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África no Brasil: mapa de uma área em expansão

Resumo:

Este artigo traça os contornos de uma nova área da historiografia brasileira, dedicada ao estudo da diáspora africana no Brasil. Nascida nos debates e pesquisas sobre o tráfico de escravos e a escravidão, a área hoje guarda suas próprias questões teórico-metodológicas, na busca dos historiadores por apreender a experiência própria dos africanos através do Atlântico e na sociedade escravista brasileira. O artigo discute as soluções dadas pelos historiadores para o desafio de definir a identidade africana no Brasil e apresenta algumas publicações recentes sobre os temas de trabalho, práticas culturais, resistência, religião e trajetórias individuais na diáspora.

Palavras-chave:
Diáspora africana; historiografia; tráfico de escravos.

Abstract:

This paper maps the contours of a new field in Brazilian historiography, the one devoted to the study of the African Diaspora in Brazil. Drawing from the research and debates on the slave trade and slavery, the field encompasses now its own theoretical and methodological questions, as historians try to single out the experience of African-born individuals across the middle passage and within Brazilian slave society. The paper discusses how historians have worked around the challenge presented by the problem of defining African identity in Brazil, and presents some of the recent published work dealing with labor, cultural practices and resistance, religion and individual biographies in the diaspora.

Key Words:
African Diaspora; historiography; slave trade

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  • 1
    As estimativas do volume total do tráfico atlântico geraram intensa controvérsia, mas ocálculo de Philip Curtin costuma ser reconhecido como correto, mesmo depois da contagem individual das viagens transatlânticas experimentada recentemente. Ver Curtin, Philip D. The Atlantic Slave Trade: a census. Madison: University of Wisconsin Press, 1969; Eltis, David et al. The Transatlantic Slave Trade, CD-ROM. Cambridge University Press, 1999; Florentino, Manolo. Em Costas Negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
  • 2
    A multiplicação de congressos acadêmicos, de programas de pós-graduação e de centrosde pesquisa dedicados à diáspora africana é demonstração desse movimento.
  • 3
    Rodrigues, Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1932.
  • 4
    As origens e argumentos da ideologia racista no Brasil são discutidos em detalhe por Lília Schwartz; Schwarcz, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. Ver também sua didática apresentação da "questão racial" no Brasil: Schwarcz, Lilia Moritz. Questão Racial no Brasil In: Negras Imagens: ensaios sobre cultura e escravidão no Brasil, eds. Lilia Moritz Schwarcz e Letícia Vidor de Sousa Reis. São Paulo: EDUSP/Estação Ciência, 1996, 153-177.
  • 5
    Freyre, Gilberto. Casa Grande e Senzala. 20 ed. Rio de Janeiro/Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1980 [1933]; Ramos, Artur. O negro no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1940; Carneiro, Edison. Religiões negras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1936; Querino, Manuel. Costumes Africanos no Brasil, 2ª ed. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Ed. Massangana, 1988; Bastide, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1985.
  • 6
    Fernandes, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difel, 1972; Costa Pinto, Luiz Aguiar. O negro no Rio de Janeiro: relações de raça numa sociedade em mudança, 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998 [1953]; Cardoso, Fernando Henrique e Ianni, Octávio. Cor e mobilidade social em Florianópolis. São Paulo: Nacional, 1960; Cardoso, Fernando Henrique. Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional. São Paulo: Difel, 1962.
  • 7
    Costa, Emília Viotti da. Da Senzala à Colônia,. São Paulo: Difel, 1966; Queiroz, Suely Robles Reis de. Escravidão Negra em São Paulo: um estudo das tensões provocadas pelo escravismo no século XIX. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1977.
  • 8
    Mello e Souza, Laura. O Escravismo Brasileiro nas Redes do Poder: Comentário de QuatroTrabalhos Recentes sobre Escravidão Colonial. Estudos Históricos 2.3. 1989. p. 133-152; Lara, Sílvia Hunold. Escravidão no Brasil: Balanço Historiográfico, LPH: Revista de História 3.1. 1992. p. 215-239. Dos trabalhos da "nova geração" se destacam: Lara, Sílvia Hunold. Campos da Violência: escravos e senhores na capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988; Chalhoub, Sidney. Visões da Liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990; Fragoso, João Luis Ribeiro e Florentino, Manolo. O Arcaísmo como Projeto: Mercado Atlântico, Sociedade Agrária e Elite Mercantil no Rio de Janeiro, c.1790-c.1840. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
  • 9
    Para uma excelente proposta de releitura da história colonial brasileira à luz dos novos estudos africanistas, ver Russell-Wood, A.J.R. Através de um prisma africano: uma nova abordagem no estudo da diáspora africana no Brasil colonial. Tempo 12 (dez. 2001). pp. 11-50.
  • 10
    Soares, Mariza de Carvalho. Os Mina em Minas: Tráfico Atlântico, Redes de Comércio e Etnicidade. Anais do XX Simpósio Nacional da ANPUH - História: Fronteiras, eds. Nodari, Eunice, Pedro, Joana Maria e Iokoi, Zilda M. G. vol. 2. São Paulo: Humanitas/Anpuh, 1999, p. 689-685; Soares, Mariza de Carvalho. Mina, Angola e Guiné: Nomes d'África no Rio de Janeiro Setecentista. Tempo 3 (1998). pp. 73-93.
  • 11
    Karasch, Mary. Central Africans in Central Brazil, 1780-1835 In: Central Africans and Cultural Transformations in the African Diaspora, ed. Heywood, Linda. Cambridge/Nova York: Cambridge University Press, 2002. pp. 117-151.
  • 12
    Eltis, David et al., op.cit.
  • 13
    Heywood, Linda (ed). Central Africans and Cultural Transformations in the African Diaspora. Cambridge: Cambridge University Press, 2002; Falola, Toyin e Childs, Matt (eds.). The Yoruba Diaspora in the Atlantic World. Bloomington: Indiana University Press, 2005.
  • 14
    Verger, Pierre. Flux et reflux de la traite des nègres entre le golfe de Bénin et Bahia de Todos os Santos du XVIIe au XIXe siècle. The Hague, Paris: Mouton, 1968; Carneiro da Cunha, Manuela. Negros, Estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África. São Paulo: Brasiliense, 1985; Guran, Milton. Agudás: os "brasileiros" do Benim. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999; Costa e Silva, Alberto da. Um Rio chamado Atlântico: a África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ/Nova Fronteira, 2003.
  • 15
    Estudos recentes têm avançado em direções instigantes, no tocante ao comércio entre oBrasil e a África. Ver, notadamente a biografia de Francisco Félix de Souza, traficante brasileiro radicado na costa ocidental da África, o comércio de aguardente e a questão do comércio dos objetos de culto, que continuou a ligar a África ao Brasil após a abolição do tráfico de escravos. Costa e Silva, Alberto. Francisco Félix de Souza: mercador de escravos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004; Curto, José. Enslaving Spirits: The PortugueseBrazilian Alcohol Trade at Luanda and its Hinterland, c. 1550-1830. Leiden: Brill Academic Publishers, 2004; Santos, Flávio Gonçalves dos. A economia do Candomblé na Bahia: relações comerciais em torno de objetos do culto afro-brasileiro de 1850 a 1837. Comunicação apresentada no VI Congresso da Associação Latino-Americana de Estudos AfroAsiáticos no Brasil. Brasília, 2004.
  • 16
    Florentino, op. cit.; Karasch, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808-1850. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
  • 17
    Miller, Joseph C. Way of Death: Merchant Capitalism and the Angolan Slave Trade, 17301830. Madison: 1989.
  • 18
    Rodrigues, Jaime. De costa a costa: cotidiano do tráfico negreiro, 1780-1860. Rio de Janeiro-Angola. Tese de Doutorado em História, UNICAMP, 2000; Ferreira, Roquinaldo Amaral. Brasil e Angola no tráfico ilegal de escravos. In: Angola e Brasil nas rotas do Atlântico Sul, eds. Pantoja, Selma e Saraiva, José Flávio Sombra. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. pp. 143-194 e Ferreira, Roquinaldo Amaral. Transforming Atlantic Slaving: Trade, Warfare and Territorial Control in Angola, 1650-1800. Tese de Doutorado em História, UCLA, 2003.
  • 19
    Mariza Soares está envolvida em projeto para esse fim, relativo ao Rio de Janeiro:Ecclesiastical sources and historical research on the African Diaspora, coordenado por Jane Landers (Vanderbilt University) e financiado pelo National Endowment for the Humanities (EUA), desenvolvido em colaboração com Paul Lovejoy (Harriet Tubman Centre, York University). Coordeno projeto semelhante de levantamento de fontes eclesiásticas em Santa Catarina: Africanos no sul do Brasil: rotas do tráfico e identidade étnica, com financiamento da FUNCITEC/SC. O levantamento exaustivo de fontes contendo registros nominais de escravos e descendentes na Louisiana foi publicado por Gwendolyn Midlo Hall em Databases for the study of Afro-Louisiana History and Genealogy, 1699-1860. Computerized information from original manuscript sources. [CD-ROM] Baton Rouge: Louisiana State University Press, 2000. O trabalho anterior de Mariza Soares para o Rio de Janeiro setecentista é um exemplo do potencial deste trabalho; Soares, Mariza de Carvalho. Devotos da cor: identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
  • 20
    Nwokeji, Ugo e Eltis, David. The roots of the African diaspora: methodological considerations in the analysis of names in the Liberated African registers of Sierra Leone and Havana. History in Africa 29 (2002). p. 365-379. Ver também Durand, Guillaume. The survival of names of African origin in Martinique after emancipation. Dialectical Anthropology 26: 3-4 (2001). pp. 193-233.
  • 21
    Soares, Devotos da Cor, 109.
  • 22
    Mary Karasch fez trabalho hercúleo de identificação das possíveis origens dos africanos encontrados no Rio de Janeiro no século XIX, cotejando seus etnônimos com fontes de antropólogos e historiadores africanistas. Karasch, A vida dos escravos, apêndice A.
  • 23
    Barth, Fredrik. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: Teorias da Etnicidade, eds. Poutignat, Philippe Streiff-Fenart, Jocelyne. São Paulo: Ed. Unesp, 1997. pp. 185-227 [1969]; Carneiro da Cunha, Manuela. Etnicidade: da cultura residual mas irredutível. In: Antropologia do Brasil: mito, história, etnicidade. São Paulo: Brasiliense/USP, 1986. pp. 97-108.
  • 24
    Slenes, Robert W. "Malungu, ngoma vem!": África coberta e descoberta do Brasil. Revista da USP 12. (1991/1992). pp. 48-67.
  • 25
    Slenes, Robert W. Na Senzala, uma Flor: Esperanças e Recordações na Formação da Família Escrava - Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. Florentino e Góes investigaram práticas de casamento e constituição de famílias igualmente preocupados com os hábitos africanos; Florentino, Manolo e Góes, José Roberto. A Paz das Senzalas: famílias escravas e tráfico atlântico, Rio de Janeiro, c.1790 - c.1850. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1997.
  • 26
    Wood, Peter H. Black majority: Negroes in colonial South Carolina from 1670 through the Stono Rebellion. New York: Knopf, 1974; Carney, Judith A. Black Rice: The African Origins of Rice Cultivation in the Americas. Cambridge: Harvard University Press, 2001.
  • 27
    Midlo-Hall, Gwendolyn. Africans in Colonial Louisiana: the development of Afro-Creole culture in the eighteenth century. Baton Rouge: Louisiana State University Press, 1992.
  • 28
    Schuler, Monica. "Alas, Alas, Kongo": a social history of indentured African immigration into Jamaica, 1841-1865. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1980.
  • 29
    Mattos, Hebe Maria. Os "Mina" em Minas: As "Áfricas" no Brasil e a Pesquisa em História Social da Escravidão. Anais do XX Simpósio Nacional da ANPUH - História: Fronteiras, eds. Nodari, Eunice Pedro, Joana Maria e Iokoi, Zilda M. Gricoli. vol. 2. São Paulo: Humanitas/Anpuh, 1999. pp. 675-679.
  • 30
    Oliveira, Maria Inês Côrtes. Retrouver une Identité: Jeux Sociaux des Africains de Bahia.v.1750-v.1890. Tese de doutorado nouveau régime, Université Paris IV, 1992.
  • 31
    Soares, "Os Mina em Minas"; Soares, "Mina, Angola e Guiné".
  • 32
    Nishida, Mieko. Slavery and Identity: ethnicity, gender and race in Salvador, Brazil, 18081888. Bloomington: Indiana University Press, 2003.
  • 33
    Pena, Eduardo Spiller. "Tengo-Tengo", "os senhores da forja": ferreiros e quilombolasna África Central e no Centro-Oeste da Minas Colonial. Comunicação apresentada no IX Encontro Estadual de História da ANPUH/SC. Florianópolis, 2002.
  • 34
    Tratado proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em quese conservaram levantados. c. 1789 in: Reis, João José e Silva, Eduardo, Negociação e Conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. pp. 123-4.
  • 35
    Reis, João José. De olho no canto: trabalho de rua na Bahia na véspera da Abolição. Afro-Ásia 24. (2000). p. 199-242; Reis, João José. A greve negra de 1857. Revista da USP 18 (1993). pp. 6-29.
  • 36
    Karasch, A vida dos escravos.
  • 37
    Velasco e Cruz, Maria Cecília. Tradições negras na formação de um sindicato: sociedade de resistência dos trabalhadores em trapiche e café, Rio de Janeiro, 1905-1930. AfroÁsia 24 (2000). pp. 243-290.
  • 38
    Reis, João José. Rebelião Escrava no Brasil: a história do levante dos malês. 1835. Edição revista e ampliada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. A primeira edição é de 1986.
  • 39
    Muitas referências se fazem a africanos entre revoltosos e quilombolas. A discussão de etnia, no entanto, é mais rara. Ver Schwartz, Stuart B. Cantos e quilombos numa conspiração de escravos haussás - Bahia, 1814. In: Liberdade por um Fio: História dos Quilombos no Brasil, eds. Reis, João José e Gomes, Flávio dos Santos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. pp. 373-406; Lovejoy, Paul E. Jihad e escravidão: as origens dos escravos muçulmanos da Bahia. Topói 1 (2000). pp. 11-44; Mamigonian, Beatriz Gallotti. Do que 'o preto mina' é capaz: etnia e resistência entre africanos livres. Afro-Ásia 24 (2000). pp. 71-95; e uma inspiradora associação entre festa e resistência: Reis, João José. Tambores e temores: a festa negra na Bahia na primeira metade do século XIX. In: Carnaval e outras f(r)estas: ensaios de história social da cultura. Cunha, Maria Clementina P. (ed). São Paulo: Editora da Unicamp, 2002. pp. 104-114.
  • 40
    Soares, Carlos Eugênio Líbano. Zungú: Rumor de Muitas Vozes. Rio de Janeiro: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, 1998. Ver também africanos em Soares, Carlos Eugênio Líbano. A capoeira escrava e outras tradições rebeldes no Rio de Janeiro, 1808-1850. Campinas: Editora da Unicamp/CECULT, 2001 e em Gomes, Flávio dos Santos. Histórias de Quilombolas: mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro - século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995.
  • 41
    Mello e Souza, Laura. O Diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986; Reis, João José Reis. Nas malhas do poder escravista: a invasão do Candomblé do Accú. In: Negociação e Conflito, eds. Reis e Silva, pp. 32-61; Reis, João José. A Morte é uma Festa: Ritos Fúnebres e Revolta Popular no Brasil do Século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1991; Sidney Chalhoub, Cidade Febril: Cortiços e Epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
  • 42
    Florentino, Manolo. Alforria e etnicidade no Rio de Janeiro oitocentista: Notas de pesquisa. Topói 5 (2002). pp. 9-40; Sweet, James. Manumission in Rio de Janeiro, 17491754: an African perspective. Slavery and Abolition 24:1 (2003). pp. 54-70.
  • 43
    Curtin, Philip (ed.). Africa remembered: narratives by West Africans from the era of the slave trade. Madison: University of Wisconsin Press, 1967; Verger, Pierre. Os libertos: sete caminhos na liberdade de escravos na Bahia do século XIX. São Paulo: Corrupio, 1992.
  • 44
    Law, Robin and Lovejoy, Paul (eds.) The Biography of Mahomah Gardo Baquaqua: his passage from slavery to freedom in Africa and America. Princeton: Marcus Wiener, 2001.
  • 45
    Xavier, Regina C. L. Tito Camargo de Andrade: religião, escravidão e liberdade na sociedade campineira oitocentista. Tese de doutorado em Históra. Unicamp, 2002; Soares, Mariza. Devotos da Cor, e O escravo que virou rei. Nossa História (dez. 2004). pp. 68-71.
  • 46
    P. Alonso de Sandoval, De Instauranda Aethiopum Salute: El mundo de la Esclavitud Negra en America. Bogotá: 1956; Koelle, Sigismund W. Polyglotta Africana, com introdução de P.E.H. Hair. Graz: Akademische Druck - U. Verlagsanstalt, 1963 [1854]. A grata exceção é a compilação da língua geral da Mina por Antônio da Costa Peixoto, discutida por Sílvia Lara. Não era, porém, um estudo com interesse nos africanos e sim no seu controle; Lara, Sílvia Hunold. Os Minas em Minas: Linguagem, Domínio Senhorial e Etnicidade. Anais do XX Simpósio Nacional da ANPUH - História: Fronteiras, eds. Nodari, Eunice, Pedro, Joana Maria e Iokoi, Zilda M. Gricoli. vol. 2. São Paulo: Humanitas/Anpuh, 1999. pp. 681-688.
  • 47
    47 Gomez, Michael A. Exchanging our Country Marks: the transformations of African identities in the colonial and antebellum South. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 1998.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Dez 2004
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