Audiology - Communication Researchhttps://www.scielo.br/feed/acr/2020.v25/2023-12-19T20:14:04.173000ZUnknown authorVol. 25 - 2020WerkzeugAvaliação do Naída CI Q70 e estratégia UltraZoom para o reconhecimento de fala em situações reverberantes e com ruído competitivo10.1590/2317-6431-2019-22372023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSamuel, Paola AngelicaGoffi-Gomez, Maria Valéria SchmidtHoshino, Ana CristinaAgrawal, SmitaRodriguez, CarinaTsuji, Robinson KojiBento, Ricardo Ferreira
<em>Samuel, Paola Angelica</em>;
<em>Goffi-Gomez, Maria Valéria Schmidt</em>;
<em>Hoshino, Ana Cristina</em>;
<em>Agrawal, Smita</em>;
<em>Rodriguez, Carina</em>;
<em>Tsuji, Robinson Koji</em>;
<em>Bento, Ricardo Ferreira</em>;
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RESUMO Objetivo identificar a contribuição do microfone omnidirecional (T-Mic) e microfone direcional adaptativo (UltraZoom) do processador de som Naída CIQ70 para o reconhecimento da fala no ruído e em ambiente reverberante. Identificar a contribuição do processador de som Naída CIQ70 para usuários do processador Harmony. Métodos participaram do estudo sete adultos com implante coclear unilateral, usuários do processador de som Harmony. O reconhecimento de sentenças foi avaliado em silêncio, em sala reverberante (RT60 de 553 ms) e ruído de 42,7 dBA (Leq), com os processadores Harmony e Naída CIQ70. A contribuição do microfone direcional UltraZoom foi avaliada no ruído. As sentenças gravadas foram apresentadas a 0° azimute. O ruído (babble noise) foi apresentado a + 5 dB SNR, a 90° azimute. Os participantes avaliaram subjetivamente a clareza do som e a dificuldade de escutar nas várias condições do teste. Resultados a média do reconhecimento de sentenças no silêncio com reverberação foi de 38,5% com o Harmony e 66,5% com o Naída CIQ70. A pontuação média de reconhecimento de sentenças no ruído foi de 40,5% com o Naída CIQ70, sem UltraZoom, e de 64,5% com UltraZoom. Nas classificações subjetivas de clareza do som e facilidade de escuta no ruído, nenhuma diferença foi identificada entre as condições de teste. Conclusão para usuários experientes do processador de som Harmony, a compreensão da fala em silêncio em uma sala reverbente foi significativamente melhor com o Naída CIQ70. O uso de uma tecnologia de microfone direcional adaptativa (UltraZoom) contribuiu para o reconhecimento de fala no ruído.Atendimento fonoaudiológico para pacientes em cuidados paliativos com disfagia orofaríngea10.1590/2317-6431-2019-22622023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSantos, Lauanda Barbosa dosMituuti, Cláudia TiemiLuchesi, Karen Fontes
<em>Santos, Lauanda Barbosa Dos</em>;
<em>Mituuti, Cláudia Tiemi</em>;
<em>Luchesi, Karen Fontes</em>;
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RESUMO Objetivo Caracterizar as alterações relacionadas à deglutição e as principais intervenções e condutas fonoaudiológicas em pacientes em cuidados paliativos, com disfagia orofaríngea. Métodos Estudo observacional, prospectivo, descritivo, realizado com 20 pacientes em cuidados paliativos, em internação hospitalar no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Foram coletados dados do histórico de saúde, dieta prescrita, tempo de internação, avaliação e intervenção fonoaudiológica. Também foi realizada avaliação funcional da deglutição no leito hospitalar, classificação na Functional Oral Intake Scale (FOIS) e aplicado um questionário sobre a satisfação do paciente quanto à alimentação. Resultados A maioria dos participantes era homem, com média de idade de 75 anos, que se encontrava sob cuidados paliativos por diversos tipos de doenças e agravos à saúde. O tempo médio de internação foi de 15 dias e a maioria evoluiu a óbito durante a internação. As consistências mais utilizadas para avaliação foram líquida e mel. O sinal de penetração e/ou aspiração laringotraqueal mais frequente foi voz “molhada” após a deglutição. Quanto à FOIS, metade da amostra encontrava-se no nível 5 e pequena parte no nível 1. As intervenções mais utilizadas foram modificação de consistência, manobras de múltiplas deglutições e deglutição com esforço. A partir do questionário, verificou-se que a maioria estava satisfeita com a dieta servida pelo hospital. Conclusão As alterações mais encontradas, relacionadas à deglutição, foram sinais clínicos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal. As principais intervenções foram ajuste nas consistências das dietas e manobras compensatórias. A maioria seguiu durante a internação com alimentação por via oral, respeitando o desejo dos pacientes e seus familiares.Efetividade de duas modalidades terapêuticas na redução dos sintomas vocais em pacientes com disfonia comportamental10.1590/2317-6431-2019-21262023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZAlencar, Sauana Alves Leite deAlmeida, Larissa Nadjara AlvesLopes, Leonardo WanderleySilva, Priscila Oliveira CostaAlmeida, Anna Alice
<em>Alencar, Sauana Alves Leite De</em>;
<em>Almeida, Larissa Nadjara Alves</em>;
<em>Lopes, Leonardo Wanderley</em>;
<em>Silva, Priscila Oliveira Costa</em>;
<em>Almeida, Anna Alice</em>;
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RESUMO Objetivo Avaliar a efetividade da terapia de grupo na redução dos sintomas vocais em pacientes com disfonia comportamental e compará-la a uma modalidade de terapia tradicional/individual. Métodos Trata-se de uma pesquisa explicativa, quantitativa e de intervenção. Participaram 99 pacientes com disfonia comportamental, de ambos os sexos, alocados em dois grupos: Terapia Individual (TI) e Terapia de Grupo (TG). Todos foram submetidos à terapia com abordagem eclética. Foram realizadas oito sessões, sendo a primeira e a última destinadas à avaliação e as outras seis de intervenção. Realizou-se análise estatística descritiva e inferencial para comparar os grupos e os momentos pré e pós-intervenção. Resultados A maioria dos participantes era do sexo feminino, não usava a voz profissionalmente e com lesão na porção membranosa da prega vocal. Ambos os grupos apresentavam escores médios semelhantes, no início da terapia, fato que mostra a homogeneidade dos grupos. Houve redução de todos os escores da Escala de Sintomas Vocais (ESV) no momento pós-intervenção individual e em grupo. Não foi observada diferença significativa, ao comparar as médias dos escores da ESV pós-terapia entre os grupos. Em relação aos itens da ESV, foi possível observar que alguns podem não detectar as diferenças entre os momentos pré e pós-intervenção. Conclusão Tanto a TI, quanto a TG foram efetivas na redução significativa dos sintomas vocais. Não houve diferença ao comparar os grupos. Alguns itens da ESV, principalmente no domínio limitação, foram mais sensíveis nos momentos pós-intervenção, em ambas modalidades. O tipo de intervenção influencia a redução dos sintomas vocais.A influência das curvas timpanométricas nos resultados das emissões otoacústicas10.1590/2317-6431-2019-22612023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSilva, Juliene BottiScharlach, Renata Coelho
<em>Silva, Juliene Botti</em>;
<em>Scharlach, Renata Coelho</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar as emissões otoacústicas evocadas produto de distorção (EOAPD) de indivíduos adultos entre 18 e 50 anos, com audição normal, e associar os resultados com os achados à timpanometria. Métodos Foram selecionados 27 prontuários de adultos com audição dentro dos padrões de normalidade, sem queixa auditiva, com curva timpanométrica do tipo A, Ad ou Ar, presença de reflexos acústicos, sem queixa de zumbido e de exposição frequente a níveis de pressão sonora elevados, com repouso auditivo mínimo de 14 horas no momento do exame e que realizaram o exame de emissões otoacústicas evocadas produto de distorção. Os resultados do exame de emissões otoacústicas foram analisados considerando os resultados das curvas timpanométricas apresentadas por estes indivíduos. Para análise dos dados foram aplicados testes não paramétricos e o nível de significância foi de 5%. Resultados foram analisados os resultados das emissões otoacústicas de 54 orelhas. Observou-se maior ocorrência da curva do tipo A em indivíduos sem queixas auditivas. Independente do lado, a maioria das orelhas que apresentou resposta presente ao exame de EOAPD, apresentou, também, curva timpanométrica normal. Observou-se correlação positiva entre a amplitude das EOAPD e o volume da orelha média para as frequências de 6000 Hz e uma tendência à significância em 4000 Hz Conclusão Foi possível concluir que há maior ocorrência de emissões otoacústicas presentes em indivíduos com audição normal e curva timpanométrica do tipo A e que a amplitude das EOAPD em 6000 Hz mostra-se menor nos indivíduos com audição normal e curva timpanométrica do tipo Ar ou Ad.Qualidade de vida e voz: a autopercepção vocal de pessoas transgênero10.1590/2317-6431-2019-21962023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZDornelas, RodrigoGuedes-Granzotti, Raphaela BarrosoSouza, Alberto SilvaJesus, Ane Keslly Batista deSilva, Kelly da
<em>Dornelas, Rodrigo</em>;
<em>Guedes-Granzotti, Raphaela Barroso</em>;
<em>Souza, Alberto Silva</em>;
<em>Jesus, Ane Keslly Batista De</em>;
<em>Silva, Kelly Da</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar o impacto da voz na qualidade de vida de pessoas transgênero (ou trans) e relacionar com a autopercepção vocal e a identidade de gênero. Métodos Foram incluídos 27 indivíduos com idades entre 18 e 49 anos, usuários e usuárias do Ambulatório Trans de Sergipe: – “Portas abertas - Saúde integral das pessoas trans: cuidar e acolher”, da Universidade Federal de Sergipe. Após anamnese, foram aplicados os instrumentos de Qualidade de Vida em Voz (QVV), o Transgender Voice Questionnaire (TVQMtF) e o Índice de Triagem para Distúrbio de Voz (ITDV). Foi observado maior número de homens trans (63,0%), em relação ao de mulheres trans (37,0%). A média de idade foi de 26,7 anos (±9,1) e 96,3% dos sujeitos possuíam uma queixa específica de voz. Resultados O QVV apresentou um valor médio de 26,1 pontos para o escore total, o ITDV de 3,9 e o TVQMtF de 70,6, não havendo relação significativa entre os resultados e a identidade de gênero e a idade. Foi observada relação significativa entre o QVV e o TVQMtF. Conclusão Observou-se uma baixa qualidade de vida em voz nas pessoas trans. Desta forma, quanto maior a percepção de suas alterações vocais, pior a sua qualidade de vida, independente do gênero com o qual se identificam (feminino ou masculino) e de possíveis distúrbios vocais.Disfagia orofaríngea e a frequência de exacerbações em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica com fenótipo exacerbador10.1590/2317-6431-2019-22312023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZFávero, Samara ReginaTeixeira, Paulo José ZimermannCardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas
<em>Fávero, Samara Regina</em>;
<em>Teixeira, Paulo José Zimermann</em>;
<em>Cardoso, Maria Cristina De Almeida Freitas</em>;
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RESUMO Objetivo Avaliar se existe associação entre a presença de disfagia orofaríngea e a frequência de exacerbações em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Métodos Estudo transversal, para o qual foram recrutados pacientes com DPOC (Volume expiratório forçado no 1º segundo [VEF1]/Capacidade vital forçada [CVF] <0,7 após uso de broncodilatador), sem exacerbação dos sintomas nas últimas seis semanas, que realizavam acompanhamento ambulatorial e responderam ao questionário de autoavaliação para risco de disfagia. Além disso, foram submetidos à avaliação clínica e videofluoroscópica da deglutição. Resultados Vinte e sete pacientes com diagnóstico de DPOC responderam ao questionário de autoavaliação e realizaram a avaliação clínica da deglutição. Dezoito (66,7%) foram submetidos à avaliação instrumental por meio do exame de videofluoroscopia. A média de idade dos pacientes avaliados foi de 62,7 anos, sendo a maioria mulheres (63%), e mais da metade dos pacientes (70,4%) possuía fenótipo exacerbador. Observou-se associação significativa (p=0,039) entre os pacientes com diagnóstico de disfagia e o número de exacerbações no último ano. Conclusão A presença da disfagia orofaríngea deve ser considerada nos pacientes portadores de DPOC que apresentam o fenótipo exacerbador.Ganho auditivo e influência do tempo de privação auditiva na percepção de fala em usuários de implante coclear10.1590/2317-6431-2019-22822023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZCordeiro, Bianca BastosBanhara, Marcos RobertoMendes, Carlos Maurício Cardeal
<em>Cordeiro, Bianca Bastos</em>;
<em>Banhara, Marcos Roberto</em>;
<em>Mendes, Carlos Maurício Cardeal</em>;
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RESUMO Objetivo Avaliar o ganho de percepção de fala na ausência e na presença de ruído competitivo; avaliar, após três meses de uso do implante coclear, se houve correlação entre a percepção de fala nas duas condições e correlacionar o tempo de privação auditiva e o lado implantado com a percepção de fala na ausência e na presença do ruído. Métodos Participaram deste ensaio clínico 12 indivíduos com perda auditiva de severa a profunda, submetidos à cirurgia de implante coclear. A percepção de fala foi avaliada através do teste Listas de Sentenças em Português, utilizando a direcionalidade Opti Omni, em situações de ausência e presença de ruído competitivo. Resultados A percepção de fala na ausência e na presença de ruído competitivo aumentou, em comparação com a percepção de fala pré-operatória com a utilização da direcionalidade Opti Omni e estes achados não tiveram associação com o tempo de privação auditiva ou o lado implantado. Conclusão Houve ganho na percepção de fala, tanto na ausência, como na presença do ruído competitivo, com forte correlação entre essas duas situações. Além disso, não houve associação entre tempo de privação auditiva sem o uso do aparelho de amplificação sonora individual ou o lado implantado com o desempenho na percepção de fala.Percepção auditiva e orientação e mobilidade em pessoas com deficiência visual usuárias de cão-guia10.1590/2317-6431-2019-21322023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZCastro, Oliveiros BaroneSantos, Teresa Maria Momensohn dosOliveira, Andréa Paz deCunha, Maria Claudia
<em>Castro, Oliveiros Barone</em>;
<em>Santos, Teresa Maria Momensohn Dos</em>;
<em>Oliveira, Andréa Paz De</em>;
<em>Cunha, Maria Claudia</em>;
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RESUMO Objetivo Investigar a percepção auditiva temporal, a orientação e a mobilidade de deficientes visuais. Métodos Estudo exploratório de intervenção, com amostra de conveniência composta por nove sujeitos cegos ou com baixa visão, com idades entre 23 e 64 anos, usuários de cão-guia e que realizaram os seguintes procedimentos: avaliação funcional de orientação e mobilidade, avaliação audiológica básica (audiometria tonal limiar, pesquisa do índice de reconhecimento de fala), avaliação do processamento auditivo temporal (teste de resolução temporal (random gap detection test - RGDT), teste de padrão de frequência (TPF), teste dicótico de dígitos (TDD), teste rápido de sentenças no ruído (TRIS). Resultados Todos os sujeitos apresentavam limiar audiométrico de grau normal, porém, um deles apresentava curva audiométrica do tipo neurossensorial e configuração descendente, sugerindo perda auditiva relacionada à idade. A avaliação das habilidades auditivas temporais mostrou valores dentro dos padrões de normalidade para todos os sujeitos, com exceção do teste RGDT, em que os sujeitos apresentaram valores menores (3,5 a 7,5 ms) do que os esperados para população de adultos com visão e audição normais. A avaliação da OM mostrou que todos os sujeitos necessitavam de adaptações técnicas, pois falhas foram observadas no percurso por eles executado. Conclusão A percepção auditiva temporal dos sujeitos deste estudo está adequada e a avaliação da OM mostra falhas que necessitam ser corrigidas.Análise das habilidades pragmáticas de crianças nascidas pré-termo10.1590/2317-6431-2019-22632023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSouza, Ana Carla Filgueira de Souza eCasais-e-Silva, Luciana LyraSena, Eduardo Pondé de
<em>Souza, Ana Carla Filgueira De Souza E</em>;
<em>Casais-E-Silva, Luciana Lyra</em>;
<em>Sena, Eduardo Pondé De</em>;
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RESUMO Objetivo Caracterizar as habilidades pragmáticas de crianças nascidas pré-termo e investigar se existe correlação com a idade gestacional, o gênero e a faixa etária. Métodos Foram avaliadas 42 crianças nascidas pré-termo, com baixo peso ao nascer, de ambos os gêneros, na faixa etária de 2 a 4 anos. A análise do perfil comunicativo foi realizada por meio do Protocolo de Pragmática do ABFW – Teste de Linguagem Infantil nas Áreas de Fonologia, Vocabulário, Fluência e Pragmática. Resultados Quanto à iniciativa na comunicação, houve melhor desempenho das crianças pré-termo moderadas e tardias. Em relação aos atos comunicativos, as crianças não alcançaram os valores de referência propostos pelo teste. Os meios verbais foram mais utilizados, apesar de haver grande ocorrência dos meios gestuais. As funções comunicativas mais observadas foram comentário, narrativa, jogo e pedido de objeto. Conclusão As crianças pré-termo apresentaram desvios nas habilidades pragmáticas, na faixa etária investigada. As variáveis linguísticas descritas neste estudo não apresentaram correlação com idade e gênero.O Poder Judiciário e o acesso ao Sistema de Frequência Modulada: uma análise sobre a efetivação das políticas públicas em saúde auditiva10.1590/2317-6431-2019-22522023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSilva, Eduardo Jannone daCarneiro, Larissa de AlmeidaJacob, Regina Tangerino de Souza
<em>Silva, Eduardo Jannone Da</em>;
<em>Carneiro, Larissa De Almeida</em>;
<em>Jacob, Regina Tangerino De Souza</em>;
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RESUMO Objetivo conhecer como se deu o processo de criação de políticas públicas em saúde auditiva no Brasil, bem como a influência do Poder Judiciário na concretização do acesso, pela pessoa com deficiência auditiva, ao Sistema de Frequência Modulada (Sistema FM) e para utilização em ambiente escolar. Métodos estudo qualitativo exploratório, por meio do qual foi realizado, inicialmente, um levantamento normativo nos sítios eletrônicos da Presidência da República, Câmara dos Deputados e Ministério da Saúde, visando identificar, no período compreendido entre outubro de 1988 e outubro de 2019, a existência de normas que versassem sobre a criação de políticas públicas em saúde auditiva. Foi realizado, em complemento, levantamento jurisprudencial nos sítios eletrônicos de Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais e Tribunais Superiores, visando identificar, no período compreendido entre janeiro de 2000 e outubro de 2019, a existência de decisões judiciais que versassem sobre acesso ao Sistema FM, via Sistema Único de Saúde (SUS). Resultados foi possível identificar dez instrumentos normativos que tratavam, especificamente, da criação de políticas públicas em saúde auditiva, além de seis decisões judiciais, cujos méritos consistiam, propriamente, no acesso ao Sistema FM, via SUS. Conclusão o Poder Judiciário tem papel fundamental na concretização do acesso ao Sistema FM pela pessoa com deficiência auditiva, uma vez que sua atuação suprime omissões dos outros Poderes e impede que políticas públicas já concebidas contemplem restrições contrárias à Constituição Federal.Classificação espectrográfica do sinal vocal: relação com o diagnóstico laríngeo e a análise perceptivo-auditiva10.1590/2317-6431-2019-21942023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZLopes, Leonardo WanderleySilva, Itacely Marinho daSousa, Estevão Silvestre da SilvaSilva, Allan Carlos França daPaiva, Maxsuel Avelino Alves deDiniz, Emanuel Gustavo RodriguesSilva, Priscila Oliveira Costa
<em>Lopes, Leonardo Wanderley</em>;
<em>Silva, Itacely Marinho Da</em>;
<em>Sousa, Estevão Silvestre Da Silva</em>;
<em>Silva, Allan Carlos França Da</em>;
<em>Paiva, Maxsuel Avelino Alves De</em>;
<em>Diniz, Emanuel Gustavo Rodrigues</em>;
<em>Silva, Priscila Oliveira Costa</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar se existe associação entre a presença de alteração laríngea, a análise perceptivo-auditiva da qualidade vocal e a classificação espectrográfica do sinal vocal em indivíduos com distúrbio de voz. Métodos Participaram 478 pacientes com distúrbios de voz. Foi realizada gravação da vogal /Ɛ/ sustentada e o exame médico para estabelecimento de diagnóstico laríngeo. Os espectrogramas da vogal foram utilizados para classificação dos sinais em Tipo I, II, III e IV. Resultados Vozes de indivíduos sem alteração laríngea foram classificadas, predominantemente, como Tipo I e Tipo II, enquanto sinais de indivíduos com alteração laríngea foram classificados nos Tipos III e IV. Vozes desviadas foram classificadas, predominantemente, como Tipo II, enquanto os sinais de pacientes com desvio vocal foram categorizados, predominantemente, como Tipos II e III. Apenas os sinais de indivíduos com desvio vocal foram classificados como Tipo IV. Sinais Tipo III e IV apresentaram valores mais elevados no grau geral do desvio e nos graus de rugosidade e soprosidade, em relação aos sinais Tipo I e Tipo II. Os sinais Tipo IV apresentaram maior grau geral e graus de rugosidade e soprosidade, em comparação aos sinais Tipo III. Apenas os sinais Tipo IV apresentaram valores mais elevados no grau de tensão, em relação aos sinais Tipo I, II e III. Conclusão Há associação entre a presença de alteração laríngea, a análise perceptivo-auditiva e a classificação espectrográfica do sinal vocal em indivíduos com distúrbio de voz.Influência do sexo nas respostas do potencial evocado auditivo de tronco encefálico com diferentes estímulos em neonatos10.1590/2317-6431-2019-21522023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZFerreira, LaísGardin, LetíciaBarbieri, Renata BordinCargnelutti, MichelleQuinto, Stella Medianeira SoaresGarcia, Michele VargasBiaggio, Eliara Pinto Vieira
<em>Ferreira, Laís</em>;
<em>Gardin, Letícia</em>;
<em>Barbieri, Renata Bordin</em>;
<em>Cargnelutti, Michelle</em>;
<em>Quinto, Stella Medianeira Soares</em>;
<em>Garcia, Michele Vargas</em>;
<em>Biaggio, Eliara Pinto Vieira</em>;
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RESUMO Objetivo avaliar a influência da variável sexo nos valores da latência e amplitude da onda V do potencial evocado auditivo de tronco encefálico, com diferentes estímulos em neonatos. Métodos participaram deste estudo 62 neonatos nascidos a termo (29 do sexo feminino e 33 do sexo masculino). Realizou-se a pesquisa de limiar eletrofisiológico do potencial evocado auditivo de tronco encefálico com quatro estímulos diferentes (clique, Ichirp banda larga-BL, tone burst e Ichirp-frequência específica-FE), nas intensidades de 60, 40 e 20 dBnNA. A variável sexo foi comparada para cada estímulo e intensidade. Resultados os resultados obtidos demonstraram menor latência e maior amplitude no sexo feminino para o estímulo clique. Entretanto, para o estímulo tone burst, o sexo feminino apresentou maior latência e maior amplitude. Quando utilizados os estímulos Ichirp-BL e Ichirp-FE, a variável sexo não apresentou diferença estatisticamente significativa para os valores de latência e amplitude. Conclusão a onda V do PEATE de neonatos sofre influência da variável sexo, quando utilizados os estímulos clique e tone burst. Entretanto, não houve tal influência quando utilizado o estímulo Ichirp banda larga–BL e o estímulo Ichirp frequência específica-FE.Padronização dos parâmetros latência e amplitude no registro dos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico com o estímulo <i>Ichirp</i> de banda estreita em adultos audiologicamente normais10.1590/2317-6431-2019-22682023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZRosa, Bárbara CamiloCastan, Andrea Tortosa MarangoniSassi, Tyuana Sandim da Silveira
<em>Rosa, Bárbara Camilo</em>;
<em>Castan, Andrea Tortosa Marangoni</em>;
<em>Sassi, Tyuana Sandim Da Silveira</em>;
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RESUMO Objetivo Padronizar os parâmetros de latência e amplitude obtidos com o estímulo Ichirp de banda estreita, na pesquisa dos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico nas frequências de 500 Hz, 1 kHz, 2 kHz e 4 kHz. Métodos O estudo foi realizado na Divisão de Saúde Auditiva do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, da Universidade de São Paulo. Participaram 20 adultos ouvintes normais, na faixa etária de 18 a 35 anos. Todos os participantes foram submetidos à audiometria tonal limiar, logoaudiometria, imitanciometria e aos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico, pesquisados com o estímulo Ichirp de banda estreita, nas frequências de 500 Hz, 1 kHz, 2 kHz e 4 kHz. Resultados Em todas as frequências avaliadas foi observada a função latência-intensidade, ou seja, o aumento na latência da onda V, na medida em que a intensidade do estímulo foi diminuída, bem como a diminuição na latência da onda V com o aumento da frequência avaliada. Além disso, verificou-se a redução na amplitude da onda V com a diminuição da intensidade do estímulo. Constatou-se o nível mínimo de resposta, em todas as frequências, em níveis inferiores aos valores sugeridos pela literatura como critério de normalidade no registro dos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico de frequência específica, sendo os maiores valores nas frequências de 500 Hz e 1 kHz. Conclusão Foram obtidos os valores de referência de normalidade para os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico em adultos ouvintes normais com o estímulo Ichirp, valores estes que podem contribuir para o aprimoramento do exame, na prática clínica.A timidez e desvantagem vocal em profissionais da voz10.1590/2317-6431-2020-23042023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZFernandes, GabrielaMadazio, GlaucyaVaiano, Thays Cristina GarciaBehlau, Mara
<em>Fernandes, Gabriela</em>;
<em>Madazio, Glaucya</em>;
<em>Vaiano, Thays Cristina Garcia</em>;
<em>Behlau, Mara</em>;
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RESUMO Objetivo investigar a influência da timidez autorreferida na desvantagem vocal percebida, de acordo com a presença ou ausência de queixa vocal, em profissionais da voz. Métodos duzentos e oito profissionais da voz (média de 36 anos, desvio padrão: 11,5), entre cantores, atores, advogados, locutores, telejornalistas, palestrantes, professores e vendedores, com ou sem queixa vocal, responderam a um questionário on-line que continha uma ficha de identificação pessoal, o Índice de Desvantagem Vocal - IDV-10 e a Escala de Timidez Cheek & Buss. Resultados dos 208 profissionais da voz, 28% apresentaram desvantagem vocal, sendo que cerca de 60% destes eram tímidos; mais de 70% não apresentaram desvantagem vocal e destes, apenas 26% eram tímidos. Sendo assim, profissionais da voz tímidos falharam mais no IDV-10 do que os não tímidos. Entre os profissionais da voz que apresentaram desvantagem vocal, 66% tinham queixa vocal, enquanto 34% não apresentaram queixa. Dos sujeitos com desvantagem e queixa vocal, 54% eram tímidos e 46% não tímidos, sem diferença estatística entre estes dois grupos. Já entre os sujeitos com desvantagem, porém sem queixa vocal, 70% eram tímidos, e 30% não tímidos, havendo diferença entre eles. Conclusão a timidez pode ser um fator de confundimento para percepção de desvantagem vocal, o que indica que profissionais da voz podem falhar em um teste de autoavaliação vocal em decorrência da timidez e não de um distúrbio de voz, propriamente dito.Monitoramento eletrofisiológico do sistema auditivo central em crianças nascidas pequenas para a idade gestacional10.1590/2317-6431-2019-22512023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZAngrisani, Rosanna GiaffredoMatas, Carla GentileDiniz, Edna Maria AlbuquerqueGuinsburg, RuthAzevedo, Marisa Frasson de
<em>Angrisani, Rosanna Giaffredo</em>;
<em>Matas, Carla Gentile</em>;
<em>Diniz, Edna Maria Albuquerque</em>;
<em>Guinsburg, Ruth</em>;
<em>Azevedo, Marisa Frasson De</em>;
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RESUMO Objetivo Monitorar o sistema auditivo central de crianças nascidas pequenas para a idade gestacional, por meio da avaliação eletrofisiológica da audição, para verificar a ocorrência de eventuais disfunções neurais nesse sistema. Métodos Estudo longitudinal, cuja casuística foi composta por 23 crianças distribuídas em quatro grupos: 1) grupo de quatro crianças nascidas pequenas para a idade gestacional e a termo; 2) grupo de sete crianças nascidas pequenas para a idade gestacional e pré-termo; 3) grupo de quatro crianças nascidas com peso adequado para a idade gestacional e a termo; 4) grupo de oito crianças nascidas adequadas para a idade gestacional e pré-termo, cuja idade ao final da pesquisa foi de 3 anos (variação entre 34 e 39 meses). O critério de inclusão foi presença bilateral de emissões otoacústicas transientes. Todas as crianças foram submetidas ao potencial evocado auditivo de tronco encefálico ao nascimento, aos 6 meses e aos 3 anos de idade e à pesquisa do potencial evocado auditivo de longa latência aos 3 anos. Resultados crianças nascidas pequenas para a idade gestacional e a termo tiveram maior ocorrência de alterações, em relação aos demais grupos, com aumento da latência das ondas III e V e interpicos I-III e I-V. Todas apresentaram resultados normais no potencial evocado auditivo de longa latência. Conclusão Crianças nascidas pequenas para a idade gestacional e a termo apresentam disfunções na condução neural no tronco encefálico e devem ser consideradas de risco para alterações do desenvolvimento das habilidades auditivas necessárias para garantir qualidade de processamento da informação acústica.Instrumento <i>Quality of Care Scale</i> aplicado a usuários da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: uma análise psicométrica10.1590/2317-6431-2019-22562023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZDias, Thalita Evaristo CoutoFriche, Amélia Augusta de LimaLemos, Stela Maris Aguiar
<em>Dias, Thalita Evaristo Couto</em>;
<em>Friche, Amélia Augusta De Lima</em>;
<em>Lemos, Stela Maris Aguiar</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar as propriedades psicométricas do instrumento Quality of Care Scale, aplicado a usuários da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Métodos Trata-se de estudo observacional, analítico e transversal. Entrevistas com 869 usuários do componente especializado da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência foram realizadas por meio de instrumentos de caracterização sociodemográfica, classificação socioeconômica e Qualidade do Cuidado autorreferida. O instrumento para investigação da Qualidade do Cuidado, Quality of Care Scale, contém 19 perguntas distribuídas entre os seguintes eixos: profissionais e atendimento, acesso, necessidades sociais e informações recebidas. Foi validado no Brasil em 2014, com amostra composta por pessoas com deficiência intelectual e física. Neste estudo, as perguntas foram conduzidas pelos pesquisadores a pessoas com deficiência intelectual, física, auditiva, visual ou múltipla. Para a análise psicométrica, foram utilizadas a Teoria de Resposta ao Item e a análise fatorial, além das medidas de validade convergente e confiabilidade. Resultados Todos os itens foram relevantes e com discriminação aceitável para formação dos constructos de primeira ordem (eixos da Qualidade do Cuidado) e segunda ordem (indicador Qualidade do Cuidado), exceto um item de informações recebidas, que foi retirado do modelo final, por ter apresentado carga fatorial baixa. Os constructos apresentaram níveis exigidos de confiabilidade, validação convergente e ajuste adequados. Conclusão A análise psicométrica do instrumento Quality of Care Scale revelou que o modelo final apresentado neste trabalho pode ser ampliado para medir a Qualidade do Cuidado ofertada a pessoas com deficiência intelectual, auditiva, física, visual ou múltipla, usuários da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.Análise comparativa do vocabulário expressivo de crianças nascidas pré-termo e a termo10.1590/2317-6431-2019-22692023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSouza, Ana Carla Filgueira de Souza eSilva, Luciana Lyra Casais-eSena, Eduardo Pondé de
<em>Souza, Ana Carla Filgueira De Souza E</em>;
<em>Silva, Luciana Lyra Casais-E</em>;
<em>Sena, Eduardo Pondé De</em>;
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RESUMO Objetivo Comparar o desempenho de crianças nascidas pré-termo e a termo na avaliação do vocabulário expressivo. Métodos A avaliação do vocabulário foi realizada por meio do ABFW – Teste de Linguagem Infantil, em 40 crianças, na faixa etária de 2 a 4 anos, sendo 20 nascidas pré-termo e 20 nascidas a termo, pareadas conforme idade e sexo. Foram aplicados os testes estatísticos pertinentes, adotando-se o nível de significância menor que 5%. Resultados Observou-se diferença estatística entre o grupo pré-termo e a termo nas designações por vocábulos usuais nos campos conceituais: vestuário, móveis e utensílios e profissões; nas não designações, nos campos: profissões e locais e nos processos de substituição nos campos vestuário, profissões, locais, formas e cores. Conclusão Sugere-se uma possível relação entre o nascimento prematuro e dificuldades no desenvolvimento do vocabulário. Destaca-se a importância da intervenção precoce nesses casos, a fim de evitar ou minimizar repercussões no desenvolvimento da linguagem e na fase escolar.Resultados audiológicos em um grupo de crianças com microcefalia pela síndrome congênita do Zika virus10.1590/2317-6431-2020-22932023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZRosa, Bárbara Cristina da SilvaLewis, Doris Ruthy
<em>Rosa, Bárbara Cristina Da Silva</em>;
<em>Lewis, Doris Ruthy</em>;
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RESUMO Objetivo investigar a audição de crianças com microcefalia pela síndrome congênita do Zika vírus. Métodos a amostra foi composta de 11 crianças com microcefalia causada pela síndrome congênita do Zika vírus. A coleta teve início no primeiro semestre de 2017, sendo finalizada no primeiro semestre de 2018. Procedimentos realizados: avaliação otorrinolaringológica e audiológica: observação do comportamento auditivo e audiometria de reforço visual; imitanciometria, emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente, potencial evocado auditivo de tronco encefálico por via áerea e potencial evocado auditivo por estado estável com estímulo narrow band CE-chirp. As respostas comportamentais foram comparadas com as respostas do potencial evocado auditivo de estado estável. Resultados apresentaram respostas dentro do esperado para idade, na avaliação comportamental 11 crianças, com 20 dB bilateralmente para tons calibrados em campo, nas frequências de 500 Hz, 1 kHz, 2 kHz e 4 kHz, sendo que 2 delas conseguiram realizar a audiometria em campo com fone de inserção bilateralmente. Em relação às emissões otoacústicas, todas tiveram respostas presentes em ambas as orelhas, 10 crianças apresentaram timpanometria tipo A e uma (1) do tipo Ar. Quanto ao potencial evocado auditivo, as 8 crianças avaliadas apresentaram resultados dentro da normalidade, com nível mínimo de respostas em 20 dBNAn bilateralmente. No potencial evocado auditivo de estado estável, 6 crianças avaliadas apresentaram nível mínimo derespostas em 500 Hz, 1 kHz, 2 kHz e 4kHz, em 20 dBNAn, bilateralmente. Conclusão as crianças avaliadas não apresentaram perda auditiva neurossensorial.Autopercepção do benefício auditivo e o reconhecimento de fala em usuários de implante coclear10.1590/2317-6431-2019-22802023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZMüller, RenataChiari, Brasília MariaSoares, Alexandra DezaniSalvato, Carolina de CamposCruz, Oswaldo Laercio Mendonça
<em>Müller, Renata</em>;
<em>Chiari, Brasília Maria</em>;
<em>Soares, Alexandra Dezani</em>;
<em>Salvato, Carolina De Campos</em>;
<em>Cruz, Oswaldo Laercio Mendonça</em>;
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RESUMO Objetivo Correlacionar o desempenho de usuários de implante coclear unilateral em testes de reconhecimento de fala, no silêncio e no ruído, com as respostas ao questionário de autoavaliação Hearing Implant Sound Quality Index (HISQUI19) e correlacionar o desempenho em testes de reconhecimento de fala com o tempo de uso do dispositivo e a orelha implantada. Métodos Participaram 27 usuários de implante coclear unilateral com deficiência auditiva pós-lingual, que faziam uso do dispositivo há, pelo menos, um ano e apresentavam limiar tonal em campo livre menor que 40 dBA. Todos os participantes foram submetidos à audiometria tonal em campo livre, responderam ao questionário HISQUI19 e realizaram testes de reconhecimento de fala no silêncio e no ruído. Resultados As respostas ao questionário foram comparadas com os testes de reconhecimento de fala no silêncio e no ruído e não houve diferença estatisticamente significativa. Na comparação em relação ao tempo de uso do implante coclear, só houve diferença estatisticamente significativa para o teste de reconhecimento de fala no silêncio. Não houve correlação significativa entre o reconhecimento de fala e a orelha implantada. Conclusão independentemente do tempo de uso do dispositivo e/ou do desempenho nos testes de reconhecimento de fala, muitos participantes classificaram a qualidade sonora do implante coclear como moderada. A aplicação de testes que possibilitem mensurar a satisfação e o benefício dos usuários deve fazer parte da rotina clínica dos centros de implante.Desempenho escolar e comportamentos sociais em adolescentes10.1590/2317-6431-2019-22872023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZRosa, Alexandra RamosFernandes, Graziela Nunes AlfenasLemos, Stela Maris Aguiar
<em>Rosa, Alexandra Ramos</em>;
<em>Fernandes, Graziela Nunes Alfenas</em>;
<em>Lemos, Stela Maris Aguiar</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar a associação entre o desempenho escolar, idade, gênero, classificação econômica e comportamentos sociais - capacidades e dificuldades - de acordo com o instrumento Questionário de Capacidades e Dificuldades - SDQ-Por (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ), de escolares matriculados no ensino fundamental. Métodos A amostra foi composta por 124 adolescentes, de ambos os gêneros, matriculados no ensino fundamental II, com idades entre 11 e 14 anos. Todos os estudantes responderam ao Questionário de Caracterização dos Participantes e ao SDQ-Por e seus pais ou responsáveis, ao Critério de Classificação Econômica Brasil - CCEB. A análise do desempenho escolar foi determinada pela média aritmética simples das notas finais obtidas pelos estudantes. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram viabilizados por meio do formulário on-line, Google Forms. Foram realizadas as análises descritiva e bivariada dos dados. Resultados A maioria dos participantes apresentou resultados adequados, em relação à análise do escore total do SDQ, que se refere às dificuldades, e à análise do comportamento pró- social. Quanto ao desempenho escolar, verificou-se que grande parte dos estudantes apresentou resultado muito bom ou excelente e que houve associação com a idade, o gênero e o ano escolar. Conclusão Os estudantes do gênero feminino, de 11 anos de idade, apresentaram melhor desempenho e os adolescentes com maiores dificuldades de comportamento estavam na categoria mais baixa de classificação do desempenho escolar.Fluência verbal de adultos e idosos do Distrito Federal: proposta normativa piloto10.1590/2317-6431-2020-23152023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSouza, Brenda Cardoso Silva deTeixeira, Tailah de Oliveira BarreirosSilva, Liara Dias daSatler, CorinaCera, Maysa Luchesi
<em>Souza, Brenda Cardoso Silva De</em>;
<em>Teixeira, Tailah De Oliveira Barreiros</em>;
<em>Silva, Liara Dias Da</em>;
<em>Satler, Corina</em>;
<em>Cera, Maysa Luchesi</em>;
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RESUMO Objetivo Comparar o desempenho de adultos jovens e idosos do Distrito Federal com os dados normativos. Métodos Sessenta participantes hígidos responderam aos testes de fluência verbal semântica, livre e ortográfica da Bateria Montreal de Avaliação da Comunicação. Resultados Participantes do Distrito Federal obtiveram médias menores (<0,001), comparados à média normativa. Não houve diferença no desempenho entre os grupos etários, exceto ao compará-los com indivíduos com maior escolaridade. Conclusão Na amostra do Distrito Federal avaliada, o processo de envelhecimento típico não prejudicou a fluência verbal para indivíduos que concluíram o ensino fundamental. As médias menores, em relação aos dados normativos, evidenciaram a importância de padrões normativos regionais.Autopercepção do zumbido: estudo pré e pós-adaptação de próteses auditivas10.1590/2317-6431-2020-23252023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZNeves, Camila ZanderRosito, Leticia Petersen SchmidtSantos, João Paulo Nogueira AraújoTeixeira, Adriane Ribeiro
<em>Neves, Camila Zander</em>;
<em>Rosito, Leticia Petersen Schmidt</em>;
<em>Santos, João Paulo Nogueira Araújo</em>;
<em>Teixeira, Adriane Ribeiro</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar benefícios do uso de próteses auditivas na autopercepção do zumbido em adultos e idosos sem experiência prévia de amplificação. Métodos O estudo incluiu indivíduos de ambos os sexos, com queixa de zumbido, acompanhados em hospital público. Aplicaram-se os seguintes exames e instrumentos para mensurar o zumbido e determinar o seu incômodo: pesquisa do pitch e loudness, Escala Visual Analógica (EVA), pesquisa do nível mínimo de mascaramento, inibição residual e Tinnitus Handicap Inventory (THI). As avaliações foram realizadas em duas etapas: antes da adaptação das próteses auditivas e após um mês de uso dos aparelhos. Resultados Dos 20 indivíduos participantes, 60% eram idosos. Verificou-se diferença na autopercepção do zumbido pré e pós-protetização, medido pelas escalas THI e EVA. Também se observaram diferenças nas medidas psicoacústicas, com exceção do pitch, antes e após a amplificação. Além disso, houve correlação entre o tempo de zumbido e a idade com os escores finais do THI. Conclusão O uso de próteses auditivas reduziu o incômodo provocado pelo zumbido, com alteração nas medidas psicoaústicas e no impacto na qualidade de vida.Portal dos Bebês: atualização e avaliação dos conteúdos sobre as funções orofaciais10.1590/2317-6431-2019-22742023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZRizatto, Ana Julia dos PassosCorrêa, Camila de CastroMartinelli, Roberta Lopes de CastroBerretin-Felix, Giédre
<em>Rizatto, Ana Julia Dos Passos</em>;
<em>Corrêa, Camila De Castro</em>;
<em>Martinelli, Roberta Lopes De Castro</em>;
<em>Berretin-Felix, Giédre</em>;
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RESUMO Objetivo Atualizar e avaliar o conteúdo referente às funções orofaciais do Portal dos Bebês da área da Fonoaudiologia. Métodos O estudo envolveu três etapas: reestruturação e atualização da seção das funções orofaciais do Portal dos Bebês, por meio de revisão bibliográfica; análise de legibilidade do novo conteúdo, por meio do Índice de Facilidade de Leitura Flesch; avaliação das seções a partir da aplicação de questionários em dois grupos de participantes: grupo A, composto por 15 fonoaudiólogos, e grupo B, composto por dez pais/cuidadores de crianças. Resultados Foi inserida uma nova seção no website Portal dos Bebês, pertencente ao tópico Funções Orofaciais, denominada Teste da Linguinha, subdividida em cinco subseções. Além disso, o conteúdo existente foi revisado e alterações condizentes com a literatura atual foram realizadas. A avaliação da legibilidade indicou o nível instrucional mínimo exigido do ensino fundamental para a compreensão do conteúdo. O grupo A considerou o conteúdo “ótimo”, além de boa avaliação para os quesitos “propriedade”, “classificação do propósito”, “autoria”, “qualificação do autor”, “atribuição”, “interatividade” e “atualizações” do website. Na avaliação realizada pelo grupo B, 64% dos participantes, revelaram que o conteúdo “ajudou muito” na aquisição de conhecimentos da área, além de apresentar aumento da porcentagem de acertos após o acesso ao website. Conclusão O conteúdo referente a Funções Orofaciais do Portal dos Bebês foi atualizado e na avaliação por ambos os grupos foi possível observar resultados positivos em relação a todos os aspectos avaliados.Características socioeconômicas e perfil de saúde auditiva de trabalhadores rurais do semiárido nordestino10.1590/2317-6431-2019-22462023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZMonteiro, Vicente da SilvaXavier Filho, Djalma GomesSouza, Fernando Antônio Santos deLopes, Matheus RodriguesMoreira, Márcia Bento
<em>Monteiro, Vicente Da Silva</em>;
<em>Xavier Filho, Djalma Gomes</em>;
<em>Souza, Fernando Antônio Santos De</em>;
<em>Lopes, Matheus Rodrigues</em>;
<em>Moreira, Márcia Bento</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar as características socioeconômicas e o perfil de saúde auditiva de trabalhadores rurais do semiárido nordestino. Métodos Trata-se de um estudo quantitativo transversal descritivo, realizado com 88 indivíduos de ambos os gêneros, que executavam atividades em meio rural há, pelo menos, um ano. A primeira etapa do estudo correspondeu à aplicação de questionários a respeito do perfil socioeconômico e de saúde; a segunda etapa consistiu na avaliação audiológica dos trabalhadores rurais. Resultados Observou-se diferença significativa entre os indivíduos com resultado normal e perda auditiva na audiometria, de acordo com o gênero, faixa etária, jornada de trabalho e dificuldade auditiva. Além disso, verificou-se correlação positiva entre os valores das audiometrias e a idade dos pacientes, em todas as frequências analisadas, principalmente nas mais agudas. Conclusão As características inerentes ao trabalho no campo podem afetar negativamente a saúde auditiva. É importante conhecer a realidade da população rural, na perspectiva de garantir não só o diagnóstico situacional, mas também medidas de promoção, proteção e prevenção referentes à saúde auditiva desses trabalhadores.<i>Video head impulse test</i> (v-hit) em indivíduos com diabetes mellitus tipo 110.1590/2317-6431-2019-22842023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZRibeiro, Marlon Bruno NunesMorganti, Ligia Oliveira GonçalvesMancini, Patricia Cotta
<em>Ribeiro, Marlon Bruno Nunes</em>;
<em>Morganti, Ligia Oliveira Gonçalves</em>;
<em>Mancini, Patricia Cotta</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar a função dos canais semicirculares do labirinto de indivíduos com diabetes tipo 1, submetidos ao Video Head Impulse Test (v-HIT), e compará-los com indivíduos sem diabetes. Métodos Estudo transversal, observacional, analítico, realizado com uma amostra de conveniência, formada por 35 indivíduos diabéticos e 100 não diabéticos. Todos os participantes foram submetidos à avaliação vestibular por meio do v-HIT. Resultados A casuística foi composta por 135 participantes, divididos em dois grupos. O grupo de estudo foi composto por indivíduos com diabetes tipo 1, totalizando 21 mulheres e 14 homens. A idade variou entre 18 e 71 anos, com média de 35,37 anos e desvio padrão de 10,98. O grupo sem diabetes foi composto por 77 mulheres e 23 homens. A idade variou entre 20 e 83 anos, com média de 46,44 e desvio padrão de 19,82. Os grupos foram pareados entre si, com relação à idade (p=0,098) e sexo (p=0,052). Os pacientes diabéticos apresentaram ganho diminuído nos canais semicirculares posteriores e anterior esquerdo. A velocidade apresentou diferença significativa nos canais lateral esquerdo, anterior direito e posterior esquerdo no grupo com diabetes mellitus tipo 1, porém não apresentou correlação com o ganho dos canais semicirculares. Conclusão Os participantes com diabetes mellitus tipo 1 apresentaram um ganho diminuído nos canais semicirculares posteriores e no canal anterior esquerdo quando comparados com indivíduos não diabéticos.Parâmetros acústicos e perceptivoauditivos da voz de usuários de dispositivos auditivos10.1590/2317-6431-2020-23452023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZEstácio, Jaqueline CardosoPinheiro, Maria Madalena CaninaGhirardi, Ana Carolina de Assis Moura
<em>Estácio, Jaqueline Cardoso</em>;
<em>Pinheiro, Maria Madalena Canina</em>;
<em>Ghirardi, Ana Carolina De Assis Moura</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar e comparar os parâmetros vocais de usuários de dois tipos de dispositivos auditivos, IC e AASI, com perda auditiva pré e pós-lingual, a fim de verificar a influência desses dispositivos auditivos no feedback auditivo e na qualidade vocal. Métodos participaram dez adultos usuários de IC e oito adultos usuários de AASI, sendo nove com perda auditiva pré-lingual e nove com pós-lingual. Realizou-se avaliação perceptivoauditiva por meio do protocolo Consenso da Avaliação Perceptivoauditiva da Voz e análise acústica da voz pelo software PRAAT. A análise estatística utilizou testes não paramétricos, como Mann Whitney U e correlação de Spearman, com nível de significância de p<0,05. Resultados Observou-se diferença nas características sociodemográficas entre os grupos. Apesar de resultados semelhantes nos achados vocais, observou-se significância ao comparar os grupos de IC e AASI, em relação às frequências dos três primeiros formantes de algumas vogais e tensão vocal. Os sujeitos com perda auditiva pré-lingual apresentaram maior grau geral de desvio vocal e hipernasalidade. Conclusão Houve semelhança nos parâmetros vocais de ambos os grupos, não sendo possível inferir o impacto dos diferentes tipos de dispositivos auditivos analisados nos parâmetros acústicos da voz.Auscultação dos sons da deglutição de crianças com bronquiolite10.1590/2317-6431-2020-23492023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZMenzen, LilianeBarbosa, Lisiane de RosaCardoso, Maria Cristina
<em>Menzen, Liliane</em>;
<em>Barbosa, Lisiane De Rosa</em>;
<em>Cardoso, Maria Cristina</em>;
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RESUMO Objetivo verificar as características acústicas dos sons de deglutição de lactentes com bronquiolite. Métodos estudo retrospectivo por análise de banco de dados aprovado pelo CEP sob o número 1499.911. Os sinais acústicos foram coletados por meio dos estetoscópios eletrônicos da marca Littmann®, modelo 4100. A amostra foi composta por sons da deglutição de lactentes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, internados em um hospital infantil do Sul do país. Os sons armazenados em arquivo digital foram abertos e rodados no software Deglutisom®, sendo verificados e confirmados por dois avaliadores independentes. Estabeleceu-se o pico de frequência, intensidade e intervalos de deglutição. Resultados a amostra de sons da deglutição de 22 crianças, sendo 31,8% do gênero feminino e 68,2% do masculino, apresentou mediana de idade de 81 dias. Encontrou-se diferença entre as características acústicas da deglutição comparadas ao gênero, com maior número de deglutições no gênero feminino (p=0,033). Não houve associação entre as variáveis pico de frequência (m=744 Hz), intensidade (m=52 dB) e tempo de deglutição (5,3s). Conclusão as características acústicas da deglutição da auscultação cervical de lactentes com bronquiolite, analisadas neste estudo, são de pico de frequência grave, intensidade forte, média de duas deglutições por sucção e tempo de deglutição de 5,3 s, havendo diferença entre os gêneros, em relação ao número de deglutições, maior no feminino.Investigação do conhecimento de professores de escolas regulares de uma região do Distrito Federal sobre o sistema de frequência modulada10.1590/2317-6431-2019-22782023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZFidêncio, Vanessa Luisa DestroCosta, Camila AlmeidaSousa, Ingrid Sales deRomão, Juliana Maria Freire Espíndola
<em>Fidêncio, Vanessa Luisa Destro</em>;
<em>Costa, Camila Almeida</em>;
<em>Sousa, Ingrid Sales De</em>;
<em>Romão, Juliana Maria Freire Espíndola</em>;
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RESUMO Objetivo investigar o conhecimento de professores de escolas regulares quanto ao Sistema de Frequência Modulada (Sistema FM). Método participaram do estudo 48 professores de cinco escolas públicas regulares. Foi aplicado um questionário estruturado com questões relacionadas ao Sistema FM. Adotou-se um nível de significância de 5% para todas as análises estatísticas inferenciais. Resultados observaram-se, para todas as escolas, proporções estatisticamente significativas de professores que desconheciam o Sistema FM e suas funções. Não houve diferença no conhecimento básico sobre o dispositivo em função da etapa de ensino em que os professores trabalhavam. Conclusão os professores da educação infantil e ensino fundamental de cinco escolas da rede pública da região de Samambaia, no Distrito Federal, desconheciam o funcionamento, componentes e benefícios do Sistema FM, de modo que podem não estar preparados para o uso desse dispositivo em sala de aula. No entanto, esses profissionais demonstraram interesse em participar de cursos de capacitação sobre o tema.Efeitos da estimulação tátil-térmica orofacial em idosos residentes em instituições de longa permanência com demência grave: uma série de casos10.1590/2317-6431-2020-23342023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZOlchik, Maira RozenfeldRech, Rafaela SoaresJacinto-Scudeiro, Laís AlvesMello, Aline Moreira deSantos, Vanessa Brzoskowski dos
<em>Olchik, Maira Rozenfeld</em>;
<em>Rech, Rafaela Soares</em>;
<em>Jacinto-Scudeiro, Laís Alves</em>;
<em>Mello, Aline Moreira De</em>;
<em>Santos, Vanessa Brzoskowski Dos</em>;
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RESUMO Objetivo Determinar efetividade da terapia de sensibilidade oral em idosos institucionalizados com demência grave. Métodos Uma série de oito casos residentes em instituição de longa permanência. Foram incluídos idosos com diagnóstico de demência grave e disfagia grave, com consentimento da família. Foram excluídos idosos em atendimento fonoaudiológico e com alimentação somente por via alternativa. A divisão entre grupo experimental e grupo controle foi por sorteio. A avaliação pré e pós terapia, realizada por uma fonoaudióloga cega para a intervenção, utilizou protocolo Northwestern Patient Dysphagia Check Sheet (NDPCS), a escala Clinical Dementia Rating (CDR) e a Functional Oral Intake Scale (FOIS). Durante a oferta a velocidade da deglutição e o número de deglutições (pastoso e líquido) foram avaliados. Os participantes do grupo experimental foram submetidos a cinco sessões consecutivas de estimulação tátil-térmica por 30 minutos. Resultados Oito participantes, com idade entre 68 e 98 anos, fizeram parte da amostra seis mulheres e dois homens. No grupo experimental não observou-se modificação na velocidade da deglutição bem como no número de deglutições nas consistências pastosa e líquida. Não foram encontradas diferenças significativas para os itens 23 a 28 do instrumento NDPCS nas duas consistências, bem como não houve modificação na escala FOIS. Também não houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo experimental e o grupo controle para essas duas consistências. Conclusão A estimulação tátil-térmica não modificou o padrão de deglutição em idosos institucionalizados com demência grave.Caracterização do potencial evocado auditivo de tronco encefálico em recém-nascidos infectados pelo Zika vírus10.1590/2317-6431-2020-23092023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZNogueira, Raquel Fátima ArrudaLucas, Priscila de AraújoCintra, Rachel RochaDutra, Gabriela Coelho Pereira De LucciaOliveira, Thalita Mara de
<em>Nogueira, Raquel Fátima Arruda</em>;
<em>Lucas, Priscila De Araújo</em>;
<em>Cintra, Rachel Rocha</em>;
<em>Dutra, Gabriela Coelho Pereira De Luccia</em>;
<em>Oliveira, Thalita Mara De</em>;
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RESUMO Objetivo Caracterizar as avaliações seqüenciais do potencial evocado auditivo de tronco encefálico em recém-nascidos infectados pelo Zika vírus, correlacionando com a presença de microcefalia e com os sintomas de Zika nas mães durante a gestação. Métodos Estudo descritivo, longitudinal e quantitativo, do qual participaram 20 recém-nascidos, filhos de mães infectadas pelo Zika vírus no período gestacional. Foram analisados os prontuários desses bebês, que passaram por duas avaliações eletrofisiológicas, uma no primeiro mês de vida e outra, após 6 meses. Os dados comparativos foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados Setenta por cento dos bebês apresentaram microcefalia e 55% das mães tiveram os sintomas da infecção pelo Zika no primeiro trimestre de gestação. Não houve alteração significativa dos limiares eletrofisiológicos em nenhum dos momentos. Houve mudança estatisticamente significativa, principalmente das latências das ondas III e V, entre os exames, caracterizando maturação da via auditiva nos bebês. Não foi encontrada correlação entre a microcefalia e alterações nas latências do PEATE. Conclusão Bebês portadores de Zika apresentaram limiares eletrofisiológicos dentro da normalidade e diminuição das latências absolutas das ondas III e V e interpicos, confirmando a ação citotóxica do Zika. Houve dois casos de piora significativa do limiar eletrofisiológico. Não foi observada correlação entre resultados do PEATE e época de aparecimento dos sintomas durante a gestação, ou a presença de microcefalia.A autoadvocacia como prática de empoderamento de adolescentes com deficiência auditiva: um estudo-piloto10.1590/2317-6431-2020-23242023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSilva, Rebeca Liaschi FloroCarneiro, Larissa de AlmeidaNery, Daniele BatistaDuarte, Luciana AlvesMoret, Adriane Lima MortariSalimon, AmandaAngelo, Thais Corina Said deMedina, CamilaAlbano, Danielle MecheseregianAbramides, Dagma Venturini MarquesLopes, Natália Barreto FrederigueJacob, Regina Tangerino de Souza
<em>Silva, Rebeca Liaschi Floro</em>;
<em>Carneiro, Larissa De Almeida</em>;
<em>Nery, Daniele Batista</em>;
<em>Duarte, Luciana Alves</em>;
<em>Moret, Adriane Lima Mortari</em>;
<em>Salimon, Amanda</em>;
<em>Angelo, Thais Corina Said De</em>;
<em>Medina, Camila</em>;
<em>Albano, Danielle Mecheseregian</em>;
<em>Abramides, Dagma Venturini Marques</em>;
<em>Lopes, Natália Barreto Frederigue</em>;
<em>Jacob, Regina Tangerino De Souza</em>;
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RESUMO Objetivo verificar a efetividade da intervenção com atividades lúdicas grupais que visam desenvolver a autoadvocacia e a autocidadania como prática de empoderamento de adolescentes com deficiência auditiva. Métodos trata-se de um estudo experimental pré e pós-intervenção, de abordagem quantitativa e qualitativa. Participaram quatro adolescentes com idades entre 12 e 17 anos, usuários de aparelho de amplificação sonora individual e/ou implante coclear, oralizados. Foram realizados cinco encontros presenciais, nos quais foram abordados temas relacionados à autoadvocacia, por meio de atividades lúdicas. Os instrumentos Checklist de Autoadvocacia “Eu consigo” e o Questionário de participação em sala de aula foram aplicados na pré e pós- intervenção. Foram aplicados o Inventário de Habilidades Sociais para Aadolescentes (IHS-Adolescente) e a Escala Wechsler Abreviada de Inteligência. Os dados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa. Resultados No Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes, para frequência, todos os participantes foram classificados como abaixo da média ou média inferior. No teste de Escala Wechsler Abreviada de Inteligência, observando o dado de quociente de inteligência de execução, todos ficaram na média. Houve diferenças na comparação dos resultados pré e pós-intervenção do Checklist de Autoadvocacia “Eu consigo”, principalmente no domínio compreensão da audição e da perda auditiva e uso dos dispositivos auditivos. No Questionário de participação em sala de aula, foi observada piora em alguns domínios, como compreensão dos professores e aspectos negativos. Conclusão O programa de intervenção com a estruturação proposta neste estudo foi eficiente para desenvolver as habilidades de autoadvocacia e autocidadania para o empoderamento de adolescentes com deficiência auditiva.Impacto da intervenção fonoaudiológica na introdução de dieta via oral em recém-nascidos de risco10.1590/2317-6431-2020-23772023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZMedeiros, Andréa Monteiro CorreiaAlmeida, Dayane Moraes SantosMeneses, Marquise OliveiraSá, Thalyta Prata Leite deBarreto, Ikaro Daniel de Carvalho
<em>Medeiros, Andréa Monteiro Correia</em>;
<em>Almeida, Dayane Moraes Santos</em>;
<em>Meneses, Marquise Oliveira</em>;
<em>Sá, Thalyta Prata Leite De</em>;
<em>Barreto, Ikaro Daniel De Carvalho</em>;
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RESUMO Objetivo comparar idade gestacional ao nascimento, peso e idade gestacional corrigida na introdução de dieta por via oral de recém-nascidos prematuros, que utilizaram, ou não, sonda enteral para alimentação, de acordo com a intervenção fonoaudiológica recebida. Métodos estudo retrospectivo, transversal do tipo analítico, realizado em uma maternidade pública de referência, no Nordeste do Brasil. Foram analisados 142 prontuários de recém-nascidos de risco. Os participantes foram divididos quanto ao uso, ou não, de sonda enteral (G1 e G2) e realização, ou não, de intervenção fonoaudiológica (GF e GC). Resultados houve diferença entre G1 e G2 quanto ao teste de Apgar, pesos (ao nascer e na alta) e idades gestacionais ao nascimento e corrigida para introdução de via oral (com valores sempre menores em G1); quanto ao tempo de internação e intervenção fonoaudiológica (maiores em G1). Em relação à intervenção fonoaudiológica, houve diferença entre GF e GC quanto aos pesos (ao nascer e na alta), idade gestacional ao nascimento e idade gestacional para introdução de via oral (com valores menores em GF), tempo de internação e uso de mamadeira (maiores em GF). Conclusão o uso de sonda enteral esteve relacionado ao aumento do tempo de internação, enquanto que a intervenção fonoaudiológica impactou a introdução de alimentação por via oral mais precocemente.Frequência de afasia e perfil de usuários em hospital público municipal de referência10.1590/2317-6431-2020-22882023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZCouto, Pablo BatistaNeves, Vivian de Carvalho ReisBarreto, Simone dos Santos
<em>Couto, Pablo Batista</em>;
<em>Neves, Vivian De Carvalho Reis</em>;
<em>Barreto, Simone Dos Santos</em>;
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RESUMO Objetivo Identificar a frequência de afasia em usuários internados em um hospital público municipal de referência e caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico da amostra estudada. Métodos Foi realizado um estudo transversal, descritivo, baseado em análise de prontuários e avaliação fonoaudiológica breve, à beira do leito. Foram incluídos no estudo adultos ou idosos, de ambos os sexos, falantes nativos do português brasileiro, com AVC, em fase aguda ou subaguda. Resultados Em três meses, 13 usuários se enquadraram nos critérios de inclusão, nove consentiram em participar e sete foram avaliados. Dentre os participantes avaliados, três apresentaram quadro afásico, com proporção de 42,8% de casos. Quanto ao perfil, a maioria dos nove participantes era de mulheres, idosas e com escolaridade média. No subgrupo com diagnóstico inicial de afasia, os três usuários apresentaram quadros afásicos de grau moderado à grave, decorrente de lesões córtico-subcorticais. Conclusão Considerando a proporção de casos de afasia encontrados em usuários internados em fase aguda e subaguda do primeiro AVC e as características desse grupo, é indispensável a atenção à saúde dessa população, bem como o mapeamento de casos em outras regiões do estado e do país.Alteração vocal em idosos ativos e fatores associados10.1590/2317-6431-2020-23652023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSantos, Priscila CristineRomão, Noeli DiasJesus, Jessica Danielle Santos deBassi, Iara BarretoMedeiros, Adriane Mesquita de
<em>Santos, Priscila Cristine</em>;
<em>Romão, Noeli Dias</em>;
<em>Jesus, Jessica Danielle Santos De</em>;
<em>Bassi, Iara Barreto</em>;
<em>Medeiros, Adriane Mesquita De</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar a suspeição de alteração vocal em idosos ativos e a associação com aspectos sociodemográficos, hábitos de vida relacionados à voz e desvantagem vocal. Métodos Estudo observacional transversal realizado com 254 idosos usuários de academias públicas do município de Belo Horizonte (MG). A coleta de dados incluiu uma entrevista, contendo informações sociodemográficas, hábitos de vida relacionados à voz e autorrelato de rouquidão, além da aplicação dos protocolos Índice de Desvantagem Vocal (IDV-10) e Rastreamento de Alteração Vocal em Idosos (RAVI). O resultado do RAVI foi considerado a variável resposta. Os dados foram submetidos à análise descritiva e de associação, por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson e Regressão de Poisson, com variância robusta (nível de significância de 5%). Resultados Verificou-se que a maioria dos idosos era do sexo feminino (83,5%), na faixa etária de 60 a 70 anos (65,4%), aposentada (84,9%) e sem companheiros (61,8%). Segundo o protocolo RAVI, 44,5% dos idosos apresentaram suspeição de alteração vocal. Na análise multivariada, as variáveis autorrelato de rouquidão e desvantagem vocal apresentaram associação com a suspeição de alteração vocal mensurada pelo RAVI. Conclusão Foi elevada a suspeição de alteração vocal em idosos ativos, sendo maior entre os idosos com autorrelato de rouquidão e com desvantagem vocal.Conhecimento dos professores sobre a respiração oral antes e após programa de orientação10.1590/2317-6431-2020-23392023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZGuimarães, Kamilla AlmeidaPicinato-Pirola, Melissa
<em>Guimarães, Kamilla Almeida</em>;
<em>Picinato-Pirola, Melissa</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar o conhecimento dos professores da educação infantil e ensino fundamental I a respeito da respiração oral, assim como verificar a ampliação do conhecimento dos professores sobre o tema, após a aplicação do programa de orientação fonoaudiológica. Métodos A amostra foi composta por 150 professores de escolas públicas e particulares. A promoção do conhecimento sobre a respiração oral foi realizada por meio do Programa de Orientação Fonoaudiológica, que abordou sobre a fisiologia da respiração, as causas e as consequências da respiração oral e os profissionais envolvidos no tratamento. Antes e após o programa, foram aplicados questionários semiestruturados, compostos por questões objetivas e discursivas a respeito das causas e consequências da respiração oral. Para a análise estatística entre os questionários pré e pós-programa, foi utilizado o teste McNemar. A comparação entre a média geral das respostas corretas foi realizada por meio do teste t-Student. Todas as diferenças foram consideradas estatisticamente significativas para um nível de significância de 5%. Resultados Observaram-se diferenças estatísticas (p<0,05) em todas as questões dos questionários pré e pós-programa de orientação. Conclusão Os professores apresentaram conhecimento prévio sobre a respiração oral, porém, o Programa de Orientação Fonoaudiológica mostrou-se eficaz e promoveu a ampliação do conhecimento sobre o tema.Fragilidade na formação dos profissionais de saúde quanto à Língua Brasileira de Sinais: reflexo na atenção à saúde dos surdos10.1590/2317-6431-2020-23612023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZMazzu-Nascimento, ThiagoMelo, Débora GusmãoEvangelista, Danilo NogueiraSilva, Tiago VarescheAfonso, Maria GabrielaCabello, JanainaMattos, Augustus Tadeu Relo deAbubakar, ObeeduSousa, Amanda SoaresMoreira, Renata PostelSoares, Miguel Vinícius Vieira NevesSouza, Leandro Cândido deRibeiro, Ana Maria FariasChaveiro, NeumaPorto, Celmo Celeno
<em>Mazzu-Nascimento, Thiago</em>;
<em>Melo, Débora Gusmão</em>;
<em>Evangelista, Danilo Nogueira</em>;
<em>Silva, Tiago Varesche</em>;
<em>Afonso, Maria Gabriela</em>;
<em>Cabello, Janaina</em>;
<em>Mattos, Augustus Tadeu Relo De</em>;
<em>Abubakar, Obeedu</em>;
<em>Sousa, Amanda Soares</em>;
<em>Moreira, Renata Postel</em>;
<em>Soares, Miguel Vinícius Vieira Neves</em>;
<em>Souza, Leandro Cândido De</em>;
<em>Ribeiro, Ana Maria Farias</em>;
<em>Chaveiro, Neuma</em>;
<em>Porto, Celmo Celeno</em>;
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RESUMO Objetivos Identificar como é a formação de profissionais da saúde quanto à Língua Brasileira de Sinais (Libras). Métodos Trata-se de estudo descritivo e transversal, desenvolvido com dados secundários, coletados no banco de dados eletrônico do Ministério da Educação. Foram analisados a grade curricular e o projeto pedagógico de todos os cursos de graduação na área da saúde em Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras, procurando-se identificar e caracterizar a disciplina de Libras. Resultados Foram localizados 5317 cursos e, destes, 2293 (43,1%) ofereciam disciplina de Libras, sendo 16,7% como disciplina obrigatória e a maioria (83,3%) como optativa. Em relação ao período ofertado, não houve um padrão, variando desde o primeiro até o décimo. Quanto à carga horária destinada à disciplina, dentre os 2077 cursos que disponibilizavam essa informação, 11,1% ofertavam a disciplina com carga horária de até 20 horas, 49,4% com carga horária entre 21 e 40 horas, 29,9% entre 41 e 60 horas, 9,1% entre 61 e 80 horas. Apenas 0,5% dos cursos destinavam mais que 80 horas para o ensino de Libras. Em média, os cursos de graduação em IES públicas (N=217) dedicavam 53,1 horas ao ensino de Libras, enquanto os cursos de IES privadas (N=1860) dedicavam 45,8 horas. Conclusão Há evidências de fragilidade na formação dos profissionais de saúde quanto ao ensino da Libras, o que reflete diretamente no atendimento integral dos surdos.Prevalência e fatores de risco para disfagia orofaríngea em idosos frágeis com fraturas traumato-ortopédicas10.1590/2317-6431-2020-23882023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZDelevatti, CarineRodrigues, Esther da CunhaAlmeida, Sheila Tamanini deSantos, Karoline Weber dos
<em>Delevatti, Carine</em>;
<em>Rodrigues, Esther Da Cunha</em>;
<em>Almeida, Sheila Tamanini De</em>;
<em>Santos, Karoline Weber Dos</em>;
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RESUMO Objetivo Estimar a prevalência e fatores de risco para disfagia orofaríngea em indivíduos idosos hospitalizados por fraturas traumato-ortopédicas. Métodos Foram coletados dados sociodemográficos, incluindo comorbidades clínicas, autopercepção do desempenho de deglutição (Eating Assessment Tool) e identificação de risco nutricional (Mini Avaliação Nutricional). Para avaliar o sistema estomatognático e a deglutição, foram utilizados os protocolos Avaliação Miofuncional para Pessoas Idosas e o Volume Viscosity Swallow Test, compilados para composição do desfecho a partir da Functional Oral Intake Scale (FOIS). Resultados O estudo evidenciou que 58% dos indivíduos apresentaram restrições de consistências alimentares devido à disfagia orofaríngea (FOIS ≤ 6). Observou-se, também, risco de diminuição funcional entre aqueles com idade maior ou igual a 70 anos, com piores condições dentárias, diminuição da funcionalidade global, doenças neurológicas associadas e com percepção de alterações na deglutição. Conclusão Houve prevalência de disfagia orofaríngea em seis a cada dez indivíduos, sendo a fragilidade, idade avançada, múltiplas doenças e condições orais deficitárias os fatores de risco para a alteração, fatores estes que devem ser identificados para a prevenção de aspiração alimentar.Reconhecimento de fala e índice de inteligibilidade de fala em usuários de próteses auditivas intra-aurais: um estudo comparativo10.1590/2317-6431-2020-23622023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZAndrade, Cibele Aparecida da SilvaSouza, Marilia Rodrigues Freitas deIorio, Maria Cecília Martinelli
<em>Andrade, Cibele Aparecida Da Silva</em>;
<em>Souza, Marilia Rodrigues Freitas De</em>;
<em>Iorio, Maria Cecília Martinelli</em>;
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RESUMO Objetivo Comparar o Índice de Inteligibilidade de Fala e o Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF) obtidos pré e pós-ajustes de acordo com valores prescritos, investigar correlações entre o Índice de Inteligibilidade de Fala pré e pós-ajustes e investigar correlações entre o IPRF pré e pós-ajustes em usuários de próteses auditivas intra-aurais. Métodos Participaram 20 adultos de 18 a 59 anos, com perda auditiva neurossensorial bilateral de graus moderado e severo. Foram comparados o Índice de Inteligibilidade de Fala e o IPRF obtidos com próteses auditivas, em dois momentos: com os ajustes até então utilizados (momento pré) e após a regulagem de acordo com os valores prescritos em verificação, com emprego do método NAL-NL1 (momento pós). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e de testes não paramétricos, com nível de significância de 0,05. Resultados Verificou-se correlação negativa entre o IPRF pré-ajuste e seu Delta pós-pré-ajuste, assim como entre o Índice de Inteligibilidade de Fala pré-ajuste e seu Delta pós-pré-ajuste. Houve correlação positiva entre o IPRF e o Índice de Inteligibilidade de Fala pós-ajuste. Conclusão Quanto menores o IPRF e o Índice de Inteligibilidade de Fala pré-ajuste, maiores suas diferenças, comparando os momentos pré e pós-regulagem. Quanto maior o acesso aos sons de fala, promovido pela regulagem ideal das próteses auditivas, maior o IPRF.Treinamento auditivo acusticamente controlado como opção de intervenção em transtorno do processamento auditivo central em perda auditiva unilateral severa/profunda10.1590/2317-6431-2020-23992023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZYamamoto, Márcia Ribeiro VieiraPereira, Liliane Desgualdo
<em>Yamamoto, Márcia Ribeiro Vieira</em>;
<em>Pereira, Liliane Desgualdo</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar a efetividade do treinamento auditivo acusticamente controlado em pessoas com distúrbio do processamento auditivo central e perda auditiva unilateral de grau severo a profundo. Métodos Participaram do estudo 16 indivíduos, de 13 a 21 anos de idade, diagnosticados com perda auditiva unilateral de grau severo a profundo e transtorno do processamento auditivo central, divididos em dois grupos, com oito indivíduos cada, pareados por idade, sexo e escolaridade: grupo estudo, submetido ao programa de treinamento auditivo acusticamente controlado, em oito sessões, realizadas uma vez por semana; grupo comparação, que não foi submetido a nenhum tipo de intervenção. Ao final de oito semanas, os grupos foram reavaliados quanto ao potencial evocado auditivo de longa latência (P300) e quanto às habilidades auditivas alteradas, observadas nos testes Localização Sonora, Identificação de Sentenças Sintéticas, Fala no Ruído e Randon Gap Detection Test. Resultados Não houve influências do lado da perda auditiva na avaliação inicial, para nenhum dos grupos. Na avaliação final, verificou-se, somente no grupo estudo, aprimoramento de todas as habilidades auditivas, diminuição da latência e aumento da amplitude no P300. Indivíduos com perda auditiva à direita apresentaram maior aumento da amplitude do P300. Não foram observadas modificações no grupo comparação. Conclusão O treinamento auditivo acusticamente controlado foi eficaz, pois possibilitou o aprimoramento das habilidades auditivas e a modificação na atividade neurobiológica quanto à velocidade de processamento auditivo. Sugere-se essa opção de intervenção em pessoas com transtorno do processamento auditivo central e perda auditiva unilateral.Satisfação de usuários com aparelhos de amplificação sonora individual concedidos pelo Sistema Único de Saúde: revisão integrativa10.1590/2317-6431-2020-22962023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZFonsêca, Rodrigo Oliveira daDutra, Monique Ramos PaschoalFerreira, Maria Ângela Fernandes
<em>Fonsêca, Rodrigo Oliveira Da</em>;
<em>Dutra, Monique Ramos Paschoal</em>;
<em>Ferreira, Maria Ângela Fernandes</em>;
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RESUMO Objetivo Identificar a satisfação de usuários com os aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) concedidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estratégia de pesquisa Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados LILACS, SciELO, PubMed e Scopus, empregando os descritores hearing loss, public health policy, Unified Health System, public health, patient satisfaction e hearing aids. Critérios de seleção Foram selecionados artigos publicados a partir de 2004, sem restrição quanto ao idioma, envolvendo usuários adaptados pelo SUS. Excluíram-se publicações repetidas, resenhas, artigos de opinião, editoriais, teses e dissertações. Resultados Foram localizados 1011 estudos, dos quais, 24 foram incluídos. As pesquisas veicularam-se a partir de 2007, com predomínio na região Sudeste, por meio de abordagens quantitativas e, em grande parte, com amostras limitadas, compreendendo adultos e idosos. Os questionários de autoavaliação foram os recursos utilizados para avaliar a satisfação. Conclusão A maioria dos usuários revelou elevada satisfação com os AASI concedidos pelo SUS.Desempenho de leitura e escrita em usuários de implante coclear: revisão integrativa10.1590/2317-6431-2020-22982023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZOliveira, Kryssia Layane Santos deFeitosa, Antonio Lucas FerreiraDepolli, Gabriel TrevizaniPedruzzi, Cristiane Monteiro
<em>Oliveira, Kryssia Layane Santos De</em>;
<em>Feitosa, Antonio Lucas Ferreira</em>;
<em>Depolli, Gabriel Trevizani</em>;
<em>Pedruzzi, Cristiane Monteiro</em>;
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RESUMO Objetivos Descrever o desempenho de leitura e da escrita em usuários de implante coclear por meio de uma revisão integrativa. Estratégia de pesquisa A busca dos estudos ocorreu nas plataformas: SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde as quais abrangem as bases de dados: MEDLINE e LILACS. A questão norteadora desta revisão foi: como se apresenta o desempenho de leitura e da escrita em usuários de implante coclear? Critérios de seleção Estudos publicados nos últimos cinco anos, disponíveis nos idiomas português e inglês, que descreveram o desempenho de leitura e escrita em usuários de implante coclear. Dois autores revisaram e extraíram os dados como: ano, tipo de pesquisa, país, amostra, objetivo, idade de implante coclear e conclusões. Resultados Foram inclusos oito artigos. A faixa etária variou entre cinco e 18 anos de idade. Países como Espanha e Irã publicaram com mais frequência estudos nesta área. No total, foram avaliados 419 escolares, sendo que 238 eram usuários de implante coclear, que tinham como grupo controle 181 crianças com audição normal. Estudos demonstram que usuários com implante coclear possuem atrasos significativos durante o processo de desenvolvimento de leitura e de escrita, considerado ainda maior quando comparados com indivíduos de audição normal. Conclusão Mesmo com o uso do implante coclear, o desempenho de leitura e de escrita em escolares pode ser considerado pior em comparação ao de indivíduos com audição normal. Além disso, o desempenho de leitura e de escrita dos participantes está aquém do esperado para faixa etária e ano escolar.Perfil dos cursos de graduação em Fonoaudiologia no Brasil10.1590/2317-6431-2020-23372023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZDepolli, Gabriel TrevizaniFeitosa, Antonio Lucas FerreiraCosta, Priscila Rufino da SilvaCanuto, Marisa Siqueira BrandãoAlves, Trixy Cristina Niemeyer Vilela
<em>Depolli, Gabriel Trevizani</em>;
<em>Feitosa, Antonio Lucas Ferreira</em>;
<em>Costa, Priscila Rufino Da Silva</em>;
<em>Canuto, Marisa Siqueira Brandão</em>;
<em>Alves, Trixy Cristina Niemeyer Vilela</em>;
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RESUMO Objetivo Descrever o perfil dos cursos de graduação em Fonoaudiologia no Brasil. Estratégia de pesquisa Estudo descritivo e exploratório desenvolvido por meio de levantamento documental entre outubro/2019 e março/2020. Realizou-se acesso ao portal on-line do Ministério da Educação e busca manual, empreendida por dois pesquisadores, por todos os sites disponíveis das instituições de ensino superior. Os dados foram inseridos em tabela de contingência e analisados por estatística descritiva. Critério de seleção Cursos ativos e presenciais. Resultados Foram encontrados 134 cursos cadastrados. Após análise dos dados e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 83 instituições foram consideradas. Observou-se que mais de 1/3 dos cursos ativos localizavam-se na Região Sudeste. A maior parte destes cursos tinha duração de oito semestres e eram da rede privada. O ingresso era semestral e por vestibular institucional. Os cursos eram coordenados por fonoaudiólogos e o trabalho de conclusão de curso possuía formato de artigo científico. A carga horária dos cursos variou entre 3030 e 3360 horas, o estágio supervisionado entre 520 e 684 horas e as atividades complementares entre 100 e 450 horas. Os cursos obtiveram, em média, conceito 3 nos exames de desempenho de estudantes e curso, na última avaliação. Conclusão Os cursos de Fonoaudiologia no Brasil são semelhantes, no que diz respeito ao número de semestres e conceitos de desempenho, mas diferem em carga horária. Os cursos devem se esforçar para seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais e prezar pelo aprendizado completo do discente, para que o perfil do egresso seja condizente com o que consta no planejamento do curso.Processamento auditivo central e processos de leitura em crianças e adolescentes: revisão integrativa10.1590/2317-6431-2020-23662023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZSouza, Cintia Alves deMarques, Danielle CristineEscarce, Andrezza GonzalezLemos, Stela Maris Aguiar
<em>Souza, Cintia Alves De</em>;
<em>Marques, Danielle Cristine</em>;
<em>Escarce, Andrezza Gonzalez</em>;
<em>Lemos, Stela Maris Aguiar</em>;
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RESUMO Objetivos Revisar estudos que investigaram a interface existente entre processamento auditivo central e processos de leitura em crianças e adolescentes. Estratégia de pesquisa Foram selecionados estudos publicados no período de 2008 a 2019, por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas BVS - Lilacs (Biblioteca Virtual em Saúde) e PubMed (US National Library of Medicine). Critérios de seleção Estudos disponíveis na íntegra; publicados em português, inglês ou espanhol; realizados com crianças ou adolescentes e que abordaram as interfaces de processamento auditivo central e processos de leitura. Foram excluídos artigos de revisões de literatura e artigos com menor nível de evidência científica. Resultados Foram encontrados 1124 estudos nas bases de dados pesquisadas. Destes, 19 foram excluídos, pois estavam em mais de uma base. Analisaram-se os títulos e resumos de 1105 artigos, sendo que 92 foram escolhidos para a leitura na íntegra e, ao final, 46 artigos foram selecionados. Na revisão, observou-se que a maior parte dos estudos era de delineamento transversal, avaliava habilidades do processamento temporal e realizava comparação entre grupos de escolares com e sem dificuldades em relação à leitura. Conclusão Os estudos revelaram que existe associação entre leitura e habilidades auditivas, à medida que a dificuldade em tarefas de habilidades auditivas é comum em participantes com dificuldades em habilidades de leitura.Método intensivo de terapia vocal para idosos10.1590/2317-6431-2018-20982023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZGodoy, Juliana FernandesSilverio, Kelly Cristina AlvesAndrade, Eduardo Carvalho deBrasolotto, Alcione Ghedini
<em>Godoy, Juliana Fernandes</em>;
<em>Silverio, Kelly Cristina Alves</em>;
<em>Andrade, Eduardo Carvalho De</em>;
<em>Brasolotto, Alcione Ghedini</em>;
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RESUMO O objetivo deste relato de caso foi descrever os resultados da terapia fonoaudiológica intensiva, em um caso de presbifonia, e apresentar uma proposta de tratamento vocal para idosos, demonstrando seus resultados na qualidade vocal, qualidade de vida e imagem laríngea de um paciente com presbifonia. O programa Terapia Vocal para Idosos (TVI) é constituído por uma sequência de exercícios, que visam ao aumento da loudness, coordenação pneumofonoarticulatória, melhora na vibração de mucosa e equilíbrio de ressonância, além da variação e controle da frequência. O modelo terapêutico em questão foi aplicado em um indivíduo do gênero feminino, com 87 anos de idade e queixas de voz fraca e dificuldade em ser ouvido. As terapias ocorreram de maneira intensiva em 16 sessões com 30 minutos de duração, quatro vezes por semana e com realização de exercícios em casa. A experiência de aplicação do programa em formato intensivo mostrou efeitos positivos na qualidade vocal, com diminuição do desvio global da voz, soprosidade na emissão sustentada e rugosidade na emissão sustentada e fala. A melhora no desempenho vocal refletiu em aumento nos valores dos domínios físico e global do protocolo de qualidade de vida relacionada à voz. Houve, também, melhora no fechamento glótico. O tratamento vocal com o método TVI intensivo demonstra efeitos positivos no tratamento da presbifonia e tem o potencial de promover benefícios na qualidade vocal, na qualidade de vida relacionada à voz e nos aspectos laríngeos dos idosos.Deglutição e fala de pacientes submetidos à glossectomia devido ao câncer de língua: relato de casos10.1590/2317-6431-2019-21832023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZBurtet, Manuela LunardiGrando, Liliane JaneteMituuti, Cláudia Tiemi
<em>Burtet, Manuela Lunardi</em>;
<em>Grando, Liliane Janete</em>;
<em>Mituuti, Cláudia Tiemi</em>;
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RESUMO Este estudo teve como objetivo correlacionar o grau de comprometimento da deglutição e da fala de pacientes submetidos à glossectomia devido ao câncer de língua. Trata-se de um estudo de casos, de caráter transversal observacional, realizado em sete pacientes, com idade acima de 18 anos, que realizaram glossectomia como tratamento do câncer de língua. Foram excluídos da pesquisa pacientes que possuíam doenças neurológicas, ou que realizaram outras cirurgias de cabeça e pescoço, não relacionadas ao câncer de língua. Foi realizada avaliação clínica da deglutição, por meio do protocolo Avaliação de Segurança da Deglutição (ASED) e classificação da ingestão oral, conforme a Escala Funcional de Ingestão por Via Oral (Functional Oral Intake Scale - FOIS) A avaliação da fala se deu por meio do protocolo MBGR (Marchesan, Berrentin-Felix, Genaro, Rehder). Observou-se que as maiores alterações na deglutição ocorreram em fase oral da deglutição, havendo necessidade de modificações na alimentação, impactando o nível de ingestão oral. As alterações de fala mais encontradas foram distorção nos fonemas linguoalveolares /ɾ/ e /l/ e linguopalatais /s/, /z/, /ʃ/, /ʒ/ e imprecisão articulatória. Houve correlação entre as alterações de deglutição e o nível de ingestão oral e as alterações de fala, demonstrando que, quanto maiores as modificações presentes na alimentação, maiores as alterações de fala encontradas nos indivíduos do presente trabalho.Atuação fonoaudiológica na doença de Machado-Joseph: relato de caso10.1590/2317-6431-2019-22642023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZMarques, Thames dos SantosFuria, Cristina Lemos BarbosaLira, Juliana Onofre de
<em>Marques, Thames Dos Santos</em>;
<em>Furia, Cristina Lemos Barbosa</em>;
<em>Lira, Juliana Onofre De</em>;
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RESUMO A doença de Machado-Joseph é a forma de ataxia espinocerebelar de maior prevalência no Brasil e tem como alguns dos principais sinais clínicos a disfagia e a disartria. Este relato de caso objetivou verificar os efeitos da intervenção intensiva fonoaudiológica em um paciente com a doença de Machado-Joseph. A coleta de dados foi realizada a partir de protocolos de avaliação de fala e deglutição e protocolos de autoavaliação de qualidade de vida, em relação à deglutição e comunicação. Também foram realizadas avaliações quantitativas de parâmetros acústicos. A intervenção foi administrada por meio do método Lee Silverman, programa intensivo que visa ao aumento da intensidade vocal. A partir das avaliações clínicas e instrumentais, os resultados demonstraram melhora em todas as bases motoras de fala, respiratória, fonatória, ressonantal, articulatória e a prosódia, além da diminuição dos sinais disfágicos. Na qualidade vocal, houve diminuição de rouquidão e instabilidade, regularização de jitter e shimmer, aumento da intensidade vocal, melhora na coordenação de palavras e frases por expiração e, ainda, melhora discreta da diadococinesia. Após intervenção, a autoavaliação de qualidade de vida relacionada à deglutição apresentou valores iguais ou maiores nos domínios diretamente ligados à alimentação, porém, os domínios emocionais diminuíram. O paciente relatou satisfação em todos os domínios da qualidade de vida em voz e foram obtidos valores maiores em todos os domínios. Concluiu-se que a intervenção intensiva beneficiou o participante e impactou positivamente sua qualidade de vida.Adesão ao tratamento fonoaudiológico por pessoas com afasia encaminhadas após alta hospitalar: estudo de dois casos10.1590/2317-6431-2020-22892023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZVerly, Yngrit OliveiraBarreto, Simone dos Santos
<em>Verly, Yngrit Oliveira</em>;
<em>Barreto, Simone Dos Santos</em>;
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RESUMO Diante da percepção do impacto na comunicação e na qualidade de vida ocasionado por um quadro de afasia, compreende-se a relevância da adesão ao tratamento fonoaudiológico. Porém, há casos em que a procura por tal tratamento não ocorre, por motivos que ainda não foram investigados de modo aprofundado. O objetivo deste estudo foi analisar a adesão ao tratamento fonoaudiológico de pessoas com afasia, encaminhadas após alta hospitalar. Foi realizado um estudo qualitativo de dois casos. Participaram deste estudo duas idosas com afasia após acidente vascular cerebral (AVC), acompanhadas em um hospital municipal de referência microrregional. Foi realizada a coleta de dados sociodemográficos e clínicos em prontuário e por meio de entrevista com um familiar de cada participante, durante a internação. Após dois meses, aproximadamente, foi realizada nova entrevista para investigar a procura por atendimento fonoaudiológico. A instalação de sequelas físicas pós-AVC, que afetam membro inferior, sua gravidade e a fase de recuperação contribuem para a não adesão ao tratamento fonoaudiológico público em nível ambulatorial, por pessoas com afasia. A interação entre fatores sociodemográficos, aspectos clínicos e características da rede pública de saúde (como a inexistência de fonoaudiólogo no serviço de atenção domiciliar) pode influenciar a procura por tratamento domiciliar particular nesses casos. É possível afirmar que múltiplos fatores, clínicos e sociodemográficos, influenciam a não procura por tratamento fonoaudiológico por essa população. Além disso, tais fatores indicam a existência de dificuldades no acesso a serviços de saúde públicos, por limitações na rede de atenção à saúde regional.Angulação do osso hioide e segurança da deglutição pós-laringectomia parcial horizontal supracricóidea e cricohioidoepiglotopexia10.1590/2317-6431-2020-22922023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZCatelan, Silvia Rovath CésarCurcio, Daniella FrancoZica, Guilherme MaiaLederman, Henrique ManoelGonçalves, Maria Inês Rebelo
<em>Catelan, Silvia Rovath César</em>;
<em>Curcio, Daniella Franco</em>;
<em>Zica, Guilherme Maia</em>;
<em>Lederman, Henrique Manoel</em>;
<em>Gonçalves, Maria Inês Rebelo</em>;
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RESUMO Objetivo investigar o possível impacto da angulação do osso hioide na segurança da deglutição de pacientes submetidos à laringectomia supracricóidea. Métodos série de casos de 13 adultos, entre 48 e 79 anos, majoritariamente homens (n=11), submetidos à laringectomia supracricóidea em pós-operatório inferior ou igual a dez meses. Realizaram videofluoroscopia da deglutição de 5 ml de líquido fino, 5 ml de alimento pastoso e sólido, em livre oferta. A medida do ângulo do osso hioide foi definida por duas linhas: uma tangente à margem superior do corpo do osso hioide e uma tangente ao ponto mais inferior de sua margem inferior, paralela ao plano horizontal da imagem. O desfecho de aspiração durante o exame seguiu a escala desenvolvida por Rosenbek et al. (1996). Resultados Dos 13 pacientes, 5 apresentaram aspiração silente e 8 não apresentaram aspiração. Dos 5 indivíduos com aspiração, apenas 1 manteve preservadas ambas as cartilagens aritenoides em sua reconstrução e a angulação do osso hioide foi abaixo de 60º, em todos os casos. Dos 8 indivíduos sem aspiração laringotraqueal, a maioria (n=5) apresentava as duas cartilagens aritenoides em sua reconstrução e a angulação do osso hioide foi acima de 60º, em todos os casos. Conclusão uma angulação maior que 60º do osso hioide parece favorecer a proteção das vias aéreas inferiores e promover maior segurança do mecanismo de deglutição.Habilidades cognitivas e desempenho nos testes de ordenação temporal em idosos10.1590/2317-6431-2019-22722023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZRabelo, Maysa BastosLopes, Marcia da SilvaCorona, Ana PaulaCarvalho, Jozélio Freire deAraújo, Roberto Paulo Correia de
<em>Rabelo, Maysa Bastos</em>;
<em>Lopes, Marcia Da Silva</em>;
<em>Corona, Ana Paula</em>;
<em>Carvalho, Jozélio Freire De</em>;
<em>Araújo, Roberto Paulo Correia De</em>;
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RESUMO Objetivo Investigar a influência dos domínios cognitivos no desempenho do teste padrão de frequência e teste padrão de duração em idosos. Métodos estudo seccional, desenvolvido em indivíduos com idade entre 60 e 79 anos. Realizou-se entrevista, avaliação cognitiva por meio do Montreal Cognitive Assessment, avaliação audiológica periférica (audiometria tonal e vocal) e central (teste padrão de frequência e teste padrão de duração). Resultados Participaram do estudo 58 mulheres com média de idade de 66 anos e 2 meses e 28 homens, com média de idade de 68 anos e 3 meses. Verificou-se que as habilidades visuoespacial, de atenção, concentração e memória de trabalho apresentaram correlação com os testes temporais no sexo feminino e que a habilidade de linguagem apresentou correlação com o teste padrão de frequência. Já entre os homens, houve tendência à significância quanto à capacidade visuoespacial. Ademais, as mulheres apresentaram melhor desempenho na habilidade de memória. Conclusão Os aspectos cognitivos podem influenciar nos testes de ordenação temporal em indivíduos idosos, sobretudo do sexo feminino.Autoavaliação de sintomas vocais e desconforto no trato vocal em indivíduos com diabetes mellitus tipo 110.1590/2317-6431-2020-23202023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZWeschenfelder, LaianaRibeiro, Vanessa VeisLeite, Ana Paula Dassie
<em>Weschenfelder, Laiana</em>;
<em>Ribeiro, Vanessa Veis</em>;
<em>Leite, Ana Paula Dassie</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar a autoavaliação de sintomas vocais e do desconforto no trato vocal em indivíduos com e sem diabetes mellitus tipo 1 e analisar a influência do tempo de diagnóstico da doença e da forma de administração de insulinoterapia na autoavaliação. Métodos Participaram 60 indivíduos, divididos em dois grupos: Grupo I (G1) - 30 indivíduos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1; Grupo II (G2) - 30 indivíduos sem a doença. Para avaliação dos desfechos, os participantes responderam às questões da Escala de Sintomas Vocais e da Escala de Desconforto no Trato Vocal. Os participantes do G1 responderam também a um questionário sobre o diagnóstico e do tratamento médico da diabetes mellitus tipo 1. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados não houve diferença entre os grupos para a autoavaliação de sintomas vocais e desconforto no trato vocal. Em indivíduos do G1, foi encontrada correlação positiva moderada entre o tempo de diagnóstico e as variáveis frequência de queimação, intensidade de queimação e frequência de garganta sensível. Além disso, houve valores significativamente maiores de frequência e intensidade de garganta sensível e irritada em indivíduos que referiram realizar insulinoterapia utilizando bomba de infusão, em relação aos que mencionaram aplicações ao longo do dia. Conclusão indivíduos com diabetes mellitus tipo 1apresentam baixa sintomatologia vocal e desconforto no trato vocal. Porém, as características da doença referentes ao tempo de diagnóstico e a forma de administração de insulinoterapia influenciam a percepção da frequência e da intensidade de desconforto no trato vocal.Efeito imediato do exercício de sucção de ar na qualidade vocal e autoavaliação de professoras com queixas vocais: estudo-piloto10.1590/2317-6431-2020-23582023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZDornelas, RodrigoSilva, Kelly daSantos, Thaynara Alves dosRuas, Ana Cristina NunesRibeiro, Vanessa VeisGuedes-Granzotti, Raphaela Barroso
<em>Dornelas, Rodrigo</em>;
<em>Silva, Kelly Da</em>;
<em>Santos, Thaynara Alves Dos</em>;
<em>Ruas, Ana Cristina Nunes</em>;
<em>Ribeiro, Vanessa Veis</em>;
<em>Guedes-Granzotti, Raphaela Barroso</em>;
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RESUMO Objetivo analisar o efeito imediato do exercício de sucção de ar na qualidade vocal e na autoavaliação vocal de professoras. Métodos trata-se de um estudo piloto de intervenção. Participaram 13 professoras disfônicas da rede particular do ensino fundamental, com média de idade de 35 anos e 10 meses. O exercício de sucção de ar foi realizado dez vezes, por cada participante. Os desfechos mensurados foram: avaliação perceptivoauditiva da voz, análise acústica da voz e autoavaliação vocal. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados não houve diferença nos parâmetros acústicos e perceptivoauditivos mensurados antes e após a intervenção. Houve proporção significativamente maior de professoras que autoavaliaram a voz como melhor, após a intervenção. Conclusão o exercício de sucção de ar produz efeitos imediatos positivos na autoavaliação vocal de professores.Prática segura de audiologistas durante a pandemia de SARS-CoV-2 no Brasil10.1590/2317-6431-2020-23692023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZLima, Thales Rafael Correia de MeloSimões, Silvia de MagalhãesTaguchi, Carlos KazuoAraújo, Brenda Carla Lima
<em>Lima, Thales Rafael Correia De Melo</em>;
<em>Simões, Silvia De Magalhães</em>;
<em>Taguchi, Carlos Kazuo</em>;
<em>Araújo, Brenda Carla Lima</em>;
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RESUMO A doença de coronavírus (COVID-19) é causada pela síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2). O vírus é transmitido, principalmente, por gotículas, espirros e aerossóis e pode ser transmitido mesmo entre pacientes assintomáticos, havendo risco de contágio durante os procedimentos do audiologista, que utiliza e reutiliza equipamentos clínicos em uma ampla variedade de pacientes. Este artigo teve como objetivo descrever as etapas que podem ser adotadas pelos audiologistas para diminuir o risco de contaminação cruzada na prática clínica, durante a pandemia de SARS-CoV-2. Recomenda-se, portanto, a esses profissionais, o uso de equipamentos de proteção individual, incluindo respiradores N95, luvas de procedimento, protetores para calçados descartáveis, protetores faciais ou óculos de segurança, gorros e aventais descartáveis, além de seguir, rigorosamente, os protocolos de biossegurança durante os cuidados audiológicos.Por que devemos falar sobre transtorno do desenvolvimento da linguagem10.1590/2317-6431-2020-23422023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZCáceres-Assenço, Ana ManhaniGiusti, ElisabeteGândara, Juliana PerinaPuglisi, Marina LeiteTakiuchi, Noemi
<em>Cáceres-Assenço, Ana Manhani</em>;
<em>Giusti, Elisabete</em>;
<em>Gândara, Juliana Perina</em>;
<em>Puglisi, Marina Leite</em>;
<em>Takiuchi, Noemi</em>;
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COVID-19 - Fonoaudiologia em emergências e catástrofes10.1590/2317-6431-2020-24022023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZAndrade, Claudia Regina Furquim deLima, Maíra Santilli deMedeiros, Gisele Chagas deSassi, Fernanda Chiarion
<em>Andrade, Claudia Regina Furquim De</em>;
<em>Lima, Maíra Santilli De</em>;
<em>Medeiros, Gisele Chagas De</em>;
<em>Sassi, Fernanda Chiarion</em>;
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COVID-19 e disfagia: guia prático para atendimento hospitalar seguro - número 110.1590/2317-6431-2020-23842023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000ZAraújo, Brenda Carla LimaDomenis, Danielle RamosFerreira, Thiago Henrique de PontesMerelles, Christiane Lopes de AlbuquerqueLima, Thales Rafael Correia de Melo
<em>Araújo, Brenda Carla Lima</em>;
<em>Domenis, Danielle Ramos</em>;
<em>Ferreira, Thiago Henrique De Pontes</em>;
<em>Merelles, Christiane Lopes De Albuquerque</em>;
<em>Lima, Thales Rafael Correia De Melo</em>;
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RESUMO A pandemia da COVID-19 é associada com o novo tipo do coronavírus, o SARS-Cov-2, que causa síndrome respiratória aguda grave. Esse vírus afeta o trato respiratório superior e é transmitido, principalmente, por gotículas, espirros e aerossóis e, por isso, há um alto risco de transmissão durante os procedimentos do fonoaudiólogo que atua no ambiente hospitalar. O objetivo deste artigo foi descrever as iniciativas que podem ser adotadas pelo fonoaudiólogo que atende pacientes à beira do leito, com disfagia, visando diminuir o risco de contaminação cruzada na prática clínica durante a pandemia do SARS-CoV-2.Errata: Frequência combinada de queixas relacionadas à deglutição e voz antes da tireoidectomia10.1590/2317-6431-2019-22122023-12-19T20:14:04.173000Z2020-08-09T06:48:13.051000Z