Acta Cirúrgica Brasileirahttps://www.scielo.br/feed/acb/2006.v21suppl2/2024-02-02T20:04:41.796000ZVol. 21 - 2006WerkzeugOs fitoterápicos e seu potencial na cicatrização em cirurgia10.1590/S0102-865020060008000012024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZMalafaia, OsvaldoCampos, Antonio Carlos LigockiTorres, OrlandoGoldenberg, Saul
<em>Malafaia, Osvaldo</em>;
<em>Campos, Antonio Carlos Ligocki</em>;
<em>Torres, Orlando</em>;
<em>Goldenberg, Saul</em>;
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Efeito do extrato de Passiflora edulis (maracujá) na cicatrização de bexiga em ratos: estudo morfológico10.1590/S0102-865020060008000022024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZGonçalves Filho, AntonioTorres, Orlando Jorge MartinsCampos, Antonio Carlos LigockiTâmbara Filho, RenatoRocha, Luiz Carlos de AlmeidaThiede, ArnulfLunedo, Sandra Maria CorrêaBarbosa, Raimundo Eri de AraújoBernhardt, Joel AntonioVasconcelos, Paulo Roberto Leitão de
<em>Gonçalves Filho, Antonio</em>;
<em>Torres, Orlando Jorge Martins</em>;
<em>Campos, Antonio Carlos Ligocki</em>;
<em>Tâmbara Filho, Renato</em>;
<em>Rocha, Luiz Carlos De Almeida</em>;
<em>Thiede, Arnulf</em>;
<em>Lunedo, Sandra Maria Corrêa</em>;
<em>Barbosa, Raimundo Eri De Araújo</em>;
<em>Bernhardt, Joel Antonio</em>;
<em>Vasconcelos, Paulo Roberto Leitão De</em>;
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OBJETIVO: Avaliar o efeito do extrato das folhas de Passiflora edulis na cicatrização de bexiga em ratos, sob aspectos histológico. MÉTODOS: Quarenta ratos da linhagem Wistar, machos foram submetidos à incisão longitudinal na bexiga e síntese em plano único. Após este procedimento comum, os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, Passiflora e Controle. No grupo Passiflora utilizou-se dose única intra-peritoneal do extrato hidroalcoólico das folhas de Passiflora edulis e no grupo controle utilizou-se dose única intraperitoneal de água destilada. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos, conforme o dia de morte dos animais, subgrupos Controle três e sete dias e subgrupos Passiflora três e sete dias. Após a morte dos animais, foi feito o inventário da cavidade abdominal e a retirada da bexiga. Uma análise comparativa entre os dois grupos, utilizando-se parâmetros microscópicos da cicatrização, foi realizada. RESULTADOS: Houve menor inflamação aguda (p=0,008), maior colagenização (p=0,001) e maior neoformação capilar (0,000) no subgrupo Passiflora do terceiro dia, quando comparado com o subgrupo Controle do terceiro dia. Encontrou-se menor inflamação aguda (p=0,001), maior proliferação fibroblástica (p=0,011) e maior presença de colágeno (p=0,001) no subgrupo Passiflora do sétimo dia quando comparado ao subgrupo Controle do sétimo dia. CONCLUSÃO: O extrato das folhas de Passiflora edulis diminuiu a inflamação aguda e aumentou a proliferação fibroblástica, a colagenização e a neoformação capilar na cicatrização da bexiga de ratos.Efeito do extrato de Passiflora edulis na cicatrização da parede abdominal de ratos: estudo morfológico e tensiométrico10.1590/S0102-865020060008000032024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZGomes, Cálide SoaresCampos, Antonio Carlos L.Torres, Orlando Jorge MartinsVasconcelos, Paulo Roberto Leitão deMoreira, Ana Tereza RamosTenório, Sérgio BernardoTâmbara, Elizabeth MillaSakata, KenjiMoraes Júnior, HugoFerrer, André Luiz S.
<em>Gomes, Cálide Soares</em>;
<em>Campos, Antonio Carlos L.</em>;
<em>Torres, Orlando Jorge Martins</em>;
<em>Vasconcelos, Paulo Roberto Leitão De</em>;
<em>Moreira, Ana Tereza Ramos</em>;
<em>Tenório, Sérgio Bernardo</em>;
<em>Tâmbara, Elizabeth Milla</em>;
<em>Sakata, Kenji</em>;
<em>Moraes Júnior, Hugo</em>;
<em>Ferrer, André Luiz S.</em>;
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INTRODUÇÃO: O emprego de plantas no tratamento de diversas moléstias é costumeiro no Brasil. O maracujá (Passiflora edulis) é muito empregado em diversas afecções, freqüentemente sem comprovação científica. Foram descritas propriedades antiinflamatórias do extrato de Passiflora edulis, semelhantes às dos antiinflamatórios não esteroidais (AINE's). OBJETIVO: Avaliar morfológica e tensiometricamente o efeito do extrato hidroalcoólico de Passiflora edulis no processo de cicatrização de laparotomias medianas em ratos. MÉTODOS: Quarenta ratos Wistar, divididos em dois grupos de 20, foram submetidos à incisão e sutura da linha alba. Em 20 deles, grupo controle (GC), administrou-se solução salina na cavidade peritonial. Nos outros 20, grupo Passiflora (GP), administrou-se extrato de Passiflora edulis na cavidade peritonial, em dose única, isovolumétrica. O extrato foi obtido por extração alcoólica das folhas secas do maracujá. Os grupos controle e Passiflora foram subdivididos em dois, conforme o dia da morte: grupo controle três dias (C3), grupo controle sete dias (C7), grupo Passiflora três dias (P3) e grupo Passiflora sete dias (P7). Após a morte dos ratos, retirou-se espécimes da parede abdominal englobando a área operada. Os espécimes foram submetidos à avaliação macroscópica, histológica e tensiométrica. RESULTADOS: Na avaliação macroscópica, não houve diferença significante entre GC e GP. Na histológica, comparando-se C3 vs. P3, a variável inflamação aguda foi mais intensa no grupo C3, enquanto a colagenização e a neoformação capilar apresentaram diferenças significantes (0,001 e 0,001, respectivamente), em favor de P3. Entre C7 vs. P7, as variáveis inflamação aguda, inflamação crônica e neoformação capilar também apresentaram diferenças significantes (p=0,002; 0,006 e 0,001, respectivamente). Na avaliação tensiométrica, a carga máxima de ruptura (Cmáx) do sétimo dia foi maior no grupo Passiflora em relação ao grupo controle (6,91 ± 1,36 vs. 5,05 ± 1,63, p=0,013). A deformação máxima de ruptura (Dmáx) do sétimo dia também foi maior no grupo Passiflora em relação ao grupo controle (36,49 ± 4,61 vs. 26,19 ± 5,74, p=0,001). CONCLUSÃO: O extrato de Passiflora edulis melhora a cicatrização de laparotomias medianas em ratos, nos aspectos histológico e tensiométrico.Avaliação do extrato hidroalcoólico de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) no processo de cicatrização de feridas em pele de ratos10.1590/S0102-865020060008000042024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZCastelo Branco Neto, Manoel LagesRibas Filho, Jurandir MarcondesMalafaia, OsvaldoOliveira Filho, Marco Antonio deCzeczko, Nicolau GregoriAoki, SoniaCunha, ReginaFonseca, Vinicius RibasTeixeira, Humberto MartenAguiar, Luiz Roberto Farion de
<em>Castelo Branco Neto, Manoel Lages</em>;
<em>Ribas Filho, Jurandir Marcondes</em>;
<em>Malafaia, Osvaldo</em>;
<em>Oliveira Filho, Marco Antonio De</em>;
<em>Czeczko, Nicolau Gregori</em>;
<em>Aoki, Sonia</em>;
<em>Cunha, Regina</em>;
<em>Fonseca, Vinicius Ribas</em>;
<em>Teixeira, Humberto Marten</em>;
<em>Aguiar, Luiz Roberto Farion De</em>;
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OBJETIVO: Avaliar o efeito cicatrizante da administração tópica do extrato hidroalcoólico de aroeira em feridas abertas na região dorsocostal de ratos. MÉTODOS: Utilizou-se 60 ratos Wistar, machos, que tiveram retirado fragmentos de pele com dois centímetros de diâmetro, sob anestesia inalatória com éter etílico. Foram divididos em dois grupos de 30 animais: o grupo aroeira, que recebeu aplicação do extrato hidroalcoólico da planta, e o grupo controle, que recebeu aplicação de solução salina a 0,9%. Cada grupo foi subdividido em 3 com 10 animais cada para serem observados aos sete, 14 ou 21 dias. As áreas das lesões foram analisadas pelo aspecto macroscópico e por planimetria digital. Os espécimes ressecados das feridas foram analisados por microscopia ótica em colorações de hematoxilina-eosina e tricrômio de Masson. RESULTADOS: Os achados macroscópicos demonstraram reepitelização completa mais precoce no grupo controle aos 14 dias. Pela planimetria digital as áreas médias das feridas dos ratos do grupo controle (0,5278 cm²) foram menores que as das feridas dos ratos do grupo aroeira (0,6897 cm²), com significância estatística aos 14 dias de pós-operatório (p=0,036). O estudo histológico demonstrou diferença estatística (p=0,023) em relação às células mononucleares no 14º dia de avaliação, com maior número no grupo aroeira, não havendo diferenças significantes em relação aos outros parâmetros em nenhum dos dias estudados. CONCLUSÃO: O extrato hidroalcoólico de aroeira retardou a reepitelização das feridas da pele dos ratos.Estudo da cicatrização de suturas na bexiga urinária de ratos com e sem a utilização de extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. intraperitoneal10.1590/S0102-865020060008000052024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZMaia, José Maria AyresCzeczko, Nicolau GregoriRibas Filho, Jurandir MarcondesDietz, Ulrich AndreasDuck, DanielleRibas, Carmen Australia Paredes MarcondesSantos, Eduardo Andrade dosBaptistella, EduardoWallbach, Tatiana ZacharowVale, José de RibamarYagushita, Nelson
<em>Maia, José Maria Ayres</em>;
<em>Czeczko, Nicolau Gregori</em>;
<em>Ribas Filho, Jurandir Marcondes</em>;
<em>Dietz, Ulrich Andreas</em>;
<em>Duck, Danielle</em>;
<em>Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes</em>;
<em>Santos, Eduardo Andrade Dos</em>;
<em>Baptistella, Eduardo</em>;
<em>Wallbach, Tatiana Zacharow</em>;
<em>Vale, José De Ribamar</em>;
<em>Yagushita, Nelson</em>;
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INTRODUÇÃO: A sutura dos tecidos e sua cicatrização é um dos fundamentos básicos da cirurgia e a procura de substâncias que melhorem este processo é desafio constante. O uso de substâncias retiradas de plantas tem sido testado há muitos anos, contudo sem ainda terem comprovação científica consolidada. OBJETIVO: Comparar as alterações macroscópicas e histológicas proporcionadas pelo uso do extrato bruto da Jatropha gossypiifolia L. intraperitonial, na cicatrização de suturas realizadas na bexiga urinária de ratos. MÉTODOS: Quarenta ratos da linhagem wistar, adultos, machos foram distribuídos em dois grupos, experimento e controle. Incisão longitudinal de 1cm na parede ventral da bexiga e síntese em plano único com pontos separados de poliglactina 910 5-0 (ethicon) foi realizada nos dois grupos. No controle, instilou-se na cavidade peritoneal água destilada na proporção de 1ml/kg de peso, enquanto no grupo Jatropha utilizou-se o extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. na proporção de 1ml/kg, que representava 200mg/kg de peso do fitoterápico. Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos de 10 animais, sendo estes submetidos à eutanásia no 3º e 7º dia pós-operatório. Foi feita análise macroscópica e histológica comparativa entre os subgrupos. RESULTADOS: No 3º dia foi observada diferença estatisticamente significante nas variáveis inflamação aguda, neoformação vascular e colagenização, sendo a primeira, maior no grupo controle e as duas últimas no grupo Jatropha; no 7º dia as variáveis inflamação aguda e proliferação fibroblástica apresentaram-se mais intensas, com significado estatístico, no grupo controle. CONCLUSÃO: Não se observou efeito favorecedor cicatrizante do extrato bruto da Jatropha gossypiifolia L., intraperitonealmente aplicado, na bexiga urinária de ratos.Análise da cicatrização do cólon com uso do extrato aquoso da Orbignya phalerata (Babaçu) em ratos10.1590/S0102-865020060008000062024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZBaldez, Raimundo NonatoMalafaia, OsvaldoCzeczko, Nicolau GregoriMartins, Nelson Lúcio ParadaFerreira, Lydia MasakoRibas, Carmen Australia Paredes MarcondesSalles Júnior, GuataçaraDel Claro, Rafael PasiniSantos, Luciana de Oliveira Marques dosGraça Neto, LincolnAraújo, Luiz Roberto Reis de
<em>Baldez, Raimundo Nonato</em>;
<em>Malafaia, Osvaldo</em>;
<em>Czeczko, Nicolau Gregori</em>;
<em>Martins, Nelson Lúcio Parada</em>;
<em>Ferreira, Lydia Masako</em>;
<em>Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes</em>;
<em>Salles Júnior, Guataçara</em>;
<em>Del Claro, Rafael Pasini</em>;
<em>Santos, Luciana De Oliveira Marques Dos</em>;
<em>Graça Neto, Lincoln</em>;
<em>Araújo, Luiz Roberto Reis De</em>;
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INTRODUÇÃO: A cicatrização é processo complexo, com diferentes fases. Embora exista grande variedade de plantas medicinais poucas têm sido investigadas com intenção de melhorar a cicatrização de órgãos e tecidos, dentre elas, a Orbignya phalerata (babaçu). OBJETIVO: Analisar comparativamente as alterações tensiométricas e histológicas na cicatrização de anastomoses colônicas proporcionadas pelo uso do extrato aquoso do mesocarpo do babaçu (Orbignya phalerata). METODOS: Utilizaram-se 40 ratos Wistar, machos, separados em dois grupos de vinte, denominados grupos controle e experimento, Os ratos de cada grupo foram divididos em dois sub-grupos de 10 animais cada e avaliados no terceiro e sétimo dia de pós-operatório. Realizaram-se colotomia e colorrafia em plano único. Os animais do grupo controle receberam no ato operatório dose única de solução salina isotônica em dose e via de administração semelhantes ao grupo experimento e os do grupo experimento receberam extrato aquoso de babaçu em dose de 50 mg/kg/peso, concentração de 25 mg/ml por via intraperitoneal. Foram analisados os seguintes parâmetros: a) avaliação macroscópica da parede e cavidade abdominal; b) avaliação tensiométrica da anastomose (pressão e ruptura); c) características histológicas da anastomose. RESULTADOS: O exame macroscópico evidenciou a presença de aderências em todos os animais, sendo estatisticamente maior no grupo experimento de três dias quando comparados com o grupo controle. Nos animais do grupo de sete dias não houve diferença. Não houve ocorrência de deiscência de anastomose, fístulas, abscessos e/ou hemorragia. Com relação à tensiometria, constatou-se que a média de ruptura dos grupos controle e experimento tanto para os animais do grupo de três dias (25,4 mmHg - 14,8 mmHg) quanto para os de sete dias (183 mmHg - 175 mmHg), foram iguais, não ocorrendo diferença estatisticamente significante. A análise histológica dos animais do grupo de três dias mostrou diferença estatisticamente significante no grupo experimento em relação ao controle na variável mononuclear, enquanto que, no sétimo dia, houve diferença estatisticamente significante favorável ao grupo experimento em todas as variáveis quando comparadas com o de controle. CONCLUSÃO: Ocorreu efeito favorável no uso do extrato aquoso do mesocarpo do babaçu no processo de cicatrização da anastomose colônica, não havendo diferença significante na avaliação tensiométrica entre os grupos controle e experimento.Avaliação do extrato de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) no processo de cicatrização de gastrorrafias em ratos10.1590/S0102-865020060008000072024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZSantos, Orlando José dosRibas Filho, Jurandir MarcondesCzeczko, Nicolau GregoriCastelo Branco Neto, Manoel LagesNaufel Jr, CarlosFerreira, Lydia MasakoCampos, Rodrigo PeixotoMoreira, HamiltonPorcides, Rafael DibDobrowolski, Samuel
<em>Santos, Orlando José Dos</em>;
<em>Ribas Filho, Jurandir Marcondes</em>;
<em>Czeczko, Nicolau Gregori</em>;
<em>Castelo Branco Neto, Manoel Lages</em>;
<em>Naufel Jr, Carlos</em>;
<em>Ferreira, Lydia Masako</em>;
<em>Campos, Rodrigo Peixoto</em>;
<em>Moreira, Hamilton</em>;
<em>Porcides, Rafael Dib</em>;
<em>Dobrowolski, Samuel</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a cicatrização de ferida provocada no estômago de ratos com uso do extrato hidroalcoólico de aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi). MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos, adultos, machos, divididos em dois grupos de vinte, denominados: grupo aroeira e grupo controle, cada grupo foi dividido em dois subgrupos de dez animais conforme o momento das mortes (três e sete dias). Em cada animal foi realizado o mesmo procedimento cirúrgico, ou seja, lesão do estômago e rafia com fio polipropileno (Prolene®) 6-0, diferindo apenas que os animais do grupo aroeira receberam dose única de 100mg/kg do extrato hidroalcóolico via intraperitoneal no dia do procedimento e aqueles do grupo controle a mesma quantidade em mililitros de solução salina isotônica. Os parâmetros avaliados foram: alterações macroscópicas, teste de resistência à insuflação de ar atmosférico e alterações microscópicas durante a evolução pós-operatória. RESULTADOS: Todos os animais demonstraram boa cicatrização da parede abdominal, sem sinais clínicos de infecção ou deiscência, isentos de complicações como abscessos e peritonites; ambos os grupos apresentaram aderências à superfície das gastrorrafias com órgãos vizinhos, principalmente com fígado, intestino delgado e parede abdominal. O teste de resistência não mostrou diferença estatisticamente significante nos grupos estudados. A análise microscópica evidenciou somente a inflamação crônica como possuidora de diferença significativa entre os grupos aroeira e controle no 3º dia de observação. CONCLUSÃO: O extrato hidroalcoólico de aroeira não alterou o processo de cicatrização do estômago quanto à avaliação macroscópica, tensiométrica e microscópica.Avaliação da ação da Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) na cicatrização de feridas cirúrgicas em bexiga de ratos10.1590/S0102-865020060008000082024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZLucena, Periguari Luiz Holanda deRibas Filho, Jurandir MarcondesMazza, MarceloCzeczko, Nicolau GregoriDietz, Ulrich AndreasCorrea Neto, Mario AdolfoHenriques, Gilberto SimeoneSantos, Orlando José dosCeschin, Álvaro PigattoThiele, Edilson Schwansee
<em>Lucena, Periguari Luiz Holanda De</em>;
<em>Ribas Filho, Jurandir Marcondes</em>;
<em>Mazza, Marcelo</em>;
<em>Czeczko, Nicolau Gregori</em>;
<em>Dietz, Ulrich Andreas</em>;
<em>Correa Neto, Mario Adolfo</em>;
<em>Henriques, Gilberto Simeone</em>;
<em>Santos, Orlando José Dos</em>;
<em>Ceschin, Álvaro Pigatto</em>;
<em>Thiele, Edilson Schwansee</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a ação cicatrizante do extrato hidroalcoólico da aroeira em bexigas de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos machos da linhagem Wistar, divididos em dois grupos de 20, denominados grupo aroeira (GA) e grupo controle (GC). Todos foram submetidos à incisão abdominal mediana com cistotomia de 1 cm, seguida de cistorrafia em plano único com pontos separados de poliglactina 910 5-0 (Vicryl®). Após este procedimento, nos animais GA injetou-se 100mg por quilo de peso de extrato hidroalcoólico da aroeira na cavidade peritoneal e nos GC injetou-se 1 ml por quilo de peso de solução salina a 0,9% . Cada grupo foi dividido em dois sub-grupos de 10 animais de acordo com a data da morte: sub-grupo A3 e C3, sacrificados no 3º dia pós-operatório e sub-grupo A7 e C7, sacrificados no 7º dia. A parede, a cavidade abdominal e a sutura da bexiga foram avaliadas macroscopicamente. Amostras de tecido da bexiga foram retiradas e analisadas histologicamente, utilizando a coloração de Hematoxilina-Eosina (HE) e tricrômio de Masson. RESULTADOS: Na análise macroscópica observou-se infecção na incisão cirúrgica em três ratos do GC e em um do GA, e aderências peritoneais em 29 ratos do GC controle e 17 no GA. A avaliação microscópica mostrou processo inflamatório agudo mais severo no 3° (p=0,045) e no 7° dia (p=0,002). Evidenciou-se ainda diferença estatística nos parâmetros utilizados para a avaliação histológica da cicatrização da bexiga nas variáveis colagenização (p = 0.001), reepitelização (p = 0,046) e neoformação (p = 0) nos subgrupos GC e GA no 3º dia e na variável neoformação vascular (p=0,001) no subgrupo do 7º dia. CONCLUSÃO: O uso de extrato hidroalcoólico de aroeira mostrou efeito cicatrizante favorável nas cistotomias em ratos.Efeito do extrato da Passiflora edulis na cicatrização de gastrorrafias em ratos: estudo morfológico e tensiométrico10.1590/S0102-865020060008000092024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZSilva, José Ribamar Sousa daCampos, Antonio Carlos LigockiFerreira, Lydia MasakoAranha Júnior, Ayrton AlvesThiede, ArnulfZago Filho, Luiz AlbertoBertoli, Lyrio CésarFerreira, MarceloTrubian, Paula SuzinFreitas, Alexandre Coutinho Teixeira de
<em>Silva, José Ribamar Sousa Da</em>;
<em>Campos, Antonio Carlos Ligocki</em>;
<em>Ferreira, Lydia Masako</em>;
<em>Aranha Júnior, Ayrton Alves</em>;
<em>Thiede, Arnulf</em>;
<em>Zago Filho, Luiz Alberto</em>;
<em>Bertoli, Lyrio César</em>;
<em>Ferreira, Marcelo</em>;
<em>Trubian, Paula Suzin</em>;
<em>Freitas, Alexandre Coutinho Teixeira De</em>;
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INTRODUÇÃO: Muitas substâncias de origem vegetal são utilizadas desde os primórdios da civilização com finalidade de melhorar a cicatrização. Dentre elas, foi demonstrado em ratos que o extrato de folhas secas de Passiflora edulis tem efeito antiinflamatório. OBJETIVO: Investigar o efeito do extrato de folhas secas de Passiflora edulis na cicatrização das gastrorrafias em ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos Wistar, machos, adultos, divididos em dois grupos de 20 denominados grupo Controle e grupo Passiflora (GP e GC) subdivididos em grupos de 10 de acordo com o momento do óbito, no 3º e 7º dias de pós-operatório. Todos os animais foram submetidos a laparotomia mediana, na qual foi realizada gastrotomia na parede anterior do corpo seguida da gastrorrafia com fio de polipropileno 6.0, utilizando-se quatro pontos separados, em plano único total. Os ratos do GP receberam na cavidade abdominal, antes do fechamento desta, solução de extrato de Passiflora edulis, na concentração de 250mg/Kg/peso, e os animais do GC igual volume de solução salina isotônica. Foram avaliados aspectos macroscópicos (grau de aderência de Knightly), pressão de ruptura por manômetro eletrônico e parâmetros inflamatórios microscópicos. RESULTADOS: Todos os animais demonstraram boa cicatrização da parede abdominal, sem sinais clínicos de infecção ou deiscência. Não houve diferença estatisticamente significante em relação ao grau de aderências das gastrorrafias nos dois grupos, no 3º dia (p=0,734) e no 7º dia (p=1.000) e nem na comparação do aspecto da mucosa gástrica, no 3º dia e 7º dias (NS). As gastrorrafias apresentaram vazamentos com menor pressão de insuflação nos grupos de animais do 3º dia em ambos os grupos. Não houve diferença significante de pressão de ruptura entre os subgrupos do 3°dia (GC3=41,1±22,1mmHg vs GP3=59,2±20,4 mmHg; p= 0,074). No 7º dia houve maior média de pressão de ruptura, porém sem diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (p=0,850). Eles, no 3º e 7º dias, não demonstraram diferenças estatisticamente significantes quanto à análise histológica, exceto em relação a proliferação fibroblástica no 7º dia, do grupo GP, que apresentou maior densidade de fibroblastos nesse período (p =0,002). CONCLUSÃO: O uso intraperitoneal do extrato de Passiflora edulis influencia favoravelmente a cicatrização das gastrorrafias em ratos pelo aumento da proliferação fibroblástica no 7º dia de pós-operatório.Avaliação fitoterápica da Jatropha gossypiifolia L. na cicatrização de suturas na parede abdominal ventral de ratos10.1590/S0102-865020060008000102024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZAquino, José UlcijaraCzeczko, Nicolau GregoriMalafaia, OsvaldoDietz, Ulrich AndreasRibas Filho, Jurandir MarcondesNassif, Paulo Afonso NunesAraújo, UbirajaraBoroncello, JoãoSantos, Manoel Francisco da SilvaSantos, Eduardo Antonio de Andrade
<em>Aquino, José Ulcijara</em>;
<em>Czeczko, Nicolau Gregori</em>;
<em>Malafaia, Osvaldo</em>;
<em>Dietz, Ulrich Andreas</em>;
<em>Ribas Filho, Jurandir Marcondes</em>;
<em>Nassif, Paulo Afonso Nunes</em>;
<em>Araújo, Ubirajara</em>;
<em>Boroncello, João</em>;
<em>Santos, Manoel Francisco Da Silva</em>;
<em>Santos, Eduardo Antonio De Andrade</em>;
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INTRODUÇÃO: A espécie vegetal Jatropha gossypiifolia L., conhecida também como pião roxo, é utilizada na medicina popular como cicatrizante, anti-hipertensivo, purgativo e diurético. OBJETIVO: Avaliar a influência da administração intraperitoneal da Jatropha gossypiifolia L., na cicatrização de suturas da parede abdominal ventral de ratos, observando-se os seus aspectos macroscópicos, tensiométricos e microscópicos. MÉTODOS: Foram utilizados no procedimento 40 ratos da linhagem Wistar, machos, distribuídos em dois grupos de 20. Após incisão da parede e abertura da cavidade abdominal, foi instilado 1 ml/kg/peso de cloreto de sódio a 0,9% no grupo controle e no grupo Jatropha o extrato bruto etanólico da Jatropha gossypiifolia L., na concentração de 1 ml/kg/ peso. Realizou-se a sutura da parede abdominal com fio de polipropileno, com pontos separados. Os animais foram avaliados na sua evolução pós-operatória e mortos em dois subgrupos, no 3º e 7º dia. Analisou-se a parede abdominal ventral macroscopicamente, mediu-se a força de resistência a tensão e foram estudados os aspectos histológicos do reparo cicatricial. RESULTADOS: No exame macroscópico encontraram-se aderências mais intensas nos subgrupos Jatropha no 3º e 7º dia. A avaliação tensiométrica foi significantemente maior nos subgrupos Jatropha no 3º e 7º dia. A avaliação histológica comparativa entre os subgrupos demonstrou que o processo inflamatório agudo foi significantemente maior no subgrupo Jatropha no 3º e 7º dia; a neoformação capilar foi significantemente maior no 3º dia pós-operatório do subgrupo Jatropha sendo os outros parâmetros histológicos semelhantes. CONCLUSÃO: O uso do extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. intraperitoneal não demonstrou melhora significativa no processo de cicatrização da sutura da parede abdominal ventral de ratos com a dose e concentração utilizadas.Efeito do uso tópico do extrato aquoso de Orbignya phalerata (babaçu) na cicatrização de feridas cutâneas: estudo controlado em ratos10.1590/S0102-865020060008000112024-02-02T20:04:41.796000Z2020-08-09T06:48:06.918000ZAmorim, EliasMatias, Jorge Eduardo F.Coelho, Júlio Cézar U.Campos, Antonio Carlos L.Stahlke Jr, Henrique JorgeTimi, Jorge Rufino RibasRocha, Luiz Carlos de AlmeidaMoreira, Ana Tereza RamosRispoli, Daniel ZeniFerreira, Lydia Masako
<em>Amorim, Elias</em>;
<em>Matias, Jorge Eduardo F.</em>;
<em>Coelho, Júlio Cézar U.</em>;
<em>Campos, Antonio Carlos L.</em>;
<em>Stahlke Jr, Henrique Jorge</em>;
<em>Timi, Jorge Rufino Ribas</em>;
<em>Rocha, Luiz Carlos De Almeida</em>;
<em>Moreira, Ana Tereza Ramos</em>;
<em>Rispoli, Daniel Zeni</em>;
<em>Ferreira, Lydia Masako</em>;
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INTRODUÇÃO: O mesocarpo de Orbignya phalerata tem sido usado em estudos experimentais procurando verificar sua ação pró-inflamatória. OBJETIVO: Analisar comparativamente as alterações histológicas proporcionadas pelo extrato aquoso do babaçu nas feridas cutâneas. MÉTODOS: Sessenta ratos da linhagem Wistar, adultos, machos, foram utilizados. O procedimento experimental constituiu-se em uma incisão circular de 2cm de diâmetro na pele com punch metálico. Após este procedimento comum a todos, os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos contendo 30 animais cada. No grupo controle não foi utilizada a substância pesquisada e sim, solução fisiológica (Cloreto de sódio a 0,9%). No grupo experimento utilizou-se solução aquosa de Orbignya phalerata em uso tópico. Os animais foram acompanhados e mortos em sete, 14 e 21 dias. Foi feita análise histológica comparativa entre os grupos. RESULTADOS: Observou-se diferença significativa a favor da cicatrização do grupo experimento em relação ao grupo controle nos 7º e 14º dias, no que diz respeito à reepitelização. CONCLUSÃO: O uso tópico do mesocarpo de Orbignya phalerata (Babassu) contribuiu positivamente para a cicatrização das feridas cutâneas em ratos com a dosagem de 25mg/ml.