"Você é um ambientalista ou trabalha para se sustentar?": trabalho e natureza

White, Richard

doi:10.1590/2237-101X014027012

"Are you an environmentalist or do you work for a living?": work and nature. CRONON. William. . Uncommon ground: rethinking the human place in nature. Nova York: W. W. Norton, 1995. p. 171-185

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*
Tradução a cargo de Daniel Dutra, mestrando do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com revisão de Lise Fernanda Sedrez, professora da UFRJ. A tradução é um projeto coletivo dos membros do Laboratório de História e Ecologia do Instituto de História/UFRJ, coordenado pelos professores Lise Sedrez e José Augusto Pádua.
1
¹ A polêmica em torno da coruja-pintada (Strix occidentalis) refere-se a uma batalha legal em torno de extinção dessa espécie em função da atividade madeireira, em meados dos anos 1980. Em 1986, um grupo de ambientalistas reivindicou a inclusão da espécie na lista de espécies ameaçadas de extinção, o que implicaria proteção legal ao seu habitat e consequentes restrições à atividade madeireira realizada no estado de Washington. A inclusão ocorreu finalmente apenas em 1990, após longos e exaltados conflitos. Para detalhes, ver o artigo de ANDRE, Claire; VELASQUEZ, Manuel. Ethics and the Spotted Owl Controversy. Issues in ethics, v. 4, n. 1, Spring 1991. Disponível em: <www.scu.edu/ethics/publications/iie/v4n1/>. Acesso em: 23 abr. 2013. (N.T.)
2
²TIMBER drama hits home in town of forks. Seattle Times, 5 ago. 1994. A14.
3
³ O "wise-use movement", ou "movimento pelo uso racional", ganhou dimensões nacionais no campo político norte-americano ao longo do mandato do presidente Ronald Reagan. Tratava-se de um movimento favorável às plenas prerrogativas de uso da propriedade privada, confrontando o movimento ambientalista que frequentemente reivindicava limitações a estas em favor da conservação e proteção ambiental de espécies e ecossistemas. Para detalhes, ver a seção "Wise Use" no sítio do Center for the Defense of Free Enterprise: <www.cdfe.org/center-projects/wise-use/>. Acesso em: 23 abr. 2013. (N.T.)
4
⁴ DIETRICH, William. The final forest: the battle for the last great trees of the Pacific Northwest. Nova York: Simon and Shuster, 1992. p. 209.
5
⁵ Sobre madeireiros e conhecimento, ver ibid., p. 39.
6
⁶ O Immigration and Naturalization Service (Serviço de Imigração e Naturalização) foi, até 2003, o órgão responsável nos Estados Unidos pela plena inserção de indivíduos estrangeiros na obtenção e no reconhecimento da cidadania norte-americana. Para detalhes, ver: <www.uscis.gov/portal/site/uscis>. Acesso em: 2 set. 2013. (N.T.)
7
⁷ SCARRY, Elaine. The body in pain: the making and unmaking of the world. Nova York: Oxford University Press, 1985. p. 82.
8
⁸ Para um inventário desta literatura, ver: WHITE, Richard; CRONON, William. Ecological change and Indian-White relations. In: WASHBURN, Wilcomb (Ed.). History of Indian-White relations. Washington, DC: Smithsonian Institution, 1988. p. 417-429. (Handbook of North American Indians, v. 4, ed. William Sturtevant). Para um ensaio bibliográfico, ver: WHITE, Richard. Native Americans and the environment. In: SWAGERTY, W. R. (Ed.). Scholars and the Indian experience: critical reviews of recent writing in the social sciences. Bloomington: Indiana University Press, 1984. p. 179-204.
9
⁹Meriwether Lewis (1774-1809) e William Clark (1770-1838) foram os comandantes da primeira expedição norte-americana a cruzar completamente a porção oeste do território dos Estados Unidos. A expedição, concebida pelo presidente Thomas Jefferson, foi realizada entre maio de 1804 e setembro de 1806. (N.T.)
10
¹⁰ Daniel Boone (1734-1820) foi um explorador norte-americano, conhecido principalmente por suas incursões pela atual região do estado de Kentucky. (N.T.)
11
¹¹ Wendell Berry, fazendeiro e poeta norte-americano, é autor de A continuous harmony: essays cultural & agricultural (Nova York: Harcourt Brace, 1972), A world lost (Washington, DC: Counterpoint, 1996) e The way of ignorance and other essays (Washington, DC: Shoemaker & Hoard, 2005). Para detalhes, ver: <www.wendellberrybooks.com/>. Acesso em: 5 mar. 2013. (N.T.)
12
¹² BERRY, Wendel. The journey's end. In: BERRY, Wendel. Recollected essays, 1965-1980. Nova York: North Point Press, 1993. p. 259-262.
13
¹³ Bill McKibben é um ambientalista, jornalista e escritor norte-americano. Destaca-se, dentre suas publicações, The end of nature (Nova York: Anchor Books, 1989), tido como um dos primeiros livros sobre mudanças climáticas direcionados a um público amplo. Além disso, publicou, dentre outros, The age of missing information (Nova York: Plume, 1992) e Deep economy: the wealth of communities and the durable future (Nova York: Henry Holt & Company, 2007). Para detalhes, ver: <www.billmckibben.com/bio.html>. Acesso em: 5 mar. 2013. (N.T.)
14
¹⁴ Philip Shabecoff é um jornalista norte-americano especialista em jornalismo ambiental, reconhecido sobretudo por sua atuação no The New York Times. Para detalhes, ver: <http://topics.nytimes.com/topics/reference/timestopics/people/s/philip_shabecoff/>. Acesso em: 5 mar. 2013. (N.T.)
15
¹⁵ SHABECOFF, Philip. A fierce green fire: the American environmental movement. Nova York: Hill and Wang, 1993. p. 23.
16
¹⁶ Para detalhes sobre Marshall como primeiro ser humano na área, ver MCKIBBEN, Bill. The end of nature, op. cit. p. 53. Para Nunamiut, ver CATTON, Ted. Inhabited wilderness: the making of Alaska's National Parks (Ph.D. diss.) - University of Washington, Washington, 1994. p. 174-212.
17
¹⁷ MCKIBBEN, Bill. The end of nature, op. cit. p. 52.
18
¹⁸SHABECOFF, Philip. A fierce green fire, op. cit. p. 22-24.
19
¹⁹ MOULTON, Gary E. (Ed.). The journals of the Lewis & Clark expedition. Lincoln: University of Nebraska Press, 1986-1987. v. 2-4. Registros de 23 jul. 1804, v. 2, p. 415; 15 ago. 1804, v. 2, p. 483; 17 set. 1804, v. 3, p. 80; 23 set. 1804, v. 3, p. 104; 29 out. 1804, v. 3, p. 210; 6 mar. 1805, v. 3, p. 309; 28 maio 1805, v. 4, p. 237; 20 jul. 1805, v. 4, p. 407; 25 jul. 1805, v. 4, p. 428.
20
²⁰ Um dos melhores exemplos é a literatura recente sobre o declínio do bisão. FLORES, Dan. Bison ecology and bison diplomacy: the Southern Plains from 1800 to 1850. Journal of American History, Bloomington, v. 78, p. 465-485, 1991. Eu também analisei o papel dos indígenas em remodelar o ambiente em WHITE, Richard. The roots of dependency: subsistence, environment, and social change among the Choctaws, Pawness, and Navajos. Lincoln: University of Nebraska Press, 1983.
21
²¹ Registro de 6 maio 1805. In: MOULTON, Gary E. (Ed.). The journals of the Lewis & Clark expedition, op. cit. v. 4, p. 117.
22
²² Registro de 31 maio 1805. Ibid., p. 231.
23
²³ Registros de 30 e 31 maio 1805. Ibid., p. 223-225.
24
²⁴ Citado em RAJALA, Richard. The forest as factory: technological change and worker control in the West coast logging industry, 1880-1930. Labour/Le Travail, Edmond, v, 32, p. 84, Fall 1993.
25
²⁵ COOPER, Diane Star. Night after night. Washington, DC: Island Press, 1994. p. 129.
26
²⁶ Ibid., p. 135 (grifos do autor).
27
²⁷ SHABECOFF, Philip. A fierce green fire, op. cit. p. 29.
28
²⁸ John Berger é um ensaísta, crítico de arte e romancista londrino. Suas publicações são diversificadas e estimadas pela crítica, abrangendo não apenas debates de ordem estética mas também o engajamento do autor em relação ao campesinato europeu. Detalhes em: <www.johnberger.org/johnberger.htm>. Acesso em: 5 mar. 2013. (N.T.)
29
²⁹ O romance Pig earth, de John Berger, é o primeiro livro da trilogia Into their labours, precedendo as obras Once in Europe e Lilac and flag. (N.T.)
30
³⁰ BERGER, John. Pig earth. Nova York: Pantheon, 1979. p. 1-12, 195-213.
31
³¹ Ibid., p. 75.
32
³² William deBuys é um ambientalista norte-americano nascido em Maryland e doutor em civilização americana pela Universidade do Texas, em Austin. É conhecido por publicações como Enchantment and exploitation: the life and hard times of a New Mexico mountain range (Albuqureque: University of New Mexico Press, 1985) e Salt dreams: land and water in low-down California (Albuqureque: University of New Mexico Press, 1999). Detalhes em: <www.williamdebuys.com>. Acesso em: 23 abr. 2013. (N.T.)
33
³³ O fotógrafo Alex Harris já publicou diversos livros. Além de River of traps, junto a William deBuys, é reconhecido também por The idea of Cuba (University of New Mexico Press, 2007). Para detalhes, ver: <http://alex-harris.com/>. Acesso em: 23 abr. 2013. (N.T.)
34
³⁴ BOURDIEU, Pierre. Outline of a theory of practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1977. p. 78-79; idem,. The logic of practice. Tradução de Richard Nice. Stanford: Stanford University Press, 1990. p. 66-79. Bourdieu, no entanto, tem relativamente pouco a dizer sobre a forma através da qual habitus e trabalho realmente se intercalam no mundo natural.
35
³⁵ BERGER, John. Pig earth, op. cit. p. 198; DEBUYS, William; HARRIS, Alex. River of traps: a village life. Albuquerque: University of New Mexico Press, 1990. p. 11.
36
³⁶ Ibid., p. 23.
37
³⁷ Ibid., p. 24.
38
³⁸ POLLAN, Michael. Second nature: a gardener's education. Nova York: Delta Trade Paperbacks, 1991. esp. p. 209-238.
39
³⁹ ROBBINS, William G. Hard times in Paradise: Coos bay, Oregon, 1850-1986. Seattle: University of Washington Press, 1988. p. 122; para uma descrição sobre trabalho e habilidade, ver RAJALA, Richard. The forest as factory, op. cit. p. 81-82.
40
⁴⁰ DIETRICH, William. The final forest, op. cit. p. 39.
41
⁴¹ Faz-se referência, aqui, à atividade profissional na qual o vaqueiro executa performances artísticas em rodeios para o grande público, ressignificando práticas outrora vinculadas apenas ao âmbito do rancho. (N.T)
42
⁴² Russell para o amigo Bob, 14 abr. 1920. In: Charles Russel, Catalog: C.M. Russell Museum. Great Falls, Mont.: C.M. Russell Museum, s.d. p. 19.
43
⁴³ Este ponto é examinado por DeBuys em River of traps e em um trabalho anterior, Enchantment and exploitation: the life and hard times of a New Mexico mountain range. Albuquerque: University of New Mexico Press, 1985. p. 215-326.
44
⁴⁴ BERRY, Wendell. The making of a marginal farm. In: BERRY, Wendell. Recollected essays, op. cit. p. 336; idem. The body and the earth. Ibid., p. 269-326.
45
⁴⁵ BERRY, Wendell. The unsettling of America: culture and agriculture. Nova York: Avon Books, 1978. p. 138-140. Para romantismo, ver, por exemplo, idem. A continuous harmony: essays cultural & agricultural. Nova York: Harcourt Brace Jovanovich, 1972. p. 79.
46
⁴⁶ Norris, citado em WOLLNER, Craig. Electrifying Eden: Portland General Electric, 1889-1965. Portland, Oregon: Historical Society Press, 1990. p. 162.
47
⁴⁷ Ver, por exemplo, BROWN, D. Clayton. Electricity for rural America: the fight for the REA. Westport, Conn.: Greenwood Press, 1980. p. 115-120. (Contributions in Economics and Economic History, n. 29)
48
⁴⁸MUMFORD, Lewis. Technics and civilization. Nova York: Harcourt, Brace, 1934. p. 256-57.
49
⁴⁹ MCKIBBEN, Bill. The end of nature, op. cit. p. 58.
50
⁵⁰ Ibid.
51
⁵¹ Ibid., p. 47-49.
52
⁵² Ibid., p. 64-65, 83.
53
⁵³ Paul Bunyan é um personagem do folclore norte-americano. Trata-se de um lenhador gigante cujas atividades resultariam na destruição de paisagens naturais. (N.T.)
54
⁵⁴ O High Country News é um jornal excelente. Em geral, oferece a melhor leitura do Oeste atualmente disponível, e os pontos de vista nele presentes não são necessariamente aqueles de seus editores. Eu não busco aqui justificar a degradação resultante da indústria madeireira, da pecuária e da mineiração, mas a maior parte da cobertura jornalística de tais indústrias é implícita ou explicitamente uma denúncia das próprias indústrias e de seus trabalhos e não apenas do dano específico por eles causado. Ver, por exemplo, High Country News, edição de 13 jun. 1994.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
Jul-Dec 2013

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[1] *
Tradução a cargo de Daniel Dutra, mestrando do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com revisão de Lise Fernanda Sedrez, professora da UFRJ. A tradução é um projeto coletivo dos membros do Laboratório de História e Ecologia do Instituto de História/UFRJ, coordenado pelos professores Lise Sedrez e José Augusto Pádua.

[2] 1
¹ A polêmica em torno da coruja-pintada (Strix occidentalis) refere-se a uma batalha legal em torno de extinção dessa espécie em função da atividade madeireira, em meados dos anos 1980. Em 1986, um grupo de ambientalistas reivindicou a inclusão da espécie na lista de espécies ameaçadas de extinção, o que implicaria proteção legal ao seu habitat e consequentes restrições à atividade madeireira realizada no estado de Washington. A inclusão ocorreu finalmente apenas em 1990, após longos e exaltados conflitos. Para detalhes, ver o artigo de ANDRE, Claire; VELASQUEZ, Manuel. Ethics and the Spotted Owl Controversy. Issues in ethics, v. 4, n. 1, Spring 1991. Disponível em: <www.scu.edu/ethics/publications/iie/v4n1/>. Acesso em: 23 abr. 2013. (N.T.)

[3] 2
²TIMBER drama hits home in town of forks. Seattle Times, 5 ago. 1994. A14.

[4] 3
³ O "wise-use movement", ou "movimento pelo uso racional", ganhou dimensões nacionais no campo político norte-americano ao longo do mandato do presidente Ronald Reagan. Tratava-se de um movimento favorável às plenas prerrogativas de uso da propriedade privada, confrontando o movimento ambientalista que frequentemente reivindicava limitações a estas em favor da conservação e proteção ambiental de espécies e ecossistemas. Para detalhes, ver a seção "Wise Use" no sítio do Center for the Defense of Free Enterprise: <www.cdfe.org/center-projects/wise-use/>. Acesso em: 23 abr. 2013. (N.T.)

[5] 4
⁴ DIETRICH, William. The final forest: the battle for the last great trees of the Pacific Northwest. Nova York: Simon and Shuster, 1992. p. 209.

[6] 5
⁵ Sobre madeireiros e conhecimento, ver ibid., p. 39.

[7] 6
⁶ O Immigration and Naturalization Service (Serviço de Imigração e Naturalização) foi, até 2003, o órgão responsável nos Estados Unidos pela plena inserção de indivíduos estrangeiros na obtenção e no reconhecimento da cidadania norte-americana. Para detalhes, ver: <www.uscis.gov/portal/site/uscis>. Acesso em: 2 set. 2013. (N.T.)

[8] 7
⁷ SCARRY, Elaine. The body in pain: the making and unmaking of the world. Nova York: Oxford University Press, 1985. p. 82.

[9] 8
⁸ Para um inventário desta literatura, ver: WHITE, Richard; CRONON, William. Ecological change and Indian-White relations. In: WASHBURN, Wilcomb (Ed.). History of Indian-White relations. Washington, DC: Smithsonian Institution, 1988. p. 417-429. (Handbook of North American Indians, v. 4, ed. William Sturtevant). Para um ensaio bibliográfico, ver: WHITE, Richard. Native Americans and the environment. In: SWAGERTY, W. R. (Ed.). Scholars and the Indian experience: critical reviews of recent writing in the social sciences. Bloomington: Indiana University Press, 1984. p. 179-204.

[10] 9
⁹Meriwether Lewis (1774-1809) e William Clark (1770-1838) foram os comandantes da primeira expedição norte-americana a cruzar completamente a porção oeste do território dos Estados Unidos. A expedição, concebida pelo presidente Thomas Jefferson, foi realizada entre maio de 1804 e setembro de 1806. (N.T.)

[11] 10
¹⁰ Daniel Boone (1734-1820) foi um explorador norte-americano, conhecido principalmente por suas incursões pela atual região do estado de Kentucky. (N.T.)

[12] 11
¹¹ Wendell Berry, fazendeiro e poeta norte-americano, é autor de A continuous harmony: essays cultural & agricultural (Nova York: Harcourt Brace, 1972), A world lost (Washington, DC: Counterpoint, 1996) e The way of ignorance and other essays (Washington, DC: Shoemaker & Hoard, 2005). Para detalhes, ver: <www.wendellberrybooks.com/>. Acesso em: 5 mar. 2013. (N.T.)

[13] 12
¹² BERRY, Wendel. The journey's end. In: BERRY, Wendel. Recollected essays, 1965-1980. Nova York: North Point Press, 1993. p. 259-262.

[14] 13
¹³ Bill McKibben é um ambientalista, jornalista e escritor norte-americano. Destaca-se, dentre suas publicações, The end of nature (Nova York: Anchor Books, 1989), tido como um dos primeiros livros sobre mudanças climáticas direcionados a um público amplo. Além disso, publicou, dentre outros, The age of missing information (Nova York: Plume, 1992) e Deep economy: the wealth of communities and the durable future (Nova York: Henry Holt & Company, 2007). Para detalhes, ver: <www.billmckibben.com/bio.html>. Acesso em: 5 mar. 2013. (N.T.)

[15] 14
¹⁴ Philip Shabecoff é um jornalista norte-americano especialista em jornalismo ambiental, reconhecido sobretudo por sua atuação no The New York Times. Para detalhes, ver: <http://topics.nytimes.com/topics/reference/timestopics/people/s/philip_shabecoff/>. Acesso em: 5 mar. 2013. (N.T.)

[16] 15
¹⁵ SHABECOFF, Philip. A fierce green fire: the American environmental movement. Nova York: Hill and Wang, 1993. p. 23.

[17] 16
¹⁶ Para detalhes sobre Marshall como primeiro ser humano na área, ver MCKIBBEN, Bill. The end of nature, op. cit. p. 53. Para Nunamiut, ver CATTON, Ted. Inhabited wilderness: the making of Alaska's National Parks (Ph.D. diss.) - University of Washington, Washington, 1994. p. 174-212.

[18] 17
¹⁷ MCKIBBEN, Bill. The end of nature, op. cit. p. 52.

[19] 18
¹⁸SHABECOFF, Philip. A fierce green fire, op. cit. p. 22-24.

[20] 19
¹⁹ MOULTON, Gary E. (Ed.). The journals of the Lewis & Clark expedition. Lincoln: University of Nebraska Press, 1986-1987. v. 2-4. Registros de 23 jul. 1804, v. 2, p. 415; 15 ago. 1804, v. 2, p. 483; 17 set. 1804, v. 3, p. 80; 23 set. 1804, v. 3, p. 104; 29 out. 1804, v. 3, p. 210; 6 mar. 1805, v. 3, p. 309; 28 maio 1805, v. 4, p. 237; 20 jul. 1805, v. 4, p. 407; 25 jul. 1805, v. 4, p. 428.

[21] 20
²⁰ Um dos melhores exemplos é a literatura recente sobre o declínio do bisão. FLORES, Dan. Bison ecology and bison diplomacy: the Southern Plains from 1800 to 1850. Journal of American History, Bloomington, v. 78, p. 465-485, 1991. Eu também analisei o papel dos indígenas em remodelar o ambiente em WHITE, Richard. The roots of dependency: subsistence, environment, and social change among the Choctaws, Pawness, and Navajos. Lincoln: University of Nebraska Press, 1983.

[22] 21
²¹ Registro de 6 maio 1805. In: MOULTON, Gary E. (Ed.). The journals of the Lewis & Clark expedition, op. cit. v. 4, p. 117.

[23] 22
²² Registro de 31 maio 1805. Ibid., p. 231.

[24] 23
²³ Registros de 30 e 31 maio 1805. Ibid., p. 223-225.

[25] 24
²⁴ Citado em RAJALA, Richard. The forest as factory: technological change and worker control in the West coast logging industry, 1880-1930. Labour/Le Travail, Edmond, v, 32, p. 84, Fall 1993.

[26] 25
²⁵ COOPER, Diane Star. Night after night. Washington, DC: Island Press, 1994. p. 129.

[27] 26
²⁶ Ibid., p. 135 (grifos do autor).

[28] 27
²⁷ SHABECOFF, Philip. A fierce green fire, op. cit. p. 29.

[29] 28
²⁸ John Berger é um ensaísta, crítico de arte e romancista londrino. Suas publicações são diversificadas e estimadas pela crítica, abrangendo não apenas debates de ordem estética mas também o engajamento do autor em relação ao campesinato europeu. Detalhes em: <www.johnberger.org/johnberger.htm>. Acesso em: 5 mar. 2013. (N.T.)

[30] 29
²⁹ O romance Pig earth, de John Berger, é o primeiro livro da trilogia Into their labours, precedendo as obras Once in Europe e Lilac and flag. (N.T.)

[31] 30
³⁰ BERGER, John. Pig earth. Nova York: Pantheon, 1979. p. 1-12, 195-213.

[32] 31
³¹ Ibid., p. 75.

[33] 32
³² William deBuys é um ambientalista norte-americano nascido em Maryland e doutor em civilização americana pela Universidade do Texas, em Austin. É conhecido por publicações como Enchantment and exploitation: the life and hard times of a New Mexico mountain range (Albuqureque: University of New Mexico Press, 1985) e Salt dreams: land and water in low-down California (Albuqureque: University of New Mexico Press, 1999). Detalhes em: <www.williamdebuys.com>. Acesso em: 23 abr. 2013. (N.T.)

[34] 33
³³ O fotógrafo Alex Harris já publicou diversos livros. Além de River of traps, junto a William deBuys, é reconhecido também por The idea of Cuba (University of New Mexico Press, 2007). Para detalhes, ver: <http://alex-harris.com/>. Acesso em: 23 abr. 2013. (N.T.)

[35] 34
³⁴ BOURDIEU, Pierre. Outline of a theory of practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1977. p. 78-79; idem,. The logic of practice. Tradução de Richard Nice. Stanford: Stanford University Press, 1990. p. 66-79. Bourdieu, no entanto, tem relativamente pouco a dizer sobre a forma através da qual habitus e trabalho realmente se intercalam no mundo natural.

[36] 35
³⁵ BERGER, John. Pig earth, op. cit. p. 198; DEBUYS, William; HARRIS, Alex. River of traps: a village life. Albuquerque: University of New Mexico Press, 1990. p. 11.

[37] 36
³⁶ Ibid., p. 23.

[38] 37
³⁷ Ibid., p. 24.

[39] 38
³⁸ POLLAN, Michael. Second nature: a gardener's education. Nova York: Delta Trade Paperbacks, 1991. esp. p. 209-238.

[40] 39
³⁹ ROBBINS, William G. Hard times in Paradise: Coos bay, Oregon, 1850-1986. Seattle: University of Washington Press, 1988. p. 122; para uma descrição sobre trabalho e habilidade, ver RAJALA, Richard. The forest as factory, op. cit. p. 81-82.

[41] 40
⁴⁰ DIETRICH, William. The final forest, op. cit. p. 39.

[42] 41
⁴¹ Faz-se referência, aqui, à atividade profissional na qual o vaqueiro executa performances artísticas em rodeios para o grande público, ressignificando práticas outrora vinculadas apenas ao âmbito do rancho. (N.T)

[43] 42
⁴² Russell para o amigo Bob, 14 abr. 1920. In: Charles Russel, Catalog: C.M. Russell Museum. Great Falls, Mont.: C.M. Russell Museum, s.d. p. 19.

[44] 43
⁴³ Este ponto é examinado por DeBuys em River of traps e em um trabalho anterior, Enchantment and exploitation: the life and hard times of a New Mexico mountain range. Albuquerque: University of New Mexico Press, 1985. p. 215-326.

[45] 44
⁴⁴ BERRY, Wendell. The making of a marginal farm. In: BERRY, Wendell. Recollected essays, op. cit. p. 336; idem. The body and the earth. Ibid., p. 269-326.

[46] 45
⁴⁵ BERRY, Wendell. The unsettling of America: culture and agriculture. Nova York: Avon Books, 1978. p. 138-140. Para romantismo, ver, por exemplo, idem. A continuous harmony: essays cultural & agricultural. Nova York: Harcourt Brace Jovanovich, 1972. p. 79.

[47] 46
⁴⁶ Norris, citado em WOLLNER, Craig. Electrifying Eden: Portland General Electric, 1889-1965. Portland, Oregon: Historical Society Press, 1990. p. 162.

[48] 47
⁴⁷ Ver, por exemplo, BROWN, D. Clayton. Electricity for rural America: the fight for the REA. Westport, Conn.: Greenwood Press, 1980. p. 115-120. (Contributions in Economics and Economic History, n. 29)

[49] 48
⁴⁸MUMFORD, Lewis. Technics and civilization. Nova York: Harcourt, Brace, 1934. p. 256-57.

[50] 49
⁴⁹ MCKIBBEN, Bill. The end of nature, op. cit. p. 58.

[51] 50
⁵⁰ Ibid.

[52] 51
⁵¹ Ibid., p. 47-49.

[53] 52
⁵² Ibid., p. 64-65, 83.

[54] 53
⁵³ Paul Bunyan é um personagem do folclore norte-americano. Trata-se de um lenhador gigante cujas atividades resultariam na destruição de paisagens naturais. (N.T.)

[55] 54
⁵⁴ O High Country News é um jornal excelente. Em geral, oferece a melhor leitura do Oeste atualmente disponível, e os pontos de vista nele presentes não são necessariamente aqueles de seus editores. Eu não busco aqui justificar a degradação resultante da indústria madeireira, da pecuária e da mineiração, mas a maior parte da cobertura jornalística de tais indústrias é implícita ou explicitamente uma denúncia das próprias indústrias e de seus trabalhos e não apenas do dano específico por eles causado. Ver, por exemplo, High Country News, edição de 13 jun. 1994.

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"Você é um ambientalista ou trabalha para se sustentar?": trabalho e natureza

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