Physiological quality of castor bean seeds originating from different racemes in the plant

Qualidade fisiológica de sementes de mamona provenientes de diferentes racemos da planta

Abstracts

The harvesting is one of the most critical phases in castor bean seed production system, once physiological quality of the seeds produced in the different types of racemes in the plant can be affected. The aim of this study was assessing physiological quality of castor bean seeds in function of position of the racemes on plant. Castor bean seeds, cv. IAC-226, harvested separately at distinct periods from primary, secondary, and tertiary racemes, or of mixture of seeds originating from the different types of racemes were used. Soon after harvest, the following determinations were performed: moisture content; 1,000 seeds weight; germination; first count of germination; seedling emergence; emergence speed index; and length and dry matter of seedlings. A completely randomized experimental design was used with four repetitions. Data were subjected to ANOVA and means were compared by Tukey test, at 5% probability. The seeds from primary racemes present higher weight and vigor as compared to seeds produced on other types of racemes. Seeds originating from secondary and tertiary racemes present post-harvest dormancy, being this event more evident on seeds originating from tertiary racemes.

Ricinus communis L.; harvest; oilseed; germination; vigor

A colheita é uma das fases mais críticas do sistema de produção de sementes de mamona, pois a qualidade fisiológica das sementes produzidas nos diferentes tipos de racemos da planta pode ser afetada. O objetivo nesta pesquisa foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de mamona em função da posição dos racemos na planta. Foram utilizadas sementes de mamona, da cv IAC-226, colhidas separadamente em épocas distintas, dos racemos primários, secundários e terciários, ou da mistura das sementes produzidas nos diferentes tipos de racemos. Após a colheita foram realizadas as seguintes determinações: grau de umidade; peso de 1.000 sementes; germinação; primeira contagem de germinação; emergência de plântulas; índice de velocidade de emergência; e comprimento e matéria seca de plântulas. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. As sementes dos racemos primários apresentam maior peso e vigor quando comparadas às sementes produzidas nos demais tipos de racemos. As sementes dos racemos secundários e terciários apresentam dormência pós-colheita, sendo esta mais acentuada nas sementes produzidas nos racemos terciários.

Ricinus communis L.; colheita; semente oleaginosa; germinação; vigor

• BRASIL. Diário Oficial da União Padrões para produção e comercialização de sementes de mamona. Brasília, DF, n°243, 2005. Seção 1, p.21-22.
• BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria da Defesa Agropecuária. Brasília: MAPA/ACS, 2009. 395p. http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/laborat%c3%b3rio/sementes/regras%20para%20analise%20de %20sementes.pdf.
• CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4ªed. Jaboticabal: FUNEP, 2000. 588p.
• COIMBRA, R.A.; TOMAZ, C.A.; MARTINS, C.C.; NAKAGAWA, J. Teste de germinação com acondicionamento dos rolos de papel em sacos plásticos. Revista Brasileira de Sementes, v.29, n.1, p.92-97, 2007. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-31222007000100013&script=sci_abstract&tlng=pt
• CORRÊA, M.L.P.; TÁVORA, F.J.A.F.; PITOMBEIRA, J.B. Comportamento de cultivares de mamona em sistemas de cultivo isolados e consorciados com caupi e sorgo granífero. Revista Ciência Agronômica, v.37, n.2, p.200-207, 2006. http://www.ccarevista.ufc.br/seer/index.php/ccarevista/article/view/201
• FANAN, S.; MEDINA, P.F.; CAMARGO, M.B.P.; RAMOS, N.P. Influência da colheita e do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes de mamona. Revista Brasileira de Sementes, v.25, n.1, p.76-86, 2009. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31222009000100017
• FREITAS, S.M.; FREDO, C.E. Biodiesel à base de óleo de mamona: algumas considerações. Informações Econômicas, v.35, n.1, p.37-42, 2005. http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=1663
• GONÇALVES, N.P.; FARIA, M.A.V.R.; SATURNINO, H.M.; PACHECO, D.D. Cultura da mamoneira. Informe Agropecuário, v.26, n.229, p.28 - 32, 2005.
• GONÇALVES, N.P.; BENDEZÙ, J.M.; LIMA, C.A.S. Colheita e armazenamento da mamona. Informe Agropecuário, v.82, n.7, p.44-45, 1981.
• KOEPPEN, W. Climatologia Trad. Pedro R.H. Perez. Buenos Aires, Grafica Panamericana, 1948. 478p.
• LAGO, A.A.; ZINK, E.; RAZERA, L.F.; BANZATTO, N.V.; SAVY FILHO, A. Dormência em sementes de três cultivares de mamona. Bragantia, v.38, p.41- 44, 1979. http://www.scielo.br/pdf/brag/v38n1/33.pdf
• MACHADO, C.G.; MARTINS, C.C.; CRUZ, S.C.S.; NAKAGAWA, J.; PEREIRA, F.R.S. Posição do racemo e do fruto na qualidade fisiológica de sementes de mamona durante o armazenamento. Semina: Ciências Agrárias, v.31, n.2, p.301-312, 2010. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/5293
• MAGUIRE, J.D. Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, v.2, n.1, p.176-177, 1962.
• MARCOS-FILHO, J. Deterioração de sementes. In: MARCOS FILHO, J. (Ed.). Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 2005. p.291-348.
• MAZZANI, B. Euforbiáceas oleaginosas. Tártago. In: MAZZANI, B. (Ed.). Cultivo y mejoramiento de plantas oleaginosas. Caracas: Fondo Nacional de Investigaciones Agropecuarias, 1983. p.277-360.
• POPINIGIS, F. Fisiologia da semente. Brasília, DF: AGIPLAN, 1985. 289p.
• RIBEIRO JUNIOR, J.I. Análises estatísticas no Saeg. Viçosa: UFV, 2001. 301p.
• SAVY FILHO, A. Mamona: tecnologia agrícola. Campinas: EMOPI, 2005. 105p.
• SHEPETINA, F.A.; SEVAST'YANOVA, L.B. Seed technology. In: MOSCKIM, V.A. Castor New Delhi: Amerind, 1986. p.175-178.
• SCHIMANN, W.; SAVY-FILHO, A.; BANZATTO, N.V. Produção de sementes de mamona Campinas: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, 1978. 19p. (Boletim Técnico, 131).
• SILVA, W.R.; MARCOS-FILHO, J. Influência do peso e do tamanho das sementes de milho sobre o desempenho no campo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.17, n.5, p.1743- 1750, 1982.
• SOUZA, L.A.; CARVALHO, M.L.C.; KATAOKA, V.Y.; OLIVEIRA, J.A. Teste de condutividade elétrica para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de mamona. Revista Brasileira de Sementes, v.31, n.1, p.60-067, 2009. www.scielo.br/pdf/rbs/v31n1/a07v31n1.pdf
• ZUCHI, J.; PANOZZO, L.E.; HEBERLE, E.; DIAS, D.C.F.S. Qualidade fisiológica de sementes de mamona classificadas por tamanho. Revista Brasileira de Sementes, v.32, n.3, p.177-183, 2010. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-31222010000300020&script=sci_arttext

Publication Dates

• Publication in this collection
  21 June 2013
• Date of issue
  2013

History

• Received
  17 Apr 2011
• Accepted
  01 May 2012