Acessibilidade / Reportar erro
Scientiae Studia, Volume: 4, Número: 2, Publicado: 2006
  • Editorial

    Mariconda, Pablo Rubén
  • La cuestión 31 de la Óptica o el programa de las fuerzas en la filosofía mecánica

    Vitery, Favio Ernesto Cala

    Resumo em Espanhol:

    En su forma definitiva, la Óptica de Newton concluye su libro tercero con 31 cuestiones. La Cuestión 31, la más extensa, pretende, entre otras cosas, dibujar un universo sometido a la acción de fuerzas. De esta manera, el éxito que significó la introducción de una fuerza de acción a distancia entre cuerpos materiales, como la gravitación universal, pretendía ser extendido al curso del conjunto general de los fenómenos que la filosofía mecánica delimitaba como suyos. Se argumenta que la dificultad de esta empresa es justificada por el prematuro estado de gestación de las nuevas ciencias experimentales o baconianas que, a diferencia de la dinámica de los Principia, se resistirían a un rápido formalismo matemático al estilo newtoniano; esto es, a la mediación de una fuerza a distancia como clave para la síntesis general de fenómenos naturales. Una mirada, desde las palabras legadas por Newton en su cuestión 31, permite seguirle en su intención de investigar e instalar un programa de unificación de las posibles fuerzas de la naturaleza.

    Resumo em Inglês:

    In its final form, Newton's Optics closes its third book with 31 queries. The last one - the most extensive - is intended, among other things, to picture a universe submited to several forces. In this way, the success achieved by introducing a force acting at distance between material bodies such as universal gravitation was projected to be extended to the general set of phenomena delimited by natural philosophy. It is argued that the difficulty of this enterprise is justified by the premature condition shared by the new experimental or Baconian sciences that, unlike Principia's dynamics, would resist a rapid mathematical formalism following the Newtonian style. This is: the mediation of a force acting at distance as the key for the general synthesis of natural phenomena. A glance at Newton's query 31 allows us to follow him in his intention to investigate and to install an unifying program of the possible forces of nature.
  • Maxwell, a teoria do campo e a desmecanização da física Artigos

    Bezerra, Valter Alnis

    Resumo em Português:

    Este artigo examina o desenvolvimento conceitual da teoria clássica do campo - principalmente a eletrodinâmica de Maxwell, tal como apresentada nos artigos fundadores de 1856, 1861/1862 e 1864 e no Treatise on electricity and magnetism - com vistas a compreender o seu papel na crise da imagem mecanicista de natureza. A posição de Maxwell como um personagem de transição entre a visão mecanicista e a pós-mecanicista emerge com clareza ao se analisar a tensão que se estabelece, em seus textos sobre eletrodinâmica, entre a sua metodologia científica, por um lado, e a sua ontologia e axiologia cognitiva, por outro. Essa tensão reflete a própria tensão que existe entre mecanicismo e desmecanização. Atenção especial é dada à análise do papel desempenhado pelo conceito de campo, os modelos mecânicos, as analogias, o formalismo lagrangiano e o sempre mutante conceito de éter. Para efetuar essa análise, desenvolvemos uma taxonomia dos diferentes tipos de mecanicismo, valendo-nos ainda de conceitos provenientes do modelo reticulacional de racionalidade científica de Larry Laudan. Além da eletrodinâmica de Maxwell, são discutidos alguns elementos do período anterior a ele - em particular o debate acerca da ação a distância e as concepções de Faraday sobre força e campo - o que permite contextualizar melhor o seu programa de pesquisa em eletrodinâmica. Também se discutem alguns desenvolvimentos posteriores a Maxwell em teoria do campo, visando obter uma noção mais clara de como o processo de desmecanização prosseguiu a partir daí, até finalmente se completar no século XX, com o advento das teorias da relatividade restrita e geral, a emancipação plena do conceito de campo e a derrocada da visão de mundo mecanicista.

    Resumo em Inglês:

    This paper surveys the conceptual development of classical field theoy - particularly Maxwell's electrodynamics, as it was presented in the pioneer papers of 1856, 1861/1862 and 1864 and in the Treatise on electricity and magnetism - aiming at getting an understanding of the role it played in the crisis of the mechanistic image of nature. Maxwell's role as a transition character between the mechanistic and the post-mechanistic views stands out clearly when one analyzes the tension that builds up in his texts on electrodynamics between his scientific methodology, on the one hand, and his ontology and cognitive axiology, on the other. This tension reflects the very tension existing between mechanism and demechanization. Special attention is given to an analysis of the role played by the field concept, the mechanical models, analogies, the Lagrangian formalism and the ever-chaning concept of ether. In order to carry out this analysis, we develop a taxonomy of the different kinds of mechanism, and also avail ourselves of concepts brought forth by Larry Laudan's reticulational model of scientific rationality. Some features of the phase prior to Maxwell are discussed besides his electrodynamics - in particular the debate concerning action-at-a-distance, as well as Faraday's views on fields and forces - thus allowing one to better bring into context his research program in electrodynamics. Some latter developments in field theory are also discussed, aiming at getting a clearer notion of how did the demechanization process proceed in the ensuing years, until being finally brought to completion in the twentieth century, with the coming of special and general relativity theory, the full emancipation of the concept of field, and the ultimate demise of the mechanistic worldview.
  • Afirmando o conseqüente: uma defesa do realismo científico (?!) Artigos

    Chibeni, Silvio Seno

    Resumo em Português:

    Neste artigo examina-se a afirmação de Larry Laudan de que "desde a Antigüidade os críticos do realismo epistêmico basearam seu ceticismo numa convicção profundamente enraizada de que a falácia da afirmação do conseqüente é de fato falaciosa". Tal afirmação é confrontada com o "argumento do milagre", formulado por Hilary Putnam, que desempenha papel central na defesa do realismo científico. Embora esse argumento apresente uma estrutura lógica semelhante à da referida falácia, procura-se mostrar que nas circunstâncias especiais em que é empregado captura uma intuição epistemológica legítima e relevante para a ciência. Avalia-se, ao longo da análise, uma série de interpretações e críticas ao argumento por parte de anti-realistas, indicando-se sob que aspectos elas são insatisfatórias, ou podem ser rebatidas.

    Resumo em Inglês:

    This paper examines Larry Laudan's claim that "ever since antiquity critics of epistemic realism have based their skepticism upon a deep-rooted conviction that the fallacy of affirming the consequent is indeed fallacious". It is argued that although the main argument for scientific realism, namely, Hilary Putnam's no-miracle argument, does indeed have a logical structure akin to that fallacy, in certain specific circumstances it embodies a legitimate epistemological intuition, which is relevant for science. A number of anti-realists interpretations and criticisms of the argument are analised, with a view to exposing their weaknesses, showing in which aspects they are insatisfatory or can be rebuted.
  • Hobbes e o movimento da luz no Breve tratado Documentos Científicos

    Rodrigues Neto, Guilherme
  • Breve tratado sobre os primeiros princípios Documentos Científicos

    Hobbes, Thomas
Universidade de São Paulo, Departamento de Filosofia Rua Santa Rosa Júnior, 83/102, 05579-010 - São Paulo - SP Brasil, Tel./FAX: (11) 3726-4435 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: secretaria@scientiaestudia.org.br