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Da natureza (poética) das coisas

On the (poetic) nature of things

De la naturaleza (poética) de las cosas

SAMMER, Renata. . Caracteres poéticos de Giambattista Vico . São Paulo: Unifesp, 2018.

The danger is in the neatness of identifications.

Samuel Beckett

A Ciência Nova de Giambattista Vico é talvez um dos acontecimentos menos plausíveis da história do pensamento ocidental. Ao menos assim parecerá, do ponto de vista a partir do qual costumamos compreender nossa tradição. Os grandes movimentos espirituais do romantismo e do historicismo, que despontam a partir do final do século XVIII, são normalmente interpretados como reações à filosofia iluminista e, de modo mais geral, ao modo de vida moderno. Importantes pensadores associados a essas tendências descobririam algumas afinidades eletivas com esse obscuro professor de retórica da Nápoles dos Bourbon, tornando-o uma espécie de fundador honorário da crítica culturalista às pretensões universalizantes das Luzes.

Ocorre que Vico não era um inimigo da mesma modernidade que atrairia as lamúrias de muito do pensamento e da literatura oitocentistas: enquanto Vico identificava em Descartes seu principal adversário, a “outra” filosofia da história de Herder (1774), apenas trinta anos posterior à edição definitiva da Ciência Nova (1744), já terá como alvo figuras como Montesquieu e Voltaire. Para complicar mais as coisas, o interesse por Vico não esmoreceu junto com o apogeu do romantismo. Suas ideias atraíram a atenção e a admiração de James Joyce e Samuel Beckett, as duas encarnações máximas do alto modernismo na literatura do século XX. Este último, num ensaio sobre Vico e Joyce, sublinhará no pensamento de Vico, aproximando-o de Joyce, sua aversão ao transcendentalismo e ao misticismo - características essas que Benedetto Croce atribuíra a Vico, justamente numa tentativa de associá-lo com o historicismo.

O “antimodernismo” de Vico não é, porque não podia ser, o mesmo que conhecemos a partir dos românticos. Antes, se quisermos compreender o que há de mais original em seu pensamento, seria o caso de dar consequência a toda a sua estranheza, a suas singulares circunstâncias. É nesse sentido que Renata Sammer, autora de Caracteres poéticos de Giambattista Vico (Unifesp, 2018SAMMER, Renata. Caracteres poéticos de Giambattista Vico. São Paulo: Unifesp, 2018.), tenta compreender a Ciência Nova a partir da especificidade de uma epistemologia fundada na poesia que, extemporânea entre os modernos, lança uma proposta de modernidade diferente da que conhecemos. Contra a ideia mais óbvia e corrente de Vico como um “outro romântico” que adorava outra Idade Média, a autora nos apresenta um outro moderno, com outra razão.

Há algo de heroísmo (ou insensatez) no intento de sintetizar o pensamento de Vico. Organizada em seções curtas, a “elefantina” (expressão de Octavio Paz) Ciência Nova não segue um esquema propriamente sistemático. É verdade que o autor dedica seções explicativas ao seu método, mas o resultado dificilmente dá a ideia do todo da obra. As categorias analíticas mobilizadas são de significado e valor relativo inconstantes, os enunciados se repetem, exaustivamente, com variações, às vezes importantes. Dificuldades intensificadas pela exuberância que seria natural esperar da prosa de um professor de retórica da Europa meridional formado nas práticas letradas que chamamos anacronicamente de “barrocas”. É como se o grosso volume fosse uma tentativa de esgotar os modos de enunciação em um número mais reduzido de ideias altamente complexas. Tal preciosismo dá margem à tentação de pensar na Ciência como um precursor filosófico-filológico do Ulysses de Joyce - autor que não deixou de atentar para a circularidade prolixa da prosa viquiana no Finnegans Wake: “The Vico road goes round and round to meet where terms begin”. Para dizer o mínimo, a Ciência de Vico, um pouco como a ficção de Joyce, é um gosto adquirido - lendo o livro de Renata Sammer, porém, obtemos indicações de que enfrentar o elefante traz algumas recompensas.

O que se pretende com estes Caracteres poéticos? O resenhista deve admitir que, apesar de considerar a operação de síntese efetuada pela autora altamente exitosa e bem exposta, não há como, num comentário à Ciência Nova, escapar à gagueira expositiva do material analisado. Isso porque, como a autora dá a entender, se a disposição dos argumentos viquianos se dá de modo disperso, repetitivo e sedimentado, não é por capricho sádico do autor, mas porque cada pequeno elemento extrai sua eficácia da relação que estabelece com os vizinhos - em Vico, uma coisa só é verdadeira, lemos na conclusão do estudo de Renata Sammer, quando está para outra.

Há método na leitura que Caracteres faz da Ciência viquiana. A autora elege a trigésima quarta seção como chave para a interpretação do livro. O problema em tela (que é o problema trabalhado exaustivamente na Ciência de Vico em geral) é o quê e o como da origem da linguagem e do mundo civil:

O princípio de tais origens das línguas e das letras comprova-se que foi o fato de os primeiros povos da gentilidade, por uma demonstrada necessidade, terem sido poetas e falarem por caracteres poéticos; essa descoberta, que é a chave mestra desta Ciência, custou-nos a pesquisa obstinada de quase toda a nossa vida literária, uma vez que, com estas nossas naturezas civilizadas, tal natureza poética desses primeiros homens é, de fato, impossível de imaginar, e muito a custo nos é permitido compreender. Esses caracteres poéticos comprova-se terem sido certos gêneros fantásticos (ou seja, imagens, na maioria dos casos de substâncias animadas ou de deuses ou de heróis, formadas pela sua fantasia), aos quais reduziam todas as espécies ou todos os particulares pertencentes a cada gênero [...] (VICO, 2005VICO, Giambattista. Ciência Nova. Trad. Jorge Vaz de Carvalho. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005., §34, p. 37-38).

O título do livro aqui resenhado é extraído dessa seção (que não citamos na íntegra), parece, porque é ele que melhor ilustra a amplitude e a profundidade das implicações do pensamento de Vico. Isso, porém - ao menos na experiência de leitura deste resenhista - só pode ser percebido em retrospecto, ao final de uma cuidadosa caminhada pelo resto da obra, bem como por outros escritos de Vico. Convém, mesmo assim, apresentar rapidamente a arquitetura argumentativa de Caracteres poéticos.

O primeiro capítulo, “A linha e o círculo”, apresenta a historieta com que Vico representa o nascimento da linguagem na Ciência. A autora começa marcando a posição, contrária a boa parte da fortuna crítica, de que não se trata de uma “teoria da história”, mas de uma arqueologia dos sedimentos poéticos da linguagem, que conteria “estratos” remontantes a diferentes estágios de formação do mundo civil. Mesmo negando a interpretação “historicista” de Vico, a leitura é de grande interesse para quem estude Teoria da História, quando nada porque sugere um fecundo diálogo com a noção koselleckiana dos “estratos do tempo” e com a problemática, tão presente em nossa própria época, da simultaneidade do extemporâneo.

O capítulo seguinte, “Sobre a origem da linguagem”, comenta a teorização de Vico sobre a separação entre representação e coisa representada - ou seja, sobre o percurso, na história da linguagem dos povos, de uma linguagem “hieroglífica” na qual esses dois termos coincidiam, até o estado de cultura, no qual se ergue uma sólida barreira conceitual e prática entre o “literal” e o “figurado”. Aqui, as consequências são inúmeras, entre as quais podemos citar a abertura de uma poderosa frente de questionamento à metafísica racionalista: se pensamento e linguagem nasceram juntos, e por uma necessidade antropológica, que verdade pode haver num sistema de pensamento que negligencie esse vínculo primordial?

A etapa intermediária desse percurso, que faz a ponte entre a “idade dos gigantes” e o mundo civil tal como o conhecemos, é o tema do terceiro capítulo, “Dos caracteres poético-heroicos”, que pode ser considerado o núcleo da tese de Renata Sammer. Aqui, examina-se a fascinante noção viquiana dos “caracteres poéticos”, que são ao mesmo tempo inovações linguísticas e técnico-científicas (ou ao menos nós, modernos, assim a interpretamos, viciados que somos em separar o poético do conceitual). Nesse ponto encontramos, a reboque da sugestão por Hans Blumenberg da existência de “metáforas absolutas”, um núcleo poético na linguagem, impermeável à tradução numa análise conceitual. Resulta desse modo mais compreensível a teoria do conhecimento de Vico (que aqui somos tentados a identificar, numa aproximação talvez arriscada, como precursora da filosofia de Nietzsche), fundada numa “metafísica poética”: não há conhecimento possível que não leve em conta o fundamento tropológico de todo o fazer humano (vale dizer, do próprio conhecimento). O interesse por esses tropos não é meramente histórico-filológico, dado que os caracteres poéticos têm vigência no mundo moderno como estratos da linguagem, e sua lógica de operação na linguagem só pode ser compreendida mediante o exercício da fantasia.

Os fundamentos teóricos da metaforologia viquiana se encontram num intenso diálogo com a Poética aristotélica e com a poetologia seiscentista, do qual se ocupa o quarto capítulo (“A invenção e o engenho”). Recuperando a racionalidade analógica a partir da noção de ingegno, especialmente cara aos poetas seiscentistas, Vico aproxima a analogia (interpretada como “metáfora de engenho”) da inventio, primeira etapa da construção de argumentos na Retórica aristotélica. Assim, toda verdade que se possa buscar no mundo civil está perpassada por metáforas, e ignorar tal fato não é uma opção na busca pelo conhecimento.

O capítulo final, “Homero, caractere poético”, se volta sobre as conclusões filológicas a que Vico chega com sua análise dos tropos fundadores da linguagem, bem como sua noção de “história ideal eterna”. Trata-se aqui de mostrar como a exposição dos nexos providenciais entre os caracteres poéticos e a história dos homens, feita no estilo palavroso e circular de Vico, não quer esgotar os mistérios originários da linguagem, mas procura, isso sim, demonstrar, alegoricamente, a viabilidade da conclamação viquana à leitura do mundo pela via de uma metaforologia. A Ciência Nova oferece, assim, não tanto um “dicionário mental”, mas uma certa propedêutica do saber, que procura replicar a disposição poética que conferiu aos antigos novos conhecimentos.

Retornemos, porém, a considerações mais gerais sobre Caracteres poéticos. Como já comentamos, não há uma passagem curta na qual Vico apresente um esquema geral que dê conta de sua obra - mesmo porque, é de suspeitar, ele próprio não saberia fazê-lo com sua própria linguagem, tantos são os acenos para disciplinas e escolas de pensamento que se desenvolveram no quarto de milênio decorrido desde a aparição da terceira edição da Ciência Nova, que Vico não tinha como conhecer, mas que o leitor contemporâneo não deixará de notar. Esse parece ser, aliás, não apenas um indicativo da dificuldade que se tem em atualizar Vico numa linguagem que explicite sua relevância para leitores hodiernos, mas da urgência em fazê-lo, pois sua estranha Ciência tem muito a dizer sobre questões que estão na ordem do dia do pensamento contemporâneo.

Com os instrumentos analíticos de que dispomos hoje, podemos identificar no livro de Vico, em estágio bem desenvolvido (mesmo quando em forma pouco acessível), elementos para uma metafísica poética, uma história das formações discursivas, uma teoria geral da linguagem, uma ciência histórica do direito (e da política) e, finalmente, uma ciência da cultura - diríamos, hoje, uma antropologia. O primeiro e o último termos dessa sequência não são facilmente separáveis - o que explica em parte a distância na qual a autora se mantém da interpretação mais tradicional de Vico como um fundador da moderna ciência da História. Para explicá-lo, é preciso entrar, mesmo que superficialmente, na intrincada estrutura argumentativa da Ciência de Vico. Há uma parte razoavelmente extensa da obra de Vico dedicada ao que ele chama de “Dignidades”. Trata-se de um rol de postulados numerados que compõem a ideia que Vico faz da natureza humana. A mais importante delas é a primeira, segundo a qual o homem, quando cai na ignorância, faz de si a regra do universo. Daí segue que, em oposição frontal ao ceticismo cartesiano diante dos sentidos, o conhecimento das coisas humanas (das coisas criadas pelo homem, ou seja, do mundo civil) é mais sólido do que aquele que tem por objeto a natureza. A Ciência Nova há de ser, portanto, uma ciência da cultura.

A compreensão da cultura por Vico, porém, é bastante peculiar. Vico propõe, antecipando de forma espantosa o Lévi-Strauss das Mitológicas, que os mecanismos estruturantes da cultura são as formações discursivas, cujas bases só podem ser compreendidas por meio de uma reconstrução em espiral de sua evolução até os dias atuais. Num nível mais primitivo, teríamos alguns tropos fundadores de mitos - o primeiro deles sendo Jove (ou Júpiter, ou Zeus), deus adorado por gigantes outrora mudos que, aterrorizados por trovões, o teriam criado para aplacar seus temores, fundando assim a linguagem e a cultura. Depois de passar por metáforas (ou caracteres) intermediários (como Hércules, que teria possibilitado a agricultura), os homens teriam alcançado o estado civil (ele próprio fundado com uma metáfora: o direito codificado, que Vico lê como uma espécie de poema), e com ele uma linguagem prosaica, (aparentemente) desprovida de conteúdos figurados. Por isso, como Vico nota no trecho supracitado, é tão difícil compreender os fundamentos metafóricos do mundo civil. Vico dedica uma longa parte de sua análise a um dos caracteres intermediários: Homero, que não teria sido um indivíduo, mas uma criação coletiva do engenho do povo grego na idade heroica. Os caracteres poéticos podem ser compreendidos como surtos de criatividade concedidos pela Providência aos homens (como se pode ver na “gravura alegórica” cuidadosamente idealizada por Vico, que ilustra as edições da Ciência Nova a partir de 1730). Estes, dotados de um novo saber metafórico, rapidamente o convertem em inovações com consequências “práticas” apreciáveis. Mas o essencial, para Vico, está na poesia. Ao considerar a criação discursiva (poética) o fundamento das formas de vida civis, Vico põe a análise dos tropos e topoi no centro de sua epistemologia geral - pois, como vimos, o mundo civil é mais propício como ponto de partida para qualquer conhecimento. Isso não torna Vico um pensador próximo dos historicistas alemães, pois, diferentemente do que pode sugerir a noção viquiana de que os “caracteres poéticos” comporiam uma “história ideal eterna”, o “idealismo” de Vico não dá margem a uma compreensão da história como transcendência manifesta no tempo, mas sim a uma compreensão da fantasia como faculdade antropológica que possibilita o conhecimento e a vida humana. As relações entre res e verba, desse modo, só podem ser estabelecidas no interior da matéria poética e segundo formas de saber que lhe são próprias. O conhecimento não pode prescindir da poesia.

Assim, e nisso a contribuição da autora para a fortuna crítica de Vico parece especialmente importante, Vico estaria mais próximo de uma concepção da história como a de Walter Benjamin, que compreende a escrita da história como um escovar o passado a contrapelo. Na chave benjaminiana levada a cabo na leitura de Vico aqui resenhada, a noção de “origem” [Ursprung] é tida como a atualização de um impulso que parte de uma posição onde o tempo está suspenso - convém lembrar, neste ponto, que os caracteres poéticos de Vico são universais fantásticos indiferentes ao tempo a partir da instituição do Estado civil, e antes disso somente na medida em que sua aparição obedece a um plano providencial. Mas mesmo esse plano é uma criação de interpretações induzidas por Vico, que não parece especialmente preocupado com sua rigidez, dado que sua periodização da passagem do mundo dos gigantes para o mundo dos homens (iniciada com o aparecimento de Jove) é um tanto frouxa. Não importaria tanto para Vico uma filologia histórico-contextualista do mundo civil (como querem seus intérpretes “historicistas”), mas uma interpelação, no discurso corrente, dos elementos de criação fantástica que lhe são subjacentes. Como as coisas realmente aconteceram importa menos do que as relações que se formam entre formações poéticas, que compõem não apenas a natureza humana, mas todo entendimento que podemos vir a ter do mundo em que vivemos. Assim se compreende melhor o procedimento, tido como pouco criterioso, das etimologias de Vico, muitas das quais são, do ponto de vista histórico, incorretas e até disparatadas. Podemos nos perguntar se Vico mudaria de posição se tivesse acesso a avanços nas disciplinas histórico-filológicas que se desenvolveriam na Alemanha, mas o fato é que ele, muito antes, e talvez com mais inventividade do que a maior parte de seus sucessores, conseguia compreender o caráter sedimentado e poético (criado, fabricado, fantasiado) da linguagem e da vida.

Mas será que o cansado clichê romântico do homem “à frente do seu tempo” dá conta do pensamento de Vico? Se esse é o retrato que dele traçam admiradores como Ernst Cassirer, Friedrich Meinecke e Erich Auerbach, fica a impressão de que a promessa de Vico não foi inteiramente realizada por uma tradição que nele não viu mais do que um excêntrico precursor. O mesmo movimento parece ter encontrado um segundo impulso, na medida em que Vico ressurge, com sua filologia do pensamento e da cultura, como um representante avant la lettre da “virada linguística”. Parece mais interessante fazer como Renata Sammer e, seguindo a sugestão de James Joyce, percorrer a sinuosa estrada de Vico, que dá voltas e voltas para chegar, com outros olhos, onde os termos começam.

Referências

  • ARISTÓTELES. Poética Trad. Paulo Pinheiro. São Paulo: Ed. 34, 2015.
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  • BENJAMIN, Walter. A origem do drama trágico alemão Trad. João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
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  • SAMMER, Renata. Caracteres poéticos de Giambattista Vico São Paulo: Unifesp, 2018.
  • VICO, Giambattista. Ciência Nova Trad. Jorge Vaz de Carvalho. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    03 Ago 2020
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2020

Histórico

  • Recebido
    23 Ago 2019
  • Aceito
    26 Set 2019
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