Acessibilidade / Reportar erro

Os modos de enunciação nos Manuais de Ensino para professores de História

Resumos

Este artigo consiste em um estudo sobre os modos de enunciação dos Manuais de Ensino para professores de História. Tomando como fontes de pesquisa os livros recomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático de 2008 (PNLD2008), o texto examina a configuração discursiva desse recurso didático. Os modos de enunciação nos Manuais do Professor são analisados considerando o gênero dos textos, a intenção discursiva dos autores e o modelo de docente; eles também são analisados como práticas de representação do ensino e da aprendizagem.

ensino de História; manuais do professor; prática docente


This article consists of a study on the enunciation modes found in Teaching Handbooks for History teachers. Using as basis for the research the textbooks recommended by the 2008 National Textbook Program (PNLD-2008), the text examines the discursive configuration of that didactic resource. The enunciation modes in the Teaching Handbooks for History teachers are analyzed taking in consideration the genus of the text, the discursive intention of the authors and the teacher models; they are also analyzed as practices of representation of teaching and learning.

teaching of History; teaching handbooks; teacher practice


Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

  • ARAÚJO, Luciana Telles. O uso do livro didático no ensino de história: depoimentos de professores de escolas estaduais de ensino fundamental situadas em São Paulo. São Paulo, 2001. Dissertação (Mestrado) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade da PUC-SP.
  • ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. São Paulo: Vozes, 2000.
  • BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
  • BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética (a teoria do romance). São Paulo: Hucitec; Ed. UNESP, 1988.
  • BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 6.ed. São Paulo, 1992.
  • BENVENISTE, Emile. Problèmes de linguistique générale. Vol. 2. Paris: Gallimard, 1974.
  • BENVENISTE, Emile. Problèmes de linguistique générale. Vol. 1. Paris: Gallimard, 1966.
  • BERTRAND, Denis. Du figuratif à l'abstrait. Actes sémiotiques. EHESS, CNRS, IV, 1982. p. 34-39.
  • BITTENCOURT, Circe Maria. Livro didático e saber escolar: 1810-1910. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
  • BITTENCOURT, Circe Maria. Livros didáticos entre textos e imagens. In: BITTENCOURT, Circe Maria (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997. (Coleção Repensando e Ensino)
  • BITTENCOURT, Circe Maria. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção Docência em Formação: série Ensino Fundamental)
  • BITTENCOURT, Circe Maria. Livro didático e conhecimento histórico: uma história do saber escolar. São Paulo, 1993. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
  • BOOTH, Wayne C. Distance et point de vue. Poétique. Paris: Seuil, 4, 1970. p. 511-524.
  • BRASIL (MEC-FNDE). Edital de convocação para inscrição no processo de avaliação e seleção de obras didáticas a serem incluídas no Guia de Livros Didáticos para os anos finais do ensino fundamental. Disponível em <http://ftp://ftp.fnde.gov.br/web/editaislicitações/edital_pnld-2008pdf> 63fls. Acesso: 9 jan. 2007.s/d
    » http://ftp://ftp.fnde.gov.br/web/editaislicitações/edital_pnld-2008pdf
  • BURKE, Peter. Bakhtin for historians. Social History, 13, 1998. p. 85-90.
  • BURKE, Peter. História e teoria social. São Paulo: Ed. UNESP, 2002.
  • BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
  • CABRINI, Conceição et alii. O ensino de história: revisão urgente. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
  • CASSIANO, Celia Cristina de Figueiredo. Circulação do livro didático: entre práticas e prescrições - políticas públicas, editoras, escolas e o professor na seleção do livro escolar. São Paulo, 2003. Dissertação (Mestrado) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade da PUC-SP.
  • CHARTIER, Anne-Marie. Práticas de leitura e escrita: história e atualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
  • CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
  • CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação. nº. 2, 1990. p. 177-229.
  • CHOPPIN, Alain. O Historiador e o livro escolar. História da Educação. Pelotas, v. 6, nº. 11, abr. 2002. p. 5-24.
  • CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. vol. 1 - Artes de fazer. São Paulo: Vozes, 1994.
  • CONTRERAS, José. A autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002.
  • FIORIN, José Luís. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. 2.ed. São Paulo: Ática, 2008.
  • FORQUIN, Jean-Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. Teoria & Educação. nº. 05, 1992. p. 28-49.
  • FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
  • FREITAS, Itamar. Histórias do ensino de história no Brasil. São Cristovão: Ed. UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2006.
  • GASPARELLO, Arlette Medeiros. Construtores de identidades: a pedagogia da nação nos livros didáticos da escola secundária brasileira. São Paulo: Iglu Editora, 2004.
  • GREIMAS, Algirdas Julien. Semântica estrutural. São Paulo: Cultrix; Edusp, 1973.
  • GREIMAS, Algirdas Julien & COURTÈS, Joseph. Sémiotique: dictionnaire raisonné de la théorie du langage. vol. 1, Paris: Hachette, 1979.
  • JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix; Edusp, 1969.
  • JAUSS, H. R. Pour une esthétique de la réception. Paris: Gallimard, 1978.
  • ROCHA, Helenice Aparecida Bastos. Livros didáticos de história: diversidade de leitores e de usos. In: ROCHA, H. A. B.; REZNIK, L; MAGALHÃES, M. S. (Orgs.). A história na escola: autores, livros e leituras. Rio de Janeiro: FGV editora, 2009. p. 201-226.
  • SEARLE, John. Os actos de fala: um ensaio de filosofia da linguagem. Coimbra: Livraria Almedina, 1981.
  • SEARLE, John. Expressão e significado: estudos da teoria dos atos de fala. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
  • SILVA, Mônica. Currículo e competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez, 2008.
  • SOARES, Olavo Pereira. A atividade de ensino de história: processo de formação de professores e alunos. Araraquara: Junqueira & Marin, 2008.
  • STAM, R. Bakhtin: da teoria literária à cultura de massa. São Paulo: Ática, 2000.
  • THERRIEN, Jacques & DAMASCENO, Maria Nobre (Orgs.). Artesãos de outro ofício: múltiplos saberes e práticas no cotidiano escolar. São Paulo: Annablume, 2000.
  • TODOROV, Tzvetan. Mikhail Bakhtin: le principe dialogique. Paris: Seuil, 1981.
  • TORRES, Rosa Maria. Melhorar a qualidade da educação básica? As estratégias do Banco Mundial. In: TOMMASI, Livia; WARDE, Miriam Jorge; HADDAD, Sérgio (Orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998.
  • 1
    A pesquisa da qual resultou este artigo contou com financiamento do CNPq.
  • 2
    PROST, Antoine. As palavras. In: RÉMOND, Réne (Org.) Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV Editora, 1996, p. 137.
  • 3
    BENVENISTE, Emile. Problèmes de linguistique générale. Paris: Gallimard, 1966 (vol. 1) e 1974 (vol. 2). SEARLE, John. R. Os actos de fala: um ensaio de filosofia da linguagem. Coimbra: Livraria Almedina, 1981 e Expressão e significado: estudos da teoria dos atos de fala. São Paulo: Martins Fontes, 1995. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. p. 98.
  • 4
    JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix; Edusp, 1969; GREIMAS, A. J. Semântica estrutural. São Paulo: Cultrix; Edusp, 1973; KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. L' énonciation. De la subjectivité dasn le langage. Paris: Armand Colin, 1980 e FIORIN, José Luís. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2008.
  • 5
    KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. Op. cit., p. 29-30.
  • 6
    BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 6.ed. São Paulo, 1992. p. 123.
  • 7
    Cf. TODOROV, Tzvetan. Mikhail Bakhtin: le principe dialogique. Paris: Seuil, 1981.
  • 8
    BURKE, Peter. Bakhtin for historians. Social History, 13, p. 85-90, 1998; e O que é história cultural? Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
  • 9
    TODOROV, Tzvetan. Problèmes de l'énonciation. Langages. Paris, nº. 17, p. 3-11, mar. 1970; FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação. Op. cit.
  • 10
    STAM, R. Bakhtin: da teoria literária à cultura de massa. São Paulo: Ática, 2000.
  • 11
    PONZIO, A. A revolução bakhtiniana. São Paulo: Contexto, 2008.
  • 12
    BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Op. cit., p. 124-125.
  • 13
    CHOPPIN, Alain. Pasado y presente de los manuales escolares. In: BERRIO, J. L. (Org.) La cultura escolar de Europa: tendencias históricas emergentes. Madrid: Editorial Biblioteca Nueva, 2000, p. 107-141 e CHARTIER, Anne-Marie. Práticas de leitura e escrita: história e atualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
  • 14
    BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 289; 301.
  • 15
    BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Op. cit., p. 289.
  • 16
    CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação. nº. 2, 1990, p. 204; e FORQUIN, Jean-Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. Teoria & Educação. nº. 5, 1992, p. 35.
  • 17
    BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Op. cit., p. 294.
  • 18
    BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Op. cit., p. 289-293.
  • 19
    FORQUIN, Jean-Claude. Op. cit., p. 34.
  • 20
    BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Op. cit., p. 296-297.
  • 21
    Idem., p. 297.
  • 22
    Idem.
  • 23
    Idem, p. 299.
  • 24
    Idem, p. 301.
  • 25
    Idem.
  • 26
    Idem, p. 302.
  • 27
    Cf. BITTENCOURT, Circe. Livro didático e conhecimento histórico: uma história do saber escolar. São Paulo, 1993. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo; GASPARELLO, Arlette Medeiros. Construtores de identidades: a pedagogia da nação nos livros didáticos da escola secundária brasileira. São Paulo: Iglu Editora, 2004; e FREITAS, Itamar. Histórias do ensino de história no Brasil. São Cristovão: Ed. UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2006.
  • 28
    BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004 (Coleção Docência em Formação: série Ensino Fundamental).
  • 29
    Cf. FREITAS, Itamar. Op. cit.
  • 30
    Cf. CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano. vol. 01 - Artes de fazer. São Paulo: Vozes, 1994; JAUSS, H. R. Pour une esthétique de la réception. Paris: Gallimard, 1978; e BURKE, P. História e teoria social. São Paulo: Ed. UNESP, 2002.
  • 31
    ARAÚJO, Luciana Telles. O uso do livro didático no ensino de história: depoimentos de professores de escolas estaduais de ensino fundamental situadas em São Paulo. São Paulo, 2001. Dissertação (Mestrado) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade da PUC-SP; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias. Livros didáticos de História: pesquisa, ensino e novas utilizações deste objeto cultural. In. OLIVEIRA, Margarida Maria Dias & OLIVEIRA, Almir Félix Batista (Orgs.). Livros didáticos de História: escolhas e utilizações. Natal: EDUFRN, 2009, p. 79-86; e ROCHA, Helenice Aparecida Bastos. Livros didáticos de história: diversidade de leitores e de usos. In: ROCHA, H. A. B.; REZNIK, L; MAGALHÃES, M. S. (Orgs.). A história na escola: autores, livros e leituras. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2009. p. 201-226.
  • 32
    BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. Op. cit., p. 317.
  • 33
    ARAÚJO, Luciana Telles. O uso do livro didático no ensino de história. Op. cit., 2001, apud BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. Op. cit., p. 318.
  • 34
    BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Op. cit., p. 272.
  • 35
    Idem, p. 275.
  • 36
    Idem, p. 302.
  • 37
    Cf. FIORIN, José Luís. As astúcias da enunciação. Op. cit.
  • 38
    Cf. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 304.
  • 39
    Cf. NUNES, Clarice. Escola nova no Brasil: do estado da arte à arte do estudo. In: GVIRTZ, Silvina (Org.) Escuela nueva em Argentina y Brasil. Buenos Aires: Miño y Dávila, 1995, p. 14-15; PROST, Antoine. As palavras. Op. cit., p. 319; e CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Op. cit., p. 72-73.
  • 40
    Em primeira edição as coleções Projeto Araribá, História em Projetos, História, Sociedade & Cidadania, Encontros com a História, Diálogos com a História, Construindo Consciências-História, Por dentro da História e História Hoje, são exemplos de projetos editoriais bem sucedidos no processo de avaliação do Programa Nacional do Livro Didático de 2008.
  • 41
    PAULA, Andréa; FERRARESI, Carla; OLIVEIRA, Conceição. História em projetos. 4vol. Manual do Professor. São Paulo: Ática, 2007.
  • 42
    Sobretudo é o caso da Coleção História Temática, de Montellato, Cabrini e Catelli. Noutra perspectiva de trabalho e organização dos conteúdos de História, as coleções Saber e Fazer História e História e Vida Integrada também são exemplos de sucesso editorial.
  • 43
    CERTEAU, Michel de. Op. cit., p. 73.
  • 44
    CHOPPIN, Alain. O Historiador e o livro escolar. História da Educação. Pelotas, v. 6, nº. 11 abr. 2002. p. 22 e BITTENCOURT, Circe. Ensino de História. Op. cit., p. 302.
  • 45
    Cf. CERTEAU, Michel de. Op. cit., p. 72.
  • 46
    BRASIL (MEC-FNDE). Edital de convocação para inscrição no processo de avaliação e seleção de obras didáticas a se-rem incluídas no Guia de Livros Didáticos para os anos finais do ensino fundamental. Disponível em <ftp://ftp.fnde.gov.br/ web/editaislicitações/edital_pnld-2008pdf> Acesso: 9 jan. 2007. p. 47.
  • 47
    MUNAKATA, Kazumi. O livro didático e o professor: entre a ortodoxia e a apropriação. In: MONTEIRO, A. M.; GAS-PARELLO, A. M.; MAGALHÃES, M. S. (Orgs.). Ensino de história: sujeitos, saberes e práticas. Rio de janeiro: Mauad X, 2007. p. 139; e TORRES, Rosa Maria. Melhorar a qualidade da educação básica? As estratégias do Banco Mundial. In: TOMMASI, L.; WARDE, M. J.; HADDAD, S. (Orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998. p. 160-161.
  • 48
    PAIM, Elison. A. Do formar ao fazer-se professor. In: MONTEIRO, A. M.; GASPARELLO, A. M.; MAGALHÃES, M. S. (Org.). Ensino de história: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. p. 162.
  • 49
    Os manuais de uso dos livros didáticos informam os sítios eletrônicos dos principais museus do país e de algumas das ins-tituições de pesquisa histórica e de preservação do patrimônio histórico. Também são referenciados um extenso conjunto de filmes históricos nesse tipo de impresso.
  • 50
    CHOPPIN, Alain. O Historiador e o livro escolar. Op. cit., p. 23.
  • 51
    Cf. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Op. cit., p. 304.
  • 52
    CHOPPIN, Alain. O Historiador e o livro escolar. Op. cit., p. 23.
  • 53
    Cf. CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
  • 54
    BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética. São Paulo: Hucitec: Unesp, 1988; BOOTH, Wayne. C. Distance et point de vue. Poétique. Paris: Seuil, 4, p. 511-524, 1970 e FIORIN. José Luís. Op. cit., p. 63.
  • 55
    Cf. GREIMAS, A. J.; COURTÈS, J. Sémiotique: dictionnaire raisonné de la théorie du langage. vol. 1, Paris: Hachette, 1979. p. 125.
  • 56
    FIORIN. José Luís. Op. cit., p. 86.
  • 57
    BERTRAND, Denis. Du figuratif à l'abstrait. Actes sémiotiques. EHESS, CNRS, IV, 1982. p. 34-35.
  • 58
    Apud FIORIN, José Luís. Op. cit., p. 63.
  • 59
    Para Bakhtin, a inteireza acabada do enunciado, que assegura a possibilidade de compreensão responsiva, é determinada por três elementos intimamente ligados no enunciado: 1) exauribilidade do objeto e do sentido; 2) projeto de discurso ou vontade de discurso do falante; 3) formas típicas composicionais e de gênero do acabamento.
  • 60
    FIORIN, José Luís. Op. cit., p. 64.
  • 61
    CABRINI, Conceição et. ali. O ensino de história: revisão urgente. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. Ciampi et. ali.
  • 62
    MODERNA. Projeto Araribá: História. 4vol. Manual do Professor, São Paulo: Moderna, 2006, v. 3, p. 79.
  • 63
    RIBEIRO, Vanise; ANASTASIA, Carla, Encontros com a História. 4 vol. Curitiba: Positivo, 2006. v. 4, p. 21.
  • 64
    SILVA, Mônica. Currículo e competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez, 2008. p. 40.
  • 65
    CHARTIER, Anne-Marie. Op. cit., p. 168.
  • 66
    Cf. PAIM, Elison. Op. cit., p. 161 e CHAUÍ, Marilena. Op. cit., p. 13.
  • 67
    BITTENCOURT, C. Livro didático e saber escolar: 1810-1910. Belo Horizonte: Autêntica, 2008; CASSIANO, Celia Cristina de Figueiredo. Circulação do livro didático: entre práticas e prescrições - políticas públicas, editoras, escolas e o professor na seleção do livro escolar. São Paulo, 2003. Dissertação (Mestrado) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade da PUC-SP; SOARES, Olavo Pereira. A atividade de ensino de história: processo de formação de professores e alunos. Araraquara: Junqueira & Marin, 2008; ARAÚJO, Luciana Telles. Op. cit.; ROCHA, Helenice Ap. Op. cit.
  • 68
    ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. São Paulo: Vozes, 2000; THERRIEN, Jacques; DAMASCENO, Maria Nobre (Orgs.). Artesãos de outro ofício: múltiplos saberes e práticas no cotidiano escolar. São Paulo: Annablume, 2000; PIMENTA, Selma Garrido. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: PIMENTA, Selma Garrido & GHEDIN, Evandro. (Orgs.) Professor reflexivo no Brasil: gênese e síntese de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002 e CONTRERAS, José. A autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002.
  • 69
    BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Op. cit., p. 282.
  • 70
    BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Op. cit., p. 126.
  • 71
    BITTENCOURT, Circe. Livros didáticos entre textos e imagens. In: ______ (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997. (Coleção Repensando e Ensino). p. 20.
  • 72
    BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Op. cit., p. 126.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Dez 2010
Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro Largo de São Francisco de Paula, n. 1., CEP 20051-070, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21) 2252-8033 R.202, Fax: (55 21) 2221-0341 R.202 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: topoi@revistatopoi.org