Abstract In the present article, I reflect on the ambivalences and accommodations described by Ruth in her daily life in Vila Gaúcha, in Porto Alegre. The reflections are based on a journey through family photographs that intertwine narratives about home, motherhood, violence, life, and death. My thoughts are presented in dialogue with the writings of Carolina de Jesus (2007) and Conceição Evaristo (2016, 2018), following the path suggested by Han and Das (2016) of looking at life forms as a language for the fabrication of world. I seek to describe the tactics of mediation and elaboration of ways of inhabiting the world and of producing the home between events modeled by historical questions transversed by race and gender - in this case, the production of the city and the dynamics imposed by the interaction between fixation and circulation in the making of removable bodies and places.
Resumen En este artículo reflexiono sobre las ambivalencias y acomodaciones descriptas por Ruth en su cotidiano en Vila Gaúcha, en Porto Alegre, a través de un recorrido por fotografías familiares que entrelazan narrativas sobre el hogar, la maternidad, la violencia, la vida y la muerte. Realizo estas reflexiones en diálogo con fragmentos de las obras de Carolina de Jesus (2007) y Conceição Evaristo (2016 y 2018), siguiendo el camino sugerido por Han y Das (2016), es decir, mirar las formas de vida como lenguaje que fabrica mundos. Busco, por lo tanto, describir tácticas de mediación y elaboración de modos de habitar el mundo y de producir la casa entre acontecimientos conformados por cuestiones históricas, atravesadas por raza y género - en este caso, la producción de la ciudad, la dinámica impuesta entre la fijación y la circulación en la fabricación de cuerpos y lugares removibles.
Resumo Neste artigo reflito sobre as ambivalências e as acomodações descritas por Ruth em seu cotidiano na Vila Gaúcha, em Porto Alegre, a partir de um percurso por fotografias familiares que entrelaçam narrativas sobre casa, maternidade, violência, vida e morte. Realizo este percurso em diálogo com os escritos de Carolina de Jesus (2007) e Conceição Evaristo (2016 e 2018), seguindo o caminho sugerido por Han e Das (2016) de olhar para as formas de vida enquanto linguagem de fabricação de mundos. Busco, portanto, descrever táticas de mediação e elaboração de formas de habitar o mundo e de produzir a casa entre eventos modelados por questões históricas atravessadas pela raça e pelo gênero - no caso, a produção da cidade, as dinâmicas impostas entre fixação e circulação na fabricação de corpos e lugares removíveis.