Analisamos lembranças de jovens judeus e não judeus para inferir padrões de influência social adotados por pais e antepassados. Supomos que o modo de influenciar entre os judeus esteja relacionado à busca de autonomia, diferenciação e delimitação de fronteiras interindividuais/intergrupais, enquanto entre os não judeus seja o contrário. Os jovens eram estudantes de ensino médio de duas escolas privadas. Com os sobrenomes, formamos subgrupos de asquenazins (judeus alemães), asquenazins/sefaradins (judeus ibéricos), judeus/não judeus e não judeus. Eles relataram lembranças de pais e antepassados, recuando até a 5ª geração; simularam autoapresentação para alguém de outra religião; indicaram lugares onde viveriam no exterior; e mencionaram dez sobrenomes fora das suas famílias. Os modelos de influência dos judeus enfatizaram aspectos individuais/grupais da vida familiar, os dos não judeus, relações interindividuais. A autoapresentação para outrem dos judeus mostrou focalização nos aspectos grupais de si e de outrem, enquanto a dos não judeus, cortesia/cumprimento.
Remembrances of young Jews and non-Jews were analyzed to infer patterns of social influence adopted by their parents and ancestors. We suppose that the ways of influencing among Jews is related to a search of autonomy, differentiation and demarcation of interindividual/intergroup boundaries, which is the opposite among non-Jews. The participants were students from two private high schools. Subgroups were formed according to surnames: Ashkenazim (German Jews), Ashkenazim/Sephardim (Iberian Jews), Jews/Non-Jews and Non-Jews. They reported remembrances of parents and ancestors, going back until the 5th generation; simulated a self-introduction to a person with a different religious background; indicated places abroad where they would live; and mentioned ten surnames other than their families'. Influence models of Jewish students emphasized individual and group aspects of family life, while non-Jews emphasized inter-individual relationships. The Jews' self-introduction to others revealed emphasis on their own and others' group aspects, while non-Jews emphasized courtesy/politeness.
Analizamos recuerdos de jóvenes judíos y no-judíos para inferir modelos de influencia social adoptados por sus padres y antepasados. Suponemos que el modo de influenciar entre los judíos esté relacionado con búsqueda de autonomía, diferenciación y delimitación de fronteras interindividuales/intergrupales, al contrario que entre los no-judíos. Los jóvenes eran alumnos de enseñanza secundaria de dos escuelas privadas. Con los apellidos formamos subgrupos ashkenazitas (judíos alemanes), ashkenazitas/sefarditas (judíos ibéricos), judíos/no-judíos y no-judíos. Ellos relataron recuerdos de padres y antepasados, retrocediendo hasta la quinta generación; simularon auto-presentación a alguien de otra religión; indicaron lugares del extranjero donde vivirían; y mencionaron diez apellidos que no fueran de su familia. Los modelos de influencia de los judíos enfatizaron aspectos individuales/grupales de la vida familiar, los de no-judíos relaciones interindividuales. La autopresentación de los judíos para otro mostró enfoque en aspectos grupales de si mismo y del otro, y el de los no-judíos cortesía/buena educación.