Arquivos Brasileiros de Cardiologiahttps://www.scielo.br/feed/abc/2004.v82n3/2024-02-09T20:16:02.988000ZUnknown authorVol. 82 No. 3 - 2004WerkzeugA redução do ventrículo esquerdo não apenas diminui a pós-carga10.1590/S0066-782X20040003000012024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZTucci, Paulo J. F.Kanashiro, Rosemeire M.
<em>Tucci, Paulo J. F.</em>;
<em>Kanashiro, Rosemeire M.</em>;
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Anomalia de Ebstein: resultados com a reconstrução cônica da valva tricúspide10.1590/S0066-782X20040003000022024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZSilva, José Pedro daBaumgratz, José FranciscoFonseca, Luciana daAfiune, Jorge YussefFranchi, Sônia MeikenLopes, Lílian MariaMagalhães, Daniel Marcelo SilvaVila, José Henrique Andrade
<em>Silva, José Pedro Da</em>;
<em>Baumgratz, José Francisco</em>;
<em>Fonseca, Luciana Da</em>;
<em>Afiune, Jorge Yussef</em>;
<em>Franchi, Sônia Meiken</em>;
<em>Lopes, Lílian Maria</em>;
<em>Magalhães, Daniel Marcelo Silva</em>;
<em>Vila, José Henrique Andrade</em>;
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OBJETIVO: Analisar os resultados de uma modificação técnica de plastia da valva tricúspide na anomalia de Ebstein. MÉTODOS: De novembro/1993 a agosto/2002, 21 pacientes com anomalia de Ebstein da valva tricúspide, com idades variando de 20 meses a 37 (média: 23) anos, foram submetidos a uma nova técnica de plastia da valva tricúspide, onde o megafolheto anterior tricúspide é desinserido da parede ventricular e do anel valvar, total, ou quase totalmente, transformando-o num cone, cujo vértice permanece fixo na ponta do ventrículo direito e cuja base é suturada ao verdadeiro anel tricúspide, inclusive na região septal, após o ajuste, com uma plicatura do anel, ao tamanho da base do cone. RESULTADOS: Houve um (4,7%), óbito hospitalar, causado por baixo débito cardíaco em portador de miocardiopatia causada pela hipóxia crônica. O tempo médio de seguimento foi de 4 anos e os ecocardiogramas recentes mostraram boa morfologia do ventrículo direito e valva tricúspide com discreta ou mínima insuficiência em 18 pacientes e moderada em 2. Em dois dos três portadores de feixe anômalo foi possível localizá-los e seccioná-los no ato cirúrgico. Não ocorreu bloqueio atrioventricular em nenhum dos pacientes. CONCLUSÃO: A técnica utilizada foi eficiente para a correção da insuficiência tricúspide e a restauração da morfologia do ventrículo direito, e aplicável para todos os tipos anatômicos de Ebstein, exceto o tipo D da classificação de Carpentier.Resultados imediatos e tardios da valvoplastia percutânea com balão na estenose valvar pulmonar10.1590/S0066-782X20040003000032024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZHatem, Domingos M.Castro, IranHaertel, José CarlosRossi, Raul I.Zielinsky, PauloLeboute, Flávio C.Pomar, NaraWinckler, MaristelaKersten, Rogério N.Cardoso, Carlos RobertoGottschall, Carlos A.M.
<em>Hatem, Domingos M.</em>;
<em>Castro, Iran</em>;
<em>Haertel, José Carlos</em>;
<em>Rossi, Raul I.</em>;
<em>Zielinsky, Paulo</em>;
<em>Leboute, Flávio C.</em>;
<em>Pomar, Nara</em>;
<em>Winckler, Maristela</em>;
<em>Kersten, Rogério N.</em>;
<em>Cardoso, Carlos Roberto</em>;
<em>Gottschall, Carlos A.m.</em>;
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OBJETIVO: Determinar os resultados em longo prazo da valvoplastia percutânea por balão em uma instituição isolada. MÉTODOS: Estudados 189 pacientes com estenose valvar pulmonar submetidos a valvoplastia percutânea por balão, entre 1984-1996, com idade média de 7,97±9,25 anos, classificando-se como bem sucedida, a redução do gradiente VD-AP em níveis < 36mmHg e reestenose gradientes > 36mmHg após procedimento eficaz. RESULTADOS: Após o término do procedimento, o gradiente pico a pico transvalvar reduziu-se de 70,12±30,06 para 25,11±20,23 mmHg (p<0,001). Obtiveram sucesso imediato 148 (78,72%) pacientes. Houve redução posterior do gradiente para valores < 36mmHg em outros 24 pacientes categorizados sem sucesso no grupo. Assim a valvoplastia percutânea por balão foi considerada efetiva em 172 (91,01%) pacientes. A efetividade aumentou para 93,53% (159/170) nos casos de morfologia típica. O tempo de seguimento foi de 4,39±3anos até o período máximo de 13,01 anos. Observou-se reestenose em 24 (13,95%). A presença de regurgitação pulmonar foi detectada em 95,1% dos pacientes, sendo que em 29,5% com grau maior do que leve. A probabilidade de se manter um resultado adequado, até qualquer ponto no tempo, sem a ocorrência de reestenose, foi de 92,29% em 2 anos, de 87,38 % em 5 anos, de 82,46% em 8 anos e de 64,48% em 10 anos. CONCLUSÃO: A valvoplastia percutânea por balão foi efetiva e segura no tratamento da estenose valvar pulmonar com excelentes resultados imediatos e a longo prazo.Troca valvar com preservação de cordas e plástica na cirurgia da insuficiência mitral crônica10.1590/S0066-782X20040003000042024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZDancini, José LuizPomerantzeff, Pablo Maria AlbertoSpina, Guilherme SobreiraPardi, Mírian MagalhãesGiorgi, Maria Clementina PintoSampaio, Roney OrismarGrinberg, MaxOliveira, Sérgio Almeida de
<em>Dancini, José Luiz</em>;
<em>Pomerantzeff, Pablo Maria Alberto</em>;
<em>Spina, Guilherme Sobreira</em>;
<em>Pardi, Mírian Magalhães</em>;
<em>Giorgi, Maria Clementina Pinto</em>;
<em>Sampaio, Roney Orismar</em>;
<em>Grinberg, Max</em>;
<em>Oliveira, Sérgio Almeida De</em>;
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OBJETIVO: Comparar, clinica e laboratorialmente, três grupos de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da insuficiência mitral crônica isolada; um grupo submetido à plástica valvar e dois à troca da valva mitral com diferentes técnicas de preservação das cordas. MÉTODOS: Operados 28 pacientes com idade média de 54,1 anos, sem doença coronariana, multivalvar ou reoperações: 9 tiveram plástica valvar, 10 troca valvar mitral com preservação das cordas de ambas as cúspides, e 9 apenas da cúspide posterior. Avaliações clínicas, ecodopplercardiográfica e radioisotópica foram realizadas até o 6º mês de seguimento. RESULTADOS: Ao final, 88,8% encontravam-se em classe funcional I. Um faleceu por hemorragia intracraniana durante tratamento anticoagulante. Houve queda no diâmetro diastólico (p<0,0001) e volume diastólico final do ventrículo esquerdo (p<0,0001) nos três grupos. Apenas os pacientes submetidos à plástica tiveram queda no diâmetro sistólico (p=0,0003) e no volume sistólico final (p=0,0040), sem alterações na fração de ejeção (p=0,5586). Os submetidos à troca valvar mitral tiveram queda similar na fração de ejeção (p=0,0001 e p=0,0296). CONCLUSÃO: Houve melhora clínica com as três técnicas empregadas. Os pacientes submetidos à plástica valvar tiveram melhor preservação da função ventricular. Não houve diferença significativa no desempenho cardíaco entre os dois grupos submetidos à troca valvar mitral com preservação das cordas até o 6º mês de seguimento.Associação entre evolução da função cognitiva e mortalidade após a alta hospitalar em pacientes idosos com insuficiência cardíaca avançada10.1590/S0066-782X20040003000052024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZOchiai, Marcelo E.Franco, Luciano L.S.Gebara, Otávio C.E.Nussbacher, AmitSerro-Azul, João B.Pierri, HumbertoRays, JairoBarretto, Antonio C.P.Wajngarten, Mauricio
<em>Ochiai, Marcelo E.</em>;
<em>Franco, Luciano L.s.</em>;
<em>Gebara, Otávio C.e.</em>;
<em>Nussbacher, Amit</em>;
<em>Serro-Azul, João B.</em>;
<em>Pierri, Humberto</em>;
<em>Rays, Jairo</em>;
<em>Barretto, Antonio C.p.</em>;
<em>Wajngarten, Mauricio</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a associação entre a evolução do desempenho cognitivo e o prognóstico de idosos após compensação de insuficiência cardíaca avançada. MÉTODOS: Selecionados, consecutivamente, 31 pacientes internados com insuficiência cardíaca classe IV da New York Heart Association, com idade > 64 anos (68 ±7) e fração de ejeção < 0,45 (0,38 ± 0,06). Submetidos a testes cognitivos (digit span, digit symbol, letter cancellation, trail making A e B) e teste de caminhada de 6min, 4 dias antes da alta (T1) e 6 semanas após (T2), cujos desempenhos foram comparados pelo teste T. O valor prognóstico dos escores dos testes cognitivos foram analisados pela regressão logística e o valor de maior acurácia dos testes associado com o prognóstico determinado pela ROC curve. RESULTADOS: Após 24,7 meses, 17 (55%) pacientes faleceram. Os desempenhos ao teste de caminhada e maioria dos testes cognitivos melhoraram entre T1 e T2. O escore do digit span entre os sobreviventes variou de 3,9 para 5,2 (p=0,003), permanecendo inalterado entre os que faleceram (4,1para 3,9; p=0,496). Melhora < 0,75 pontos no escore foi associada à mortalidade (risco relativo de 8,1; p=0,011). CONCLUSÃO: Em idosos, após a compensação de insuficiência cardíaca avançada, a ausência de melhora evolutiva do desempenho cognitivo foi associada a pior prognóstico.Drenagem anômala total das veias pulmonares: terapêutica cirúrgica dos tipos anatômicos infracardíaco e misto10.1590/S0066-782X20040003000062024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZAtik, Fernando AntibasIrun, Patricia EgusquizaBarbero-Marcial, MiguelAtik, Edmar
<em>Atik, Fernando Antibas</em>;
<em>Irun, Patricia Egusquiza</em>;
<em>Barbero-Marcial, Miguel</em>;
<em>Atik, Edmar</em>;
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OBJETIVO: Estudar a evolução hospitalar em portadores de drenagem anômala total de veias pulmonares (DATVP), nas formas infracardíaca e mista, submetidos a tratamento cirúrgico. MÉTODOS: De 65 pacientes operados com o diagnóstico isolado de DATVP, de dezembro/1993 a março/2002, foram selecionados, retrospectivamente, 7 (10,8%) pacientes das formas mista e infradiafragmática, sendo 5 (71,4%) do sexo masculino, idades variando de 5 dias a 19 (média de 7) meses, com diagnóstico clínico feito pelo ecocardiograma bidimensional. Quatro (57,1%) pacientes apresentavam formas mistas, em um, obstrutiva intrínseca, com estenose discreta da veia inferior esquerda. Os restantes três (42,9%) apresentavam a forma infradiafragmática obstrutiva, extrínseca ao nível do diafragma. Todas as operações foram realizadas através de esternotomia mediana, sob circulação extracorpórea hipotérmica com parada circulatória total em 2 casos. RESULTADOS: Óbito hospitalar ocorreu em 1 paciente com DATVP infradiafragmática com conexão da veia vertical inferior com a veia porta. A causa mortis foi relacionada à falência de múltiplos órgãos e sistemas. O pós-operatório foi caracterizado pela presença de baixo débito cardíaco e hipertensão pulmonar em 4 (57,1%) pacientes. CONCLUSÃO: O resultado da correção cirúrgica desta anomalia está associado à morbidade e mortalidade aceitáveis, na dependência do encaminhamento e tratamento cirúrgico precoces, sem progressão do quadro de hipertensão vascular pulmonar.O suco de berinjela (Solanum melongena) não modifica os níveis séricos de lípides10.1590/S0066-782X20040003000072024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZPraça, Juliana MarchioriThomaz, AndréaCaramelli, Bruno
<em>Praça, Juliana Marchiori</em>;
<em>Thomaz, Andréa</em>;
<em>Caramelli, Bruno</em>;
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OBJETIVO: Avaliar o efeito do suco de berinjela sobre os lípides plasmáticos em comparação à lovastatina. MÉTODOS: Estudados 21 indivíduos de ambos os sexos, com colesterol total (CT) > 200 mg/dl, sem diabetes, ou contra-indicação para o uso de estatinas ou em uso de drogas hipocolesterolêmicas, divididos em 3 grupos: o grupo berinjela (B), um copo de suco de berinjela com laranja pela manhã, em jejum; grupo estatina (E), 20 mg de lovastatina pela manhã; grupo controle (C) nenhum tratamento. Foram feitas três dosagens de CT, frações (HDL, LDL) e triglicérides, com intervalos de três semanas. RESULTADOS: Os três grupos possuíam níveis lipídicos basais semelhantes. Após 6 semanas ocorreu uma diminuição significativa do CT (245,29 ± 41,69 para 205,71 ± 46,45, p=0,02) e do LDL-colesterol (170,83 ± 41,76 para 121,29 ± 44,90, p=0,008) no grupo E. No grupo B, o colesterol total (230,60 ± 19,30 para 240,20 ± 16,22, p=0,27) e o LDL-colesterol (139,60 ± 21,49 para 154,40 ± 9,66, p=0,06) não apresentaram variação significativa, como ocorrido no grupo C. Não houve variação significativa, em nenhum dos três grupos, nos valores de HDL-colesterol e triglicérides ao longo do estudo. CONCLUSÃO: O suco de berinjela com laranja não pode ser considerado uma alternativa às estatinas na redução dos níveis séricos de colesterol.Condições para o sucesso das instituições médicas10.1590/S0066-782X20040003000082024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZLuz, Protásio Lemos da
<em>Luz, Protásio Lemos Da</em>;
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Mixoma de átrio esquerdo: avaliação ecocardiográfica tridimensional10.1590/S0066-782X20040003000092024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZVieira, Marcelo L.C.Ianni, Bárbara M.Mady, CharlesEncinas, JavierPommerantzeff, Pablo M. A.Fernandes, Paulo P.Leal, Samira B.Mathias Jr, WilsonAndrade, José L.Ramires, José A. F.
<em>Vieira, Marcelo L.c.</em>;
<em>Ianni, Bárbara M.</em>;
<em>Mady, Charles</em>;
<em>Encinas, Javier</em>;
<em>Pommerantzeff, Pablo M. A.</em>;
<em>Fernandes, Paulo P.</em>;
<em>Leal, Samira B.</em>;
<em>Mathias Jr, Wilson</em>;
<em>Andrade, José L.</em>;
<em>Ramires, José A. F.</em>;
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Mulher de 70 anos, com antecedentes de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, em acompanhamento ambulatorial por anemia crônica após cirurgia corretiva de angiodisplasia de jejuno proximal, apresentou imagem de mixoma em átrio esquerdo em exame ecocardiográfico transtorácico de rotina. Foi submetida a investigação ecocardiográfica transesofágica multiplanar e a estudo ecocardiográfico tridimensional. O ecocardiograma tridimensional propiciou melhor detalhamento anatômico da tumoração. A paciente foi submetida a exérese da massa, com confirmação anatomopatológica. O ecocardiograma tridimensional mostrou ser técnica que apresenta contribuição adicional à investigação diagnóstica das cardiopatias estruturais.Infecção de prótese vascular em cirurgia da aorta torácica: revisão da experiência e relato de caso tratado por técnica não convencional10.1590/S0066-782X20040003000102024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZFontes, Ronaldo DucceschiStolf, Noedir Antônio GroppoMarino, Júlio CesarPamplona, DavidÁvila, Luis FranciscoOliveira, Sérgio Almeida
<em>Fontes, Ronaldo Ducceschi</em>;
<em>Stolf, Noedir Antônio Groppo</em>;
<em>Marino, Júlio Cesar</em>;
<em>Pamplona, David</em>;
<em>Ávila, Luis Francisco</em>;
<em>Oliveira, Sérgio Almeida</em>;
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Relatamos o caso de uma paciente de 37 anos de idade, que há cinco anos havia sido submetida à operação de Bental-de Bono em nosso serviço e retornou com dor de forte intensidade no toráx, sendo diagnosticada dissecção aguda de aorta do tipo III e tratada clinicamente. Um ano após esse episódio houve expansão dessa dissecção e a paciente foi submetida à cirurgia com interposição de prótese de dacron em aorta descendente. No pós-operatório imediato houve broncopneumonia esquerda e a paciente recebeu alta em boas condições e afebril. Após um mês da alta, retornou com febre e toxemia. Com diagnóstico de empiema pleural, foi submetida à toracotomia exploradora que não confirmou esse diagnóstico, havendo apenas intenso espessamento pleural. Quatro meses após a toracotomia exploradora, foram isolados Klebsiella pneumoniae e Enterobacter sp na hemocultura. A ressonância magnética revelou imagens compatíveis com infecção peri-prótese. Com esse quadro clínico e laboratorial foi indicada a remoção do enxerto e derivação axilo-bifemoral. A operação foi realizada com sucesso, a paciente recebeu alta em boas condições e continua fazendo controle ambulatorial e, atualmente, encontra-se com 57 meses de evolução sem complicações. São discutidos os métodos empregados para o diagnóstico e tratamento da infecção de prótese na cirurgia da aorta torácica.Radioterapia mediastínica e lesão ostial de tronco de coronária esquerda10.1590/S0066-782X20040003000112024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZVictor, Edgar GuimarãesParente, Giordano Bruno de Oliveira
<em>Victor, Edgar Guimarães</em>;
<em>Parente, Giordano Bruno De Oliveira</em>;
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Doença cardíaca isquêmica é uma complicação rara e, só recentemente reconhecida, de irradiação mediastínica para tratamento de tumores nesta região. É relatado caso de uma mulher de 51 anos com angina do peito, rapidamente progressiva, em que o achado angiográfico foi representado por lesão suboclusiva ostial de tronco de coronária esquerda. A história pregressa era marcada por uso de radioterapia para tratamento de linfoma Hodgkin mediastínico, com íntima relação com ventrículo direito, ressecado cirurgicamente e tratado em seqüência com irradiação e quimioterapia, dois anos antes. A indução de estenoses coronarianas nesses pacientes pode ser dependente ou não de aterosclerose focal e é mediada, principalmente, por espessamento intimal decorrente de fibrose tissular, sem que haja alteração na camada média e com predileção pelas porções proximais (ostiais) das artérias principais. O reconhecimento desta condição (radioterapia torácica), como fator isolado e independente para doença coronariana, deve ser considerada na programação de medidas para prevenção, detecção e tratamento precoce.Caso 3/2004 - Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP10.1590/S0066-782X20040003000122024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZO ensino de cardiologia na graduação médica: desafios atuais10.1590/S0066-782X20040003000132024-02-09T20:16:02.988000Z2020-08-09T06:48:11.607000ZMaia, José A.
<em>Maia, José A.</em>;
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