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Revista Brasileira de Anestesiologia, Volume: 68, Número: 1, Publicado: 2018
  • Consenso sobre Ecocardiografia Transesofágica Perioperatória da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e do Departamento de Imagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia Special Articles

    Salgado-Filho, Marcello Fonseca; Morhy, Samira Saady; Vasconcelos, Henrique Doria de; Lineburger, Eric Benedet; Papa, Fabio de Vasconcelos; Botelho, Eduardo Souza Leal; Fernandes, Marcelo Ramalho; Daher, Maurício; Bihan, David Le; Gatto, Chiara Scaglioni Tessmer; Fischer, Cláudio Henrique; Silva, Alexander Alves da; Galhardo Júnior, Carlos; Neves, Carolina Baeta; Fernandes, Alexandre; Vieira, Marcelo Luiz Campos

    Resumo em Português:

    Resumo A Sociedade Brasileira de Anestesiologia, pelo Núcleo Vida de Ecocardiografia Transesofágica Intraoperatória (ETTI/SBA) juntamente com o Departamento de Imagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DIC/SBC), fez uma força-tarefa para normatizar a feitura da ecocardiografia transesofágica intraoperatória para os anestesiologistas e ecocardiografistas brasileiros com base nas evidências científicas da Sociedade dos Anestesiologistas Cardiovasculares/Sociedade Americana de Ecocardiografia (SCA/ASE) e da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Through the Life Cycle of Intraoperative Transesophageal Echocardiography (ETTI/SBA) the Brazilian Society of Anesthesiology, together with the Department of Cardiovascular Image of the Brazilian Society of Cardiology (DIC/SBC), created a task force to standardize the use of intraoperative transesophageal echocardiography by Brazilian anesthesiologists and echocardiographers based on scientific evidence from the Society of Cardiovascular Anesthesiologists/American Society of Echocardiography (SCA/ASE) and the Brazilian Society of Cardiology.
  • Riscos ocupacionais, danos no material genético e estresse oxidativo frente à exposição aos resíduos de gases anestésicos Special Articles

    Lucio, Lorena M.C.; Braz, Mariana G.; Nascimento Junior, Paulo do; Braz, José Reinaldo C.; Braz, Leandro G.

    Resumo em Português:

    Resumo Justificativa e objetivos Os Resíduos de Gases Anestésicos (RGA) presentes no ar ambiente das Salas de Operação (SO) são associados a riscos ocupacionais diversos. O presente artigo propõe-se a discorrer sobre exposição ocupacional aos RGA e seu impacto em profissionais expostos, com ênfase em danos genéticos e estresse oxidativo. Conteúdo Apesar do surgimento de anestésicos inalatórios mais seguros, a exposição ocupacional aos RGA ainda é preocupação atual. Fatores relacionados às técnicas anestésicas e estação de anestesia, além da ausência de sistema de exaustão de gases em SO, contribuem para poluição anestésica. Para minimizar os riscos à saúde em profissionais expostos, recomendam-se limites máximos de exposição. Entretanto, em países em desenvolvimento, ainda carece a mensuração de RGA e de regulamentação frente à exposição ocupacional aos RGA. Os RGA são capazes de induzir danos no material genético, como danos no DNA avaliados pelo teste do cometa e aumento na frequência de micronúcleos em profissionais com exposição prolongada. O estresse oxidativo também é associado à exposição aos RGA por induzir lipoperoxidação, danos oxidativos no DNA e comprometimento do sistema antioxidante em profissionais expostos. Conclusões Por tratar-se de questão de saúde pública, é imprescindível reconhecer os riscos ocupacionais relacionados aos RGA, inclusive genotoxicidade, mutagenicidade e estresse oxidativo. Urge a necessidade de mensuração dos RGA para conhecimento desses valores nas SO, especialmente em países em desenvolvimento, de normatização das concentrações máximas seguras de RGA nas SO, além de se adotarem práticas de educação com conscientização dos profissionais expostos.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background and objectives The waste anesthetic gases (WAGs) present in the ambient air of operating rooms (OR), are associated with various occupational hazards. This paper intends to discuss occupational exposure to WAGs and its impact on exposed professionals, with emphasis on genetic damage and oxidative stress. Content Despite the emergence of safer inhaled anesthetics, occupational exposure to WAGs remains a current concern. Factors related to anesthetic techniques and anesthesia workstations, in addition to the absence of a scavenging system in the OR, contribute to anesthetic pollution. In order to minimize the health risks of exposed professionals, several countries have recommended legislation with maximum exposure limits. However, developing countries still require measurement of WAGs and regulation for occupational exposure to WAGs. WAGs are capable of inducing damage to the genetic material, such as DNA damage assessed using the comet assay and increased frequency of micronucleus in professionals with long-term exposure. Oxidative stress is also associated with WAGs exposure, as it induces lipid peroxidation, oxidative damage in DNA, and impairment of the antioxidant defense system in exposed professionals. Conclusions The occupational hazards related to WAGs including genotoxicity, mutagenicity and oxidative stress, stand as a public health issue and must be acknowledged by exposed personnel and responsible authorities, especially in developing countries. Thus, it is urgent to stablish maximum safe limits of concentration of WAGs in ORs and educational practices and protocols for exposed professionals.
  • Estudo prospectivo randômico, duplo-cego e controlado comparando tramadol, clonidina e dexmedetomidina para tremores pós-raquianestesia Scientific Article

    Venkatraman, Rajagopalan; Karthik, Krishnamoorthy; Pushparani, Anand; Mahalakshmi, Annadurai

    Resumo em Português:

    Resumo Introdução O tremor, problema comum no período intraoperatório sob raquianestesia, aumenta consideravelmente o consumo de oxigênio, além de ser desconfortável e angustiante para o paciente, o anestesiologista e o cirurgião. O presente estudo foi concebido para explorar a eficácia de tramadol, clonidina e dexmedetomidina no tratamento de tremores pós-raquianestesia e observar seus efeitos adversos. Métodos Este estudo prospectivo, randômico, controlado e duplo-cego foi feito com 90 pacientes que desenvolveram tremores sob raquianestesia. Os pacientes foram randomicamente alocados em três grupos para receber 1 mg.kg-1 de tramadol (Grupo T), 1 mcg.kg-1 de clonidina (Grupo C) e 0,5 mcg.kg-1 de dexmedetomidina (Grupo D). O tempo necessário para controlar os tremores, a taxa de recorrência, as variáveis hemodinâmicas, os níveis de sedação e os efeitos adversos foram registrados. Resultados Dexmedetomidina foi mais rápida para controlar os tremores, com tempo de 5,7 ± 0,79 minutos (min); o tempo de tramadol foi de 6,76 ± 0,93 min; clonidina foi mais lenta, com tempo de 9,43 ± 0,93 min. A taxa de recorrência foi muito menor no grupo dexmedetomidina (3,3%) do que nos grupos clonidina (10%) e tramadol (23,3%). A sedação obtida com dexmedetomidina foi melhor do que a obtida com clonidina e tramadol. O grupo tramadol teve mais casos de vômito (quatro); o grupo dexmedetomidina teve seis casos de hipotensão e dois casos de bradicardia. Dois pacientes do grupo clonidina apresentaram bradicardia e hipotensão. Conclusão Dexmedetomidina foi melhor do que tramadol e clonidina para o controle de tremores devido ao seu início de ação mais rápido e à taxa de recorrência mais baixa. Embora complicações tenham sido observadas no grupo dexmedetomidina, elas foram tratáveis.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Introduction Shivering, a common intraoperative problem under spinal anesthesia increases the oxygen consumption considerably and is uncomfortable and distressing to the patient, anesthesiologist as well as surgeon. The present study was designed to explore the effectiveness of tramadol, clonidine and dexmedetomidine in the treatment of post spinal anesthesia shivering and to look for their adverse effects. Methods This prospective, randomized, double blinded control study was done on 90 patients who developed shivering under spinal anesthesia. They were randomly allocated into three groups with Group T receiving tramadol 1 mg.kg-1, Group C getting clonidine 1 mcg.kg-1 and Group D patients receiving dexmedetomidine 0.5 mcg.kg-1. The time taken to control shivering, recurrence rate, hemodynamic variables, sedation score and adverse effects were observed. Results Dexmedetomidine was faster in the control of shivering in 5.7 ± 0.79 minutes (min) whereas tramadol took 6.76 ± 0.93 min and clonidine was slower with 9.43 ± 0.93 min. The recurrence rate was much lower in the dexmedetomidine group with 3.3% than for clonidine (10%) and tramadol (23.3%) group. The sedation achieved with dexmedetomidine was better than clonidine and tramadol. The tramadol group had more cases of vomiting (four) and dexmedetomidine group had six cases of hypotension and two cases of bradycardia. Two of the clonidine patients encountered bradycardia and hypotension. Conclusion Dexmedetomidine is better than tramadol and clonidine in the control of shivering because of its faster onset and less recurrence rate. Though complications are encountered in the dexmedetomidine group, they are treatable.
  • Eficácia de bupivacaína e associação com dexmedetomidina em bloqueio do plano transverso abdominal guiado por ultrassom na dor após cirurgia abdominal Scientific Articles

    Aksu, Recep; Patmano, Gülçin; Biçer, Cihangir; Emek, Ertan; Çoruh, Aliye Esmaoğlu

    Resumo em Português:

    Resumo Justificativa e objetivos O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de bupivacaína e dexmedetomidina adicionada à bupivacaína para bloqueio do plano transverso abdominal (TAP) no controle da dor e satisfação do paciente após cirurgia abdominal inferior. Métodos Pacientes submetidos à cirurgia abdominal inferior foram incluídos no estudo. Após a indução da anestesia, o bloqueio TAP guiado por ultrassom foi feito com 21 mL de solução salina a 0,9% no Grupo C (n = 31), 20 mL de bupivacaína a 0,5% + 1 mL de solução salina no Grupo B (n = 31) e 20 mL de bupivacaína a 0,5% + 1 mL de dexmedetomidina (100 µg) no grupo BD (n = 31). Resultados Os escores da escala visual analógica foram menores no Grupo BD comparado com o Grupo C em todos os tempos mensurados (p < 0,05); foi menor no Grupo BD do que no Grupo B em 10-24 horas. No Grupo B, os escores VAS foram menores do que no Grupo C em 2-8 horas (p < 0,05). O consumo total de morfina foi menor no Grupo BD em comparação com outros grupos e menor no Grupo B do que nos controles (p < 0,001). A satisfação do paciente foi maior no Grupo BD do que nos outros grupos e maior em ambos os grupos de estudo do que nos controles (p < 0,001). Os escores de náusea e vômito, necessidade de antiemético ou de analgésicos adicionais não foram significativos entre os grupos (p > 0,05). Conclusões A adição de dexmedetomidina à bupivacaína em bloqueio TAP reduziu os escores de dor e o consumo de morfina no pós-operatório, além de aumentar a satisfação em pacientes submetidos à cirurgia abdominal inferior. Dexmedetomidina não apresentou efeito sobre os escores de náusea e vômito e a necessidade de antiemético.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background and objectives We aimed to evaluate the effect of bupivacaine and dexmedetomidine added to bupivacaine used in tranversus abdominis plane (TAP) block on postoperative pain and patient satisfaction in patients undergoing lower abdominal surgery. Methods Patients submitted to lower abdominal surgery were enrolled in the study. After anesthesia induction, ultrasound guided TAP block was performed. TAP block was obtained with 21 mL 0.9% saline in Group C (n = 31), 20 mL 0.5% bupivacaine + 1 mL saline in Group B (n = 31), and 20 mL 0.5% bupivacaine + 1 mL dexmedetomidine (100 µg) in Group BD (n = 31). Results Visual analog scale scores were lower in Group BD compared to Group C, at all time points (p < 0.05); it was lower in group BD than in group B at 10-24 h. In Group B, it was lower than Group C at 2-8 h (p < 0.05). Total morphine consumption was lower in Group BD compared to other groups and lower in group B than in the controls (p < 0.001). Patient satisfaction was higher in Group BD than in other groups and was higher in both study groups than in the controls (p < 0.001). Nausea-vomiting scores, antiemetic requirement, or additional analgesic administration were not significant among groups (p > 0.05). Conclusions The addition of dexmedetomidine to bupivacaine on TAP block decreased postoperative pain scores and morphine consumption; it also increased patient satisfaction in patients undergoing lower abdominal surgery. Dexmedetomidine did not have any effect on nausea and vomiting score and antiemetic requirement.
  • Dose baixa de propofol versus lidocaína para alívio de laringoespasmo resistente pós-extubação em paciente obstétrica Scientific Articles

    Mokhtar, Ali M.; Badawy, Ahmed A.

    Resumo em Português:

    Resumo Justificativa O laringoespasmo pós-extubação é uma complicação perigosa que deve ser prontamente tratada. Medidas padrão para o seu manejo foram descritas. O nosso objetivo foi comparar a eficácia de propofol (0,5 mg.kg-1) versus lidocaína (1,5 mg.kg-1) no tratamento de laringoespasmo resistente pós-extubação em pacientes obstétricas após falha das medidas padrão. Método Este estudo foi conduzido ao longo de dois anos em todas as pacientes obstétricas programadas para cesariana. O laringoespasmo pós-extubação foi inicialmente tratado com um protocolo padrão (remoção do estímulo ofensivo, protrusão mandibular, ventilação com pressão positiva com oxigênio a 100%). Ao constatar a falha desse protocolo, o fármaco testado foi a segunda opção (lidocaína no primeiro ano e propofol no segundo ano). Por fim, succinilcolina foi usada quando houve falha do fármaco testado. Resultados No grupo lidocaína, 5% das parturientes desenvolveram laringoespasmo pós-extubação, 31,9% delas foram tratadas com sucesso via protocolo padrão e 68,1% precisaram de tratamento com lidocaína, das quais, 65,6% responderam com sucesso ao tratamento com lidocaína e 34,4% precisaram de succinilcolina para alívio do laringoespasmo. No grupo propofol, 4,7% das parturientes desenvolveram laringoespasmo pós-extubação, 30,1% delas foram tratadas com sucesso via protocolo padrão e 69,9% precisaram de tratamento com propofol, das quais, 82,8% responderam com sucesso ao tratamento com propofol e 17,2% precisaram de succinilcolina para alívio do laringoespasmo. Conclusão Uma pequena dose de propofol (0,5 mg.kg-1) é marginalmente mais eficaz do que lidocaína (1,5 mg.kg-1) no tratamento de laringoespasmo resistente pós-extubação em pacientes obstétricas, após falha das medidas padrão e antes do uso de relaxantes musculares.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background Post-extubation laryngospasm is a dangerous complication that should be managed promptly. Standard measures were described for its management. We aimed to compare the efficacy of propofol (0.5 mg.kg-1) vs. lidocaine (1.5 mg.kg-1) for treatment of resistant post-extubation laryngospasm in the obstetric patients, after failure of the standard measures. Method This study was conducted over 2 years on all obstetric patients scheduled for cesarean delivery. Post-extubation laryngospasm was initially managed with a standard protocol (removal of offending stimulus, jaw thrust, positive pressure ventilation with 100% oxygen). When this protocol failed, the tested drug was the second line (lidocaine in the first year and propofol in the second year). Lastly, succinylcholine was used when the tested drug failed. Results In lidocaine group, 5% of parturients developed post-extubation laryngospasm, 31.9% of them were successfully treated via standard protocol, and 68.1% required lidocaine treatment. Among these, 65.6% of patients treated with lidocaine responded successfully and 34.4% required succinylcholine to relieve laryngospasm. In propofol group, 4.7% of parturients developed post-extubation laryngospasm, 30.1% of them were successfully treated via standard protocol, and 69.9% required propofol treatment. Among these, 82.8% of patients treated with propofol responded successfully and 17.2% required succinylcholine to relieve laryngospasm. Conclusion Small dose of propofol (0.5 mg.kg-1) is marginally more effective than lidocaine (1.5 mg.kg-1) for the treatment of resistant post-extubation laryngospasm in obstetric patients, after failure of standard measures and before the use of muscle relaxants.
  • Estudo prospectivo randomizado de três diferentes técnicas para o bloqueio do plexo braquial via axilar guiado por ultrassom Scientific Articles

    Ferraro, Leonardo Henirque Cunha; Takeda, Alexandre; Sousa, Paulo César Castello Branco de; Mehlmann, Fernanda Moreira Gomes; Mitsunaga Junior, Jorge Kiyoshi; Falcão, Luiz Fernando dos Reis

    Resumo em Português:

    Resumo Introdução Estudo prospectivo randomizado, compara duas técnicas perivasculares com a técnica perineural para o bloqueio do plexo braquial via axilar guiado por ultrassom (BPVA-USG). Objetivo primário foi verificar se essas técnicas perivasculares são não inferiores à técnica perineural. Método Foram randomizados 240 pacientes para receber as técnicas: abaixo da artéria (TA), ao redor da artéria (TR) ou perineural (PN). O volume de anestésico usado foi 40 ml de bupivacaína 0,375%. Em todos os pacientes, fez-se o bloqueio do nervo musculocutâneo com 10 ml. Na técnica TA, injetaram-se 30 ml abaixo da artéria axilar. Na técnica TR, injetaram-se 7,5 ml em quatro pontos ao redor da artéria. Na técnica PN, os nervos mediano, ulnar e radial foram anestesiados com 10 ml por nervo. Resultados Análise dos intervalos de confiança mostrou que as técnicas perivasculares estudadas não são inferiores à técnica perineural. A técnica TA apresentou menor tempo para o bloqueio (300,4 ± 78,4 seg; 396,5 ± 117,1 seg; 487,6 ± 172,6 seg; respectivamente). A técnica PN apresentou menor tempo de latência (PN - 655,3 ± 348,9 seg; TA - 1044 ± 389,5 seg; TR - 932,9 ± 314,5 seg) e menor tempo total de procedimento (PN - 1132 ± 395,8 seg; TA -1346,2 ± 413,4 seg; TR 1329,5 ± 344,4 seg). A técnica TA apresentou maior incidência de punção vascular (TA - 22,5%, TR - 16,3%; PN - 5%). Conclusão As técnicas perivasculares são opções viáveis à técnica perineural para o BPVA-USG. Ressalta-se maior incidência de punção vascular associada à técnica TA.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Introduction Randomized prospective study comparing two perivascular techniques with the perineural technique for ultrasound-guided axillary brachial plexus block (US-ABPB). The primary objective was to verify if these perivascular techniques are noninferior to the perineural technique. Method 240 patients were randomized to receive the techniques: below the artery (BA), around the artery (AA) or perineural (PN). The anesthetic volume used was 40 mL of 0.375% bupivacaine. All patients received a musculocutaneous nerve blockade with 10 mL. In BA technique, 30 mL were injected below the axillary artery. In AA technique, 7.5 mL were injected at 4 points around the artery. In PN technique, the median, ulnar, and radial nerves were anesthetized with 10 mL per nerve. Results Confidence interval analysis showed that the perivascular techniques studied were not inferior to the perineural technique. The time to perform the blockade was shorter for the BA technique (300.4 ± 78.4 s, 396.5 ± 117.1 s, 487.6 ± 172.6 s, respectively). The PN technique showed a lower latency time (PN - 655.3 ± 348.9 s; BA - 1044 ± 389.5 s; AA - 932.9 ± 314.5 s), and less total time for the procedure (PN - 1132 ± 395.8 s; BA - 1346.2 ± 413.4 s; AA - 1329.5 ± 344.4 s). BA technique had a higher incidence of vascular puncture (BA - 22.5%; AA - 16.3%; PN - 5%). Conclusion The perivascular techniques are viable alternatives to perineural technique for US-ABPB. There is a higher incidence of vascular puncture associated with the BA technique.
  • A atividade antimicrobiana de efedrina e da combinação de efedrina e propofol: um estudo in vitro Scientific Articles

    Tulgar, Serkan; Alasehir, Elcin Akduman; Selvi, Onur

    Resumo em Português:

    Resumo Introdução Propofol e efedrina são fármacos comumente usados durante a manutenção da anestesia, o primeiro como agente hipnótico e o segundo como vasopressor. A adição de propofol à efedrina ou a administração de efedrina antes da injeção de propofol é útil para diminuir ou prevenir alterações hemodinâmicas e dor vascular relacionadas ao propofol. Este estudo in vitro avaliou o efeito antibacteriano de efedrina, isolada ou em combinação com propofol, em patógenos comuns implicados em infecção hospitalar. Material e método O estudo foi feito em duas etapas. Na primeira, a concentração inibitória mínima (CIM) de propofol e de efedrina isolada e em combinação foi calculada para Escherichia coli, Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e um isolado clínico de Acinetobacter spp às 0, 6, 12 e 24 horas, com o método de microdiluição. Na segunda etapa, o mesmo fármaco e sua combinação foram usados para determinar seus efeitos no crescimento bacteriano. As soluções bacterianas foram preparadas em soro fisiológico a 0,9% em 0,5 McFarland e diluídas a uma concentração de 1/100. Os números das colônias foram medidos como ufc.mL-1 às 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 horas. Resultados Efedrina isolada ou em combinação com propofol não apresentou efeito antimicrobiano sobre E. coli, E. faecium ou P. aeruginosa, um resultado semelhante ao de propofol. Porém, efedrina isolada e em combinação com propofol apresentou efeito antimicrobiano sobre Staphylococcus aureus e Acinetobacter spp, em concentração de 512 mcg.mL-1, e redução significativa da taxa de crescimento bacteriano. Conclusão Efedrina tem atividade antimicrobiana em S. aureus e Acinetobacter spp, patógenos frequentemente identificados como causa de infecções nosocomiais.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Introduction Propofol and Ephedrine are commonly used during anesthesia maintenance, the former as a hypnotic agent and the later as a vasopressor. The addition of propofol to ephedrine or administration of ephedrine before propofol injection is useful for decreasing or preventing propofol related hemodynamic changes and vascular pain. This in vitro study evaluated the antibacterial effect on common hospital-acquired infection pathogens of ephedrine alone or combined with propofol. Material and method The study was performed in two stages. In the first, the Minimum Inhibitory Concentration of propofol and ephedrine alone and combined was calculated for Escherichia coli, Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, and a clinical isolate of Acinetobacter spp. at 0, 6, 12 and 24 h, using the microdilution method. In the second stage, the same drugs and combination were used to determine their effect on bacterial growth. Bacterial solutions were prepared at 0.5 MacFarland in sterile 0.9% physiological saline and diluted at 1/100 concentration. Colony numbers were measured as colony forming units.mL-1 at 0, 2, 4, 6, 8, 10 and 12th hours. Results Ephedrine either alone or combined with propofol did not have an antimicrobial effect on Escherichia coli, Enterococcus faecium, or Pseudomonas aeruginosa and this was similar to propofol. However, ephedrine alone and combined with propofol was found to have an antimicrobial effect on Staphylococcus aureus and Acinetobacter species at 512 mcg.mL-1 concentration and significantly decreased bacterial growth rate. Conclusion Ephedrine has an antimicrobial activity on Staphylococcus aureus and Acinetobacter species which were frequently encountered pathogens as a cause of nosocomial infections.
  • Avaliação e manejo perioperatório de pacientes com diabetes melito. Um desafio para o anestesiologista Review Article

    Pontes, João Paulo Jordão; Mendes, Florentino Fernandes; Vasconcelos, Mateus Meira; Batista, Nubia Rodrigues

    Resumo em Português:

    Resumo O diabetes melito (DM) é caracterizado por alteração no metabolismo de carboidratos que leva à hiperglicemia e ao aumento da morbimortalidade perioperatória. Cursa com alterações fisiológicas diversas e progressivas e, para o manejo anestésico, deve-se atentar para a interferência dessa doença nos múltiplos sistemas orgânicos e suas respectivas complicações. Anamnese, exame físico e exames complementares são importantes no manejo pré-operatório, com destaque para a hemoglobina glicosilada (HbA1c), que tem forte valor preditivo para complicações associadas ao diabetes. O planejamento cirúrgico tem como objetivos a redução do tempo de jejum e a manutenção da rotina do paciente. Pacientes portadores de DM Tipo 1 precisam receber, mesmo em jejum perioperatório, insulina para suprir as demandas fisiológicas basais e evitar cetoacidose. Já os pacientes portadores de DM Tipo 2, tratados com múltiplos fármacos injetáveis e/ou orais, são suscetíveis ao desenvolvimento de um estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH). Assim, o manejo dos hipoglicemiantes e dos diferentes tipos de insulina é fundamental, além da determinação do horário cirúrgico e, consequentemente, do número de refeições perdidas para adequação de doses ou suspensão dos medicamentos. As evidências atuais sugerem o alvo de manutenção da glicemia seguro para os pacientes cirúrgicos, sem concluir se deve ser obtido com controle glicêmico intensivo ou moderado.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Diabetes mellitus (DM) is characterized by alteration in carbohydrate metabolism, leading to hyperglycemia and increased perioperative morbidity and mortality. It evolves with diverse and progressive physiological changes, and the anesthetic management requires attention regarding this disease interference in multiple organ systems and their respective complications. Patient's history, physical examination, and complementary exams are important in the preoperative management, particularly glycosylated hemoglobin (HbA1c), which has a strong predictive value for complications associated with diabetes. The goal of surgical planning is to reduce the fasting time and maintain the patient's routine. Patients with Type 1 DM must receive insulin (even during the preoperative fast) to meet the basal physiological demands and avoid ketoacidosis. Whereas patients with Type 2 DM treated with multiple injectable and/or oral drugs are susceptible to develop a hyperglycemic hyperosmolar state (HHS). Therefore, the management of hypoglycemic agents and different types of insulin is fundamental, as well as determining the surgical schedule and, consequently, the number of lost meals for dose adjustment and drug suspension. Current evidence suggests the safe target to maintain glycemic control in surgical patients, but does not conclude whether it should be obtained with either moderate or severe glycemic control.
  • Intubação traqueal difícil com fibra óptica em bebê de um mês de idade com síndrome de Treacher Collins Clinical Informations

    Fuentes, Ricardo; Cuadra, Juan Carlos De la; Lacassie, Hector; González, Alejandro

    Resumo em Português:

    Resumo Os recém-nascidos e crianças pequenas com malformação craniofacial podem ser muito difíceis ou impossíveis de ventilar por máscara ou de intubar. Gostaríamos de relatar a intubação com fibra óptica de um bebê com síndrome de Treacher Collins usando a técnica descrita por Ellis et al. Relato de caso: Uma criança de um mês de idade com síndrome de Treacher Collins foi programada para cirurgia mandibular sob anestesia geral endotraqueal. A laringoscopia direta para intubação oral não revelou a glote. A intubação com fibra óptica usando as abordagens nasal e oral por meio de máscara laríngea de tamanho 1,5 foi tentada, mas ambas as abordagens falharam porque o fibroscópio portando um tubo sem balonete de 3,5 mm ficou preso no interior da cavidade nasal ou dentro da máscara laríngea, respectivamente. Portanto, a máscara laríngea foi mantida no lugar e a técnica de intubação com fibra óptica descrito por Ellis et al. foi planejada: o tubo traqueal com o adaptador de 15 mm removido foi colocado proximalmente sobre o fibroscópio; o fibroscópio foi avançado na traquéia sob visualização em tela devídeo; a máscara laríngea foi removida, deixando o fibroscópio no lugar; o tubo traqueal foi passado completamente através da máscara laríngea e avançado para baixo sobre o fibroscópiona traquéia; o fibroscópio foi removido e o adaptador de 15 mm foi recolocado no tubo traqueal. Conclusão: O método de intubação com fibra óptica através de uma máscara laríngea descrito por Ellis et al. pode ser usado com sucesso em bebês com síndrome de Treacher Collins.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Neonates and small infants with craniofacial malformation may be very difficult or impossible to mask ventilate or intubate. We would like to report the fiberoptic intubation of a small infant with Treacher Collins Syndrome using the technique described by Ellis et al. Case report: An one month-old infant with Treacher Collins Syndrome was scheduled for mandibular surgery under general endotracheal anesthesia. Direct laryngoscopy for oral intubation failed to reveal the glottis. Fiberoptic intubation using nasal approach and using oral approach through a 1.5 size laryngeal mask airway were performed; however, both approach failed because the fiberscope loaded with a one 3.5 mm ID uncuffed tube was stuck inside the nasal cavity or inside the laryngeal mask airway respectively. Therefore, the laryngeal mask airway was keep in place and the fiberoptic intubation technique described by Ellis et al. was planned: the tracheal tube with the 15 mm adapter removed was loaded proximally over the fiberscope; the fiberscope was advanced under video-screen visualization into the trachea; the laryngeal mask airway was removed, leaving the fiberscope in place; the tracheal tube was passed completely through the laryngeal mask airway and advanced down over the fiberscope into the trachea; the fiberscope was removed and the 15 mm adapter was reattached to the tracheal tube. Conclusion: The fiberoptic intubation method through a laryngeal mask airway described by Ellis et al. can be successfully used in small infants with Treacher Collins Syndrome.
  • Perda visual conversiva em pós-operatório de cirurgia de coluna: relato de caso Clinical Informations

    Bezerra, Dailson Mamede; Bezerra, Eglantine Mamede; Silva Junior, Antonio Jorge; Amorim, Marco Aurélio Soares; Miranda, Denismar Borges de

    Resumo em Português:

    Resumo Justificativa e objetivo Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos espinhais podem evoluir com perda visual pós-operatória. Apresentamos quadro de perda visual bilateral total em paciente que, apesar de apresentar fatores de risco clínicos e cirúrgicos para lesão orgânica, evoluiu com distúrbio visual conversivo. Relato de caso Masculino, 39 anos; 71 kg; 1,72 m; ASA I, admitido para realização de artrodese e discectomia em L4-L5 e L5-S1. Venóclise, cardioscopia, oximetria, PANI; indução com remifentanil, propofol e rocurônio; intubação com TOT 8,0 mm seguida por capnografia e diurese por sondagem vesical. Manutenção em anestesia venosa total alvo-controlada. Durante fixação e laminectomia, evoluiu com importante sangramento e choque hipovolêmico. Após 30 minutos obteve-se hemostasia e estabilidade hemodinâmica com infusão de noradrenalina, expansão volêmica e hemoderivados. Na UTI, evoluiu com confusão mental, fraqueza em membros e perda visual bilateral. Não foi possível identificar achados clínicos, laboratoriais ou de imagem para lesão orgânica. Evoluiu com episódios de ansiedade, labilidade emocional e distúrbio de linguagem; foi aventada hipótese de síndrome conversiva com componente visual após avaliação psiquiátrica. Apresentou melhoria total de sintomas visuais após educação e introdução de baixas doses de antipsicótico, antidepressivo e benzodiazepínico. Houve regressão dos demais sintomas com alta no décimo segundo dia pós-operatório. Encontrava-se assintomático após 60 dias. Conclusões Distúrbios conversivos podem apresentar diversos sinais e sintomas de origem nãoorgânica, incluindo componente visual. Destaca-se que a ocorrência desse tipo de disfunçãovisual no pós-operatório de cirurgias espinhais é evento raro e deve ser lembrado como diag-nóstico diferencial.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background and objective Patients undergoing spinal surgeries may develop postoperative visual loss. We present a case of total bilateral visual loss in a patient who, despite having clinical and surgical risk factors for organic lesion, evolved with visual disturbance due to conversion disorder. Case report A male patient, 39 years old, 71 kg, 1.72 m, ASA I, admitted to undergo fusion and discectomy at L4-L5 and L5-S1. Venoclysis, cardioscopy, oximetry, NIBP; induction with remifentanil, propofol and rocuronium; intubation with ETT (8.0 mm) followed by capnography and urinary catheterization for diuresis. Maintenance with full target-controlled intravenous anesthesia. During fixation and laminectomy, the patient developed severe bleeding and hypovolemic shock. After 30 min, hemostasis and hemodynamic stability was achieved with infusion of norepinephrine, volume expansion, and blood products. In the ICU, the patient developed mental confusion, weakness in the limbs, and bilateral visual loss. It was not possible to identify clinical, laboratory or image findings of organic lesion. He evolved with episodes of anxiety, emotional lability, and language impairment; the hypothesis of conversion syndrome with visual component was raised after psychiatric evaluation. The patient had complete resolution of symptoms after visual education and introduction of low doses of antipsychotic, antidepressant, and benzodiazepine. Other symptoms also regressed, and the patient was discharged 12 days after surgery. After 60 days, the patient had no more symptoms. Conclusions Conversion disorders may have different signs and symptoms of non-organic origin,including visual component. It is noteworthy that the occurrence of this type of visual dysfunc-tion in the postoperative period of spinal surgery is a rare event and should be remembered asa differential diagnosis.
  • Reflexo de Bezold-Jarisch em paciente submetida à simpatectomia endoscópica para tratamento de angina pectoris refratária: relato de caso Clinical Informations

    Caldas, Wendell Jackson de Macêdo; Barbosa, Maíra Ferreira; Dias, Cremilda Pinheiro

    Resumo em Português:

    Resumo Justificativa e objetivos A cardiomiopatia isquêmica caracteriza-se pelo desbalanço entre a oferta e o consumo de oxigênio pelo miocárdio. A simpatectomia transtorácica endoscópica é uma opção terapêutica indicada nos casos refratários. Contudo, a posição do paciente na mesa cirúrgica pode favorecer eventos coronarianos isquêmicos e deflagrar o reflexo de Bezold-Jarisch. Relato de caso Paciente do sexo feminino, 47 anos, portadora de cardiomiopatia isquêmica refratária, admitida na sala de cirurgia para simpatectomia transtorácica endoscópica, deflagrou o reflexo de Bezold-Jarisch e desenvolveu bradicardia e hipotensão graves logo após colocação em posição semissentada para o procedimento. Conclusão Bradiarritmia, hipotensão e assistolia são complicações potencialmente associadas à colocação do paciente em posição semissentada, especialmente nos casos em que há prévio comprometimento isquêmico do coração.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background and objectives Ischemic cardiomyopathy is characterized by imbalance between supply and demand of myocardial oxygen. Endoscopic transthoracic sympathectomy is a therapeutic option indicated in refractory cases. However, the patient's position on the operating table may favor ischemic coronary events triggering the Bezold-Jarisch reflex. Case report A female patient, 47 years old, with refractory ischemic cardiomyopathy, admitted to the operating room for endoscopic transthoracic sympathectomy, developed the Bezold- Jarisch reflex with severe bradycardia and hypotension after placement in semi-sitting position to the procedure. Conclusion Bradyarrhythmia, hypotension, and asystole are complications potentially associated with patient placement in a semi-sitting position, particularly in cases with previous ischemic heart disease.
  • Bloqueio neurolítico da cadeia simpática lombar melhora dor crônica em paciente portadora de isquemia crítica de membro inferior Clinical Informations

    Barreto Junior, Elton Pereira de Sá; Nascimento, Jedson dos Santos; Castro, Anita Perpetua Carvalho Rocha de

    Resumo em Português:

    Resumo Justificativa/objetivos A simpatectomia é uma das terapêuticas usadas no tratamento dadoença arterial obstrutiva crônica (DAOP). Embora não seja considerada como estratégia de primeira linha, deve ser lembrada no manejo dos quadros de dor de difícil controle. Este caso clínico descreve a evolução de uma paciente portadora de DAOP inoperável que respondeu adequadamente ao bloqueio simpático lombar. Relato de caso Paciente do sexo feminino, parda, 69 anos, estado físico II, acompanhada no serviço de algologia devido a dor isquêmica refratária em membros inferiores. A paciente já havia sido submetida a diversas abordagens cirúrgicas e tratamentos conservadores, sem sucesso. A cirurgia vascular considerou o caso como fora de possibilidade terapêutica, a não ser amputação do membro. Nesse momento, foi indicada simpatectomia. Após admissão no centro cirúrgico, a paciente foi monitorada, posicionada e sedada. O bloqueio foi feito com auxílio da radioscopia, bilateralmente, nos níveis L2-L3-L4 à direita e L3 à esquerda. Do lado direito, em cada nível citado, foram injetados 3 mL de álcool absoluto com bupivacaína 0,25% sem vasoconstritor e do lado esquerdo somente o anestésico local. O procedimento foi feito sem intercorrências. A paciente recebeu alta com completa remissão da dor. Conclusão O bloqueio neurolítico da cadeia simpática lombar é uma opção de tratamento eficaz e segura para controle da dor em pacientes portadores de isquemia crítica, nos quais a única intervenção possível seria a amputação do membro.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background and objectives Sympathectomy is one of the therapies used in the treatment of chronic obstructive arterial disease (COAD). Although not considered as first-line strategy, it should be considered in the management of pain difficult to control. This clinical case describes the evolution of a patient with inoperable COAD who responded properly to the lumbar sympathetic block. Case report A female patient, afro-descendant, 69 years old, ASA II, admitted to the algology service due to refractory ischemic pain in the lower limbs. The patient had undergone several surgical procedures and conservative treatments without success. Vascular surgery considered the case as out of therapeutic possibility, unless limb amputation. At that time, sympathectomy was indicated. After admission to the operating room, the patient was monitored, positioned and sedated. The blockade was performed with the aid of radioscopy, bilaterally, at L2-L3-L4 right and L3 left levels. On the right side, at each level cited, 3 mL of absolute alcohol with 0.25% bupivacaine were injected without vasoconstrictor, and on the left side only local anesthetic. The procedure was performed uneventfully. The patient was discharged with complete remission of the pain. Conclusion Neurolitic block of the lumbar sympathetic chain is an effective and safe treatment option for pain control in patients with critical limb ischemia patients in whom the only possible intervention would be limb amputation.
  • Tamponamento cardíaco: uma complicação rara da cateterização venosa central – relato de um caso clínico Clinical Informations

    Azevedo, Ana Catarina; Lima, Isabel Flor de; Brito, Vânia; Centeno, Maria João; Fernandes, Antero

    Resumo em Português:

    Resumo O vasto uso dos cateteres venosos centrais (CVC) em meio hospitalar incita a um aumento da iatrogenia, uma vez que são colocados mais cateteres e a sua manutenção é mais prolongada. São conhecidas as complicações relacionadas com a cateterização venosa central, uma das quais o tamponamento cardíaco (TC), raro, dificilmente reconhecido e associado a grande mortalidade. Os autores apresentam um caso clínico, com desfecho favorável, de uma doente que desenvolveu um TC 17 dias após a colocação de um CVC e procuram refletir sobre as medidas que podem ser adotadas para reduzir a sua incidência, bem como as atitudes terapêuticas na suspeita de TC.

    Resumo em Inglês:

    Abstract The extensive use of central venous catheters (CVC) in a hospital environment leads to increased iatrogenic complications, as more catheters are used enclosed and its maintenance is prolonged. Several complications are known to be related to central venous catheter, of which the uncommon cardiac tamponade (CT), hardly recognized and associated with high mortality. We present a clinical case, with favorable outcome, of a patient who developed a CT 17 days after CVC placement, and try to reflect on the measures that can be taken to reduce its incidence, as well as the therapeutic approaches to practice in the presence of a suspected CT.
  • Atelectasia no pós-operatório de cirurgia bariátrica: quantos a entendem? Letters To The Editor

    Forgiarini Junior, Luiz Alberto; Esquinas, Antonio M.
  • Ventilação mecânica não invasiva após o desmame bem-sucedido: onde estão os limites da máscara Venturi? Letters To The Editor

    Blanco, Jacobo Bacariza; Esquinas, Antonio M.
  • Ventilação não invasiva após a extubação Letters To The Editor

    Prat, Dominique; Trouiller, Pierre; Sztrymf, Benjamin
  • Estresse sistêmico e sua relação com PEEP durante colecistectomia laparoscópica: um novo marcador protetor? Letters To The Editor

    Blanco, Jacobo Bacariza; Esquinas, Antonio M.
  • ERRATA Errata

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