua elite senhorial (séculos XVI e XVII). In Fragoso, J., Gouvêa, M. de F. S. & Bicalho, M. F. B. (Org.). O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI e XVII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001; Hamaister, M. D.Op. cit.
  • 14
    A pesquisa de Hamaister, sobre o Rio Grande São Pedro setecentista, demonstrou a presença de uma vasta rede de alianças parentais entre segmentos da elite gaúcha com as de São Paulo (cf. Hamaister. Op. cit.). Gil, numa investigação em curso sobre a mesma região e século, constata no contrabando a cumplicidade entre nobres da terra, comerciantes e autoridades reinóis (cf. Gil, T. O mercado muar platino e a criação de mulas no Rio Grande de São Pedro colonial: 1730-1800. Rio de Janeiro, PPGHIS-UFRJ, 2002 (pesquisa de mestrado). Para o Rio de Janeiro seiscentista, cf. Fragoso, J. Fidalgos, flecheiros e o mundo atlântico: Rio de Janeiro no século XVII. Rio de Janeiro: Departamento de História - UFRJ, 2002. (relatório de pesquisa). Saindo do ambiente colonial, Martins e Marinho pesquisam as estratégias das elites no século XIX, respectivamente, regional e imperial (cf. Martins, M. F.V. O Conselho de Estado no Brasil imperial. Rio de Janeiro, PPGHIS-UFRJ, 2002; Marinho, L. Elites econômicas em Belém, 1850-1870. Rio de Janeiro, PPGHIS-UFRJ, 2002 (pesquisa de mestrado). O conjunto destes estudos fornecerá um amplo panorama sobre a exclusão social.
  • 15
    Fragoso, J. "Um mercado dominado por "bandos": ensaio sobre a lógica econômica da nobreza da terra do Rio de Janeiro Seiscentista. In Silva, F. C. T. da; Mattos, H. M., Fragoso, J. (Orgs.). Escritos sobre História e Educação: homenagem à Maria Yedda Linhares, Rio de Janeiro: Mauad; FAPERJ, 2001.
  • 16
    Cf. Machado, Cacilda da Silva. Casamentos interétnicos no Paraná, século XVIII. Rio de Janeiro. PPGHIS-UFRJ, 2002 (pesquisa de doutorado). Machado investiga situações de matrimônios mistos no Paraná setecentista, em alguns dos quais as "trocas" entre grupos de diferentes qualidades fica patente.
  • 17
    Cf. Levi, Giovanni. Comportamentos, recursos, processos antes da "revolução" do consumo. In Revel, Jacques. Jogos de escalas. Rio de Janeiro: FGV, 1998. Para um estudo das estratégias familiares de lavradores escravistas, ver Muniz, Célia A pequena produção agrícola e práticas familiares no Vale do Paraíba Fluminense, Rio de Janeiro, 1850-1900. Rio de Janeiro, 2002, PPGHIS-UFRJ (pesquisa de doutorado). Para a escravidão brasileira já há uma vasta literatura sobre a existência de práticas culturais produzidas pelos cativos. Ver, em particular, o grupo de História Social da Cultura da Unicamp.
  • 18
    Cf. Ferreira, R. G. Trabalho Artesanal e mobilidade social no Rio de Janeiro da primeira metade do século XIX. Rio de Janeiro, 2002, PPGHIS-UFRJ (pesquisa de doutorado). Ferreira pesquisa estes temas e localizou famílias de forros que se transformaram em donos de moendas, porém nem sempre perdiam a cor, isto é, continuavam a ser encarados como pardos. Esta investigação ainda está em curso, portanto, sujeita a mudanças. Uma de suas preocupações é analisar como os "pardos" enriquecidos encaravam tal processo e como a sociedade os via.
  • 19
    Fragoso, J. Op. cit.
  • 20
    AHU, CA, cx. 9, doc. 1.779.
  • 21
    AHU, CA, cx. 55, doc. 12.945.
  • 22
    Impostos em 1700, ver AHU, CA, cx. 12, doc. 2.399. Sobre a natureza de segunda classe da economia fluminense cf. Fragoso, Fidalgos, flecheiros e o mundo atlântico: Rio de Janeiro no século XVII. Rio de Janeiro: Departamento de História - UFRJ, 2002. (relatório de pesquisa).
  • 23
    AHU, Rio de Janeiro, códice 1269.
  • 24
    Para o envolvimento do Rio na procura de metais, ver Boxer, Salvador. Op. cit., passim. Quanto à participação da nobreza da terra fluminense como sertanistas ver o exemplo da expedição do mestre-de-campo João Correia de Sá, de meados do século XVII, que contou com os Azeredo Coutinho (cf. AN. PF, cód. 60, vol. 3). Sobre as ligações parentais entre as nobrezas do Rio e de São Paulo, ver os Tasques Pompeu com os Gurgel do Rio, e dos Bueno, e outras famílias paulistas com os Rendon fluminenses: cf. Paes Leme, Pedro, T. A. Nobiliarquia paulistana histórica e genealógica. Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia; Edusp, t. 1, pp. 111-122, t. 2, pp. 249-293. Este movimento de procura do ouro fora, ainda, mais acentuado com o declínio do preço internacional do açúcar. Cf. Schawartz, Stuart, Pécora, Alcir. As excelências do governador. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 26 Carta de Gaspar Rodrigues Paes. AHU, CA, doc. 3.093.
  • 25
    Sobre a noção de cultura econômica, ver Grendi, Edoardo. Associazioni familiari e associazioni d'affari. Quaderni Storici, Genova, Il Mulino, pp. 23-39, anno XXXI, n. 91, fasc. 1. 1996; José de Andrade Soutomaior - AHU, CA, cx. 25, doc. 5.657-58; Manuel Freire Alemão e Francisco Oliveira Paes - CA, cx. 24, doc. 5.536; Francisco do Amaral Gurgel, CA, cx. 16, doc. 3.317; Sampaio, A. Op. cit.; Francisco de Almeida Jordão - CA, cx.12, doc. 2.211, 1699. Rheingantz, Carlos. Primeiras famílias do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Livraria Brasiliana, 1965. Vol. 1, p. 374.
  • 26
    Luís Vahia Teixeira Miranda - AHU, CA, cx. 50, doc. 11.782; Manuel Botelho de Lacerda - AHU, CA., cx. 752, doc. 12.183.
  • 27
    Governador Francisco da Távora - AHU, CA, cx. 16, doc. 3.355-57.
  • 28
    AHU, CA, cx. 21, doc. 4.733, 1725.
  • 29
    Rheingantz, C. Op. cit., vol. 1, pp. 39 e 335.
  • 30
    CF. Bicalho, M. F. Op. cit.; AHU - Rio de Janeiro, cód. 1.294.
  • 31
    Manuel Correia Vasques - AHU, CA, cx. 13, doc. 2.716; Bartolomeu da Serqueira Cordovil - AHU, CA, cx. 17, doc. 3.519. Rheingantz, C. Op. cit., Vol. 2, p. 151.
  • 32
    Apud Furtado, Júnia. Homens de negócios. São Paulo: FFLCH - USP, 1996 (tese de douorado). p. 109.
  • 33
    Bartolomeu da Siqueira Cordovil - AHU, CA, cx. 22, doc. 5.024; Manuel Correia Vasques - CA, cx. 23, doc. 5.202; cx. 23, doc. 5.270; Francisco Cordovil Siqueira de Mello, CA, cx. 43, doc. 10.049; Antônio Martins de Brito, CA, cx. 81, doc. 18.818. Cf. Rheingantz, C. Op. cit., Vol. 1, p. 41; Matias Pinheiro da Silveira Botelho, CA, cx. 70, doc. 16.201.
  • 34
    Por exemplo, quando Dauvegner, em 1735, se desentendeu com Francisco Cordovil, os procuradores do primeiro, no Rio, o defenderam, entre eles Ignácio Jordão de Almeida e João Martins de Brito. Cordovil e Almeida pertenciam à nobreza e, posteriormente, os filhos de Brito nela entrariam. Sobre as divergências entre a nobreza ou, pelo menos, parte dela, com os negociantes, em meados do setecentos, ver Bicalho, M. F. Op. cit.
  • 35
    Estas práticas, como os cuidados com a manutenção do poder local, continuariam ao longo do século. Um bom exemplo disto é a compra de engenhos entre nobres do mesmo bando. Em 1733, João Freire Alemão comprava o engenho da viúva de João Manuel de Melo, sua aparentada. AHU, CA. cx. 34, doc. 7.996. Uma estratégia que merece maior atenção é o envio de parentes para regiões de "fronteira", como Minas e o sul. Estes movimentos aumentavam o cabedal da família e lhe davam mais proeminência política no Rio. Tal foi o caso dos Fagundes e dos Andrade Soutomaior. Cf. Rheingantz, C. Op. cit. Vol. 1, p. 92; vol. 2, pp. 7-8.
  • 36
    Um tema que merece uma atenção especial é a atuação dos consignatórios dos grandes mercadores do Rio. Nas cartas de Francisco Pinheiro, foram comuns queixas contra seus representantes na América, acusados de fazerem negócios próprios em detrimento do "patrão". Cite-se João Francisco Muzzi, principal agente de Pinheiro, e João Lopes. As descendentes do último se casariam com a futura fina flor dos negociantes do Rio de finais do século XVIII, como Antônio Ribeiro Avelar, Francisco Xavier Pires e Antônio dos Santos. Cf. Lisanti, L. Negócios Coloniais: uma correspondência comercial do século XVIII. Brasília: Ministério da Fazenda, 1973. Vol. 5, pp. 339-41, 345 e passim; Rheingantz, C. Op. cit.
  • 37
    Cf. Rheingantz, C. Op. cit., Vol. 2, pp. 7, 513 e 520. Sobre o bando Teles/Correia, ver Fragoso, J. Um mercado dominado por "bandos": ensaio sobre a lógica econômica da nobreza da terra do Rio de Janeiro Seiscentista. In Silva, F. C. T. da; Mattos, H. M., Fragoso, J. (Orgs.). Escritos sobre História e Educação: homenagem à Maria Yedda Linhares, Rio de Janeiro: Mauad; FAPERJ, 2001.
  • 38
    João Mendes de Almeida - AHU, CA, cx. 12, doc. 3.154; Rheingantz, C. Op. cit. Vol. 1, pp. 69-70, p. 40 e vol. 3, p. 176.
  • 39
    AHU, CA, cx. 51, doc. 11.996.
  • 40
    Rheingantz, C. Op. cit., Vol. 1, p. 335 e 371-372.
  • 41
    Rheingantz, C. Op. cit., Vol. 1, p. 289 e Vol. 2, p. 499. No século XVIII, por meio dos Sá da Rocha, Eugênia Campos Tourinho tornou-se concunhada de Clara Barboza e Menezes (Teles). DI, p. 170. Agradeço a Silvana Gody a indicação do referido comerciante.
  • 42
    O pai de Constantino, Manuel Botelho de Lacerda, fora mestre-de-campo em Sacramento, exercera o posto de juiz da Alfândega da região e estivera à frente de vários negócios na região. Cf. Prado, F. P. Colônia do Sacramento: Comércio e Sociedade na Fronteira Platina (1716 - 1753). Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em História da UFRGS, 2002. (Dissertação de Mestrado inédita).
  • 43
    DI, pp. 167-170.
  • 44
    Rheingantz, C. Op. cit., vol. 1, pp. 341-343. João Antunes Lopes Martins - AHU, CA, cx. 76, doc. 17640; CA, cx. 79, doc. 19.241.
  • 45
    Rheingantz, C. Op. cit., vol. 1, pp. 73 e 142, vol. 2, pp. 6-7, 495-496.
  • 46
    Cf. Furtado, Júnia. Op. cit. passim. Na correspondência de Francisco Pinheiro, a aquisição de postos como o de escrivão da ouvidoria e de patrão-mor do porto era um assunto comum. Cf. Lisanti, L. Op. cit. passim.
  • 47
    Estas ligações entre bandos da cidade com facções em Lisboa foram corriqueiras no século XVII (cf. Fragoso, J. A formação da economia colonial no Rio de Janeiro e de sua elite senhorial (séculos XVI e XVII). In Fragoso, J., Gouvêa, M. de F. S. & Bicalho, M. F. B. (Org.). O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI e XVII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. Em 1709, o ouvidor do Rio, João da Costa da Fonseca, acusava o governador Fernando Martins M. Lencastre de várias irregularidades, nas quais se valeria de alianças com o conde de Óbitos. Em tal disputa estava em jogo o controle da política e da economia da cidade. O ouvidor pertencia ao bando Teles/Barreto e o governador, aos grupos adversários. AHU, CA., cx. 15, doc. 3.150-3.161.
  • 48
    Cf. Pedreira, J. Os homens de negócio da Praça de Lisboa de Pombal ao Vintismo (17551822). Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, 1995 (tese de doutorado, inédita).
  • 49
    Fontes Primárias
  • 50
    AHU - Arquivo Histórico Ultramarino. Coleção Rio de Janeiro. CA - Castro 51 Almeida, av. - documentos avulsos. Códice 1.279 - Relação de todos os contratos e mais rendas na Capitania do Rio de Janeiro por suas origens e criações, 1733.
  • 51
    AN - Arquivo Nacional. cód. - códices, Provedoria da Fazenda Real do Rio de Janeiro.
  • 52
    DI - Arquivo do Estado de São Paulo. Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. XIII, São Paulo,1902.
  • 53
    SALVADOR, Frei Vicente. História do Brasil. Belo Horizonte; São Paulo, Itatiaia; Edusp,1982.
  • 54
    NÓBREGA, Manuel da. Cartas Jesuíticas 1 - Cartas do Brasil. Belo Horizonte; São Paulo, Itatiaia; Edusp, 1988.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Dez 2002
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