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Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Volume: 50, Publicado: 1952
  • Alterações microscópicas na erupção do Sarampo

    Torres, C. Magarinos

    Resumo em Português:

    A lesão inicial na erupção do sarampo parece ser a necrose hialina de células epidérmicas, quer isoladas, quer em pequenos grupos. A associação das lesões epidérmicas a alterações do derma é, contudo, precoce, ocorrendo já na erupção com 12 horas de duração. No período compreendido entre a 12ª e a 36ª horas de duração da erupção, são geralmente encontradas, no mesmo fragmento de pele, lesões em fases diversas de evolução, ìntimamente associadas, constando de minúsculas vesículas evoluindo para vésico-pústulas que sofrem, posteriormente, dessecamento e descamação. É considerada como alteração patognomônica da erupção do sarampo, embora incostante, a presença de células paraqueratósicas com as inclusões intranucleares descritas por TORRES & TEIXEIRA (1932 b). As lesões do derma, bem conhecidas, constam de edema das papilas e infiltração da pars papillaris e da reticullaris por grandes mononucleares, alguns encerrando numerosos grânulos irregulares, intensamente corados (células de MALLORY-MEDLAR-LIPSCHÜTZ). São apresentados argumentos segundo os quais tais células seriam macrófagos que fagocitaram grânulos de queratoialina, em consequência de desordens no processo de cornificação determinadas pelo vírus. A formação de vesículas e pústulas, cuja devida apreciação exige o exame microscópico, caracterizada a erupção do sarampo. Tal característica aproxima esta doença, geralmente incluída no grupo das doenças exantemáticas, do grupo das doenças pustulosas (varicela, zoster, varíola e alastrim). As lesões epidérmicas não foram mais achadas, 72 horas após o início da erupção, ao passo que as dérmicas persistiam sob a forma de manguitos perivasculares bem definidos, associados à moderada proliferação de fibrócitos.

    Resumo em Inglês:

    Hyaline necrosis of epidermal cells either single or in clumps represents apparently the primary change in the measles eruption. Lesions occur, however, very soon in the corium and could be demonstrated twelve hours after the onset of the eruption. The early lesions (twelve to thirty-six hours) in the epidermis show usually different stages in a single slide examined. They are described as minute vesicles and pustules; in older lesions the pustules have dried up forming thickened plaques in and beneath cornified layer. Parakeratotic cells with intranuclear bodies first described by TORRES & TEIXIERA (1932 b) while inconstant are regarded as a pathognomonic change in measles eruption. Edema of the papillary layer and perivascular infiltrations in the reticular layer by large mononuclears some of them containing small irregular deeply stained granules (MALLORY-MEDLAR-LIPSCHÜTZ' cells) are well known changes largely referred in the literature. Evidence is here submitted in support of the opinion that such cells correspond to macrophages with keratohyaline granules phagocited as a consequence of changes in cornification determined by the virus itself. Microscopic examination is necessary for the demonstration of the minute vesicles and pustules which are such an important detail in the histology of the measles eruption as it establishes connections between measles usually considered in the group of exanthematous diseases with chicken-pox, zoster, small-pox and alastrim (pustulous diseases). Epidermal changes are no more found seventy-two hours after the onset of the eruption while well-defined mantles of cells about the vessels and a moderate proliferation of fibrocytes is noticed in the corium.
  • Preparo de filmes-suporte para microscópio eletrônico

    Penna-Franca, Eduardo; Paci, Clotilde

    Resumo em Inglês:

    Working with low voltage microscope (R.C.A., EMC-2, of 30KV.) the authors verified that parlodion and Formvar films are quickly destroyed by intense heating under the electron beam. They have tried to employ oxide films, as Al2O3 and SiO, more resistant to heat. Al2O3 films are prepared by anodic oxidation of thin aluminium sheets, under 8 to 10 volts in a 3% ammonium citrate solution and subsequent aluminium dissolution in a O.25% HgCl2 solution. These films are very suitable when prepared with highly pure aluminium of extremely homogeneous surface. Best results were obtained with SiO films, evaporated in high vacuum over Parlodion films mounted on metallic grids. Employing 1 or 1.5 mg of SiOm highly homogeneous and resistant films are obtained, having little inferior transparence than the Parlodion ones. Pure SiO films (1.5 mg) are obtained by elimination of the Parlodion under slow heating until 250°C; they are greatly transparent but little resistant to water, thus beeing indicated in dry preparations. For particles which deposite in a chain-like form around thin fibers, the authors employ the mounting on Parlodion fibers, obtained by heating Parlodion films on microscope grids about 190°C.
  • O complexo Solenopsis saevissima na América do Sul (Hymenoptera: Formicidae)

    Wilson, Edward O.
  • Estudos anatômicos e histológicos sôbre a subfamília Triatominae (Heteroptera, Reduviidae): I. parte: a cabeça do Triatoma infestans

    Barth, Rudolf

    Resumo em Português:

    1. A estrutura externa e interna do esqueleto crânico de Triatoma infestans é descrita e microanatomia da cabeça é apresentada por meio de uma série de cortes transversais. Surgem algumas observações que estão em contradição aos dados da literatura mais nova (posição dos côndilos da cabeça posterior; pontos de origem de alguns músculos, tendão bem desenvolvido da bomba salivar, etc.). 2. Os órgãos da cabeça que servem diretamente ou indiretamente à alimentação são examinados detalhadamente: Tentório, faringe, aparelho salivar, partes bucais (mandíbulas, maxilas e lábio) e músculos sa cabeça. É explicado que a estrutura de algumas partes é mais fácil de ser compreendida quando ela é considerada como resultado de invaginações e evaginações. Dentro desta descrição não é referida a filogenia das partes do esqueleto. 3. O tentório sòmente serve à fixação das partes internas da cabeça mas sim também á condução dos estiletes. Trata-se de uma invaginação da parede crãnica anterior cujo lume pode ser comprovado. 4. Por meio dos resultados microanatômicos e das observações "in vivo" em larvas de bactrodes, é demonstrado o mecanismo do engulhamento. 5. O aparelho salivar é explicado como invaginação complicada do fundo da hipofaringe. 6. O pistilo da bomba salivar possui um tendão, no qual o retrator insere-se em forma de penas. A contra-inserção encontra-se exclusivamente na parte posterior do tentório. 7. A cúpula da bomba tem uma válvula de entrada e outra de saída. Em frente do desembocamento do canal condutor encontra-se uma segunda válvula que aparentemente impede um flutuamento da saliva já injetada na maxila para dentro do canal condutor. 8. A cúpula possui em frente e em baixo do canal produtor de saliva um aumento secundário que representa o começo da invaginação do aparelho salivar e deve ser considerado funcionalmente como reservatório equilibrador. 9. As mandíbulas têm para o protrator uma alavanca de articulação que reforça o efeito do músculo. A alavanca mostra-se como parte final posterior e engrossada do desdobramento do tentório que daqui em diante deve ser chamado "invaginação". A alavanca insere-se por intermédio de um arco de tonofibrilas indiretamente na parte final da mandíbula. Esta inserção é apresentada por uma reconstrução (fig. 35). O retrator da mandíbula insere-se como um tendão na parede do canal do tentório colada á mandíbula. O retrator tem a sua contra-inserção na parede superior e posterior da cabeça. 10. A inserção dos protratores das maxilas também é indireta (mas se malavanca de articulação, veja reconstrução em fig. 36), a dos retratores é direita. o contra-inserção dêstes últimos encontra-se na parede superior e posterior da cabeça. 11. As pontas das mandíbulas são especializadas numa forma que na picada fecham os dois canais (canal de alimentação e de saliva) abrindo-se sòmente no momento da sucção. (fig. 30). 12. Ao contrário aos dados de literatura, é observado que o aparelho salivar tem função própria e que a secreção é expelida através do canal salivar maxilar.

    Resumo em de:

    1. Es wird der aeussere und innere Bau des kopfskeletts von Triatoma infestans beschrieben und anhand einer Querschnittsserie die Mikroanatomie des Kopfes dargelegt. Hierbei ergeben sich einige Befunde, die die im Gegensatz zu den Angaben der neueren Literatur stehen (Lage der Apodemen des Hinterkopfes), Ansatzstellen einiger Muskeln, wohlentwickelte Sehne der Speichelpumpe u.a.). 2. Die Organe des Kopfes, soweit sie der Nahrungsaufnahme mittelbar oder unmittelbar dienen, werden eingehender untersucht: Tentorium, Pharynx, Speichelapparat, Mundwerkzeuge (Mandibeln, Maxillen und Labium) und Kopfmuskeln. Dabei wird darauf hingewiesen, dass der komplizierte Bau mancher Teile leichter verstaendlich wird, wenn man ihn als das Ergebnis von Einfaltungen und Ausstuelpungen betrachtet. Im Rahmen dieser beschreibenden Darstellung wird auf die Phylogenie der Skeletteile nicht eingegangen. 3. Das Tentorium dient nicht nur zur Fixierung der inneren Teile des Kopfes, sondern auch zur Fuehrung der Stechborsten. Es ist eine Invagination der vorderen Kopfwand, deren Hohlraum nachweisbar ist. 4. Anhand der mikroanatomischen Ergebnisse und Lebendbeobachtungen an Larven von Bactrodes wird der Schluckmechanismus dargelegt. 5. Der Speichelapparat wird als komplizierte Invagination des Bodens des Hypopharynx erklaert. 6. Das Pistill der Speichelpumpe besitzt eine Sehne, an der der Retraktor federfoermig inseriert. Die Gegeninsertion befindet sich ausschliesslich am hinteren Teil des Tentoriums. 7. Die Cupula der Pumpe besitzt jeein Einlass- und Auslassventil. vor der muendung des Ausfuehrganges findet sich ein zweites Auslassventil, das vermutlich ein Einstroemen des in die Maxillen injizierten Speichels in den Ausfuehrgang verhindert. 8. Die Cupula besitzt vorne unter dem Speichelausfuehrgang eine sekundaere Erweiterung, die den Beginn der Invagination des Speichelapparates darstellt und funktionell als Ausgleichsreservoir zu betrachten ist. 9. Die mandibeln besitzen fuer den Protraktor einen Artikulations-hebel durch den die Wirkung des Muskels verstaerkt wird. Der Hebel erweist sich als hinteres, verdicktes Ende der Einfaltung des Tentoriums, das von hier ab als Invagination zu bezeichnen ist. Der Hebel inseriert durch vermittlung eines Bandes aus Tonofibrillen indirekt am Ende der Mandibel. Diese Insertion wird durch eine Rekonstruktion (Abb. 35) verdeutlich. Der Retraktor der Mandibel inseriert mit einer Sehne an der Kanalwand des Tentoriums, die mit der Mandibel verklebt ist. Der Retraktor hat seine Gegeninsertion an der oberen hinteren Kopfwand. 10. Die Insertion der Protraktoren der Maxille ist ebenfalls (aber ohne Artikulationshebel) indirekt (siehe Rekonstruktion in Abb. 36), die der Retraktoren direkt. Die Gegeninsertion der letzteren findet sich an der oberen hinteren Kopfwand. 11. Die Spitzen der Mandibeln sind in der Weise spezialisiert, dass beim Einstich die beiden Gaenge (Nahrungs-und Speichelgang) geschlossen sind und erst im Augenblick des Saugens geoeffnet werden (Abb. 30). 12. Im gegensatz zu Literaturangaben wird festgestellt, dass der Speichelapparat wohl funktionsfaehig ist und das Sekret durch den maxillaren Speichelkanal ausgeleitet wird.
  • Modificação da virulência do virus do mixoma provocada pelos raios X

    Lagôa, F. Rocha

    Resumo em Português:

    Foi estudada a ação dos raios X sôbre a vírus sêco do mixoma dos coelhos. Ao atingir a incidência dos raios X a concentração de 294.000 r até 378.000, quando desapareceu tôda a atividade patogênica do vírus, nem todos os animais inoculados adquiriam a moléstia, passando a evoluir a mesma em alguns dêsses animais de forma muito mais lenta que a presente nas testemunhas. concordando com esta sintomatologia, o exame histopatológico do material colhido no ponto de lesão mais intensa de animais atacados com mixoma de evolução lenta, revelou a existência de lesões menos extensas e intesas que aquelas presentes nos animais inoculados com o vírus normal, o que mostra terem os raios X determinado uma diminuição da virulência do vírus do mixoma, mas não uma mutação. Os animais inoculados sucessivamente com vírus irradiado acima de 378.000 r, portanto inativados, foram, após 30 dias, inoculados com vírus de virulência íntegra, adquirindo, no entanto, a infecção mixomatosa com todos os caracteres típicos, o que revelou não conservar o vírus do mixoma inativado pelos raios X as suas propriedades antigênicas, não conferindo, portanto, proteção contra inoculações ulteriores de vírus mixomatoso virulento.

    Resumo em Inglês:

    The action of X Rays on the dried virus of myxoma of the rabbits has been studied. When the incidence of X-Rays reaches the concentration of 294.000 r to 378.000, a dosage which results in the destruction of all the pathogenic activity of the virus, not all the inoculated animals acquired the disease, which, when developing; has in several of these animals, a much slower than in the control animals. In accordance, with this symptomatology, the histopathological study of the material collected on the point of where the lesions are more marked in the animals suffering from a myxomatous infection of slow evolution, shows that the lesions are less extensive and less severe that the ones produced in the animals inoculated with normal virus. This is an indication that the X-rays induced an attenuation of the virulence of the virus of myxoma, but not a mutation. The animals inoculated successively with virus irradiated with more than 378.000 r, than inactivated, were after 30 days, inoculated with entirely virulent virus and acquired infectious myxomatosis with all its typical characteristics. This fact shows that the virus of myxoma inactivated by the X-Rays has not kept its antigenic properties and does not confer any protection against subsequent inoculations of virulent myxomatous virus.
  • Observações sôbre uma amostra brasileira do Plasmodium circumflexum

    Paraense, W. Lobato
  • Anotações ao 6º tomo de "Insetos do Brasil"

    Lima, A. da Costa
  • Sôbre dois microlepidópteros (Tortricoidea, Grapholitidae)

    Lima, A. da Costa
  • Sôbre um Noctuídeo pouco citado na literatura (Lepidoptera, Noctuidae)

    Lima, A. da Costa
  • Aditamento ao trabalho sôbre o gênero Apiomerus (Hemiptera: Reduviidae)

    Lima, A. da Costa; Seabra, C. A. Campos; Hathaway, C. R.
  • Um psocídeo da família Amphientomidae na América do Sul

    Lima, A. da Costa; Leite, I. da Costa
  • Duas novas espécies do gênero Aspidosiphon da Ilha da Trindade

    Cordero, Ergasto H.; Mello-Leitão, Aloysio de
  • Môscas dos gêneros Hexachaeta e Blepharoneura (Diptera - Trypetidae)

    Lima, A. da Costa; Leite, I. da Costa
  • Os órgãos odoriferos masculinos de alguns Heliconiinae do Brasil

    Barth, Rudolf

    Resumo em de:

    1. Es werden Schuppenfelder auf den Fluegeln von Maennchen und Weibchen verschiedener brasilianischer Hesperiden-Arten beschrieben. 2. Diese Felder werden in Verbindung gebracht zu den Bindevorrichtungen zwischen Vorder- und Hinterfluegeln. 3. Es zeigt sich, dass die Duftschuppenfelder des Hinterfluegels aus Bindeschuppenfeldern hervorgegangen sind. Dieser Funktionswechsel wird durch die Schuppenform im Vergleich mit funktionierenden Bindeschuppen dargelegt. 4. Es wird eine eingehende Beschreibung des feineren Baues der Binde- und Duftschuppen gegeben. 5. Die maennlichen Falter der untersuchten Arten lassen sich nach dem Fehlen oder Vorhandensein verschiedenartiger Duftorgane einteilen (siehe hierzu Tabelle 1.): 1. Gruppe: Falter ohne spezielle Duftdruesen (Vehilius-Typ) 2. Gruppe: Falter mit Duftrinne auf dem Vorderfluegel (Augiades-Typ) 3. Gruppe: Falter mit Costalumschlag des Vorderfluegels (Thanaos-Typ) 4. Gruppe: Falter mit Duftorgan am Metathorax (Achlyodes-Typ) 6. Das Weibchen von H 31 besitzt auf der Intersegmentalmembran VII/VIII Duftschuppen von bemerkenswertem feineren Bau. 7. Die Duftschuppen werden im feineren Bau untersucht und eine moegliche Ableitung der Borste aus der Schuppe gegeben. 8. Die Betrachtung der Duftorgane geschieht mit Ruecksichtnahme auf die Vergroesserung der verdunstenden Oberflaeche durch die Schuppen und auf die Schutzfunktion durch Deckschuppen und Cuticularfalten. 9. Die Entwicklung verschiedenartiger Duftorgane an verschiedenen Koerperteilen deutet auf eine polyphyletische Entwicklung der organe hin, was in der gut abgegrenzten Familie der Hesperiden von systematischem Wert ist. 10. Die Maennchen von H 16 und H 130 besitzen zwei Typen von spezifischen Duftorganen, den Costalumschlag und das Duftorgan des Metathorax mit verteilerpinsel an der Hintertibie. Bei den genannten und verwandten Arten hat eine polyphyletische Entwicklung von Duftorganen Platz gegriffen. Diese Bemerkung ist an die Voraussetzung geknuepft, dass beide Organe die gleiche Funktion haben, was noch nicht nachgewiesen ist. 11. Die Entwicklungshoehe der verschiedenen Duftorgantypen laesst phylogenetische Reihen erkennen. 12. Die Funktion der speziellen maennlichen Duftorgane scheint die einer Werbeduftdruese zu sein. 13. Die Funktion der Duftfelder auf den Hinterfluegeln bei Maennchen und Weibchen kann nicht geklaert werden. Es wird die Vermutung ausgesprochen, dass es sich hierbei um eine Form von "Artgeruch" handeln kann.
  • Estudos sôbre os órgãos odoríferos de alguns Hesperidae Brasileiros

    Barth, Rudolf

    Resumo em Português:

    1. São descritas áreas de escamas nas asas do macho e da fêmea de várias espécies de Hesperidae brasilienses. 2. É considerada a corelação destas áreas as articulações entre as asas anteriores e posteriores. 3. Verificou-se que as áreas das escamas odoríferas da asa posterior têm origem nas áreas das escamas de ligação. Esta mudança de função é demonstrada pela forma das escamas em comparação com escamas de ligação em função. 4. É apresentada uma descrição detalhada da estrutura mais fina das escamas de ligação e das escamas odoríferas. 5. As borboletas de sexo masculino das espécies examinadas podem ser divididas de acôrdo com a ausência ou presença de órgãos odoríferos diferentes (v. tabela 1): 1. grupo: borboletas sem glândulas odoríferas especiais (tipo de Vehilius). 2. grupo: borboletas com sulco odorífero na asa anterior (tipo de Augiades) 3. grupo: borboletas com dobra costal da asa anterior (tipo de Thanaos). 4. grupo: borboletas com órgão odorífero no metatórax (tipo de Achlyodes). 6. A fêmea de H 31 possui na memebrana intersegmental VII./VIII. escamas odoríferas de uma notável estrutura mais fina. 7. As escamas odoríferas são estudadas com respeito à sua estrutura fina e dada uma possível derivação da cerda da escama. 8. O estudo dos órgãos odoríferos é feito com respeito ao aumento da superfície destinada á evaporação pelas escamas e ainda á função protetora das escamas de cobertura e dobras cuticulares. 9. A evolução de órgãos odoríferos diferentes em diferentes partes do corpo indica uma evolução polifilética dos órgãos, o que tem valor sistemático na família bem limitada das Hesperidae. 10. Os machos de h 16 e H 130 possuem dois tipos de órgãos odoríferos especiais, a dobra costal e o órgão odorífero do metatórax com pincel-distribuidor na tíbia posterior. Nas espécies citadas e que têm parentesco, toma lugar uma evolução polifilética de órgãos odoríferos. Esta observação é ligada à suposição de que ambos os órgãos têm a mesma função, fata êste ainda não provado. 11. A altura de evolução dos diversos tipos de órgãos odoríferos deixa reconhecer séries filogenéticas. 12. A função dos órgãos odoríferos especiais e masculinos parece ser a de uma glândula odorífera convidativa á fêmea. 13. A função das áreas odoríferas nas asas posteriores do macho e da fêmea não pode ser explicada. É de presumir que trata-se nisto de uma forma de perfume da espécie.

    Resumo em de:

    1. Es werden Schuppenfelder auf den Fluegeln von Maennchen und Weibchen verschiedener brasilianischer Hesperiden-Arten beschrieben. 2. Diese Felder werden in verbindung gebracht zu den Bindevorrichtungen zwischen Vorder- und Hinterfluegeln. 3. Es zeigt sich, dass die Duftschuppenfelder des Hinterfluegels aus Bindeschuppenfeldern hervorgegangen sind. Dieser Funktionswechsel wird durch die Schuppenform im Vergleich mit funktionierenden Bindeschuppen dargelegt. 4. Es wird eine eingehende Beschreibung des feineren Baues der Binde- und Duftschuppen gegeben. 5. Die maennlichen Falter der untersuchten Arten lassen sich nach dem Fehlen oder Vorhandensein verschiedenartiger Duftorgane einteilen (siehe hierzu Tabelle 1.): 1. Gruppe: Falter ohne spezielle Duftdruesen (Vehilius-Typ) 2. Gruppe: Falter mit Duftrinne auf dem Vorderfluegel (Augiades-Typ) 3. Gruppe: Falter mit Costalumschlag des Vorderfluegels (Thanaos-Typ) 4. Gruppe: Falter mit Duftorgan am Metathorax (Achlyodes-Typ) 6. Das Weibchen von H 31 besitzt auf der Intersegmentalmembran VII/VIII Duftschuppen von bemerkenswertem feineren Bau. 7. Die Duftschuppen werden im feineren Bau untersucht und eine moegliche Ableitung der Borste aus der Schuppe gegeben. 8. Die Betrachtung der Duftorgane geschieht mit Ruecksichtnahme auf die Vergroesserung der verdunstenden Oberflaeche durch die Schuppen und auf die Schutzfunktion durch Deckschuppen und Cuticularfalten. 9. Die Entwicklung verschiedenartiger Duftorgane an verschiedenen Koerperteilen deutet auf eine polyphyletische Entwicklung der Organe hin, was in der gut abgegrenzten Familie der Hesperiden von systematischem Wert ist. 10. Die Maennchen von H 16 und H 130 besitzen zwei Typen von spezifischen Duftorganen, den Costalumschlag und das Duftorgan des Metathorax mit Verteilerpinsel an der Hintertibie. Bei den genannten und verwandten Arten hat eine polyphyletische Entwicklung von Duftorganen Platz gegriffen. Diese Bemerkung ist an die Voraussetzung geknuepft, dass beide Organe die gleiche Funktion haben, was noch nicht nachgewiesen ist. 11. Die Entwicklungshoehe der verschiedenen Duftorgantypen laesst phylogenetische Reihen erkennen. 12. Die Funktion der speziellen maennlichen Duftorgane scheint die einer Werbeduftdruese zu sein. 13. Die Funktion der Duftfelder auf den Hinterfluegeln bei Maennchen und Weibchen kann nicht geklaert werden. Es wird die Vermutung ausgesprochen, dass es sich hierbei um eine Form von "Artgeruch" handeln kann.
  • Reações entre caolim, virus de influenza suína e inibidor de clara de ôvo da hemoaglutinação de vírus

    Lanni, Frank; Lanni, Yvonne Thery

    Resumo em Português:

    O caolim adsorve a atividade inibitória mais ràpidamente que o nitrogênio total da clara de ôvo bruta e menos ràpidamente que o nitrogênio total das preparações semipurificadas de inibidor. A adsorção do inibidor é reversível. O tratamento de preparações semipurificadas pelo vírus ativo da influenza suína causa um ligeiro aumento da adsorção da atividade e do nitrogênio total. O vírus ativo combina-se no frigorífico com o caolim que adsorveu o inibidor e pode ser em grande parte recuperado à temperatura ambiente. Uma quantidade menor de vírus é fixada pelo caolim não tratado. O aquecimento do vírus durante 30 minutos a 53°C aumenta sua adorção pelo caolim.

    Resumo em Inglês:

    Kaolin adsorbs inhibitory activity more rapidly than total nitrogen from crude egg-white and less rapidly than total nitrogen from semipurified inhibitor preparations. The adsorption of inhibitoris reversible. Treatment of semipurified preparations with active swine influenza virus causes a slight increase in the adsorption of activity and total nitrogen. Active virus combines with inhibitor-coated kaolin in the cold and can be recovered in great part at room temperature. A smaller amount of virus is bound by untreated kaolin. Heating the virus for 30 minutes at 53°C increases its adsortion by kaolin.
  • Notes sur les Tabanidés de la région de Campinas (Estado S. Paulo) - - Brésil

    Bouvier, G.
  • Anfíbios anuros na coleção Adolpho Lutz do Instituto Oswaldo Cruz: VII Dendrobates pictus flavopictus (Lutz), 1925

    Lutz, Bertha
  • Anfibios anuros da coleção Adolfo Lutz: VIII Hyla squalirostris Lutz, 1925

    Lutz, Bertha
  • Anfíbios anuros do alto Solimões e Rio Negro: apontamentos sôbre algumas formas e suas vicariantes

    Lutz, Bertha; Kloss, Gertrud Rita
  • Cultura não-cromogênica de um bacilo ácido-álcool-resistente isolado do muco nasal de uma leprosa: sua virulência para animais de laboratório

    Souza-Araujo, H. C. de
  • Sensibilidade da Macaca mulatta ao bacilo de Stefansky, amostra do Instituto Pasteur de Paris, e estudo anátomo-patológico das lesões produzidas

    Souza-Araujo, H. C. de
  • Sôbre uma nova espécie de echinoidea Clypeaster oliveirai, (ordem Clypeastroida)

    Krau, Luiza
  • Notas de Ixodologia: II - uma nova espécie do gênero Amblyomma e uma nova espécie do gênero Ixodes (Acari Ixodidae)

    Fonseca, Flavio da; Aragão, Henrique

    Resumo em Inglês:

    A new tick, Amblyomma parkeri, n. sp., is described as a parasite of Coendu sp. from S. Paulo, Brazil. Female holotype, nymph and larva are described (Figs. 2 e 3). The n. sp. differs completly from Koch's species Amblyomma longirostre, the common parasite of the Erethizotidae. Standard data for measures of the female dorsal scutum ixodidae are proposed as follows (fig. 1): PA = Antero-posterior; PB = Postero-basal; PM = Postero-median; TT = Transversal; OO = Inter-ocular; OT= Occulo-transversal; SS = Inter-scapular; CC = Cervical; PT = Postero-transversal; ST = Scapulo-transversal; NPT = Normal to the postero-transversal; NST = Normal to the scapulo-transversal. In the female holotype the standard data are as follows: PA = 2.00 mm; PB = 2.26 mm; PM = 1.10 mm; TT = 2.20 mm; OO = 2.26 mm; SS = 0,84 mm; CC = 0.63 mm; SC = 0.12 mm; NPT = 0.20mm; STN = 0.1 mm. Peritrema 0.80 x 0.42 mm with a narrow postero-internal angle and a large, elongated macula. Coxa I with two short spines and all other coxae with only one shorter spine, shortest in coxa IV. Hypostoma spatulated with formula 3/3. Gnathosoma 1.42 mm long and basis 0.63 mm long by 0.84 greatest wide. Palpi with smoth external surface, 1.00 mm long. Type lot No. 4458 from Cotia, S. Paulo, Brazil; in the acarological collection of the Escola Paulista de Medicina, S. Paulo. Ixodes didelphidis, n. sp., differing from Ixodes loricatus Neumann by the shape of the peritremata (figs. 4 a 5) of the male and female and by the number of the punctations in this organ is described form Didelphidae, Muridae and Cavidae. Twenty eight lots were obtained from Anápolis, Goiás, Brasil, where I. loricatus is subtituded by the n. sp. under description. Comparison with NEUMANN'S types of I. loricatus was possible through the courtesy of Prof. A. BRIZARD from Toulouse, who kindly loaned NEUMANN'S material. Female cotypes N° 40 and male allotype N° 531 in the Collection of Ixodidae of the Oswaldo Cruz Institute.
  • Notas de ixodologia: III - conformação de Ixodes aragãoi Fonseca, 1935, de Ixodes amarali Fonseca, 1935, e lista das espécies do gênero Ixodes que ocorrem no Brasil (Acari, Ixodidae)

    Aragão, Henrique; Fonseca, Flavio da

    Resumo em Inglês:

    After comparison of the types of Ixodes ricinus aragãoi Fonseca, 1935, with a lot of Ixodes affinis Neumann, 1899, kindly loaned by Dr. Kohls, it was observed that both species differ by the aspect of the dorsal scutm, no large punctations being in the posterior border in the Brazilian material. Therefore is FONSECA'S species maintened as Ixodes aragãoi Fonseca, 1935. Ixodes amarali Fonseca, 1935 was reexamined and confirmed as a valid species. A list of Brazilian species of the genus Ixodes studied by the authors is presented.
  • Notas de Ixodologia: IV - considerações sôbre a nomeclatura de algumas espécies do gênero Amblyomma do Brasil e países limítrofes (Acari: Ixodidae)

    Fonseca, Flávio da; Aragão, Henrique

    Resumo em Inglês:

    An attempt is made to clear the nomenclature of some netropical species of the genus Amblyomma. Amblyomma myrmecophagium Schulze, 1933 and Amblyomma brasiliense guyanense Floch et Abonnenc, 1933, are synonyms of Amblyoma scalpturatum Neumann, 1906. Amblyomma superbrasiliense Schulze, 1941, is cospecific with Amblyomma incisum Neumann, 1906. Amblyomma ypsilophorum Schulze, 1941, is a synonym of Amblyomma cooperi Nuttal et Warburton, 1907.
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