Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologiahttps://www.scielo.br/feed/abem/2007.v51n7/2022-08-06T14:17:38.680000ZVol. 51 No. 7 - 2007WerkzeugObesidade e distúrbio respiratório do sono, uma associação de fatores de risco10.1590/S0004-273020070007000012022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZPoyares, DalvaMoraes, Walter
<em>Poyares, Dalva</em>;
<em>Moraes, Walter</em>;
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Terapia com 131I para a resolução do hipertiroidismo doença de graves: seleção da dose10.1590/S0004-273020070007000022022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZLopes, Maria Honorina C.
<em>Lopes, Maria Honorina C.</em>;
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Interações entre síndrome da apnéia obstrutiva do sono e resistência à insulina10.1590/S0004-273020070007000032022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZCarneiro, GláuciaRibeiro Filho, Fernando FlexaTogeiro, Sônia MariaTufik, SérgioZanella, Maria Teresa
<em>Carneiro, Gláucia</em>;
<em>Ribeiro Filho, Fernando Flexa</em>;
<em>Togeiro, Sônia Maria</em>;
<em>Tufik, Sérgio</em>;
<em>Zanella, Maria Teresa</em>;
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Estudos anteriores mostraram que pacientes com Apnéia Obstrutiva do Sono (AOS) apresentam maior risco para doenças cardiovasculares. Entretanto, permanece controverso se essa associação depende da obesidade ou se ocorre devido a alterações fisiológicas decorrentes da desordem do sono, como ativação do sistema nervoso simpático, da inflamação e desordens do eixo corticotrófico e somatotrófico, que predispõem a danos vasculares. Além disso, muitos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) estão fortemente associados ao distúrbio respiratório, entre eles hipertensão, obesidade, resistência à insulina e diabetes tipo 2 (DM2). Neste artigo, vamos discutir a interação entre resistência à insulina e AOS e os possíveis mecanismos fisiopatológicos que contribuem para suas co-morbidades.Relação entre sono e obesidade: uma revisão da literatura10.1590/S0004-273020070007000042022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZCrispim, Cibele AparecidaZalcman, IonáDáttilo, MuriloPadilha, Heloisa GuaritaTufik, SérgioMello, Marco Túlio de
<em>Crispim, Cibele Aparecida</em>;
<em>Zalcman, Ioná</em>;
<em>Dáttilo, Murilo</em>;
<em>Padilha, Heloisa Guarita</em>;
<em>Tufik, Sérgio</em>;
<em>Mello, Marco Túlio De</em>;
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A diminuição do tempo de sono tem se tornado uma condição endêmica na sociedade moderna, e a literatura atual tem encontrado importantes associações epidemiológicas entre o prejuízo no padrão habitual do sono e a obesidade. Com base nisso, a presente revisão analisou o papel do sono e da sua alteração no desencadeamento da obesidade. Diversos estudos indicam que os indivíduos que dormem menos têm uma maior possibilidade de se tornarem obesos, e que o encurtamento do sono aumenta a razão grelina/leptina, gerando o aumento do apetite e da fome. Isto pode estar associado à maior ingestão calórica e ao desencadeamento da obesidade. Dessa forma, um padrão adequado de sono torna-se fundamental para o controle da massa corporal, devendo ser incentivado pelos profissionais da saúde.Mecanismos patogênicos da doença periodontal associada ao diabetes melito10.1590/S0004-273020070007000052022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZAlves, CrésioAndion, JulianaBrandão, MárciaMenezes, Rafaela
<em>Alves, Crésio</em>;
<em>Andion, Juliana</em>;
<em>Brandão, Márcia</em>;
<em>Menezes, Rafaela</em>;
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OBJETIVO: Revisão sistemática do conhecimento atual sobre a associação entre diabetes melito (DM) e doença periodontal (DP) com ênfase na sua fisiopatogenia. FONTE DE DADOS: Pesquisa bibliográfica, nos últimos cinco anos, através dos bancos de dados MEDLINE e LILACS, usando as palavras-chaves "diabetes mellitus", "periodontal disease" e "periodontitis". SÍNTESE DOS DADOS: Os tecidos periodontais são as estruturas bucais mais afetadas pelo DM. O DM predispõe ao desenvolvimento da DP, a qual leva ao descontrole glicêmico, o que ressalta a importância da relação bidirecional entre essas duas doenças. Vários mecanismos estão envolvidos na fisiopatologia da DP associada ao DM: produção de produtos de glicosilação avançada, deficiente resposta imune, herança de determinados polimorfismos genéticos, alterações dos vasos sanguíneos, tecido conjuntivo e composição salivar. Na fase inicial predominam a gengivite e periodontite. Se não detectados precocemente, esses problemas podem evoluir para doença periodontal avançada. Puberdade, maior duração da doença, mau controle metabólico e higiene bucal inadequada são fatores que contribuem para progressão e agressividade da DP. CONCLUSÃO: O melhor conhecimento dos mecanismos envolvidos na fisiopatogenia da DP associada ao DM auxiliará na instituição de medidas preventivas e terapêuticas precoces. É importante que médicos e dentistas orientem os pacientes com DM sobre a necessidade de bom controle glicêmico e higiene bucal adequada para minimizar os riscos de doença periodontal.Terapia hormonal na menopausa: quando não usar10.1590/S0004-273020070007000062022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZSpritzer, Poli MaraWender, Maria Celeste Osório
<em>Spritzer, Poli Mara</em>;
<em>Wender, Maria Celeste Osório</em>;
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A menopausa corresponde à cessação permanente da menstruação, conseqüente à perda da função folicular ovariana ou à remoção cirúrgica dos ovários. A idade média para ocorrência da menopausa natural gira em torno de 50 anos. A deficiência estrogênica decorrente da menopausa está associada com sintomas vasomotores, atrofia urogenital, declínio cognitivo, assim como a um aumento no risco de doenças crônico-degenerativas, aterosclerose e doença cardiovascular, osteoporose e doença de Alzheimer. A estrogenioterapia permanece sendo o tratamento mais efetivo para o manejo dos sintomas vasomotores e atrofia urogenital. Em mulheres com útero presente, a progesterona natural ou os progestogênios devem ser associados ao tratamento com estradiol para antagonizar os efeitos proliferativos deste hormônio sobre o endométrio e anular o risco de hiperplasia/carcinoma endometrial. Por outro lado, em determinadas condições clínicas, a terapia hormonal não é recomendada ou é mesmo contra-indicada. Neste artigo, focalizamos criticamente essas situações clínicas em que não se deve indicar a terapia hormonal na menopausa.Apresentação clínica de pacientes obesos com diagnóstico polissonográfico de apnéia obstrutiva do sono10.1590/S0004-273020070007000072022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZGregório, Paloma B.Athanazio, Rodrigo A.Bitencourt, Almir G.V.Neves, Flávia B.C. SerraDaltro, CarlaAlves, ErivaldoHora, Francisco
<em>Gregório, Paloma B.</em>;
<em>Athanazio, Rodrigo A.</em>;
<em>Bitencourt, Almir G.v.</em>;
<em>Neves, Flávia B.c. Serra</em>;
<em>Daltro, Carla</em>;
<em>Alves, Erivaldo</em>;
<em>Hora, Francisco</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a sintomatologia de pacientes obesos com diagnóstico polissonográfico de Síndrome da Apnéia/Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS). MÉTODOS: Foram avaliados todos os pacientes obesos (IMC > 30 kg/m²) que realizaram polissonografia em dois laboratórios de sono da cidade de Salvador, BA, no período de julho a dezembro de 2004 e apresentaram Índice de Apnéia/Hipopnéia (IAH) > 5 ev/h/sono. Os sintomas considerados foram sonolência excessiva diurna, despertares noturnos, sensação de engasgos e/ou sufocamentos durante o sono. RESULTADOS: Foram incluídos 73 pacientes, sendo 57,5% do sexo masculino com média de idade e IMC de, respectivamente, 45,2 anos e 38,0 kg/m². A maioria (49,3%) foi classificada como SAHOS grave (IAH > 30). Os dados revelaram que 19,2% destes pacientes não apresentavam nenhum dos sintomas pesquisados, 28,8%, apenas um sintoma, 30,1%, dois e 21,9%, três. Não houve diferença estatisticamente significante em relação à gravidade da doença entre os indivíduos com e sem sintomas. Houve uma maior freqüência de pacientes assintomáticos entre os pacientes com obesidade severa (30,8% versus 5,9%; p = 0,007). CONCLUSÕES: A polissonografia parece ser um exame fundamental na avaliação de pacientes obesos devido à alta taxa de indivíduos assintomáticos com índices polissonográficos alterados neste grupo, em especial nos obesos graves.Avaliação da radioiodoterapia com doses fixas de 10 e 15 mCi em pacientes com doença de graves10.1590/S0004-273020070007000082022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZCanadas, VivianeVilar, LucioMoura, ElianeBrito, AnaCastellar, Ênio
<em>Canadas, Viviane</em>;
<em>Vilar, Lucio</em>;
<em>Moura, Eliane</em>;
<em>Brito, Ana</em>;
<em>Castellar, Ênio</em>;
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As opções terapêuticas para a hipertireoidismo da doença de Graves são as drogas antitireoidianas, a cirurgia e o radioiodo, porém nenhuma delas é considerada ideal pois não atuam diretamente na etiopatogênese da doença. O radioiodo vem sendo cada vez mais utilizado como primeira escolha, sendo um tratamento definitivo, seguro e de fácil administração. Há autores que preferem doses mais altas para induzir deliberadamente o hipotireoidismo, enquanto outros recomendam doses mais baixas que, a curto prazo, implicam menor incidência de hipotireoidismo e maior de eutireoidismo. Não há consenso sobre o melhor esquema de doses fixas a ser utilizado, sendo esse o principal enfoque deste estudo, no qual comparamos doses de 10 e 15 mCi. Dos 164 pacientes analisados, 61 (37,2%) foram submetidos a 10 mCi e 103 (62,8%), a 15 mCi de 131I. Na análise longitudinal, observou-se que a remissão do hipertireoidismo foi estatisticamente diferente no sexto mês (p < 0,001), sendo maior no grupo em que foi empregada a dose de 15 mCi. Contudo, foi semelhante nos dois grupos após 12 e 24 meses. É possível concluir que doses fixas de 10 e 15 mCi promovem semelhante remissão do hipertireoidismo após 12 meses de tratamento. A remissão do hipertireoidismo não teve associação com idade, sexo ou uso prévio de drogas antitireoidianas.Avaliação da associação entre doença auto-imune de tireóide e urticária crônica idiopática10.1590/S0004-273020070007000092022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZFeibelmann, Taciana C.M.Gonçalves, Fabrícia TorresDaud, Mariana SalomãoJorge, André de SousaMantese, Sônia A.O.Jorge, Paulo Tannús
<em>Feibelmann, Taciana C.m.</em>;
<em>Gonçalves, Fabrícia Torres</em>;
<em>Daud, Mariana Salomão</em>;
<em>Jorge, André De Sousa</em>;
<em>Mantese, Sônia A.o.</em>;
<em>Jorge, Paulo Tannús</em>;
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Vários estudos encontraram maior prevalência de Doença Auto-imune de Tireóide (DAT) em pacientes com Urticária Crônica (UC). Essa relação pode ocorrer devido à possível etiologia auto-imune em até um terço dos casos de Urticária Crônica Idiopática (UCI). No entanto, a freqüência de DAT variou de 1,14% a 28,6%. O princípio deste estudo foi determinar se ocorre associação entre DAT e UCI em uma população atendida em um mesmo centro de saúde. Comparamos a freqüência de anticorpos anti-tireoidianos e disfunção tireoidiana entre 49 pacientes com UCI (grupo 1) e 112 controles (grupo 2). Com a finalidade de fortalecer o resultado encontrado, estudamos a prevalência de UCI em 60 pacientes com DAT (grupo 3) comparados com 29 com doença não auto-imune de tireóide (DNAT) (grupo 4). Não encontramos diferença estatística quanto à presença de anticorpos anti-tireoidianos ou disfunção tireoidiana entre os grupos 1 e 2 (12,24% x 9,82% e 12,24% x 7,14%, respectivamente). O mesmo ocorreu quanto à presença de UCI entre os grupos 3 e 4 (3,33% x 3,44%). Em nosso estudo não foi possível demonstrar uma relação entre DAT e UCI, o que significa que diferentes populações podem apresentar maior ou menor grau de associação entre essas doenças.Densidade mineral óssea de crianças e adolescentes com hipotireoidismo congênito10.1590/S0004-273020070007000102022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZDemartini, Adriane de A.C.Kulak, Carolina A.M.Borba, Victoria C.Cat, Mônica N.L.Dondoni, Roberta S.Sandrini, RomoloNesi-França, SuzanaLacerda Filho, Luiz de
<em>Demartini, Adriane De A.c.</em>;
<em>Kulak, Carolina A.m.</em>;
<em>Borba, Victoria C.</em>;
<em>Cat, Mônica N.l.</em>;
<em>Dondoni, Roberta S.</em>;
<em>Sandrini, Romolo</em>;
<em>Nesi-França, Suzana</em>;
<em>Lacerda Filho, Luiz De</em>;
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Realizou-se estudo transversal com 60 pacientes (9,9 ± 1,8 anos) com hipotireoidismo congênito (HC) (grupo A): 40 meninas (23 pré-púberes) e 20 meninos (18 pré-púberes), com grupo controle (grupo B) constituído por 28 indivíduos (10,4 ± 2,1 anos): 18 meninas (8 pré-púberes) e 10 meninos (9 pré-púberes). OBJETIVOS: Avaliar a densidade (DMO) e o conteúdo mineral ósseo (CMO) e correlacioná-los com idade cronológica e óssea (IO), sexo, maturação sexual, dose de l-T4, TSH, TT4, FT4, e etiologia do HC. IO, DMO e CMO de corpo total (DXA) foram obtidos dos 2 grupos; TSH, TT4 e FT4, apenas dos pacientes. DMO foi menor no grupo A (0,795 ± 0,075 g/cm² vs. 0,832 ± 0,092; p = 0,04) e maior nas meninas púberes do que nas pré-púberes (p = 0,004). Não houve diferença significativa de DMO e CMO quanto ao sexo e etiologia do HC. Nosso estudo mostra que a DMO foi significativamente menor no grupo com HC, diferente dos dados da literatura.Tratamento da deficiência do hormônio de crescimento (GH) em crianças: comparação entre o uso de canetas versus frascos/seringas para a aplicação do GH10.1590/S0004-273020070007000112022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZMarchisotti, Frederico G.Carvalho, Luciani R.S.Berger, KarinaArnhold, Ivo J.P.Mendonça, Berenice B.
<em>Marchisotti, Frederico G.</em>;
<em>Carvalho, Luciani R.s.</em>;
<em>Berger, Karina</em>;
<em>Arnhold, Ivo J.p.</em>;
<em>Mendonça, Berenice B.</em>;
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O objetivo deste estudo foi comparar as duas apresentações de GH recombinante humano (rGH) para tratamento da deficiência de GH (DGH). Dez crianças pré-púberes portadoras de DGH foram acompanhadas durante 6 meses. Elas receberam, por 3 meses, injeções com seringa e, a seguir, com canetas por mais 3 meses. A aceitabilidade foi avaliada através de questionário. O desperdício foi calculado através da diferença entre o número de frascos/refis utilizados e o previsto para o período. A resposta ao tratamento foi avaliada pelo ganho em desvio-padrão (DP) de altura medido a cada 3 meses. Após 6 meses, 90% dos pacientes/familiares afirmaram preferir a caneta em termos de facilidade técnica e dor local, e todos consideraram a caneta melhor em termos de facilidade de transporte e armazenamento. O desperdício foi menor com a caneta, assim como o custo. Concluímos que a administração de rGH através de caneta é mais conveniente, melhor aceita pelos pacientes e resulta em menor desperdício quando comparada com o tratamento por seringa.Molecular analysis of PROP1, PIT1, HESX1, LHX3, and LHX4 shows high frequency of PROP1 mutations in patients with familial forms of combined pituitary hormone deficiency10.1590/S0004-273020070007000122022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZVieira, Teresa C.Boldarine, Valter T.Abucham, Julio
<em>Vieira, Teresa C.</em>;
<em>Boldarine, Valter T.</em>;
<em>Abucham, Julio</em>;
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Combined Pituitary Hormone Deficiency (CPHD) is a prevalent disease in Neuroendocrinology services. The genetic form of CPHD may originate from mutations in pituitary transcription factor (PTF) genes and the pituitary image in these cases may give a clue of what PTF is most probably mutated: defects in LHX4 are usually associated with ectopic posterior pituitary (EPP); defects in LHX3, PIT1, and PROP1, with normally placed posterior pituitary (NPPP); HESX1 mutations are associated with both. OBJECTIVE: To identify mutations in PTF genes in patients with idiopathic hypopituitarism followed in our service, based on the presence or absence of EPP on sellar MRI. METHODS: Forty patients with idiopathic hypopituitarism (36 families, 9 consanguineous), followed in the Neuroendocrinology Outpatient Clinic of UNIFESP, Brazil, were submitted to sequencing analyses of PTF genes as follows: LHX3, HESX1, PIT1, and PROP1 were sequenced in patients with NPPP (26/40) and HESX1 and LHX4 in patients with EPP (14/40). RESULTS: We identified only PROP1 mutations in 9 out of 26 patients with CPHD and NPPP (35%). Since eight of them came from 4 consanguineous families, the prevalence of PROP1 mutations was higher when only consanguineous families were considered (44%, 4/9). At the end of the study, we decided to sequence PROP1 in patients with EPP, just to confirm that they were not candidates for PROP1 mutations. No patients with EPP had PROP1 or other PTF mutations. CONCLUSIONS: Patients with idiopathic CPHD and NPPP, born from consanguineous parents, are the strong candidates for PROP1 mutations. Other developmental gene(s) may be involved in the genesis of idiopathic hypopituitarism associated with EPP.Impact of body mass index on blood pressure levels in patients with polycystic ovary syndrome10.1590/S0004-273020070007000132022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZBarcellos, Cristiano R.G.Rocha, Michelle P.Hayashida, Sylvia A.Y.Mion Junior, DécioLage, Silvia G.Marcondes, José A.M.
<em>Barcellos, Cristiano R.g.</em>;
<em>Rocha, Michelle P.</em>;
<em>Hayashida, Sylvia A.y.</em>;
<em>Mion Junior, Décio</em>;
<em>Lage, Silvia G.</em>;
<em>Marcondes, José A.m.</em>;
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As there is controversy about the prevalence of hypertension in patients with polycystic ovary syndrome (PCOS) and, up to the present moment, no studies have evaluated the impact of body mass index (BMI) on blood pressure levels (BP) in these patients, we studied retrospectively sixty-nine patients with PCOS, with BMI of 29.0 ± 6.7 kg/m² and aged 25.6 ± 5.6 yr, subdivided into three groups according to BMI (normal, overweight and obese) and evaluated regarding BP (mercury sphygmomanometer), basal hormonal profile, fasting glucose, and insulin sensitivity (HOMA-IR). Mean systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were normal (118.1 ± 17.0 and 74.7 ± 11.5 mmHg, respectively), with a hypertension prevalence of 20.3%. Of these patients, 78.6% were obese and 21.4% were overweight. When the groups were compared according to BMI, a significant increase in SBP and DBP was observed (higher in overweight and obese patients for SBP and higher in obese for DBP), as well as a significant progressive increase in glucose, insulin, homeostatic model assessment, and a significant progressive decline in LH levels. When the patients were subdivided as normotensive or hypertensive, a significant difference was observed only for BMI (28.2 ± 6.1 and 34.7 ± 8.6 kg/m², respectively; p = 0.007). In conclusion, we observed a significant and progressive impact of BMI on blood pressure levels in our patients with polycystic ovary syndrome.Effect of one month ketoconazole treatment on GH, cortisol and ACTH release after ghrelin, GHRP-6 and GHRH administration in patients with cushing’s disease10.1590/S0004-273020070007000142022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZCorrea-Silva, Silvia R.Nascif, Sérgio O.Silva, Marcos R.Molica, PatríciaLengyel, Ana-Maria J.
<em>Correa-Silva, Silvia R.</em>;
<em>Nascif, Sérgio O.</em>;
<em>Silva, Marcos R.</em>;
<em>Molica, Patrícia</em>;
<em>Lengyel, Ana-Maria J.</em>;
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GH responses to ghrelin, GHRP-6, and GHRH in Cushing’s disease (CD) are markedly blunted. There is no data about the effect of reduction of cortisol levels with steroidogenesis inhibitors, like ketoconazole, on GH secretion in CD. ACTH levels during ketoconazole treatment are controversial. The aims of this study were to compare the GH response to ghrelin, GHRP-6, and GHRH, and the ACTH and cortisol responses to ghrelin and GHRP-6 before and after one month of ketoconazole treatment in 6 untreated patients with CD. Before treatment peak GH (mg/L; mean ± SEM) after ghrelin, GHRP-6, and GHRH administration was 10.0 ± 4.5; 3.8 ± 1.6, and 0.6 ± 0.2, respectively. After one month of ketoconazole there was a significant decrease in urinary cortisol values (mean reduction: 75%), but GH responses did not change (7.0 ± 2.0; 3.1 ± 0.8; 0.9 ± 0.2, respectively). After treatment, there was a significant reduction in cortisol (mg/dL) responses to ghrelin (before: 30.6 ± 5.2; after: 24.2 ± 5.1). No significant changes in ACTH (pg/mL) responses before (ghrelin: 210.9 ± 69.9; GHRP-6: 199.8 ± 88.8) and after treatment (ghrelin: 159.7 ± 40.3; GHRP-6: 227 ± 127.2) were observed. In conclusion, after short-term ketoconazole treatment there are no changes in GH or ACTH responses, despite a major decrease of cortisol levels. A longer period of treatment might be necessary for the recovery of pituitary function.Increased diagnostic probability of subclinical cushing’s syndrome in a population sample of overweight adult patients with type 2 diabetes mellitus10.1590/S0004-273020070007000152022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZCaetano, Maria Silvia S.Silva, Regina do CarmoKater, Claudio E.
<em>Caetano, Maria Silvia S.</em>;
<em>Silva, Regina Do Carmo</em>;
<em>Kater, Claudio E.</em>;
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Endogenous Cushing’s Syndrome (CS) is unusual. Patients with subclinical CS (SCS) present altered cortisol dynamics without obvious manifestations. CS occurs in 2-3% of obese poorly controlled diabetics. We studied 103 overweight adult outpatients with type 2 diabetes to examine for cortisol abnormalities and SCS. All collected salivary cortisol at 23:00 h and salivary and serum cortisol after a 1 mg dexamethasone suppression test (DST). Patients whose results were in the upper quintile for each test (253 ng/dL, 47 ng/dL, and 1.8 mg/dL, respectively for the 23:00 h and post-DST saliva and serum cortisol) were re-investigated. Average values from the upper quintile group were 2.5-fold higher than in the remaining patients. After a confirmatory 2 mg x 2 day DST the investigation for CS was ended for 61 patients with all normal tests and 33 with only one (false) positive test. All 8 patients who had two abnormal tests had subsequent normal 24h-urinary cortisol, and 3 of them were likely to have SCS (abnormal cortisol tests and positive imaging). However, a final diagnosis could not to be confirmed by surgery or pathology. Although not confirmatory, the results of this study suggest that the prevalence of SCS is considerably higher in populations at risk than in the general population.Association between proinsulin, insulin, proinsulin/insulin ratio, and insulin resistance status with the metabolic syndrome10.1590/S0004-273020070007000162022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZPivatto, IvanaBustos, PatriciaAmigo, HugoAcosta, Ana MariaArteaga, Antonio
<em>Pivatto, Ivana</em>;
<em>Bustos, Patricia</em>;
<em>Amigo, Hugo</em>;
<em>Acosta, Ana Maria</em>;
<em>Arteaga, Antonio</em>;
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The Metabolic Syndrome (MS) constitutes an independent risk factor of cardiovascular disease. There is evidence that proinsulin blood levels and the proinsulin/insulin ratio are associated to the MS. The purpose of this study was to compare proinsulin and insulin, insulin resistance index, and the proinsulin/insulin ratio as predictors of MS. This is a cross-sectional study involving 440 men and 556 women with a mean age of 24 years. Diagnosis of MS was made according to the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. Blood levels of insulin and proinsulin were measured, and the insulin resistance status was estimated using the homeostatic model assessment (HOMA-IR). The prevalence of MS was 10.1%. HOMA-IR was the best MS risk factor for both women and men (OR = 2.04; 95% CI: 1.68-2.48 and 1.09; 95% CI: 1.05-1.13, respectively). HOMA-IR presented the best positive predictive value for MS: 22% and 36% for men and women, respectively, and was the best MS indicator. The proinsulin/insulin ratio did not show significant association with MS. HOMA-IR, proinsulin, and insulin presented good negative predictive values for both genders that could be used to identify an at-risk population.Análise de fatores associados à ulceração de extremidades em indivíduos diabéticos com neuropatia periférica10.1590/S0004-273020070007000172022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZPorciúncula, Mariana V.P.Rolim, Luiz Clemente P.Garofolo, LucianaFerreira, Sandra Roberta G.
<em>Porciúncula, Mariana V.p.</em>;
<em>Rolim, Luiz Clemente P.</em>;
<em>Garofolo, Luciana</em>;
<em>Ferreira, Sandra Roberta G.</em>;
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A neuropatia periférica é o principal fator de risco para ulceração em pé de indivíduos diabéticos. Este estudo testou a associação de doença arterial periférica (DAP) à ulceração do pé em amostra de pacientes com neuropatia sensório-motora simétrica distal e se marcadores inflamatórios subclínicos também se associariam a esse evento. Foram avaliados 32 indivíduos diabéticos tipo 2 com exame do monofilamento de 10 g alterado, estratificados em 2 grupos segundo a história ou presença de úlcera nas extremidades inferiores. O grupo "com úlcera" (n = 18) incluiu aqueles que apresentavam úlcera ativa ou cicatrizada, ou que tiveram alguma amputação em membro inferior decorrente de complicações da úlcera. Além do exame neurológico e monofilamento, foram submetidos a bioestesiometria, avaliação vascular com Doppler e exames laboratoriais. Os grupos foram semelhantes quanto à distribuição dos sexos, média de idade e tempo de diabetes. O grupo com úlcera apresentou valores médios de altura (1,70 ± 0,06 vs. 1,63 ± 0,11 m; p = 0,044) e limiar de percepção vibratória no maléolo medial (40,9 ± 13,0 vs. 30,6 ± 12,3 V; p = 0,040) mais elevados que o sem a úlcera. Os grupos não diferiram entre si quanto à média dos marcadores inflamatórios. A resposta do reflexo patelar foi também pior no grupo com úlcera (p = 0,047), no qual se observou maior proporção de indivíduos com o índice hálux-braquial alterado (p = 0,030) quando comparado ao sem úlcera. Conclui-se que a DAP está associada à presença de úlcera (atual ou pregressa) em membros inferiores de indivíduos diabéticos neuropatas. A pesquisa de alteração de fluxo de artérias digitais de membro inferior (no hálux) contribuiu para detectar tal associação. Associação de neuropatia ulcerada a marcadores inflamatórios não foi observada, não sendo possível excluí-la devido às limitações do tamanho da amostra. Estudos prospectivos deverão examinar a sensibilidade do índice hálux-braquial para identificar DAP em indivíduos diabéticos sob risco de ulceração.Prevalência de síndrome metabólica em estudo de base populacional, Vitória, ES - Brasil10.1590/S0004-273020070007000182022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZSalaroli, Luciane B.Barbosa, Geovane C.Mill, José G.Molina, Maria C.B.
<em>Salaroli, Luciane B.</em>;
<em>Barbosa, Geovane C.</em>;
<em>Mill, José G.</em>;
<em>Molina, Maria C.b.</em>;
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Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno representado pela agregação de fatores predisponentes para desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes. Apesar da importância da SM, há carência de dados sobre as características epidemiológicas desta condição na população brasileira. Determinamos a prevalência da SM por sexo, faixa etária e nível socioeconômico na população da cidade de Vitória, ES, Brasil, utilizando os critérios do NCEP/ATPIII. Foram coletados dados socioeconômicos, bioquímicos, antropométricos e hemodinâmicos em 1.663 indivíduos de amostra randômica da população (25-64 anos) de Vitória. A prevalência foi de 29,8% (IC95 = 28-32%), sem diferença entre sexos. De 25 a 34 anos, a prevalência foi 15,8%, alcançando 48,3% na faixa de 55 a 64 anos. Verificou-se aumento progressivo de prevalência em mulheres do maior para o menor nível socioeconômico. O parâmetro da SM mais freqüente em homens foi hipertensão, seguido de hipertrigliceridemia, baixo HDL-colesterol, hiperglicemia e obesidade abdominal. Nas mulheres, hipertensão em primeiro lugar, seguida do baixo HDL-colesterol, obesidade abdominal, hipertrigliceridemia e hiperglicemia. Conclui-se que a prevalência de SM é elevada, inclusive nos mais jovens, com grande contribuição da hipertensão para o seu diagnóstico. Controle dos fatores de risco deve ser promovido visando reduzir o impacto das doenças cardiovasculares na mortalidade geral.Intervalo QT corrigido e fatores de risco tradicionais para doença aterosclerótica em pacientes com diabetes tipo 110.1590/S0004-273020070007000192022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZCastro, Simone Henriques deFaria-Neto, Hugo C. CastroGomes, Marilia de Brito
<em>Castro, Simone Henriques De</em>;
<em>Faria-Neto, Hugo C. Castro</em>;
<em>Gomes, Marilia De Brito</em>;
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Visando avaliar o intervalo QTc e sua relação com variáveis clínicas, laboratoriais e com suscetibilidade da LDL à oxidação in vitro em pacientes com DM1, estudamos 40 diabéticos e 33 não diabéticos com idades de 24,83 ± 10,21 e 23,51 ± 7,28 anos, respectivamente, pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (IMC). Avaliamos controle metabólico, apolipoproteínas A e B, coeficiente de oxidação da LDL por espectrofotometria e eletrocardiograma (ECG). O intervalo QTc foi calculado pela fórmula de Bazett. Não houve diferença no QTc entre os grupos dos DM1 e dos não diabéticos (394,43 ± 19,98 ms vs. 401,31 ± 17,83 ms; p = 0,2065). Cinco diabéticos apresentavam QTc aumentado (396,76 ± 14,63 ms vs. 429,75 ± 1,89 ms; p < 0,001) e menores níveis de apolipoproteína A que os demais diabéticos (74,60 ± 25,42 mg/dL vs. 113,64 ± 29,79 mg/dL; p = 0,011). Na amostra total, houve correlação entre QTc e IMC (rho = -0,288; p = 0,045), glicemia pós-prandial (rho = 0,357; p = 0,016) e coeficiente de oxidação 3 h (Cox3h) (r = -0,293; p = 0,039). Nos diabéticos, encontramos correlação entre QTc e triglicerídeos (rho = -0,420; p = 0,023) e Cox3h (r = -0,427; p = 0,021). Embora não tenhamos encontrado diferença entre o QTc dos diabéticos e não diabéticos estudados, houve correlação com marcadores de risco para a doença aterosclerótica. Entretanto, ainda são necessários mais estudos para estabelecer o real valor preditivo do QTc para esta doença nos pacientes com DM1.Apo B/Apo A-I ratio in central and peripheral arterial diseases10.1590/S0004-273020070007000202022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZLima, Luciana M.Carvalho, Maria das GraçasSabino, Adriano de P.Mota, Ana P.L.Fernandes, Ana P.Sousa, Marinez O.
<em>Lima, Luciana M.</em>;
<em>Carvalho, Maria Das Graças</em>;
<em>Sabino, Adriano De P.</em>;
<em>Mota, Ana P.l.</em>;
<em>Fernandes, Ana P.</em>;
<em>Sousa, Marinez O.</em>;
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BACKGROUND: The apo B/apo A-I ratio represents the balance between atherogenic particles, rich in apo B, and the antiatherogenic ones, apo A-I rich. This study investigated the association between atherosclerotic diseases in different anatomical sites and apo B/apo A-I ratio. METHODS: Lipids, lipoproteins, and apolipoproteins A-I and B were assessed in 30 subjects with coronary artery disease (CAD), 26 with ischemic stroke (IS), 30 with peripheral arterial obstructive disease (PAOD), and 38 healthy subjects (controls). RESULTS: HDLc and Apo A-I were significantly lower in PAOD and CAD groups, respectively, than in other groups. Significantly higher levels of triglycerides were observed for CAD and PAOD groups than for controls. Apo B was significantly higher in IS group than in control and PAOD groups. The apo B/apo A-I ratio showed significantly higher in CAD and IS groups when compared to control and PAOD groups (p < 0.001). CONCLUSION: The apo B/apo A-I ratio was important for identifying an increased trend for coronary and cerebral atherosclerosis. In spite of the increased trend for apo B/apo A-I ratio in IS and CAD groups, the studied variables cannot be considered in an isolated way, given as those parameters were analyzed together by a binary logistic regression, no association has been demonstrated.Discordant results in Tc-99m tetrofosmin and Tc-99m sestamibi parathyroid scintigraphies10.1590/S0004-273020070007000212022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZDuarte, Paulo SchiavomDomingues, Fernanda C.Costa, Michele SantiBrandão, CynthiaOliveira, Marco A.C. deVieira, José G.H.
<em>Duarte, Paulo Schiavom</em>;
<em>Domingues, Fernanda C.</em>;
<em>Costa, Michele Santi</em>;
<em>Brandão, Cynthia</em>;
<em>Oliveira, Marco A.c. De</em>;
<em>Vieira, José G.h.</em>;
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Parathyroid scintigraphies have been used to detect pathological parathyroid glands either before as well as after the parathyroid resection surgery in patients with hyperparathyroidism. One of the most utilized techniques to perform the studies is the double-phase images with Tc-99m sestamibi, which has been shown to be very accurate in the localization of enlarged parathyroid glands. Similar to Tc-99m sestamibi, Tc-99m tetrofosmin is a radiopharmaceutical initially developed to perform myocardial perfusion study that has been used to perform parathyroid scintigraphies. Although most of the papers suggest that the overall sensitivities of both radiopharmaceuticals are similar, there are some papers questioning the accuracy of Tc-99m tetrofosmin to detect abnormal parathyroid glands. In the present article, we report a case with discordant results by both methods.Comparação entre a bomba de infusão de insulina subcutânea e o esquema de múltiplas doses de insulina em adolescentes com diabetes melito do tipo 1 da rede pública de saúde na abordagem da hipoglicemia grave10.1590/S0004-273020070007000222022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZGabbay, Mônica A.L.Dib, Sérgio A.
<em>Gabbay, Mônica A.l.</em>;
<em>Dib, Sérgio A.</em>;
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OBJETIVO: Avaliação comparativa da freqüência de hipoglicemia severa após mudança da terapia com múltiplas doses de insulina (MDI) para bomba de insulina subcutânea (BIISC). PACIENTES E MÉTODOS: Sete pacientes DM1, idade Mi = 14 anos e tempo médio de diabetes de 8 anos, comparados de acordo com a incidência de hipoglicemia, a dose total de insulina (U/Kg/d), IMC (Kg/m²) e HbA1c (vn: 3,5-6,7%) 1 ano antes e 1 ano após a transferência de terapêutica. Houve redução significativa dos episódios de hipoglicemia severa (1,3 episódio/paciente/ano para zero episódio/paciente/ano; p = 0,04), na dose total diária de insulina (1,33 ± 0,26 U/Kg/dia para 0,87 ± 0,17 U/kg/dia; p = 0,04) e na HbA1c (8,7 ± 0,7% para 7,8 ± 0,9%; p = 0,05 com BIISC). Concluímos que a BIISC é eficaz e segura na redução de hipoglicemia severa em um subgrupo de pacientes DM1 com MDI. Entretanto, os resultados obtidos precisam ser reproduzidos em centros semelhantes e estudos de custo são necessários para que a sua viabilidade seja confirmada e aplicada nos sistemas públicos de saúde, que correspondem à maioria no nosso país.Severe rhabdomyolysis due to adipsic hypernatremia after craniopharyngioma surgery10.1590/S0004-273020070007000232022-08-06T14:17:38.680000Z2020-08-09T06:48:11.828000ZZantut-Wittmann, Denise E.Garmes, Heraldo MendesPanzan, Anita DenardoLima, Marcelo de OliveiraBaptista, Maria Tereza Matias
<em>Zantut-Wittmann, Denise E.</em>;
<em>Garmes, Heraldo Mendes</em>;
<em>Panzan, Anita Denardo</em>;
<em>Lima, Marcelo De Oliveira</em>;
<em>Baptista, Maria Tereza Matias</em>;
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The association of diabetes insipidus and adipsia after craniopharyngioma surgery has high morbidity. Hypernatremia can be caused by adipsia and be aggravated by diabetes insipidus. Rhabdomyolysis rarely occurs. DASE REPORT: This is the first report of a diabetic patient with craniopharyngioma who developed diabetes insipidus and adipsia after surgery, evolving with severe hypernatremia that caused considerable rhabdomyolysis. CONCLUSION: The importance of the evaluation of muscle integrity when under hypernatremic states is pointed out. Although adipsia may have a simple solution through volunteer water ingestion, serious consequences such as repeated severe hypernatremia episodes and intense rhabdomyolysis with high morbidity could occur, if adipsia is not diagnosed.