Acessibilidade / Reportar erro

"Sejamos brasileiros no dia da nossa nacionalidade": comemorações da Independência no Rio de Janeiro, 1840-1864

Resumos

Neste artigo examinam-se as celebrações da Independência brasileira no Rio de Janeiro do início da década de 1840 a meados da década de 1860. Analisa-se o surto de comemorações populares na década de 1850 e reflete-se sobre a imagem da nação brasileira manifesta publicamente nas ruas da capital. Havia uma identificação significativa, apesar de socialmente circunscrita, com o estado-nação brasileiro entre a população urbana.

Rituais cívicos; Rio de Janeiro; cultura política; celebrações da Independência brasileira; Império brasileiro.


This article examines the celebrations of Brazilian independence in Rio de Janeiro from the early 1840s to the mid-1860s. It analyzes the surge of popular commemorations in the 1850s and examines the image of the Brazilian nation publicly manifested on the capital's streets. There was a significant, albeit socially circumscribed, identification with the Brazilian nation-state among the urban population.

Civic Rituals; Rio de Janeiro; Political Culture; Brazilian Independence Celebrations; Brazilian Empire.


Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

  • ABREU, Martha. O império do Divino: festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830-1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
  • ADALBERT. Travels of His Royal Highness Prince Adalbert of Prussia. London: David Bogue, 1849.
  • ANDERSON, Benedict. Imagined Communities: Reflections on the Origin and Spread of Nationalism. London: Verso, 1991.
  • ASSUNÇÃO, Matthias Röhring. Capoeira: The History of an Afro-Brazilian Martial Art. London: Routledge, 2005.
  • BARMAN, Roderick J. Brazil: The Forging of a Nation, 1798-1852. Stanford: Stanford University Press, 1988.
  • BARMAN, Roderick J. Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825-1891. Stanford: Stanford University Press, 1999.
  • BEEZLEY, William H., e LOREY, David E. (Orgs.). !Viva Mexico! !Viva La Independencia! Celebrations of September 16. Wilmington: Scholarly Resources, 2001.
  • BETHELL, Leslie. The Abolition of the Brazilian Slave Trade: Britain, Brazil, and the Slave Trade Question. Cambridge: Cambridge University Press, 1970.
  • BRASIL. Diário da Assembléa Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil, 1823. Ed. Facsimilar. Brasília: Senado Federal, 1972.
  • CARDOSO, Ângela Miranda. Ritual: princípio, meio e fim. Do sentido do estudo das cerimônias de entronização brasileiras. In: JANCSÓ, István (Org.). Brasil: formação do Estado e da nação. São Paulo: Hucitec, Ed. Unijuí e Fapesp, 2003. pp. 549-602.
  • CHVAICER, Maya Talmon. The Criminalization of Capoeira in NineteenthCentury Rio de Janeiro. Hispanic American Historical Review, v. 82, n. 3, pp. 525-547, 2002.
  • CONRAD, Robert. The Destruction of Brazilian Slavery, 1850-1888. Berkeley: University of California Press, 1972.
  • COSTA, Emília Viotti da. The Brazilian Empire: Myths and Histories. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2000.
  • DA MATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.
  • EARLE, Rebecca. 'Padres de la Patria' and the Ancestral Past: Commemorations of Independence in Nineteenth-Century Spanish America. Journal of Latin American Studies, v. 34, n. 4, pp. 775-806, 2002.
  • GILLIS, John R. (Org.). Commemorations: The Politics of National Identity. Princeton: Princeton University Press, 1994.
  • GIRON, Luís Antônio. Minoridade crítica: a ópera e o teatro nos folhetins da Corte. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
  • GREEN, James N. The Emperor on His Pedestal: Pedro I and Disputed Views of the Brazilian Nation, 1860-1900. In: NAVA, Carmen, e LAUERHASS JR., Ludwig (Orgs.). Brazil in the Making: Facets of National Identity. Lanham: Rowman and Littlefield, 2006. pp. 181-202.
  • HOLLOWAY, Thomas H. 'A Healthy Terror': Police Repression of Capoeiras in Nineteenth-Century Rio de Janeiro. Hispanic American Historical Review, v. 69, n. 4, pp 673-676, 1989.
  • JANCSÓ, István e KANTOR, Iris (Orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na América portuguesa. São Paulo: EDUSP, 2001.
  • KARASCH, Mary C. Slave Life in Rio de Janeiro, 1808-1850. Princeton: Princeton University Press, 1987.
  • KERTZER, David I. Ritual, Politics, and Power. New Haven: Yale University Press, 1988.
  • KRAAY, Hendrik. Between Brazil and Bahia: Celebrating Dois de Julho in Nineteenth-Century Salvador. Journal of Latin American Studies, v. 32, n. 2, pp. 255-286, 1999.
  • KRAAY, Hendrik. Nação, Estado e política popular no Rio de Janeiro: rituais cívicos depois da Independência. In: DOYLE, Don, e PAMPLONA, Marco (Orgs.). Nacionalismo no Novo Mundo. Rio de Janeiro: Record, no prelo.s/d
  • LOMNITZ-ADLER, Claudio. Exits from the Labyrinth: Culture and Ideology in the Mexican National Space. Berkeley: University of California Press, 1992.
  • LYRA, Maria de Lourdes Viana. Memória da Independência: marcos e representações simbólicas. Revista Brasileira de História, v. 15, n. 29, pp. 173-206, 1995.
  • MAGALDI, Cristina. Music in Imperial Rio de Janeiro: European Culture in a Tropical Milieu. Lanham: Scarecrow Press, 2004.
  • MALERBA, Jurandir. A corte no exílio: civilização e poder no Brasil às vésperas da Independência (1808 a 1821). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
  • MAMMI, Lorenzo. Teatro em música no Brasil monárquico. In:, JANCSÓ, István e KANTOR, Iris (Orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na América portuguesa. São Paulo: Edusp, 2001. v. 1, pp. 37-52.
  • MELLO MORAES FILHO, [Alexandre José de]. Festas e tradições populares do Brasil. 3a Ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia., 1946.
  • MOREL, Marco. As transformações dos espaços públicos: imprensa, atores políticos e sociabilidades na cidade imperial. São Paulo: Hucitec, 2005.
  • MOSHER, Jeffrey C. Political Mobilization, Party Ideology, and Lusophobia in Nineteenth-Century Nineteenth-CenturyBrazil: Pernambuco, 1822-1850. Hispanic American Historical Review, v. 80, n. 4, pp. 881-912, 2000.
  • NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e constitucionais: a cultura política da Independência (1820-1822). Rio de Janeiro: Faperj e Revan, 2003.
  • RIBEIRO, Gladys Sabino. A liberdade em construção: identidade nacional e conflitos antilusitanos no Primeiro Reinado. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.
  • RIBEIRO, Maria Eurydice de Barros. Memória em bronze: estátua eqüestre de D. Pedro I. In: KNAUSS, Paulo(Org.). Cidade vaidosa: imagens urbanas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1999. pp. 15-28.
  • SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. 2a Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A negregada instituição: os capoeiras na corte imperial, 1850-1890. Rio de Janeiro: Access, 1999.
  • SOUZA, Iara Lis Carvalho. Pátria coroada: o Brasil como corpo político autônomo, 1780-1831. São Paulo: Editora da Unesp, 1998.
  • SOUZA, Silvia Cristina Martins de. As noites do Ginásio: teatro e tensões culturais na Corte (1832-1868). Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
  • WILENTZ, Sean (Org.). Rites of Power: Symbolism, Ritual, and Politics since the Middle Ages. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1999.
  • 1
    A pesquisa para este artigo contou com o apoio do Social Sciences and Humanities Research Council (Canada) - Conselho de Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas (Canadá), da University Research Grants Committee (University of Calgary) - Comissão de Bolsas de Pesquisa da Universidade (Universidade de Calgary), com uma Killam Resident Fellowship (University of Calgary) - Bolsa Killam de Professor Residente (Universidade de Calgary) e com uma bolsa de Professor Visitante Estrangeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Sonya Marie Scott auxiliou na pesquisa em 1999-2000. Agradeço a José Murilo de Carvalho por seus comentários a uma versão anterior, que também foi apresentada na Conference on Latin American History - Congresso sobre História Latino-Americana, Washington, janeiro de 2004; e nos departamentos de história da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (outubro de 2004) e da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (novembro de 2004). Nas notas foram utilizadas as seguintes abreviações: AGCRJ (Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro); BNRJ (Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro). Todos os jornais citados foram publicados no Rio de Janeiro. A tradução do presente artigo para o português foi realizada por Irene Portela.
  • 2
    Correio Mercantil, 7 de setembro de 1854.
  • 3
    Relatório dos trabalhos da directoria provisoria (...), 30 de agosto de 1855 - 30 desetembro de 1856, Correio Mercantil, 23 de março de 1857.
  • 4
    Sessões de 5 e 9 de setembro de 1823, BRASIL. Diário da Assembléa Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil, 1823. Ed. facsimilar. Brasília: Senado Federal, 1972, v. 1, pp. 722, 733; Lei, 9 de setembro de 1826, Coleção das Leis do Império do Brasil. Ver também NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e constitucionais: a cultura política da Independência (1820-1822). Rio de Janeiro: Faperj e Revan, 2003, pp. 369-370.
  • 5
    LYRA, Maria de Lourdes Viana. Memória da Independência: marcos e representações simbólicas. Revista Brasileira de História v. 15, n. 29, pp. 173-206, 1995; KRAAY, Hendrik. Nação, Estado e política popular no Rio de Janeiro: rituais cívicos depois da Independência. In: DOYLE, Don, e PAMPLONA, Marco (Orgs.). Nacionalismo no Novo Mundo. Rio de Janeiro: Record, no prelo.
  • 6
    WILENTZ, Sean (Org.). Rites of Power: Symbolism, Ritual, and Politics since the Middle Ages. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1999; GILLIS, John R. (Org.). Commemorations: The Politics of National Identity. Princeton: Princeton University Press, 1994; KERTZER, David I. Ritual, Politics, and Power. New Haven: Yale University Press, 1988.
  • 7
    BEEZLEY, William H., e LOREY, David E. (Orgs.). !Viva Mexico! !Viva La Independencia! Celebrations of September 16. Wilmington: Scholarly Resources, 2001; EARLE, Rebecca. 'Padres de la Patria' and the Ancestral Past: Commemorations of Independence in Nineteenth-Century Spanish America. Journal of Latin American Studies, v. 34, n. 4, pp. 775-806, 2002.
  • 8
    LOMNITZ-ADLER, Claudio. Exits from the Labyrinth: Culture and Ideology in the Mexican National Space. Berkeley: University of California Press, 1992, p. 6. Sobre essa questão, ver também CARDOSO, Ângela Miranda. Ritual: princípio, meio e fim. Do sentido do estudo das cerimônias de entronização brasileiras. In: JANCSÓ, István (Org.). Brasil: formação do Estado e da nação. São Paulo: Hucitec, Ed. Unijuí e Fapesp, 2003, pp. 549-602.
  • 9
    KARASCH, Mary C. Slave Life in Rio de Janeiro, 1808-1850. Princeton: Princeton University Press, 1987, p. 66.
  • 10
    Sobre a história política dessa época, ver os capítulos relevantes de BARMAN, RoderickJ. Brazil: The Forging of a Nation, 1798-1852. Stanford: Stanford University Press, 1988; BARMAN, Roderick J. Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825-1891 Stanford: Stanford University Press, 1999.
  • 11
    ADALBERT. Travels of His Royal Highness Prince Adalbert of Prussia. London: David Bogue, 1849, v. 1, pp. 270-279. Ver também Jornal do Commercio, 8-9 de setembro de 1842.
  • 12
    Sobre rituais coloniais, ver JANCSÓ, István e KANTOR, Iris (Orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na América portuguesa. São Paulo: Edusp, 2001; sobre a continuidade entre rituais coloniais e os do Primeiro Reinado, ver SOUZA, Iara Lis Carvalho. Pátria coroada: o Brasil como corpo político autônomo, 1780-1831. São Paulo: Editora da Unesp, 1998.
  • 13
    ANDERSON, Benedict. Imagined Communities: Reflections on the Origin and Spread of Nationalism. London: Verso, 1991.
  • 14
    O Americano, 8 de setembro de 1849. Ver também Correio do Brazil, 7 de setembro de 1852; O Pavilhão Nacional, 7 de setembro de 1850.
  • 15
    O Social, 9 de setembro de 1845. Ver também O Tempo, 10 de setembro de 1846.
  • 16
    O Brado do Amazonas, 7 de setembro de 1854. Ver também O Brasil, 10 de setembro de 1850.
  • 17
    RIBEIRO, Maria Eurydice de Barros. Memória em bronze: estátua eqüestre de D. PedroI. In: KNAUSS, Paulo (Org.). Cidade vaidosa: imagens urbanas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1999, pp. 15-28; GREEN, James N. The Emperor on His Pedestal: Pedro I and Disputed Views of the Brazilian Nation, 1860-1900. In: NAVA, Carmen, e LAUERHASS, Ludwig (Orgs.). Brazil in the Making: Facets of National Identity. Lanham: Rowman and Littlefield, 2006, pp. 181-202.
  • 18
    O Mercantil, 8 de setembro de 1845.
  • 19
    Ao amigo ausente, Jornal do Commercio, 7 de setembro de 1851. Ver também Correio da Tarde, 9 de setembro de 1851.
  • 20
    O Echo do Rio, 9 de setembro de 1843; O Mercantil, 7 de setembro de 1847.
  • 21
    O Mercantil, 8 de setembro de 1845.
  • 22
    RIBEIRO, Gladys Sabino. A liberdade em construção: identidade nacional e conflitos antilusitanos no Primeiro Reinado. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002; MOSHER, Jeffrey C. Political Mobilization, Party Ideology, and Lusophobia in Nineteenth-Century Brazil: Pernambuco, 1822-1850. Hispanic American Historical Review, v. 80, n. 4, pp. 881-912, 2000; KRAAY, no prelo.
  • 23
    Correio da Tarde, 9 de setembro de 1848; Jornal do Commercio, 11 de setembro de 1848; Correio Mercantil, 9 e 12 de setembro de 1848; O Farricoco, 10 de novembro de 1848.
  • 24
    O Velho Brasil, 14 de setembro de 1854.
  • 25
    O Repúblico, 18 de setembro de 1854. Sobre as comemorações do Dois de Julho em Salvador, ver KRAAY, Hendrik. Between Brazil and Bahia: Celebrating Dois de Julho in Nineteenth-Century Salvador. Journal of Latin American Studies, v. 32, n. 2, pp. 255286, 1999.
  • 26
    Ver os anúncios no Jornal do Commercio, 7 de setembro de 1855, 7 de setembro de 1856, 6 de setembro de 1857.
  • 27
    Programa dos festejos que a Sociedade "Ypiranga" tem deliberado fazer (...), {1856}, AGCRJ, 43-3-64, fol. 3r-v; Programa dos festejos que a Sociedade Ypiranga pertende {sic} fazer no dia 7 de Setembro de 1857, BNRJ/SM, II-31, 33, 19; Correio da Tarde, 9 de setembro de 1856.
  • 28
    Sociedade Independência Brasileira para Câmara Municipal, Rio de Janeiro, 29 dejulho de 1857, 31 de julho de 1858, AGCRJ, 43-3-64, fols. 6, 10; Chronica da semana e Chronica da quinzena, 1o e 20 de setembro de 1859, Revista Popular, v. 1, n. 3, pp. 333, 396, 1859.
  • 29
    Folhetim, Jornal do Commercio, 9 de setembro de 1855; A Semana, 28 de setembro de 1856; Jornal do Commercio, 9 de setembro de 1856; Folhetim, Jornal do Commercio, 14 de setembro de 1856; Páginas Menores, Correio Mercantil, 7 de setembro de 1856.
  • 30
    Folhetim, Jornal do Commercio, 14 de setembro de 1857. Ver também Jornal do Commercio, 8-9 de setembro de 1857.
  • 31
    Folhetim, Jornal do Commercio, 13 de setembro de 1858.
  • 32
    Chronica da quinzena, 20 de setembro de 1859, Revista Popular, v. 1, n. 3, pp. 394395; Correio Mercantil, 8-9 de setembro de 1859; Jornal do Commercio, 8-9 de setembro de 1859; Correio da Tarde, 9 de setembro de 1859.
  • 33
    Ver os requerimentos em AGCRJ, 43-3-64, fols. 11, 15, 16, 20; Correio da Tarde, 15 de julho de 1858, 5 de setembro de 1859; Correio Mercantil, 5 e 6 de setembro de 1859.
  • 34
    Correspondência de O Oprimido, O Tyranno, 12 de setembro de 1857.
  • 35
    Páginas Menores, Correio Mercantil, 14 de setembro de 1857; A Marmota, 14 de setembro de 1858; O Charivary Nacional, 4 de setembro de 1859.
  • 36
    D. C., Saudação ao dia 7 de setembro, Correio Mercantil, 7 de setembro de 1859; Folhetim, Jornal do Commercio, 7 de setembro de 1856.
  • 37
    O Tyranno, 12 de setembro de 1857; O Carapuça, 6 de setembro de 1857; 7 de Setembro, 7 de setembro de 1859; O Clamor Publico, 7 de setembro de 1860; A Crença, 6 de setembro de 1863.
  • 38
    Folhetim, Jornal do Commercio, 8-9 de setembro de 1860.
  • 39
    Chronica da quinzena, 10 de setembro de 1860 {sic = 1861}, Revista Popular v. 3, n.:11, p. (1861): 377, 1861. Ver também A Marmota, 6 de setembro de 1861.
  • 40
    O Espectador da América do Sul, 10 de setembro de 1863; Jornal do Commercio, 3 de setembro de 1863. Ver também O Constitucional, 7 de setembro de 1863.
  • 41
    Jornal do Commercio, 10 de setembro de 1856; Correio Mercantil, 8-9 de setembro de 1858; Relatório dos trabalhos.
  • 42
    Correio da Tarde, 6 de setembro de 1858.
  • 43
    Esta análise do significado da rua é baseada na interpretação sobre "casa" e "rua" nacultura brasileira de Roberto Da Matta. DA MATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.
  • 44
    Jornal do Commercio, 5 de setembro de 1858; Correio da Tarde, 9 de setembro de 1858.
  • 45
    Correio Mercantil, 5 de setembro de 1858.
  • 46
    Jornal do Commercio, 12 de setembro de 1858, 7 de setembro de 1859, 7 de setembro de 1860, 7 de setembro de 1861.
  • 47
    Correspondência de O cego que vê, o surdo que ouve, Jornal do Commercio, 2 de setembro de 1856. Sobre os planos para as fogueiras, ver Correio Mercantil, 6 de setembro de 1856; Páginas menores, Correio Mercantil, 7 de setembro de 1856.
  • 48
    Jornal do Commercio, 9 de setembro de 1845; Correio Mercantil, 10 de setembro de 1857; Correio da Tarde, 9 e 10 de setembro de 1859. Sobre a presença de capoeiras em festividades públicas, ver SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A negregada institutição: os capoeiras na corte imperial, 1850-1890. Rio de Janeiro: Access, 1999, pp. 79-83; HOLLOWAY, Thomas H. A Healthy Terror: Police Repression of 'Capoeiras' in Nineteenth-Century Rio de Janeiro. Hispanic American Historical Review, v. 69, n. 4, 1989, pp. 665, 670; CHVAICER, Maya Talmon. The Criminalization of 'Capoeira' in Nineteenth-Century Rio de Janeiro. Hispanic American Historical Review, v. 82, n. 3, pp. 531-532, 2002; ASSUNÇÃO, Matthias Röhrig. Capoeira: The History of an Afro-Brazilian Martial Art. London: Routledge, 2005, pp. 80-83.
  • 49
    A Semana, 28 de setembro de 1856.
  • 50
    Correio Mercantil, 8-9 de setembro de 1857.
  • 51
    Há dois relatos diferentes sobre este episódio: Jornal do Commercio, 11 de setembro de 1859; Correio Mercantil, 11 de setembro de 1859. A condenação da polícia foi publicada em 7 de Setembro, 18 de setembro de 1859.
  • 52
    BETHELL, Leslie. The Abolition of the Brazilian Slave Trade: Britain, Brazil, and the Slave Trade Question. Cambridge: Cambridge University Press, 1970, p. 313; CONRAD, Robert. The Destruction of Brazilian Slavery, 1850-1888. Berkeley: University of California Press, 1972, p. 27.
  • 53
    Correio da Tarde, 1o e 5 de setembro de 1856.
  • 54
    KARASCH, 1987, p. 345.
  • 55
    Jornal do Commercio, 7 e 9 de setembro de 1856; Relatório dos trabalhos; Carta de João Fernandes a seu compadre Manoel Mendes, Correio da Tarde, 6 de setembro de 1856.
  • 56
    Páginas menores, Correio Mercantil, 7 e 21 de setembro de 1856.
  • 57
    Folhetim, Jornal do Commercio, 14 de setembro de 1857; Correio da Tarde, 15 de julho de 1857; Correio Mercantil, 12 de setembro de 1857.
  • 58
    Correio Mercantil, 8-9 de setembro de 1857.
  • 59
    A Marmota, 14 de setembro de 1858; O Constitucional, 10 de setembro de 1862.
  • 60
    Jornal do Commercio, 5 de setembro de 1857; Correio Mercantil, 6 de setembro de 1856. Sobre pianos na sociedade fluminense, ver MAGALDI, Cristina. Music in Imperial Rio de Janeiro: European Culture in a Tropical Milieu. Lanham: Scarecrow Press, 2004, pp. 8-12.
  • 61
    Jornal do Commercio, 4 de setembro de 1856.
  • 62
    Jornal do Commercio, 5 de setembro de 1851; 6 de setembro de 1856; 7 de setembro de 1856; 6 de setembro de 1864; Correio Mercantil, 8-9 de setembro de 1859.
  • 63
    Carta de D. Mathias ao seu compadre Pitorra, Periodico dos Pobres, 7 de setembro de 1850; Visita das priminhas, Periodico dos Pobres, 9 de setembro de 1854; 9 de setembro de 1851.
  • 64
    Carta de D. Mathias (...), Periodico dos Pobres, 10 de setembro de 1850; A directoria do Theatro Lyrico e a polícia, Correio Mercantil, 8 de setembro de 1855; Theatro Lyrico, Correio da Tarde, 10 de setembro de 1855.
  • 65
    GIRON, Luís Antônio. Minoridade crítica: a ópera e o teatro nos folhetins da Corte. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo / Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, p. 98. As evidências sobre a composição social das platéias teatrais é escassa e contraditória. Embora Silvia Cristina Martins de Souza observe que os preços dos bilhetes eram suficientemente baixos para que os artesãos mais qualificados pudessem ir aos espetáculos teatrais, ela não sugere que tais membros das classes operárias o fizessem. Caixeiros e estudantes eram, todavia, espectadores assíduos. SOUZA, Cristina Martins de. As noites do Ginásio: teatro e tensões culturais na Corte (1832-1868). Campinas: Editora da Unicamp, 2002, pp. 128 (nota 68), 279-282. Cristina Magaldi oscila entre destacar a natureza socialmente exclusiva das platéias teatrais e seu alcance social. MAGALDI, 2004, pp. xxi, 13, 17, 31 (nota 45), 38-39, 54, 60 (notas 13-14).
  • 66
    Sobre essas mudanças, ver MOREL, Marco. As transformações dos espaços públicos: Imprensa, atores políticos e sociabilidades na cidade imperial. São Paulo: Hucitec, 2005. Sobre o teatro como espaço político, ver também MALERBA, Jurandir. A corte no exílio: civilização e poder no Brasil às vésperas da Independência (1808 a 1821). São Paulo: Companhia das Letras, 2000, pp. 91-124; MAMMI, Lorenzo. Teatro em música no Brasil monárquico. In: JANCSÓ e KANTOR, 2001, v. 1, pp. 48-49; MAGALDI, 2004, pp. 12-13.
  • 67
    O Brasil, 10 de setembro de 1850.
  • 68
    Carta de D. Mathias (...) e Soneto recitado no theatro na noite de Sete de Setembro,Periodico dos Pobres, 10 de setembro de 1850.
  • 69
    ADALBERT, 1849, v. 1, p. 279.
  • 70
    Visita das priminhas, Periodico dos Pobres, 9 de setembro de 1852; Folhetim, Jornal do Commercio, 11 de setembro de 1853; Jornal do Commercio, 10 de setembro de 1854.
  • 71
    Carta de João Fernandes (...), Correio da Tarde, 10 de setembro de 1855; Correspondências, Correio Mercantil, 8, 10 e 11 de setembro de 1855. Sobre os "partidos" ou "fações teatrais" e a sua repressão pela polícia, ver GIRON, 2004, pp. 14, 73-75, 82-83, 89, 97-99, 134, 147; S. SOUZA, 2002, pp. 58-59, 289-291; MAGALDI, 2004, p. 47.
  • 72
    Páginas menores, Correio Mercantil, 8 de setembro de 1855. Sobre a campanha para uma ópera nacional, ver GIRON, 2004, pp. 158-163, 190-197.
  • 73
    Correio Mercantil, 8-9 de setembro de 1856; Páginas menores, Correio Mercantil, 21 de setembro de 1856.
  • 74
    Jornal do Commercio, 4 de setembro de 1861; Correio da Tarde, 8 de setembro de 1861. Sobre esta ópera, ver GIRON, 2004, pp. 197-201.
  • 75
    Sobre tais elogios, ver MALERBA, 2000, pp. 100-111; MAMMI, 2001, pp. 46-47. 137a pacotilha, Carijó e Compa, Correio Mercantil, 11 de setembro de 1853.
  • 76
    Correspondência de Hum Irmão da Caridade, Jornal do Commercio, 10 de setembro de 1840.
  • 77
    Sobre a etiqueta racial imperial, ver COSTA, Emília Viotti da. The Brazilian Empire: Myths and Histories. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2000, pp. 241-244.
  • 78
    Sobre a missão civilizadora do teatro, ver S. SOUZA, 2002.
  • 79
    MELLO MORAES FILHO, {Alexandre José de}. Festas e tradições populares do Brasil. 3a Ed., Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia., 1946, pp. 147, 152. Este artigo foi originalmente publicado na Gazeta de Notícias, 7 de setembro de 1887.
  • 80
    SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. 2a Ed., São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 257-259; ABREU, Martha. O império do Divino: festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830-1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jun 2007

Histórico

  • Recebido
    Ago 2006
  • Aceito
    Nov 2006
Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro Largo de São Francisco de Paula, n. 1., CEP 20051-070, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21) 2252-8033 R.202, Fax: (55 21) 2221-0341 R.202 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: topoi@revistatopoi.org