Acta Botanica Brasilicahttps://www.scielo.br/feed/abb/2010.v24n1/2024-02-16T20:15:52.946000ZVol. 24 No. 1 - 2010WerkzeugEstudos morfoanatômicos da semente e da plântula de espécies de Anileiras (Indigofera L., Leguminosae)10.1590/S0102-330620100001000012024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZPaulino, Juliana VillelaPessine, ElisângelaTeixeira, Simone de Pádua
<em>Paulino, Juliana Villela</em>;
<em>Pessine, Elisângela</em>;
<em>Teixeira, Simone De Pádua</em>;
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O nome popular "anileira" designa Indigofera anil L., I. suffruticosa Mill. e I. truxillensis Kunth, muito semelhantes quanto à morfologia externa. Este trabalho teve por objetivo avaliar se caracteres da semente e plântula apresentavam valor diagnóstico para este grupo, já que tais caracteres têm sido muito utilizados na Taxonomia de Leguminosae. A superfície e morfoanatomia de sementes e cotilédones foram estudadas por microscopias eletrônica de varredura e de luz, e as etapas do desenvolvimento das plântulas descritas. Embora as plântulas sejam semelhantes, caracteres de sementes (tamanho, forma, ornamentação da superfície, forma do hilo e tamanho do embrião) e cotilédones (forma, organização do parênquima lacunoso na nervura central e distribuição de metabólitos nos tecidos) apresentaram valor diagnóstico para as espécies. I. anil distingue-se de I. suffruticosa por suas sementes maiores e cotilédones com borda acuminada. I. truxillensis caracteriza-se por apresentar sementes cilíndricas e cotilédones reniformes contendo gotas de óleo e alcalóides. Nossos dados, a morfologia externa dos frutos (curvos em I. anil e I. suffruticosa, e retos em I. truxillensis) e, ainda, a anatomia foliar (células parenquimáticas grandes e fenólicas no floema de I. suffruticosa e sua ausência em I. anil) sugerem que I. anil, I. suffruticosa e I. truxillensis não devem ser sinonimizadas.Pteridaceae (Polypodiopsida) do Campo Experimental da Embrapa Amazônia Oriental, município de Moju, estado do Pará, Brasil10.1590/S0102-330620100001000022024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZMaciel, SebastiãoPietrobom, Marcio Roberto
<em>Maciel, Sebastião</em>;
<em>Pietrobom, Marcio Roberto</em>;
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Neste trabalho apresenta-se o tratamento taxonômico da família Pteridaceae como parte do projeto "Licófitas e monilófitas dos ecossistemas paraenses", que vem sendo realizado com o objetivo de identificar e catalogar as espécies da flora estadual. O Campo Experimental da Embrapa Amazônia Oriental está localizado no município de Moju e abrange uma área total de 1059 hectares, composta por uma cobertura vegetal de floresta de terra firme predominante e outra de floresta de igapó. Para análise e identificação taxonômica dos exemplares coletados, foram utilizadas técnicas usuais e literatura especializada. São apresentadas chaves para identificação de gêneros e espécies, além de descrições, ilustrações, comentários, dados de distribuição e habitat. A família Pteridaceae está representada na área estudada por 14 espécies: Acrostichum aureum L., Adiantum cajennense Willd. ex Klotzsch, A. dolosum Kunze, A. glaucescens Klotzsch, A. multisorum A. Samp., A. paraense Hieron., A. tetraphyllum Humb. & Bonpl. ex Willd., A. tomentosum Klotzsch, Ananthacorus angustifolius (Sw.) Underw. & Maxon, Anetium citrifolium (L.) Splitg., Hecistopteris pumila (Spreng.) J. Sm., Pityrogramma calomelanos (L.) Link var. calomelanos, Polytaenium guayanense (Hieron.) Alston, Vittaria lineata (L.) Sm. Duas espécies (A. dolosum e A. multisorum) são novas referências para o estado do Pará.Aspectos anatômicos do embrião e desenvolvimento inicial de Oenocarpus minor Mart: uma palmeira da Amazônia10.1590/S0102-330620100001000032024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZOliveira, Andréia Barroncas deMendonça, Maria Silvia deAraújo, Maria Gracimar Pacheco de
<em>Oliveira, Andréia Barroncas De</em>;
<em>Mendonça, Maria Silvia De</em>;
<em>Araújo, Maria Gracimar Pacheco De</em>;
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Neste trabalho foi feita a anatomia do embrião e a fase inicial da germinação da semente de O. minor. Frutos maduros de cinco indivíduos foram despolpados e as sementes obtidas foram semeadas em canteiros contendo substrato areia em casa de vegetação com sombreamento a 50%. O acompanhamento da germinação foi feito através de coletas das diferentes fases do desenvolvimento. O estudo anatômico foi realizado conforme técnicas usuais de microscopia de luz. O embrião é capitado. O eixo embrionário localiza-se na região proximal em posição oblíqua ao eixo cotiledonar. O cotilédone é formado por tecido parenquimático, procambial e protodérmico. Os feixes vasculares ocorrem ao longo da zona periférica da região distal até ao eixo embrionário. Aos 14 dias é emitida a raiz primária. Aos 21 dias forma-se a primeira bainha cotiledonar e aos 35 dias a segunda bainha cotiledonar ocorrendo à emergência da plântula acima do substrato. A germinação é do tipo adjacente ligular.Lycopodiaceae no Parque Nacional do Itatiaia, RJ e MG, Brasil10.1590/S0102-330620100001000042024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZRamos, Carla Gabriela VargasSylvestre, Lana da Silva
<em>Ramos, Carla Gabriela Vargas</em>;
<em>Sylvestre, Lana Da Silva</em>;
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O Parque Nacional do Itatiaia localiza-se na região Sudeste do Brasil, nos limites dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com altitudes que variam de 390 a 2789 m (Pico das Agulhas Negras). Lycopodiaceae apresenta quatro gêneros e cerca de 500 espécies, com distribuição cosmopolita, caracterizando-se pelos microfilos e esporofilos eligulados e pela homosporia. A família está representada na área de estudo por 23 espécies e uma variedade, distribuídas em três gêneros (Huperzia, 15 espécies; Lycopodiella, quatro espécies e uma variedade; Lycopodium, quatro espécies), totalizando 43% das espécies citadas para o país e 72%, para o estado do Rio de Janeiro. São apresentadas chaves para a identificação de gêneros e espécies, ilustrações, descrições, comentários sobre caracteres diagnósticos e ecológicos, distribuição geográfica e variação altitudinal.Aplicação de ácido giberélico (GA3) e anatomia da epiderme foliar visando à detecção de variantes somaclonais de bananeira Musa sp. Colla cv. Prata-anã (Musaceae)10.1590/S0102-330620100001000052024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZSilva, Janaína de Oliveira CostaLacerda, Guilherme AraújoCastro, Evaristo Mauro deChalfun-Júnior, AntonioPaiva, Luciano VilelaOliveira, Cynthia de
<em>Silva, Janaína De Oliveira Costa</em>;
<em>Lacerda, Guilherme Araújo</em>;
<em>Castro, Evaristo Mauro De</em>;
<em>Chalfun-Júnior, Antonio</em>;
<em>Paiva, Luciano Vilela</em>;
<em>Oliveira, Cynthia De</em>;
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A micropropagação de indivíduos do gênero Musa vem sendo aplicada em larga escala para obtenção de mudas de qualidade fitossanitária. O cultivo in vitro pode levar a ocorrência de variação somaclonal que pode acarretar em prejuízos aos produtores. Atualmente, a diferenciação das plantas variantes somaclonais é possível somente quando as mesmas encontram-se em condições de campo, mediante crescimento exagerado, conhecido como gigantismo. Mutantes para a produção de giberelina apresentaram fenótipo anão e esta mutação já foi revertida com a aplicação de ácido giberélico exógeno. A anatomia de plântulas cultivadas in vitro e ex vitro fornece informações que podem auxiliar na melhoria das técnicas de micropropagação e na sua seleção precoce. Objetivou-se verificar a diferenciação das estruturas anatômica entre plantas normais e variantes somaclonais. Para tal, utilizaram-se folhas de 'Prata-anã' cultivadas in vitro, em fase de aclimatização e no campo após a constatação da variação somaclonal. Secções paradérmicas foram realizadas para avaliação do complexo estomático. Secções transversais foram realizadas para medições da espessura das faces adaxial e abaxial da epiderme, medições dos parênquimas clorofilianos e da nervura central. Os resultados permitiram verificar diferenças estruturais das plantas ao longo das fases de cultivo. Foi possível também determinar marcadores anatômicos baseados no diâmetro da nervura central e na hipoderme inferior que permiti distinguir as plantas normais das variantes somaclonais.Diversidade polínica das Mimosoideae (Leguminosae) ocorrentes em uma área de caatinga, Pernambuco, Brasil10.1590/S0102-330620100001000062024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZBuril, Maria TeresaSantos, Francisco de Assis Ribeiro doAlves, Marccus
<em>Buril, Maria Teresa</em>;
<em>Santos, Francisco De Assis Ribeiro Do</em>;
<em>Alves, Marccus</em>;
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O município de Mirandiba, Pernambuco, considerado prioritário para a conservação da caatinga, apresenta cerca de 25% das espécies de Leguminosae do bioma, sendo 23 espécies em 13 gêneros da subfamília Mimosoideae, das quais 6 espécies são endêmicas. Dezenove táxons desta subfamília tiveram seus grãos de pólen caracterizados por microscopia óptica e eletrônica de varredura, ilustrados e incluídos em uma chave de identificação. A morfologia polínica dos táxons estudados é muito variada, principalmente em relação às unidades de dispersão, sendo encontradas desde mônades, em Neptunia e Desmanthus; políades com oito grãos de pólen, uniplanar em Calliandra depauperata e multiplanar em Mimosa spp. e Pityrocarpa moniliformis, políades com 16 grãos de pólen, em Anadenanthera, Inga, Parapiptadenia, Pithecellobium e Senegalia, tétrades também em espécies de Mimosa, e políades amorfas com 32 grãos de pólen, presentes em Chloroleucon e Pithecellobium. Essas diferenças aliadas a caracteres morfométricos e da ectexina possibilitam a identificação da maioria dos táxons de Mimosoideae de Mirandiba.Crescimento, parâmetros biofísicos e aspectos anatômicos de plantas jovens de seringueira inoculadas com fungo micorrízico arbuscular Glomus clarum10.1590/S0102-330620100001000072024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZDiniz, Patrícia Fabian de AraújoOliveira, Luiz Edson Mota deGomes, Marcelo PedrosaCastro, Evaristo Mauro deMesquita, Alessandro CarlosBonome, Lisandro Tomas da SilvaSilva, Luciana da
<em>Diniz, Patrícia Fabian De Araújo</em>;
<em>Oliveira, Luiz Edson Mota De</em>;
<em>Gomes, Marcelo Pedrosa</em>;
<em>Castro, Evaristo Mauro De</em>;
<em>Mesquita, Alessandro Carlos</em>;
<em>Bonome, Lisandro Tomas Da Silva</em>;
<em>Silva, Luciana Da</em>;
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Fungos micorrízicos são reconhecidamente benéficos quando em associação às plantas por favorecerem seu crescimento e desenvolvimento. Apesar de pouco comum para a seringueira, a inoculação artificial de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) tem se mostrado uma alternativa para a redução no uso de fertilizantes e pesticidas nas culturas, bem como para a formação de mudas, visando obtenção de porta-enxertos precoces e bem nutridos. O estudo objetivou avaliar o efeito da inoculação do FMA Glomus clarum no crescimento e características biofísicas e anatômicas de plantas jovens de seringueira. Os tratamentos consistiram de plantas inoculadas com o fungo Glomus clarum adubadas com 50 ppm de fósforo (mic+50P), plantas não inoculadas adubadas com 50 ppm de fósforo (s/mic+50P) e plantas não inoculadas adubadas com 500 ppm de fósforo (s/mic+500P). Constatou-se que as plantas micorrizadas apresentaram altura e diâmetro dos caules, matéria seca da parte aérea, densidade estomática e área foliar, semelhantes às plantas s/mic+500P. Maior acúmulo de matéria seca de raiz, maior taxa de transpiração, menor resistência estomática e menor temperatura foliar foram observadas para as plantas micorrizadas. As análises anatômicas das raízes evidenciam a ocorrência de alterações no tecido vascular, com aumento no número de pólos de xilema das raízes das plantas micorrizadas.Morfoanatomia e ontogênese do fruto e semente de Vernonia platensis (Spreng.) Less. (Asteraceae)10.1590/S0102-330620100001000082024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZGalastri, Natália AriasOliveira, Denise Maria Trombert de
<em>Galastri, Natália Arias</em>;
<em>Oliveira, Denise Maria Trombert De</em>;
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Asteraceae possui cerca de 23.000 espécies e Vernonieae tem sua maior representatividade no Brasil, sendo Vernonia o maior gênero da tribo. Devido à ampla ocorrência nos Cerrados, V. platensis foi selecionada para a realização deste trabalho, que objetiva descrever a morfoanatomia e o desenvolvimento do pericarpo e da semente desta espécie, comparando os resultados com a literatura. O material coletado foi processado segundo técnicas usuais. O ovário é ínfero, bicarpelar, sincárpico, unilocular, com um óvulo anátropo, unitegumentado, tenuinucelado, formado em placentação basal. A parede ovariana é homogênea, com células mais densas perifericamente. O tegumento possui três regiões, destacando-se evidente endotélio. Na maturidade, a maioria das camadas colapsa, mantendo-se as fibras mesocárpicas externas; o pápus duplo persiste formado por células lignificadas. A semente madura apresenta testa restrita a uma faixa de células colapsadas; o endosperma é celular, persistindo residualmente na maturidade, e o embrião exibe eixo hipocótilo-radícula axial, espesso e curto. Em apenas 40% das cipselas maduras analisadas, há sementes completamente desenvolvidas. As observações deste trabalho corroboram pesquisas anteriores com Asteraceae, mas destaca-se o papel nutritivo do tegumento no desenvolvimento seminal e a baixa produção de sementes em V. platensis.Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira10.1590/S0102-330620100001000092024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZCogliatti-Carvalho, LucianaRocha-Pessôa, Thereza ChristinaNunes-Freitas, André FelippeRocha, Carlos Frederico Duarte
<em>Cogliatti-Carvalho, Luciana</em>;
<em>Rocha-Pessôa, Thereza Christina</em>;
<em>Nunes-Freitas, André Felippe</em>;
<em>Rocha, Carlos Frederico Duarte</em>;
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Muitas espécies de bromélias armazenam água da chuva em seu interior, sendo esta característica resultado da distribuição espiralada de suas folhas, que formam pequenos tanques. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o volume de água efetivamente armazenado e o volume máximo que pode ser armazenado no tanque de diferentes espécies de bromélias de 13 restingas brasileiras. Em cada restinga, em 100 plots de 100 m² cada, registramos as espécies de bromélias-tanque, os parâmetros morfométricos e o volume efetivo e máximo em 20 indivíduos de cada espécie. Encontramos 32 espécies de bromélias-tanque, para as quais medimos o volume máximo e o volume efetivo de água armazenado. Em 59.007 rosetas, estimamos o volume máximo em 44.388 litros e medimos 17.000 litros de água efetivamente armazenados. Encontramos diferenças interespecíficas nos volumes máximo e efetivamente reservado de água, na biomassa, no número de folhas e no volume do cone da planta. Aechmea aquilega, A. blanchetiana e Hohenbergia castelanosii tiveram os maiores volumes efetivos. Somente A. nudicaulis e Billbergia amoena diferiram entre suas populações em todos os parâmetros analisados. As restingas de Maricá, Prado, Trancoso e Jurubatiba tiveram os maiores volumes de água.ha-1 armazenada nas bromélias-tanque. O volume máximo de água estimado para as bromélias-tanque variou entre espécies devido a diferenças na forma e no tamanho das bromélias.Relação entre as variáveis morfométricas extraídas de dados SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) e a vegetação do Parque Nacional de Brasília10.1590/S0102-330620100001000102024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZBispo, Polyanna da ConceiçãoValeriano, Márcio de MorissonKuplich, Tatiana Mora
<em>Bispo, Polyanna Da Conceição</em>;
<em>Valeriano, Márcio De Morisson</em>;
<em>Kuplich, Tatiana Mora</em>;
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Este trabalho visa ao estudo da relação entre a distribuição de fitofisionomias do Parque Nacional de Brasília (PNB) e variáveis topográficas, para avaliar o potencial de dados SRTM isoladamente, como complemento aos dados tradicionalmente aplicados no sensoriamento remoto da vegetação. Esta relação foi verificada através de análises discriminantes entre o mapa de vegetação referência do PNB e as seguintes variáveis morfométricas: elevação, declividade, orientação de vertente, curvatura vertical e curvatura horizontal. Tais análises indicaram as classes de vegetação que podem ser separadas com base nas condições topográficas do terreno. As variáveis morfométricas mais importantes na distinção entre os tipos vegetacionais foram a elevação, a declividade e a orientação de vertente. Apesar de os dados morfométricos mostrarem potencial indicativo das classes de vegetação, as análises resultaram em discriminação em um nível aquém do detalhamento temático do mapa referência. Tal desempenho pode ser explicado pela incompatibilidade das escalas de variação exibidas entre os dados morfométricos em relação ao tamanho das unidades de mapeamento da vegetação. Além disso, a variação de tipos de vegetação do cerrado pode ser explicada por uma série de outros fatores além da topografia. Com base nas análises discriminantes das variáveis morfométricas, foi possível o mapeamento experimental da vegetação ao nível de subfisionomias.Palinologia de espécies de Nyctaginaceae Juss. ocorrentes nas restingas do estado do Rio de Janeiro, Brasil10.1590/S0102-330620100001000112024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZSouza, Mariana Albuquerque deMendonça, Cláudia Barbieri FerreiraGonçalves-Esteves, Vania
<em>Souza, Mariana Albuquerque De</em>;
<em>Mendonça, Cláudia Barbieri Ferreira</em>;
<em>Gonçalves-Esteves, Vania</em>;
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Foram estudadas oito espécies de Nyctaginaceae Juss., com o objetivo de caracterizá-las palinologicamente e, assim, contribuir para a elaboração de um catálogo polínico da flora das restingas do Estado do Rio de Janeiro. As espécies examinadas foram Boerhavia diffusa L., Bougainvillea glabra Choisy, B. spectabilis Willd., Guapira obtusata (Jacq.) Little, G. opposita (Vell.) Reitz, G. pernambucencis (Casar.) Lund., Leucaster caniflorus (Mart.) Choisy e Mirabilis jalapa L. Os grãos de pólen foram acetolisados, mensurados, descritos e fotomicrografados. A análise de microscopia eletrônica de varredura foi utilizada em grãos de pólen não acetolisados, para confirmar as descrições feitas sob microscopia de luz e, em alguns casos para confirmar as descrições de abertura e ornamentação. Constatou-se que os grãos de pólen da espécie B. diffusa L. são grandes, apolares, esferoidais, 12-18-porados, com sexina espiculada; as espécies de Bougainvillea possuem grãos de pólen médios, isopolares, suboblatos, âmbito subtriangular, área polar grande, 3-colpados, sexina reticulada contendo espinhos diminutos sobre o muro e báculos livres no interior dos lumens; em Guapira os grãos de pólen são médios, isopolares, prolato-esferoidais, âmbito subtriangular, área polar grande, 3-colpados, colpos apresentando opérculo, sexina espinhosa em G. obtusata e G. pernambucensis, e microrreticulada em G. opposita; L. caniflorus apresenta grãos de pólen pequenos, isopolares, prolato-esferoidais, âmbito subtriangular, área polar pequena, 3-colpados, sexina reticulada; M. jalapa apresenta grãos de pólen muito grandes, apolares, esferoidais, pantoporados (ca. 32 poros), sexina espinhosa. Pela análise dos resultados obtidos pôde-se concluir que as espécies analisadas apresentam certa heterogeneidade polínica quanto à forma, aos atributos das aberturas e à ornamentação da sexina, podendo-se usar estes caracteres na taxonomia da família.Taxonomia do gênero Euploca Nutt. (Heliotropiaceae) no Brasil10.1590/S0102-330620100001000122024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZMelo, José Iranildo Miranda deSemir, João
<em>Melo, José Iranildo Miranda De</em>;
<em>Semir, João</em>;
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O presente trabalho trata do estudo taxonômico do gênero Euploca (Heliotropiaceae) no Brasil, sendo registradas 17 espécies. É apresentada chave para o reconhecimento, descrições, ilustrações e comentários, além de dados de distribuição, habitat, floração e frutificação para as espécies.Palinotaxonomia de Passiflora L. subg. Decaloba (DC.) Rchb. (Passifloraceae) no Brasil10.1590/S0102-330620100001000132024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZMilward-de-Azevedo, Michaele AlvimSouza, Fabiana Carvalho deBaumgratz, José Fernando AndradeGonçalves-Esteves, Vania
<em>Milward-De-Azevedo, Michaele Alvim</em>;
<em>Souza, Fabiana Carvalho De</em>;
<em>Baumgratz, José Fernando Andrade</em>;
<em>Gonçalves-Esteves, Vania</em>;
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Foram tratados, palinologicamente, 21 táxons de Passiflora L. subg. Decaloba (DC.) Rchb. (Passifloraceae) ocorrentes no Brasil, com o objetivo de contribuir para a caracterização, circunscrição e delimitação do subgênero, espécies e subespécie. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz. Grãos de pólen não acetolisados foram usados na microscopia eletrônica de varredura. Os táxons possuem grãos de pólen grandes ou médios, isopolares, prolato-esferoidais, oblato-esferoidais, esferoidais ou subprolatos, 12-colpados, 12-colporados ou 6-colporados, 3 ou 6 mesocolpos, e presença ou ausência de opérculos, pseudopérculos e opérculos secundários, exina microrreticulada em P. truncata e heterorreticulada nas demais espécies. Foi confeccionada uma chave para a identificação das espécies com base nos dados polínicos, mostrando que características polínicas têm grande importância na taxonomia de Passiflora.O gênero Hantzschia Grunow (Nitzschiaceae, Bacillariophyta) em ambientes lacustres na Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil10.1590/S0102-330620100001000142024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZBes, DanielaTorgan, Lezilda Carvalho
<em>Bes, Daniela</em>;
<em>Torgan, Lezilda Carvalho</em>;
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O estudo do gênero Hantzschia em amostragens realizadas em lagoas, banhados, canal e açudes na Planície Costeira do Rio Grande do Sul (30°40´-30°10´ S e 50°30´-51°30´ W), no outono e primavera de 2003, revelou a presença de um táxon específico e seis infra-específicos, a saber: Hantzschia amphioxys (Ehrenberg) Grunow, suas variedades (var. amphioxys e var. vivax Grunow) e forma (f. capitata O. Müller), H. elongata (Hatzsch) Grunow com duas variedades (var. elongata e var. linearis O. Müller), H. virgata (Roper) Grun. e Hantzschia sp. São apresentadas descrições, ilustrações, chave de identificação e comentários sobre as variações morfológicas e a distribuição dos táxons. Cabe ressaltar a presença de H. elongata var. linearis e Hantzschia sp. como novos registros para o Estado do Rio Grande do Sul.Espécies de Parmotrema (Parmeliaceae, Ascomycota) do litoral centro-sul do Estado de São Paulo: II. Grupos químicos norstíctico e salazínico10.1590/S0102-330620100001000152024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZMarcelli, Marcelo PintoBenatti, Michel Navarro
<em>Marcelli, Marcelo Pinto</em>;
<em>Benatti, Michel Navarro</em>;
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O levantamento das espécies pertencentes aos gêneros de grandes parmélias do litoral centro-sul do Estado de São Paulo revelou a ocorrência de nove espécies de Parmotrema sensu stricto (talos foliosos de lobos arredondados em geral com mais de 0,5 cm larg. com margens inferiores não rizinadas) contendo como constituintes químicos medulares os ácidos norstíctico ou salazínico. São tipicamente reconhecidos pela cor amarela que se torna avermelhada resultante dos testes de coloração com hidróxido de potássio. São apresentados uma chave de identificação, descrições, comentários e ilustrações, baseados em material brasileiro.Allelopathic potential of bark and leaves of Esenbeckia leiocarpa Engl. (Rutaceae)10.1590/S0102-330620100001000162024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZSouza, Flaviana MalufGandolfi, SergiusPerez, Sonia Cristina Juliano Gualtieri de AndradeRodrigues, Ricardo Ribeiro
<em>Souza, Flaviana Maluf</em>;
<em>Gandolfi, Sergius</em>;
<em>Perez, Sonia Cristina Juliano Gualtieri De Andrade</em>;
<em>Rodrigues, Ricardo Ribeiro</em>;
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We investigated the inhibitory potential of aqueous extracts of bark and leaves of Esenbeckia leiocarpa Engl. on lettuce germination and early seedling growth. We compared the effects of four concentrations (100, 75, 50 and 25%) of each extract to water and polyethylene glycol (PEG 6000) solution controls for four replicates of 50 seeds for germination and four replicates of ten seedlings for seedling growth. The inhibitory effects of E. leiocarpa extracts on the percentage of germination and on the germination speed seemed to be more than simply an osmotic effect, except for the percentage of seeds germinated in bark extracts. When compared to water control, both bark and leaf extracts delayed germination, and leaf extracts also affected the percentage of germinated seeds. Leaf extracts of all concentrations strongly inhibited the development of seedlings and caused them some degree of abnormality; bark extracts also caused abnormalities and reduced seedling growth. Root development was more sensitive to the extracts than hypocotyl growth. The negative effects of leaf extracts on germination and seedling growth were more pronounced than those of bark extracts, and the overall effects of both extracts were positively correlated with extract concentrations.Diversidade de Leguminosae em uma área de savana do estado de Roraima, Brasil10.1590/S0102-330620100001000172024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZFlores, Andréia SilvaRodrigues, Rodrigo Schütz
<em>Flores, Andréia Silva</em>;
<em>Rodrigues, Rodrigo Schütz</em>;
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Leguminosae é considerada a família mais diversa nas savanas de Roraima, que são as maiores áreas de savana da Amazônia brasileira. Este trabalho tem como objetivos fornecer uma listagem florística e analisar os padrões de distribuição geográfica dos táxons de Leguminosae encontrados em uma área de savana em Boa Vista, Roraima (02º52´07´´N; 60º43´03´´W). Foram registrados 80 táxons distribuídos em 38 gêneros. Seis táxons são novos registros para a flora de Roraima. Os gêneros que apresentaram o maior número de espécies foram Aeschynomene e Chamaecrista, cada um com sete espécies. Leguminosae-Papilionoideae foi a subfamília mais diversa em número de gêneros (24) e de táxons infragenéricos (53). A análise da distribuição geográfica revelou a predominância de táxons com padrão neotropical. A área estudada representa um sítio diverso em táxons de Leguminosae, pois concentra cerca de 87% da diversidade citada para a família nas savanas de Roraima.In Vitro Propagation of Heliconia bihai (L.) L. from Zygotic Embryos10.1590/S0102-330620100001000182024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZUlisses, CláudiaMelo-de-Pinna, Gladys FláviaWilladino, LiliaAlbuquerque, Cynthia Cavalcanti deCamara, Terezinha Rangel
<em>Ulisses, Cláudia</em>;
<em>Melo-De-Pinna, Gladys Flávia</em>;
<em>Willadino, Lilia</em>;
<em>Albuquerque, Cynthia Cavalcanti De</em>;
<em>Camara, Terezinha Rangel</em>;
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The internal morphology of embryos from immature and mature fruits of Heliconia bihai (L.) L. cv. Lobster Claw Two was examined. Embryos were inoculated into MS media (full MS and ½ MS) and GA3 (0, 2.5 and 5 mg L-1) with either sucrose or glucose. These plantlets were then replicated and transferred to MS medium (full MS or ½ MS) with 0 or 2.5 mg L-1 BAP and their multiplication was evaluated 30 and 45 days after inoculation. The genetic variability of the multiplied plants was estimated using isoenzyme analyses. The internal morphology of the mature embryos revealed their tissues to be in more advanced stages of differentiation than immature embryos. In the conversion phase, 85% of the inoculated embryos developed into plants in the ½ MS medium with sucrose, in contrast to only 41% of the embryos that were cultivated with glucose. In the multiplication phase, plants cultivated in ½ MS medium with 2.5 mg L-1 BAP demonstrated more buds. Isoenzyme analyses showed pattern changes in terms of the color intensity and the migration of some of the bands. These results may be associated with differences in the ages of the mother plants and of the plantlets obtained in vitro.Musgos Pleurocárpicos da Chapada da Ibiapaba, Ceará, Brasil10.1590/S0102-330620100001000192024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZOliveira, Hermeson Cassiano deBastos, Cid José Passos
<em>Oliveira, Hermeson Cassiano De</em>;
<em>Bastos, Cid José Passos</em>;
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No inventário florístico dos musgos pleurocárpicos realizado na Chapada da Ibiapaba, localizada na zona norte do estado do Ceará, Brasil, foram encontradas 24 espécies de musgos pleurocárpicos distribuídas em nove famílias e 17 gêneros, sendo nove novos registros para o estado do Ceará, seis para a região Nordeste e Lepidopilum brevifolium Mitt. está sendo citada pela primeira vez para o Brasil. São fornecidos chaves de identificação para as espécies, descrições diagnósticas, distribuição geográfica, comentários referentes à ambiente, substratos e caracteres taxonômicos pertinentes, além de ilustrações para as espécies pouco ilustradas na literatura.Estratégia de crescimento clonal e fenologia de Syngonanthus chrysanthus Ruhland (Eriocaulaceae) nas baixadas entre dunas da Praia da Joaquina, Florianópolis, SC, Brasil10.1590/S0102-330620100001000202024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZGütschow-Bento, Lúcia HelenaCastellani, Tânia TarabiniLopes, Benedito CortêsGodinho, Péricles da Silva
<em>Gütschow-Bento, Lúcia Helena</em>;
<em>Castellani, Tânia Tarabini</em>;
<em>Lopes, Benedito Cortês</em>;
<em>Godinho, Péricles Da Silva</em>;
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Syngonanthus chrysanthus é uma planta que ocorre nos campos da restinga litorânea no sul e sudeste do Brasil. As baixadas entre dunas, heterogêneas no tempo e no espaço, variam quanto à disponibilidade hídrica, ora submetidas a alagamentos, ora a restrições hídricas, o que limita o recrutamento das espécies. Este trabalho avaliou aspectos fenológicos, ciclo de vida, potencial de reprodução sexuada e assexuada de S. chrysanthus como parte das estratégias de história de vida da espécie. Syngonanthus chrysanthus mostrou ser uma planta perene, potencialmente policárpica, com alta capacidade de reprodução vegetativa do tipo falangeal, o que permite seu estabelecimento em microambientes já colonizados. Syngonanthus chrysanthus também evidenciou recrutamento por plântulas e uma elevada produção de sementes que, dispersas ao longo de quase todo o ano, poderiam aumentar as chances de ocupar locais favoráveis ao seu estabelecimento, variáveis espacial e temporalmente nas baixadas entre dunas.Variação temporal do fitoplâncton em três praias urbanas do litoral sul do estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil10.1590/S0102-330620100001000212024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZFerreira, Leandro CabanezCunha, Maria da Glória Gonçalves da SilvaKoening, Maria LuiseFeitosa, Fernando Antônio do NascimentoSantiago, Marilene FelipeMuniz, Kátia
<em>Ferreira, Leandro Cabanez</em>;
<em>Cunha, Maria Da Glória Gonçalves Da Silva</em>;
<em>Koening, Maria Luise</em>;
<em>Feitosa, Fernando Antônio Do Nascimento</em>;
<em>Santiago, Marilene Felipe</em>;
<em>Muniz, Kátia</em>;
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Este trabalho teve como objetivo efetuar uma análise comparativa da estrutura da comunidade fitoplanctônica, variação da biomassa e dados ambientais, na zona de arrebentação das praias arenosas de Brasília Formosa (8º04'S; 34º52'W), Boa Viagem (8º07'S; 34º53'W) e Piedade (8º10'S; 34º54'W) no litoral pernambucano. Amostras com garrafa e com rede foram coletadas durante o período chuvoso (maio, junho e julho/2005) e de estiagem (novembro, dezembro/2005 e janeiro/2006), simultaneamente com os dados ambientais (temperatura da água e do ar, salinidade, material em suspensão, nitrito, nitrato, fosfato, silicato, precipitação pluviométrica, velocidade e direção do vento). Do total de 119 táxons infragenéricos, as diatomáceas obtiveram maior representatividade, em termos de frequência e abundância, destacando-se Asterionellopsis glacialis (Castracane) Round, Bellerochea malleus (Brightwell) Van Heurck, Dactyliosolen fragilissimus (Bergon) Hasle, Helicotheca tamesis (Shrubsole) Ricard e Licmophora abbreviata Agardh. A. glacialis foi dominante durante o período chuvoso e H. tamesis durante o período de estiagem. Os resultados indicaram que as condições ambientais de cada período sazonal refletiram sobre a composição específica, clorofila a e densidade total, propiciando florescimentos esporádicos (2,3 x 10(6) cél.L-1) no período de estiagem. A morfologia e o hidrodinamismo dos ambientes de praia analisados não favoreceram a formação de manchas por acumulação de microalgas.10.1590/S0102-330620100001000222024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZQuinet, Alexandre
<em>Quinet, Alexandre</em>;
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Uma nova espécie, Ocotea revolutifolia A. Quinet, e um novo nome, O. mandioccana A. Quinet, baseada em Persea riedelii Meisn., são propostas para o Brasil. São apresentadas descrições, ilustração, comentários sobre relações taxonômicas, status de conservação e distribuição geográfica das espécies.New records in the genus Carex L. (Cyperaceae) for Brazil and Rio Grande do Sul10.1590/S0102-330620100001000232024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZSilveira, Gabriela HoffLonghi-Wagner, Hilda Maria
<em>Silveira, Gabriela Hoff</em>;
<em>Longhi-Wagner, Hilda Maria</em>;
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Carex brongniartii Kunth is a new record for Brazil and C. seticulmis Boeck. for the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Morphological data for the identification of the two species, including short descriptions and illustrations are provided, as well as data on habitat and distribution.Uma nova espécie de Lippia L. (Verbenaceae) do cerrado brasileiro10.1590/S0102-330620100001000242024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZSalimena, Fátima Regina Gonçalves
<em>Salimena, Fátima Regina Gonçalves</em>;
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O gênero Lippia L. apresenta uma alta diversidade de espécies nos cerrados brasileiros. Lippia minima (Verbenaceae), endêmica do estado de Goiás, é descrita e ilustrada. Esta espécie é notável pelo hábito reduzido, sistema subterrâneo desenvolvido e folhas coriáceas, revolutas e densamente puberulento-glandulares.Potencial alelopático da parte aérea de Senna occidentalis (L.) Link (Fabaceae, Caesalpinioideae): bioensaios em laboratório10.1590/S0102-330620100001000252024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZCândido, Ana Carina da SilvaSchmidt, ValeríLaura, Valdemir AntônioFaccenda, OdivalHess, Sônia CorinaSimionatto, EuclésioPeres, Marize Terezinha Lopes Pereira
<em>Cândido, Ana Carina Da Silva</em>;
<em>Schmidt, Valerí</em>;
<em>Laura, Valdemir Antônio</em>;
<em>Faccenda, Odival</em>;
<em>Hess, Sônia Corina</em>;
<em>Simionatto, Euclésio</em>;
<em>Peres, Marize Terezinha Lopes Pereira</em>;
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A bioatividade das frações semipurificadas (hexânica, acetato de etila e etanol-água) do extrato etanólico das partes aérea de S. occidentalis foi avaliada através de ensaios de germinação e de crescimento de Lactuca sativa (alface), Lycopersicon esculentum (tomate), Allium cepa (cebola) e Triticum aestivum (trigo), em laboratório. Foram utilizadas três concentrações (250, 500, 1000 mg L-1) de cada fração e um controle não tratado, com quatro repetições de 50 sementes. Os bioensaios de germinação revelaram que todas as frações atrasaram a germinação de alface, tomate e cebola, e as frações hexânica e acetato de etila reduziram a germinabilidade de tomate e cebola. Nos bioensaios de crescimento, a fração hexânica estimulou o crescimento da raiz e inibiu o crescimento do hipocótilo das eudicotiledôneas. A mesma fração inibiu o crescimento da raiz e do coleóptilo das monocotiledôneas. A fração acetato de etila inibiu o crescimento da raiz das plântulas-alvo e o hipocótilo/coleóptilo de tomate e cebola. A fração etanol-água estimulou o crescimento da raiz de tomate e do hipocótilo de alface e inibiu o crescimento da raiz de cebola e trigo e, também, do coleóptilo de cebola, na concentração de 1000 mg L-1. Nos bioensaios com herbicidas comerciais foram observados efeitos semelhantes àqueles obtidos na germinação pelas frações e no crescimento pelas frações hexânica e acetato de etila. Na cromatografia em camada delgada, foram detectados terpenos na fração hexânica, compostos fenólicos e alcalóides na fração acetato de etila. A análise espectrofotométrica revelou que a fração acetato de etila possui o maior conteúdo de compostos fenólicos e flavonóides.Ocorrência e caracterização de galhas entomógenas em uma área de floresta estacional semidecídua em Goiânia, Goiás, Brasil10.1590/S0102-330620100001000262024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZSantos, Benedito Baptista dosFerreira, Heleno DiasAraújo, Walter Santos de
<em>Santos, Benedito Baptista Dos</em>;
<em>Ferreira, Heleno Dias</em>;
<em>Araújo, Walter Santos De</em>;
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Em uma área de floresta estacional semidecídua do Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás foram coletados 34 tipos de galhas entomógenas, durante o período de 2005-2007. As galhas ocorreram em 20 espécies de plantas de 12 famílias, sendo Leguminosae (9), Styracaceae (6) e Ulmaceae (4) as que apresentaram o maior número de morfotipos de galhas. Galhas foliares e caulinares foram as mais comuns. Em relação à morfologia foram coletadas galhas globóides, discóides, elipsóides, cilíndricas e coniformes. A coloração variou entre o verde, amarela, marrom e vermelha. As galhas estavam agrupadas ou isoladas e eram glabras ou pilosas. Os Cecidomyiidae (Diptera) foram os principais cecidógenos e os parasitóides encontrados pertenciam às famílias Eulophidae, Torymidae, Pteromalidae, Encyrtidae (Hymenoptera). Este é o primeiro relato de galhas em quatro espécies de plantas hospedeiras para a região Neotropical.Spatial patterns of tree community dynamics are detectable in a small (4 ha) and disturbed fragment of the Brazilian Atlantic forest10.1590/S0102-330620100001000272024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZMachado, Evandro Luiz MendonçaOliveira-Filho, Ary Teixeira de
<em>Machado, Evandro Luiz Mendonça</em>;
<em>Oliveira-Filho, Ary Teixeira De</em>;
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The dynamics of the tree community of a fragment of tropical semideciduous forest was investigated in south-eastern Brazil. Surveys were carried out in 2000 and 2005 in 29 20 × 20 m plots. The main purpose was to assess the possibility of detecting spatial patterns of dynamics that could be related to the heterogeneity of both the environment and disturbance history in a small forest area (4.0 ha). Rates of mortality and recruitment of trees and gain and loss of basal area were obtained for the whole sample, four pre-defined soil habitats, diameter classes and twelve tree populations. The tree community was rather unstable in the period, once mortality rates surpassed recruitment rates and loss rates of basal area surpassed gain rates all-over the area denoting the prevalence of a degradation process, possibly triggered by a clear felling in 1985 that reduced the area of the fragment in 26%. The tree community dynamics showed no spatial autocorrelation but was not evenly distributed throughout the fragment. This spatial heterogeneity was chiefly determined by the disturbance history of each site while environmental heterogeneity played a secondary but significant role. The main causes of disturbance heterogeneity were the extension of the adjacent felled area, cattle trampling and selective logging. The environmental variables that most strongly correlated with the variations of the dynamics rates were those related to the availability of light, water and mineral nutrients. In contrast with the overall trends, three understory species expanded in the period, possibly at the expense of the steeply declining density of mid-sized trees.Biologia reprodutiva de Passiflora capsularis L. e P. pohlii Mast. (Decaloba, Passifloraceae)10.1590/S0102-330620100001000282024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZFaria, Flávia SantosStehmann, João Renato
<em>Faria, Flávia Santos</em>;
<em>Stehmann, João Renato</em>;
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O subgênero Decaloba, ao qual pertencem as espécies de Passiflora L. com flores pequenas, é pouco estudado do ponto de vista reprodutivo, o qual pode contribuir para esclarecimento das relações filogenéticas no gênero Passiflora. O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia reprodutiva e a polinização de populações de duas espécies desse subgênero, P. capsularis e P. pohlii, ocorrentes no estado de Minas Gerais. Determinou-se a receptividade do estigma, viabilidade dos grãos de pólen e a concentração do néctar. Foram realizadas polinizações controladas para verificar o sistema reprodutivo. Foram registrados os visitantes florais e a carga polínica. As flores de ambas as espécies abrem à noite; em P. pohlii a antese iniciou-se por volta das 3 h e a senescência ocorreu por volta das 11 h, já em P. capsularis, a abertura se deu no mesmo horário, mas a senescência ocorreu por volta das 14h. A concentração do néctar e viabilidade do pólen foram, respectivamente, 34,88 ± 7,66% e 80 ± 0,15% em P. pohlii e 22,33 ± 5,82% e 92 ± 0,06% em P. capsularis. Passiflora pohlii é alógama e autoincompatível, enquanto que P. capsularis é autógama e autocompatível. Passiflora pohlii teve como polinizadores três espécies de abelhas do gênero Ptiloglossa (Colletidae), enquanto que em P. capsularis os visitantes florais observados foram considerados pilhadores de pólen e néctar. A antese noturna encontrada nas espécies de Passiflora estudadas sugere haver uma relação evolutiva entre espécies de Passiflora subg. Decaloba e himenópteros com hábito noturno, especialmente abelhas do gênero Ptiloglossa.Limitações ao uso de espécies florestais nativas pode contribuir com a erosão do conhecimento ecológico tradicional e local de agricultores familiares10.1590/S0102-330620100001000292024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZZuchiwschi, ElaineFantini, Alfredo CelsoAlves, Antonio CarlosPeroni, Nivaldo
<em>Zuchiwschi, Elaine</em>;
<em>Fantini, Alfredo Celso</em>;
<em>Alves, Antonio Carlos</em>;
<em>Peroni, Nivaldo</em>;
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O conhecimento ecológico tradicional ou local é construído a partir da relação contínua de humanos com o meio ambiente, principalmente pelo uso cotidiano das espécies. O abandono do uso, por sua vez, pode provocar perda desse tipo de conhecimento, o que freqüentemente decorre de mudanças no modo de vida. Neste trabalho buscou-se avaliar o conhecimento e o uso efetivo, atual e passado, de espécies vegetais das Florestas Estacional Decidual e Ombrófila Mista por agricultores familiares da região Oeste de Santa Catarina. Os métodos de coleta e análise de dados basearam-se numa integração de métodos qualitativos e quantitativos em Etnobotânica. Os resultados revelaram que esses agricultores possuem um amplo conhecimento a respeito das espécies florestais nativas da região e seu uso efetivo atual se destina ao autoconsumo nas unidades de produção, destacando-se a dependência do uso como lenha. No entanto, os usos madeireiros têm sido reduzidos nos últimos anos devido, principalmente, a limitações ao acesso legal às espécies florestais nativas. Agricultores com mais de 40 anos citaram uma riqueza maior de espécies, com uma distribuição mais equitativa dela, do que aqueles com menos de 40 anos. Houve também atenuação na correlação entre conhecimento e uso atual de espécies entre os mais jovens. Os dados sugerem que existe um processo gradual de perda das condições de transmissão do conhecimento tradicional local com risco de erosão do conhecimento acumulado.Morphology and anatomy of leaf miners in two species of Commelinaceae (Commelina diffusa Burm. f. and Floscopa glabrata (Kunth) Hassk)10.1590/S0102-330620100001000302024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZElb, Paula MariaMelo-de-Pinna, Gladys FláviaMenezes, Nanuza Luiza de
<em>Elb, Paula Maria</em>;
<em>Melo-De-Pinna, Gladys Flávia</em>;
<em>Menezes, Nanuza Luiza De</em>;
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In specialized literature, reports on anatomy of miners in host plants are few in number. These agents trigger excavations, or paths, by consumption of plant inner tissues by larvae of several insects. The aim of this work was to investigate leaf miner occurrence in Commelina diffusa (a cosmopolitan plant) and Floscopa glabrata (an amphibious plant) using anatomical techniques. The place where the plants were collected is subjected to seasonal floods, consequently both the species were exposed to the same weather conditions and seasonal floods. This study showed that members of Agromyzidae and Chironomidae families, which are Diptera endophytophagous larvae types, were responsible for the tunnels. Moreover, in Commelina diffusa Agromyzidae larvae were found, while in Floscopa glabrata three Chironomidae cephalic exuviae were found. The miners, as can be seen from anatomical studies, used only mesophyll parenchyma tissues for feeding, causing the formation of linear mines. In addition, in both the species, the epidermis and the medium-sized vascular units were kept intact, showing no structural modification, such as neoformation of tissues.Triphora uniflora A. C. Ferreira, Baptista & Pansarin (Orchidaceae: Triphoreae): uma nova espécie e primeiro registro do gênero Triphora Nutt. para o estado de São Paulo, Brasil10.1590/S0102-330620100001000312024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZFerreira, Alessandro Wagner CoelhoBaptista, Dalton HollandPansarin, Emerson Ricardo
<em>Ferreira, Alessandro Wagner Coelho</em>;
<em>Baptista, Dalton Holland</em>;
<em>Pansarin, Emerson Ricardo</em>;
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Triphora uniflora A. C. Ferreira, Baptista & Pansarin uma nova espécie de Orchidaceae, é descrita e ilustrada. Além disso, o gênero Triphora é referido pela primeira vez para o estado de São Paulo. As relações da nova espécie com outros táxons do gênero, bem como a necessidade de conservação do habitat natural dessa espécie de Triphora, são discutidas.Filamentous fungi isolated from the rhizosphere of melon plants (Cucumis melo L. cv. Gold Mine) cultivated in soil with organic amendments10.1590/S0102-330620100001000322024-02-16T20:15:52.946000Z2020-08-09T06:48:06.653000ZCoutinho, Flavia PaivaCavalcanti, Maria Auxiliadora de QueirozYano-Melo, Adriana Mayumi
<em>Coutinho, Flavia Paiva</em>;
<em>Cavalcanti, Maria Auxiliadora De Queiroz</em>;
<em>Yano-Melo, Adriana Mayumi</em>;
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Rhizosphere soil samples were collected in a semiarid area, in the region of the São Francisco River valley, Petrolina, Pernambuco state, Brazil, to study the diversity of filamentous fungi in a soil cultivated with melon (Cucumis melo L. cv. Gold Mine) and receiving different organic amendments: Treatment 1 (control, without organic compost); T2 (77% coconut fiber, 20% goat manure and 3% K2SO4); T3 (10% Ricinus communis leaves and stems, 50% Pennisetum purpureum leaves and 40% goat manure); T4 (77% coconut fiber, 20% goat manure and 3% termophosphate); T5 (47% Pennisetum purpureum leaves, 50% goat manure and 3% K2SO4); and T6 (57% Pennisetum purpureum leaves, 40% goat manure and 3% termophosphate). Fungal isolation was carried out by the serial dilution technique to 1:1000. The Sorensen index of similarity, frequency and distribution of the fungi were evaluated. Seventy-eight species of filamentous fungi were isolated and identified, plus several Basidiomycota (04) and Mycelia sterilia (02). The predominant genera were Aspergillus and Penicillium, with 15 and 13 species, respectively. A greater number of species was found in the sowing period (49), and in relation to the organic fertilization, treatment 6 provided the greatest species diversity (43 species). Most of the species are saprobes and only a few are considered to be potential pathogens on melon plants, such as Fusarium oxysporum, F. solani and Myrothecium roridum.