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Estudo por Analisador de Gases do Teste de Caminhada de Seis Minutos na Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal

Resumo

Fundamentos:

Poucos estudos utilizaram analisadores de gases portáteis no teste da caminhada de seis minutos (T6m) em portadores de insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal (ICFEN).

Objetivos:

Analisar a cinética das variáveis hemodinâmicas, ventilatórias e metabólicas utilizando analisador de gases portátil em portadores de ICFEN durante o T6m.

Métodos:

Estudo prospectivo, analítico, com amostra não probabilística, intencional e por conveniência. Foram estudados 24 pacientes portadores de ICFEN com passado de internação por clínica de insuficiência cardíaca (IC), incluídos pelos critérios da European Society of Cardiology 2007. Realizaram-se três avaliações: T6m de aprendizado, T6m com o analisador de gases portátil e teste de esforço cardiopulmonar (TECP).

Resultados:

As frequências cardíacas (FC) e o consumo de oxigênio (VO2) pico ao final do T6m corresponderam a 85,7% e 86,45% dos valores obtidos no TECP. As FC finais no T6m foram equivalentes às obtidas no limiar anaeróbio (LA) do TECP, com valores de VO2 relativo ao final do T6m acima do VO2 no LA do TECP. Não houve diferença entre os valores máximos do quociente respiratório (QR) entre os dois testes, ambos acima de 1,0. A curva de VE/VO2 demonstrou descenso com posterior ascensão significativa após o quinto minuto de teste, estimando-se a identificação do LA.

Conclusões: Para pacientes com ICFEN, o T6m representa um esforço quase máximo, sendo executado acima do LA do TECP e acima dos 85% da FC máxima e do VO2 pico do TECP, com QR máximo semelhante ao do TECP.

Palavras-chave:
Insuficiência Cardíaca; Gasometria; Volume Sistólico; Exercício; Teste de Caminhada

Abstract

Background:

Few studies have used portable gas analyzers during the 6-minute walk test (6MWT) in patients with heart failure and normal ejection fraction (HFNEF).

Objectives:

To analyze the kinetics of hemodynamic, ventilatory, and metabolic variables in patients with HFNEF during the T6m using a portable gas analyzer.

Methods:

Prospective, analytical study with an intentional, non-probabilistic, convenience sample. In total, 24 patients with HFNEF and past hospital admissions due to a clinical diagnosis of heart failure (HF) were included using the 2007 criteria established by the European Society of Cardiology. Three assessments were performed: 6MWT familiarization, 6MWT with the portable gas analyzer, and cardiopulmonary exercise test (CPET).

Results:

The heart rates (HRs) and the peak VO2 at the end of the 6MWT corresponded to 85.7% and 86.45% of the values obtained during the CPET. The final HRs after the T6m were equivalent to those obtained at the CPET anaerobic threshold (AT), with relative VO2 values at the end of the 6MWT above the VO2 of the CPET AT. There was no difference between the maximum respiratory quotient (RQ) values in these two tests, which were both above 1.0. The VE/VO2 slope descended initially and then ascended significantly after the fifth minute of the test, estimating the identification of the AT.

Conclusions: In patients with HFNEF, the 6MWT represents an almost maximum effort, and is performed above the CPET AT and 85% above the maximum HR and the CPET peak VO2, with a maximum RQ similar to that in the CPET.

Keywords:
Heart Failure; Blood Gas Analysis; Stroke Volume; Exercise; Walk Test

Introdução

A insuficiência cardíaca (IC) evoca a imagem de um coração dilatado, com função sistólica e fração de ejeção reduzidas (IC com fração de ejeção reduzida, ICFER). Porém, o estudo de Burkhoff et al.,11 Burkhoff D, Maurer MS, Packer M. Heart failure with a normal ejection fraction. is it really a disorder of diastolic function? Circulation. 2003;107(5):656-8. PMID: 12578861. mostrou que uma grande proporção de pacientes com sintomas de IC tem fração de ejeção dentro da faixa normal, sendo então classificados como portadores de IC com fração de ejeção normal (ICFEN).22 Vasan RS, Benjamin EJ, Levy D. Prevalence, clinical features and prognosis of diastolic heart failure: an epidemiologic perspective. J Am Coll Cardiol. 1995;26(7):1565-74. doi: 10.1016/0735-1097(95)00381-9.
https://doi.org/10.1016/0735-1097(95)003...
,33 Zile MR, Kjellstrom B, Bennett T, Cho Y, Baicu CF, Aaron MF, et al. Effects of exercise on left ventricular systolic and diastolic properties in patients with heart failure and a preserved ejection fraction versus heart failure and a reduced ejection fraction. Circ Heart Fail. 2013;6(3):508-16. doi: 10.1161/CIRCHEARTFAILURE.112.000216.
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A limitada tolerância aos esforços na IC é frequentemente a primeira e principal característica clínica da doença.44 Downing J, Balady GJ. The role of exercise training in heart failure. J Am Coll Cardiol. 2011;58(6):561-9. doi: 10.1016/j.jacc.2011.04.020.
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Na identificação dessa intolerância ao esforço, o teste de caminhada de seis minutos (T6m) tem sido utilizado como instrumento para avaliar a evolução após diferentes intervenções.55 ATS Committee on Proficiency Standards for Clinical Pulmonary Function Laboratories. ATS statement: guidelines for the six-minute walk test. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166(1):111-7. doi: 10.1164/ajrccm.166.1.at1102.
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Há poucos estudos realizados com utilização de analisadores de gases portáteis para descrever e analisar o comportamento de variáveis no T6m e possíveis características ou marcadores que auxiliem na orientação terapêutica e na melhora prognóstica na IC,66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869.

7 Foray A, Williams D, Reemtsma K, Oz M, Mancini D. Assessment of submaximal exercise capacity in patients with left ventricular assist devices. Circulation. 1996;94(9 Suppl):II-222-6. PMID: 8901750.

8 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598.

9 Guimarães GV, Bellotti G, Bacal F, Mocelin A, Bocchi EA. Can the cardiopulmonary 6-minute walk test reproduce the usual activities of patients with heart failure? Arq Bras Cardiol. 2002;78(6):553-60. http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2002000600003.
http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2002...
-1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. especialmente em portadores de ICFEN.

O objetivo deste estudo foi descrever e analisar o comportamento cinético a cada minuto de variáveis hemodinâmicas, ventilatórias e metabólicas em portadores de ICFEN durante o T6m com a utilização de um analisador de gases portátil e comparar os resultados com os obtidos durante o teste de esforço cardiopulmonar (TECP).

Métodos

Estudo prospectivo, analítico, com amostra não probabilística, intencional e por conveniência, conforme critérios adotados, realizado no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) da Universidade Federal Fluminense (UFF) no período de março de 2010 a julho de 2013. O projeto deste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do HUAP sob o nº 152A/2010, e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todos os procedimentos envolvidos nesse estudo estão de acordo com a Declaração de Helsinki de 1975, atualizada em 2013.

Os critérios de inclusão adotados para caracterizar a ICFEN foram os descritos por Paulus et al.,1111 Paulus WJ, Tschöpe C, Sanderson JE, Rusconi C, Flachskampf FA, Rademakers FE, et al. How to diagnose diastolic heart failure: a consensus statement on the diagnosis of heart failure with normal left ventricular ejection fraction by the Heart Failure and Echocardiography Associations of the European Society of Cardiology. Eur Heart J.2007;28(20):2539-50. doi: 10.1093/eurheartj/ehm037.
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além dos seguintes fatores: (A) queixas sugestivas de IC (dispneia e/ou fadiga e/ou edema); (B) relato de hospitalização prévia por doença cardíaca descompensada, porém no momento do teste em classe funcional II a III pela New York Heart Association (NYHA); (C) idade > 18 anos; (D) duração da doença maior que 6 meses; (E) uso de medicação e (F) doença estável.

Os critérios de exclusão adotados foram: (A) doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) por critérios clínicos, (B) classe funcional IV ou outros critérios de contraindicação para a realização do TECP1212 Fletcher GF, Ades PA, KligfieldP, Arena R, Balady GF, Bittner VA, et al; American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee of the Council on Clinical Cardiology, Council on Nutrition, Physical Activity and Metabolism, Council on Cardiovascular and Stroke Nursing, and Council on Epidemiology and Prevention. Exercise standards for testing and training: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2013;128(8):873-934. doi: 10.1161/CIR.0b013e31829b5b44.
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e (C) participação em programas de reabilitação cardíaca supervisionada.

Os pacientes foram orientados a manter os medicamentos em uso. Os testes compreenderam três momentos: T6m convencional (T6m1), T6m acoplado a um analisador de gases portátil (T6m2) e TECP em esteira. Por questão de fluxo do hospital, alguns pacientes realizaram de forma aleatória primeiro o T6m e outros o TECP.

O T6m foi realizado em um corredor com 30 metros de extensão. O primeiro T6m (T6m1) tinha por objetivo um efeito de aprendizagem, conforme recomendado pela literatura.66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869. O segundo T6m (T6m2) foi realizado no mínimo 3 dias e no máximo 3 semanas após o primeiro, quando o paciente repetia o T6m, agora acoplado ao analisador de gases portátil. O intervalo máximo entre o T6m e o TECP foi também de 3 semanas. O T6m e o TECP foram coordenados pelo mesmo avaliador e aplicados pela mesma equipe para evitar variabilidade na sua aplicação.

Utilizou-se para as avaliações o analisador metabólico MedGraphics (MGC) VO2000 (Imbrasport, Porto Alegre, RS, Brasil), sistema Ergo PC Elite 13 e esteira Centurion 300 (MicroMed, Brasília, DF, Brasil). O analisador de gases foi calibrado antes de cada teste pelo sistema de autocalibração em ambiente ventilado. O controle biológico da calibração ocorreu a cada mês e o controle pelo representante do equipamento (CAEL, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) foi realizado a cada 3 meses.

No TECP, cada paciente passava por 2 minutos de coleta basal e realizava 1 minuto de aquecimento a 1 km/h e 0º de inclinação, para então iniciar o protocolo de rampa. Para a análise e obtenção das variáveis do TECP, utilizou-se o programa ErgoPCElite para Windows 13W (MicroMed, Brasília, DF, Brasil). A percepção de esforço (PE), avaliada pela escala de Borg (variação de 0-10), e as variáveis hemodinâmicas e eletrocardiográficas eram registradas a cada minuto. Durante a fase de recuperação o paciente permanecia sentado. Dois árbitros analisaram o laudo do teste para obtenção das seguintes informações: valor da inclinação VE/VCO2, presença de ventilação periódica (VP) e estabelecimento do limiar ventilatório I, a partir desse momento denominado limiar anaeróbio (LA). Para determinar o LA, foram consideradas as curvas dos equivalentes ventilatórios do VO2 e VCO2, além das curvas das frações expiradas do VO2 e VCO2, conforme recomenda a diretriz para TECP da American Heart Association (AHA).1313 Balady GJ, Arena R,Sietsema K, Myers J, Coke L, Fletcher, GF, et al; American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee of the Council on Clinical Cardiology; Council on Epidemiology and Prevention; Council on Peripheral Vascular Disease; Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Clinician's Guide to cardiopulmonary exercise testing in adults a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2010;122(2):191-225. doi: 10.1161/CIR.0b013e3181e52e69.
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As avaliações foram realizadas durante vigência dos medicamentos usuais utilizados pelos pacientes, durante o mesmo horário do dia e pelo menos 2 horas após a última refeição. O VO2 pico foi definido como o maior valor de VO2 obtido até os 30 segundos finais ou 10 segundos na recuperação imediata. A avaliação da ocorrência de VP e a determinação do valor da inclinação VE/VCO2 foram realizadas com base na diretriz da AHA1313 Balady GJ, Arena R,Sietsema K, Myers J, Coke L, Fletcher, GF, et al; American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee of the Council on Clinical Cardiology; Council on Epidemiology and Prevention; Council on Peripheral Vascular Disease; Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Clinician's Guide to cardiopulmonary exercise testing in adults a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2010;122(2):191-225. doi: 10.1161/CIR.0b013e3181e52e69.
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e nas recomendações de Guazzi et al.,1414 Guazzi M, Raimondo R, Vicenzi M, Arena R, Proserpio C, Sarzi Braga S, et al. Exercise oscillatory ventilation may predict sudden cardiac death in heart failure patients. J Am Coll Cardiol. 2007;50(4):299-308. doi: 10.1016/j.jacc.2007.03.042.
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Como não foi realizada espirometria, a reserva ventilatória não foi considerada na análise. Foi realizado somente um TECP, conforme recomendado por Scott et al.,1515 Scott JM, Haykowsky MJ, Eggebeen J, Morgan TM, Brubaker PH, Kitzman DW. Reliability of peak exercise testing in patients with heart failure with preserved ejection fraction. Am J Cardiol. 2012;110(12):1809-13. doi: 10.1016/j.amjcard.2012.08.015.
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A frequência cardíaca (FC) máxima estimada foi obtida pela fórmula de Tanaka et al., 1616 Tanaka H, Monahan KD, Seals DR. Age-predicted maximal heart rate revisited. J Am Coll Cardiol. 2001;37(1):153-6. PMID: 11153730. e utilizada para o cálculo do índice cronotrópico.

Durante o T6m, foi registrada a FC (monitor Polar modelo T31, Oulu, Finlândia) a cada minuto, juntamente com a PE pela escala de Borg e a saturação capilar de O2 por oxímetro de pulso marca Onyx (Minneapolis, MN, EUA).

Para a análise dos gases expirados durante o T6m e obtenção dos valores das variáveis, utilizou-se o mesmo VO2000 no modo portátil, conectado a um computador por um sistema de telemetria sem fio. Utilizou-se o programa Aerograph, versão 4.3 (Imbrasport, Porto Alegre, RS, Brasil), que organizou os dados para posterior análise.

Na realização do T6m2, o paciente acoplado ao analisador de gases permanecia sentado por 4 minutos e 30 segundos. Após a coleta das variáveis nesse período de repouso, o paciente permanecia em pé por 30 segundos antes de iniciar o T6m2, que foi realizado de acordo com as orientações da American Thoracic Society (ATS).55 ATS Committee on Proficiency Standards for Clinical Pulmonary Function Laboratories. ATS statement: guidelines for the six-minute walk test. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166(1):111-7. doi: 10.1164/ajrccm.166.1.at1102.
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Todos os pacientes concluíram os 6 minutos de caminhada. A análise dos gases se encerrava após o 5º. minuto de recuperação. A pressão arterial (PA) máxima considerada foi a obtida imediatamente após o esforço, ou seja, terminado o 6º. minuto de caminhada, o paciente se sentava e então era realizada a medida da PA, entre 30-40 segundos durante a recuperação.

Análise estatística

Os dados numéricos estão expressos como média ± desvio padrão (DP), uma vez que todas as variáveis incluídas apresentaram distribuição aproximadamente normal (valor de p do teste de Kolmogorov-Smirnov > 0,05). Os dados categóricos estão expressos como frequência (n) e percentual (%).

A variação das medidas hemodinâmicas, metabólicas e ventilatórias entre os testes (exames) TECP e T6m foram analisadas pelo teste t de Student para amostras pareadas.

Realizou-se uma análise descritiva gráfica apresentando a média e o DP das medidas obtidas a cada minuto das variáveis FC e VO2, indicando-se, para cada uma delas, os valores máximos do TECP e os valores equivalentes aos do LA.

Para avaliar os níveis de correlação entre a distância do T6m2 com o VO2 pico e com o VO2 pico do TECP, utilizou-se o teste de correlação de Pearson (r).

Foi adotado o nível de significância de 5%. A análise estatística foi realizada com o programa SAS 6.11 (SAS Institute, Inc. Cary, NC, EUA).

Resultados

Foram estudados 24 pacientes. Destes, 22 realizaram ambos os testes (TECP e T6m) e dois realizaram apenas o TECP; assim, a comparação entre o TECP e o T6m incluiu somente os dados de 22 pacientes. As características clínicas da população estudada podem ser observadas na Tabela 1. Observou-se predomínio do sexo feminino (70,8%) e de obesidade (58,3%). A hipertensão arterial sistêmica (HAS) esteve presente em 100,0% dos pacientes.

Tabela 1
Características clínicas da população estudada

A maioria dos pacientes (70,8%) estava em uso de betabloqueadores. O perfil de medicamentos utilizados pelos pacientes evidenciou a abordagem terapêutica usual para HAS: betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (25,0%) ou bloqueadores dos receptores da angiotensina (54,1%), bloqueador de canal de cálcio (37,5%), tiazídicos (29,1%) e vasodilatadores (48,5%).

Uma estratificação dos pacientes de acordo com os resultados ao TECP e seguindo a classificação de Weber,1717 Task Force of the Italian Working Group on Cardiac Rehabilitation and Prevention (Gruppo Italiano di Cardiologia Riabilitativa e Prevenzione, GICR), Working Group on Cardiac Rehabilitation and Exercise Physiology of the European Society of Cardiology. Statement on cardiopulmonary exercise testing in chronic heart failure due to left ventricular dysfunction: recommendations for performance and interpretation. Part III: Interpretation of cardiopulmonary exercise testing in chronic heart failure and future applications. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2006;13(4):485-94. doi: 10.1097/01.hjr.0000201518.43837.bc.
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mostrou um maior percentual de pacientes categorizados na classe B (30,4%).

Os pacientes apresentaram um E/E’ médio de 15,9 ± 4,3, caracterizando um dos critérios para o diagnóstico de ICFEN.1111 Paulus WJ, Tschöpe C, Sanderson JE, Rusconi C, Flachskampf FA, Rademakers FE, et al. How to diagnose diastolic heart failure: a consensus statement on the diagnosis of heart failure with normal left ventricular ejection fraction by the Heart Failure and Echocardiography Associations of the European Society of Cardiology. Eur Heart J.2007;28(20):2539-50. doi: 10.1093/eurheartj/ehm037.
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A distância média percorrida no T6m1 foi de 419,2 ± 76,5 metros e no T6m2 foi de 446,2 ± 67,7 metros, com diferença significativa entre ambos (p = 0,002).

A Tabela 2 apresenta os valores máximos das variáveis obtidas no T6m2 e no TECP. Não houve diferença entre os valores máximos do quociente respiratório (QR) entre os dois testes, e seus valores máximos foram superiores a 1,0. Os resultados mostram valores elevados ao final do T6m2 (1,04), sendo que dos 22 pacientes que realizaram o T6m2, 11 obtiveram um QR ≥ 1,0 (50% do grupo). Destes 11 pacientes, 7 obtiveram um QR ≥ 1,10 (31,8% da amostra).

Tabela 2
Valores máximos das variáveis obtidas no segundo teste de caminhada de seis minutos (T6m2) e no teste de esforço cardiopulmonar (TECP; n = 22)

Devido à impossibilidade de se medir a PA durante o T6m, esta só foi obtida na situação basal e no pós-esforço imediato ao T6m. Como não era realizada espirometria prévia, não foram avaliados outros parâmetros ventilatórios.

A análise longitudinal da FC durante o T6m2 mostrou que o grupo atingiu valores estáveis de FC após o segundo minuto do T6m2 (T3). A FC máxima durante o T6m2 (108,9 bpm) foi semelhante à FC do LA no TECP (108 bpm), demonstrado na linha tracejada (Figura 1), e 85,7 % em relação à FC máxima do TECP (126 bpm), mostrado em destaque na Figura.

Figura 1
Comportamento longitudinal da frequência cardíaca (FC) durante o segundo teste da caminhada de 6 minutos (T6m2) no grupo estudado. Abreviaturas: ICFEN: insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal; TECP: teste de esforço cardiopulmonar; FC: frequência cardíaca; FCmax: frequência cardíaca máxima; LA: limiar anaeróbio no TECP; T1: tempo zero do T6m (situação basal); T2, T3, T4, T5, T6, T7 - respectivamente: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto minutos do T6m.

O comportamento longitudinal do VO2 relativo (mL.kg-1.min-1) durante o T6m2 no grupo estudado encontra-se na Figura 2. Observa-se na linha tracejada o valor do VO2 do LA do TECP (11,76 mL.kg-1.min-1) e o valor de 15,9 mL.kg-1.min-1 do VO2 pico do TECP em destaque (Figura 2).

Figura 2
Comportamento longitudinal do consumo de oxigênio (VO2) relativo (mL/kg/min-1) durante o segundo teste da caminhada de 6 minutos (T6m2). Abreviaturas: T6m: segundo teste de caminhada de seis minutos; TECP: teste de esforço cardiopulmonar; VO2: consumo de oxigênio (mL.kg-1.min-1); T1: tempo zero do T6m (situação basal); T2, T3, T4, T5, T6, T7 - respectivamente: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto minutos do T6m; LA: limiar anaeróbio.

O comportamento longitudinal da produção de dióxido de carbono (VCO2) relativo durante o T6m2 evoluiu de forma semelhante à do VO2, atingindo valores máximos no T6m2 de 11,5 mL.kg-1.min-1 (Figura não apresentada).

Os níveis de correlação de Pearson (r) encontrados entre a distância máxima percorrida no T6m2 com o VO2 pico obtido neste mesmo teste, e desta distância percorrida com o VO2 pico do TECP foram, respectivamente, r = 0,528 (p = 0,014) e r = 0,532 (p = 0,013).

Discussão

Uma revisão de literatura realizada sobre o tema deste estudo – T6m e ICFEN – evidenciou que a quase totalidade dos trabalhos sobre este tema está voltada para a ICFER. Tornou-se difícil, então, comparar os resultados encontrados neste estudo, que incluiu pacientes com ICFEN, com os achados da literatura. Por isso, a discussão abaixo será realizada com base em resultados similares encontrados em estudos com ICFER.

Riley et al.,66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869. Foray et al.,77 Foray A, Williams D, Reemtsma K, Oz M, Mancini D. Assessment of submaximal exercise capacity in patients with left ventricular assist devices. Circulation. 1996;94(9 Suppl):II-222-6. PMID: 8901750. Faggiano et al.,88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598. e Kervio et al.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. analisaram a cinética de variáveis utilizando analisador de gás portátil e demonstraram que a cinética e outros parâmetros cardiovasculares estão alentecidos na população de ICFER, em resposta ao esforço representado pelo T6m. Entretanto, não se encontram estudos que descrevam como a cinética de um grupo de portadores de ICFEN se comporta durante esse teste.

No grupo de pacientes estudados, predominou o sexo feminino, portador de HAS e índice de massa corporal (IMC) elevado,33 Zile MR, Kjellstrom B, Bennett T, Cho Y, Baicu CF, Aaron MF, et al. Effects of exercise on left ventricular systolic and diastolic properties in patients with heart failure and a preserved ejection fraction versus heart failure and a reduced ejection fraction. Circ Heart Fail. 2013;6(3):508-16. doi: 10.1161/CIRCHEARTFAILURE.112.000216.
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,1111 Paulus WJ, Tschöpe C, Sanderson JE, Rusconi C, Flachskampf FA, Rademakers FE, et al. How to diagnose diastolic heart failure: a consensus statement on the diagnosis of heart failure with normal left ventricular ejection fraction by the Heart Failure and Echocardiography Associations of the European Society of Cardiology. Eur Heart J.2007;28(20):2539-50. doi: 10.1093/eurheartj/ehm037.
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características que confirmam o perfil clínico típico da ICFEN.

A distância média percorrida encontra-se dentro de valores que indicam bom prognóstico, ou seja, acima dos 300 metros.55 ATS Committee on Proficiency Standards for Clinical Pulmonary Function Laboratories. ATS statement: guidelines for the six-minute walk test. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166(1):111-7. doi: 10.1164/ajrccm.166.1.at1102.
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,1818 Arslan S, Erol MK, GundogduF, Sevimli S, Aksakal E, Senocak H, et al. Prognostic value of 6-minute walk test in stable outpatients with heart failure. Tex Heart Inst J. 2007;34(2):166-9. PMID: 17622362. Um percentual significativo (81,81%) igualou ou elevou no T6m2 a distância percorrida no T6m1, mas não obteve valores para ter significado clínico, ou seja, acima dos 50 metros.55 ATS Committee on Proficiency Standards for Clinical Pulmonary Function Laboratories. ATS statement: guidelines for the six-minute walk test. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166(1):111-7. doi: 10.1164/ajrccm.166.1.at1102.
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Isto reforça a importância da realização de pelo menos um teste de aprendizagem e de familiarização, por potencial influência nos resultados do T6m.66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869.,1919 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Brentana L, Dei Cas L. The 6 minute walking test in chronic heart failure: indications, interpretation and limitations from a review of the literature. Eur J Heart Fail. 2004;6(6):687-91. doi: 10.1016/j.ejheart.2003.11.024.
https://doi.org/10.1016/j.ejheart.2003.1...

As distâncias obtidas estão de acordo com as médias encontradas em estudos com grupos de ICFER, tais como os de Kervio et al.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. (452,6 ± 18,7 metros), Faggiano et al.,88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598. (419 ± 120 metros) e Guimarães et al.,99 Guimarães GV, Bellotti G, Bacal F, Mocelin A, Bocchi EA. Can the cardiopulmonary 6-minute walk test reproduce the usual activities of patients with heart failure? Arq Bras Cardiol. 2002;78(6):553-60. http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2002000600003.
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(470 ± 48 metros).

Os níveis de correlação encontrados entre T6m2 com o VO2 pico do T6m1 e com o VO2 pico do TECP estão de acordo com achados da literatura, apesar das divergências. Alguns autores citam uma boa correlação entre a distância do T6m e VO2 pico, com uma média de 0,73 em pacientes com IC66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869.,1919 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Brentana L, Dei Cas L. The 6 minute walking test in chronic heart failure: indications, interpretation and limitations from a review of the literature. Eur J Heart Fail. 2004;6(6):687-91. doi: 10.1016/j.ejheart.2003.11.024.
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(todos com ICFER). Riley et al.,66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869. encontraram uma correlação alta (r = 0,63), já Lucas et al., 2020 Lucas C, Stevenson LW, Johnson W, Hartley H, Hamilton MA, Walden J, et al. The 6-min walk and peak oxygen consumption in advanced heart failure: aerobic capacity and survival. Am Heart J. 1999;138(4 Pt 1):618-24. PMID: 10502205. e Roul et al.,2121 Roul G, Germain P, Bareiss P. Does the 6-min walk test predict the prognosis in patients with NYHA class II or III chronic heart failure? Am Heart J. 1998;136(3):449-57. PMID: 9736136. encontraram baixa correlação com a distância percorrida no T6m (r = 0,28 e r = 0,24, respectivamente). Tais divergências poderiam ser atribuídas a diferentes metodologias do T6m e tipos de ergômetros utilizados.

Os estudos em ICFER encontrados na literatura que avaliam o T6m realizados em um corredor e com analisadores de gases portáteis acoplados foram os de Riley et al.,66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869. Foray et al.,77 Foray A, Williams D, Reemtsma K, Oz M, Mancini D. Assessment of submaximal exercise capacity in patients with left ventricular assist devices. Circulation. 1996;94(9 Suppl):II-222-6. PMID: 8901750. Faggiano et al.,88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598. e Kervio et al.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. Já Guimarães et al.,99 Guimarães GV, Bellotti G, Bacal F, Mocelin A, Bocchi EA. Can the cardiopulmonary 6-minute walk test reproduce the usual activities of patients with heart failure? Arq Bras Cardiol. 2002;78(6):553-60. http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2002000600003.
http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2002...
utilizaram o analisador de gases durante dois testes T6m realizados em esteira, também em portadores de ICFER.

No comportamento da FC, observa-se que o grupo estudado mostra valores mais estáveis a partir do segundo minuto do T6m (T3). Kervio et al.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. destacam que a obtenção de um estado estável mais precoce reflete melhores condições clínicas e, portanto, condições menos graves.

As FC ao final do T6m situaram-se em 85,7% em relação à FC máxima do TECP, assemelhando-se aos valores percentuais do VO2 pico do T6m em relação ao VO2 pico do TECP.

Destaca-se que as FC finais do T6m são semelhantes às FC do LA do TECP, reforçando que o T6m representa um esforço intenso, realizado a nível ou acima do LA do TECP para portadores de IC.66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869.

7 Foray A, Williams D, Reemtsma K, Oz M, Mancini D. Assessment of submaximal exercise capacity in patients with left ventricular assist devices. Circulation. 1996;94(9 Suppl):II-222-6. PMID: 8901750.
-88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823.

Apesar dos autores afirmarem que pacientes com ICFEN apresentam alterações na recuperação da FC no primeiro minuto da recuperação (FC1Rec)2222 Guazzi M, Myers J, Peberdy MA, Bensimhon D, Chase P, Arena R. Cardiopulmonary exercise testing variables reflect the degree of diastolic dysfunction in patients with heart failure-normal ejection fraction. J Cardiopulm Rehabil Prev. 2010;30(3):165-72. doi: 10.1097/HCR.0b013e3181d0c1ad.
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e de não haver dados na literatura em relação ao T6m, se considerarmos o valor preconizado de 12 bpm, este dado ficou dentro da normalidade tanto no T6m quanto no TECP.2323 Cole CR, Foody JM, Blackstone EH, Lauer MS. Heart rate recovery after submaximal exercise testing as a predictor of mortality in a cardiovascularly healthy cohort. Ann Intern Med. 2000;132(7):552-5. PMID: 10744592.

Pela análise do índice cronotrópico, demonstrou-se incompetência cronotrópica, mesmo se considerarmos o uso do betabloqueadores (normal > 0,60), tanto em relação ao T6m quanto para o TECP, conforme encontrado na literatura.2424 Meneghelo RS, Araújo CG, Stein R, Mastrocolla LE, Albuquerque PF, Serra SM, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. [;III Guidelines of Sociedade Brasileira de Cardiologia on the exercise test];. Arq Bras Cardiol. 2010;95(5 supl. 1):1-26. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2010000800001.
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O pulso O2 máximo do T6m e TECP não evidenciou diferença entre os dois testes, obtendo-se valores de pulso O2 reduzidos em relação ao previsto (< 85%), em torno de 70%, e com valores absolutos abaixo de 12 mL.kg-1.min-1/bpm, considerado de mau prognóstico.2525 Oliveira RB, Myers J, Araújo CG, Abella J, Mandic S, Froelicher V. Maximal exercise oxygen pulse as a predictor of mortality among male veterans referred for exercise testing. Eur J Cardiovasc Prev Rehab. 2009;16(3):358-64. doi: 10.1097/HJR.0b013e3283292fe8.
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Em relação às duas variáveis ventilatórias analisadas, não foi observada diferença para a inclinação VE/VCO2. Os valores da inclinação VE/VCO2 se encontraram dentro dos citados como de bom prognóstico (< 30),1313 Balady GJ, Arena R,Sietsema K, Myers J, Coke L, Fletcher, GF, et al; American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee of the Council on Clinical Cardiology; Council on Epidemiology and Prevention; Council on Peripheral Vascular Disease; Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Clinician's Guide to cardiopulmonary exercise testing in adults a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2010;122(2):191-225. doi: 10.1161/CIR.0b013e3181e52e69.
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e tal fato associado à falta de diferença entre os dois testes pode reforçar a capacidade prognóstica do T6m. A análise da potência ventilatória (PV) também demonstrou diferença entre os dois testes, com maiores valores para o TECP. A PV, que conjuga a reposta da PAS com a inclinação VE/VCO2 (PV = PAS x inclinação VE/VCO2)2626 Forman DE, Guazzi M, Myers J, Chase P, Bensimhon D, Cahalin LP, et al. Ventilatory power: a novel index that enhances prognostic assessment of patients with heart failure. Circ Heart Fail. 2012;5(5):621-6. doi: 10.1161/CIRCHEARTFAILURE.112.968529.
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apresentou diferença provavelmente devido à maior PAS no TECP. Entretanto, para ambos os testes, observaram-se valores de bom prognóstico (>3,5).2626 Forman DE, Guazzi M, Myers J, Chase P, Bensimhon D, Cahalin LP, et al. Ventilatory power: a novel index that enhances prognostic assessment of patients with heart failure. Circ Heart Fail. 2012;5(5):621-6. doi: 10.1161/CIRCHEARTFAILURE.112.968529.
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O QR é critério para se obter esforços intensos (> 1,0) ou máximos em exercícios de intensidade crescente (> 1,15).1313 Balady GJ, Arena R,Sietsema K, Myers J, Coke L, Fletcher, GF, et al; American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee of the Council on Clinical Cardiology; Council on Epidemiology and Prevention; Council on Peripheral Vascular Disease; Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Clinician's Guide to cardiopulmonary exercise testing in adults a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2010;122(2):191-225. doi: 10.1161/CIR.0b013e3181e52e69.
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Não houve diferença entre os valores máximos do QR entre os dois testes. Os dados aqui encontrados concordam com os de Kervio et al.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. que consideram o QR do T6m como de esforço intenso. Tanto na população com ICFER1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. quanto nos pacientes com ICFEN no presente estudo, 50% de cada amostra obteve QR > 1,0. Outros autores concordam e afirmam que quanto maior ao deficiência funcional do grupo estudado, mais o T6m seria executado próximo ao máximo.66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869.

7 Foray A, Williams D, Reemtsma K, Oz M, Mancini D. Assessment of submaximal exercise capacity in patients with left ventricular assist devices. Circulation. 1996;94(9 Suppl):II-222-6. PMID: 8901750.
-88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598.

A análise da VE/VO2 demonstrou que a curva apresentou descenso e posterior ascensão, que se tornou significativa após o quinto minuto de teste (T6 e T7). Tal comportamento é um dos critérios utilizados na identificação do LA em um TECP.1313 Balady GJ, Arena R,Sietsema K, Myers J, Coke L, Fletcher, GF, et al; American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee of the Council on Clinical Cardiology; Council on Epidemiology and Prevention; Council on Peripheral Vascular Disease; Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Clinician's Guide to cardiopulmonary exercise testing in adults a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2010;122(2):191-225. doi: 10.1161/CIR.0b013e3181e52e69.
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,2424 Meneghelo RS, Araújo CG, Stein R, Mastrocolla LE, Albuquerque PF, Serra SM, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. [;III Guidelines of Sociedade Brasileira de Cardiologia on the exercise test];. Arq Bras Cardiol. 2010;95(5 supl. 1):1-26. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2010000800001.
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Ao se transferir este conceito para o T6m, confirma-se que ele representou esforço equivalente ao LA ou pouco acima.

Em relação a VE/VCO2, observou-se estabilização dos valores após o segundo minuto de esforço (T3), com valores de pico pouco superiores aos do LA obtido no TECP (24,5 ± 3,1 no T6m versus 23,6 do LA no TECP). O VE/VCO2 se estabilizou em valores que não traduzem ineficiência ventilatória.

O VO2 relativo no T6m demonstrou valores estáveis. Seu comportamento nos pacientes com ICFEN não diferiu do encontrado em estudos semelhantes em pacientes com ICFER, tanto em termos de evolução durante todo o T6m quanto em relação aos percentuais obtidos em relação ao TECP:66 Riley M, McParland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardiac failure. Eur Heart J.1992;13(6):789-93. PMID: 1623869.

7 Foray A, Williams D, Reemtsma K, Oz M, Mancini D. Assessment of submaximal exercise capacity in patients with left ventricular assist devices. Circulation. 1996;94(9 Suppl):II-222-6. PMID: 8901750.
-88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. atingem valores acima do VO2 correspondente ao LA do TECP e de percentuais significativos do VO2 pico do TECP (86,45%).

A variável VCO2 tendeu a se estabilizar a partir do T5 (quarto minuto do T6m), discordando dos dados de Kervio et al.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. que, para portadores de ICFER, não observaram estado estável nesta variável até o final do T6m.

Os pacientes com ICFER no estudo de Kervio et al.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. realizaram o T6m acima do VO2 relativo do LA no TECP, concordando com os achados para pacientes com ICFEN no presente estudo. Os VO2 do LA no TECP obtidos por Kervio et al., 1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. (11,7 ± 0,6 mL.kg-1.min-1) também se encontram bem semelhantes aos encontrados neste estudo (11,76 mL.kg-1.min-1).

Interessante notar que 7 dos 22 pacientes no presente estudo obtiveram VO2 pico do T6m igual ou acima do VO2 pico do TECP, representando 31,8% do total da amostra. Este valor percentual concorda e supera os de Faggiano et al.,88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598. (27,0%) para uma população de ICFER.

A alta intensidade do T6m para os portadores de IC é reforçada por achados do estudo de Kervio et al.,1010 Kervio G, Ville NS, Leclercq C, Daubert JC, Carre F. Cardiorespiratory adaptations during the six-minute walk test in chronic heart failure patients. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2004;11(2):171-7. PMID: 15187823. Faggiano et al.,88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598. e Foray et al.,77 Foray A, Williams D, Reemtsma K, Oz M, Mancini D. Assessment of submaximal exercise capacity in patients with left ventricular assist devices. Circulation. 1996;94(9 Suppl):II-222-6. PMID: 8901750. que demonstraram que o T6m causa uma demanda acima de 85% dos valores do VO2 relativo de pico do TECP.

Faggiano et al.,88 Faggiano P, D'Aloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure: preliminary experience with a portable device. Am Heart J. 1997;134(2 Pt 1):203-6. PMID: 9313598. encontraram VO2 pico a 86% do TECP, que representava 73,0% do VO2 do LA do TECP. O presente estudo mostrou percentuais semelhantes em relação ao TECP, mas o VO2 do LA no TECP apresentou percentuais mais elevados, correspondendo a 85,03% do VO2 pico do T6m para o grupo ICFEN. Guimarães et al.,99 Guimarães GV, Bellotti G, Bacal F, Mocelin A, Bocchi EA. Can the cardiopulmonary 6-minute walk test reproduce the usual activities of patients with heart failure? Arq Bras Cardiol. 2002;78(6):553-60. http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2002000600003.
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realizaram um TECP e um T6m, também em esteira, com os participantes acoplados a um analisador de gás e, utilizando incentivo, encontraram um VO2 pico a 90% do TECP.

Os valores do VO2 pico relativo encontrados no TECP concordam com os achados de Guazzi et al.,2727 Guazzi M, Dickstein K, Vicenzi M, Arena R. Six-minute walk test and cardiopulmonary exercise testing in patients with chronic heart failure: a comparative analysis on clinical and prognostic insights. Circ Heart Fail. 2009;2(6):549-55. doi: 10.1161/CIRCHEARTFAILURE.109.881326.
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Esses autores encontraram valores de VO2 pico de 15 mL.kg-1.min-1 no TECP em pacientes com ICFEN.

Na inclinação da eficiência do consumo de oxigênio (oxygen uptake efficiency slope, OUES), apesar de valores mais baixos para o T6m, não houve diferença entre o T6m e o TECP. Apesar da literatura indicar que tanto a ICFER quanto a ICFEN podem obter valores reduzidos,1313 Balady GJ, Arena R,Sietsema K, Myers J, Coke L, Fletcher, GF, et al; American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee of the Council on Clinical Cardiology; Council on Epidemiology and Prevention; Council on Peripheral Vascular Disease; Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Clinician's Guide to cardiopulmonary exercise testing in adults a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2010;122(2):191-225. doi: 10.1161/CIR.0b013e3181e52e69.
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os pacientes com ICFEN avaliados obtiveram valores acima de 1,2, considerados de mau prognóstico.2828 Hollenberg M, Tager IB. Oxygen uptake efficiency slope: an index of exercise performance and cardiopulmonary reserve requiring only submaximal exercise. J Am Coll Cardiol. 2000;36(1):194-201. PMID: 10898434.

A variável metabólica que mais mostrou diferença foi a cinética do consumo de oxigênio na recuperação (T1/2), que mostrou diferença significativa entre os dois testes, com um tempo de recuperação significativamente maior no TECP. Os valores do T1/2 no T6m não chegaram a preencher critérios de mau prognóstico.1313 Balady GJ, Arena R,Sietsema K, Myers J, Coke L, Fletcher, GF, et al; American Heart Association Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention Committee of the Council on Clinical Cardiology; Council on Epidemiology and Prevention; Council on Peripheral Vascular Disease; Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Clinician's Guide to cardiopulmonary exercise testing in adults a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2010;122(2):191-225. doi: 10.1161/CIR.0b013e3181e52e69.
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,2424 Meneghelo RS, Araújo CG, Stein R, Mastrocolla LE, Albuquerque PF, Serra SM, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. [;III Guidelines of Sociedade Brasileira de Cardiologia on the exercise test];. Arq Bras Cardiol. 2010;95(5 supl. 1):1-26. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2010000800001.
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,2929 Cohen-Solal A, Tabot JY, Logeart D, Bourgoin P, Tokmakova M, Dahan M. A non-invasively determined surrogate of cardiac power ('circulatory power') at peak exercise is a powerful prognostic factor in chronic heart failure. Eur Heart J. 2002;23(10):806-14. doi: 10.1053/euhj.2001.2966.
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Considerando o valor de 90 segundos2929 Cohen-Solal A, Tabot JY, Logeart D, Bourgoin P, Tokmakova M, Dahan M. A non-invasively determined surrogate of cardiac power ('circulatory power') at peak exercise is a powerful prognostic factor in chronic heart failure. Eur Heart J. 2002;23(10):806-14. doi: 10.1053/euhj.2001.2966.
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no TECP, os participantes estudados ultrapassaram este valor.

Conclusão

Há uma real possibilidade dos pacientes portadores de ICFEN realizarem um T6m em intensidade máxima ou quase máxima. Tal estimativa é embasada nas seguintes observações: altos percentuais obtidos nos valores de pico do T6m em relação aos valores máximos das variáveis FC (85,7%) e VO2 relativo (86,4%) no TECP, valores de QR semelhantes, valores do VO2 pico do T6m semelhantes aos do LA no TECP e pela observação do comportamento do VE/VO2 que, após atingir seu nadir, mostrou tendência à curva ascendente.

Observa-se que em relação aos estudos revisados, todos em pacientes com ICFER, a ICFEN mostra em média igual perfil de comportamento das variáveis avaliadas durante o T6m.

Limitações do estudo

São identificadas algumas limitações neste estudo:

  • Tamanho reduzido da amostra estudada. Sugerem-se estudos adicionais com um número maior de pacientes para validar algumas das conclusões.

  • A predominância do sexo feminino e do sobrepeso/obesidade, característicos da ICFEN, pode ter influenciado as variáveis referentes à capacidade funcional tanto no T6m quanto no TECP.

  • Os determinantes periféricos do VO2 pico, como o sistema de transporte de oxigênio ou alterações da musculatura periférica, não foram considerados na avaliação funcional.

  • O uso de betabloqueadores e de outros fármacos pode ter influenciado a interpretação das variáveis que integram a FC ou PA no seu cálculo.

  • Fontes de Financiamento
    O presente estudo não teve fontes de financiamento externas.
  • Vinculação Acadêmica
    Este artigo é parte de tese de professor associado de José Antônio Caldas Teixeira pela Universidade Federal Fluminense.
  • Aprovação Ética e consentimento informado
    Este artigo não contém estudos com humanos ou animais realizados por nenhum dos autores.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Mar-Apr 2018

Histórico

  • Recebido
    6 Fev 2017
  • Revisado
    1 Jun 2017
  • Aceito
    31 Jul 2017
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