CoDAShttps://www.scielo.br/feed/codas/2016.v28n2/2023-12-15T20:02:56.846000ZVol. 28 No. 2 - 2016WerkzeugEditorial10.1590/2317-1782/201620162822023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZNavas, Ana LuizaSilva, Roberta Gonçalves da
<em>Navas, Ana Luiza</em>;
<em>Silva, Roberta Gonçalves Da</em>;
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A importância das produções científicas para o fortalecimento político da profissão10.1590/2317-1782/201620162802023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZQueiroga, Bianca Arruda Manchester deMoura, Maria Cecília dePazini, SolangeZorzi, Jaime
<em>Queiroga, Bianca Arruda Manchester De</em>;
<em>Moura, Maria Cecília De</em>;
<em>Pazini, Solange</em>;
<em>Zorzi, Jaime</em>;
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Emissões otoacústicas em recém-nascidos com hipóxia perinatal leve e moderada10.1590/2317-1782/201620150862023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZLeite, Juliana NevesSilva, Vinicius SouzaBuzo, Byanka Cagnacci
<em>Leite, Juliana Neves</em>;
<em>Silva, Vinicius Souza</em>;
<em>Buzo, Byanka Cagnacci</em>;
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RESUMO Introdução Atualmente, somente a hipóxia neonatal grave (evidenciada pelo valor do Apgar) é considerada risco para a deficiência auditiva. A hipóxia é uma das causas mais comuns de lesão e morte celular. Nos casos de hipóxia leve ou moderada, embora menor, a privação da oxigenação está presente e, dessa forma, algum dano ao sistema auditivo pode ocorrer. Objetivo Investigar as amplitudes das emissões otoacústicas em recém-nascidos a termo sem risco para deficiência auditiva que apresentaram hipóxia leve ou moderada. Métodos Foram selecionados 37 recém-nascidos de ambos os sexos, divididos em dois grupos: 25 do grupo controle, formado por recém-nascidos sem hipóxia, e 12 do grupo estudo, formado por recém-nascidos com hipóxia leve ou moderada. Resultados Foram pesquisadas as EOAT e EOAPD em ambos os grupos e comparados os seus resultados. Nas EOAPD foram encontradas diferenças estatísticas entre as amplitudes nas frequências 1.000, 2.800, 4.000 e 6.000 Hz. Nas EOAT foram encontradas diferenças estatísticas nas bandas de frequência de 1.000, 1.400, 2.000, 2.800 e 4.000 Hz, sendo as EOA do grupo estudo menores que as do grupo controle. Conclusão Embora a ocorrência de hipóxia neonatal leve e moderada não seja considerada risco para perda auditiva, a mínima privação do oxigênio durante o momento de hipóxia neonatal parece interferir no funcionamento das células ciliadas externas e, consequentemente, no nível de respostas das emissões otoacústicas. Dessa forma, faz-se necessário o acompanhamento longitudinal desses lactentes, a fim de identificar o possível impacto desses resultados na aquisição de linguagem e, futuramente, no desempenho escolar.Avaliação do protetor auditivo em situação real de trabalho pelo método <i>field Microphone-in-real-ear</i>10.1590/2317-1782/201620141462023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZRocha, Clayton HenriqueLongo, Isadora AlteroMoreira, Renata RodriguesSamelli, Alessandra Giannella
<em>Rocha, Clayton Henrique</em>;
<em>Longo, Isadora Altero</em>;
<em>Moreira, Renata Rodrigues</em>;
<em>Samelli, Alessandra Giannella</em>;
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RESUMO Objetivo Avaliar a eficácia da atenuação de um protetor auditivo em uma situação real de trabalho utilizando o método f-Microphone-in-real-ear (f-MIRE). Métodos Participaram 18 indivíduos, de ambos os gêneros (média de idade 47,17±8 anos). No local de trabalho, foi realizada a avaliação do nível pessoal de atenuação do Protetor Auditivo (PA) pelo método Field Microphone-in-Real-Ear (f-MIRE), seguido por orientações sobre a importância do uso do PA, higienização, armazenamento e treinamento para sua colocação efetiva. Resultados As análises mostraram que houve atenuação estatisticamente significante para todos os dados coletados (ruído total, por banda de frequência e dose) quando comparados os níveis de ruído no microfone lapela e no microfone sonda. Na comparação entre os valores de atenuação fornecidos pelo fabricante e os encontrados neste estudo, observou-se valores maiores para o fabricante em todas as bandas de frequência. Não houve diferença para os níveis de ruído nas diferentes atividades e horários avaliados. Conclusão Os achados do presente estudo possibilitaram conhecer o nível pessoal de atenuação do protetor auditivo durante uma situação real de trabalho, que estava dentro dos limites de tolerância. Também foi possível coletar informações sobre o ruído do ambiente em que esses trabalhadores estão expostos, onde observamos situações nas quais esse nível ultrapassava os valores de segurança, sendo assim recomendável o uso do PA. É importante que mais estudos sejam realizados utilizando o método f-MIRE, pois pode ser um aliado para avaliar a eficácia da atenuação do PA no local de trabalho.Qualidade de vida em adultos usuários de implante coclear10.1590/2317-1782/201620150972023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZAngelo, Thais Corina Said deMoret, Adriane Lima MortariCosta, Orozimbo Alves daNascimento, Leandra TabanezAlvarenga, Katia de Freitas
<em>Angelo, Thais Corina Said De</em>;
<em>Moret, Adriane Lima Mortari</em>;
<em>Costa, Orozimbo Alves Da</em>;
<em>Nascimento, Leandra Tabanez</em>;
<em>Alvarenga, Katia De Freitas</em>;
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RESUMO Objetivo Avaliar a qualidade de vida (QV) de adultos usuários de implante coclear (IC), comparando-a com a QV de adultos com audição normal, além de estudar a influência, na QV dos adultos usuários de IC, destas variáveis: nível socioeconômico, escolaridade, idade na avaliação, tempo de privação sensorial auditiva, tempo de uso do dispositivo e desempenho nos testes de percepção auditiva da fala. Desenho A QV foi avaliada segundo o questionário genérico de avaliação World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Amostra do estudo Setenta adultos usuários de IC formaram o grupo experimental (GE) e 50 adultos com audição normal fizeram parte do grupo controle (GC). Resultados O GE apresentou escores muito próximos à pontuação máxima que representa QV satisfatória para todos os domínios do questionário WHOQOL-bref e houve resultados semelhantes entre os GE e GC. Na avaliação, as variáveis idade, tempo de privação sensorial auditiva, tempo de uso do IC e desempenho em percepção auditiva da fala não influenciaram os resultados de QV de adultos usuários de IC. Conclusão Avaliar a QV deve ser uma preocupação das equipes interdisciplinares em IC para uma intervenção com um cuidado humanizado.The effectiveness of the head-turn-plus-chin-down maneuver for eliminating vallecular residue10.1590/2317-1782/201620152862023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZNagy, AhmedPeladeau-Pigeon, MelanieValenzano, Teresa JosephineNamasivayam, Ashwini MariniSteele, Catriona Margaret
<em>Nagy, Ahmed</em>;
<em>Peladeau-Pigeon, Melanie</em>;
<em>Valenzano, Teresa Josephine</em>;
<em>Namasivayam, Ashwini Marini</em>;
<em>Steele, Catriona Margaret</em>;
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ABSTRACT Purpose When swallowing efficiency is impaired, residue accumulates in the pharynx. Cued or spontaneous swallows in the head neutral position do not always successfully clear residue. We investigated the impact of a novel maneuver on residue clearance by combining a head turn with the chin down posture. Methods Data were collected from 26 participants who demonstrated persistent vallecular residue after an initial head neutral clearance swallow in videofluoroscopy. Participants were cued to perform a head-turn-plus-chin-down swallow, with the direction of head turn randomized. Pixel-based measures of residue in the vallecular space before and after the maneuver were made on still frame lateral images using ImageJ software. Measures of % full and the Normalized Residue Ratio Scale (NRRS) were extracted. Univariate analyses of variance were used to detect significant reductions in residue. Results On average, pre-maneuver measures showed residue filling 56-73% of the valleculae, depending on stimulus consistency (NRRS scores: 0.2-0.4). More than 80% of pre-swallow measures displayed NRRS ratios > 0.06, a threshold previously linked to increased risk of post-swallow aspiration. Conclusion The head-turn-plus-chin-down maneuver achieved significant reductions in residue for thin and nectar-thick fluids, suggesting that this maneuver can be effective in reducing persistent vallecular residue with these consistencies.Desempenho linguístico de prematuros de 2 anos, considerando idade cronológica e idade corrigida10.1590/2317-1782/201620150752023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZMonteiro-Luperi, Telma IacovinoBefi-Lopes, Debora MariaDiniz, Edna Maria AlbuquerqueKrebs, Vera LuciaCarvalho, Werther Brunow de
<em>Monteiro-Luperi, Telma Iacovino</em>;
<em>Befi-Lopes, Debora Maria</em>;
<em>Diniz, Edna Maria Albuquerque</em>;
<em>Krebs, Vera Lucia</em>;
<em>Carvalho, Werther Brunow De</em>;
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RESUMO Introdução O nascimento prematuro acarreta problemas que não se restringem à mortalidade perinatal. Alguns prematuros, mesmo na ausência de lesões cerebrais, apresentam consequências negativas em diversos aspectos do desenvolvimento, como dificuldades em adquirir linguagem. Objetivo O objetivo deste estudo foi verificar o desempenho linguístico de prematuros, na faixa etária de 2 anos, considerando a idade cronológica e a idade corrigida. Métodos Participaram do estudo 23 sujeitos prematuros e para verificar as habilidades linguísticas foi aplicado o Test of Early Language Development – TELD-3. Resultados Os sujeitos prematuros apresentaram desempenho total alterado no TELD-3 em 39,13% dos casos. Os prematuros também foram analisados considerando o atraso para a idade cronológica e a corrigida e não houve diferença no desempenho para os subtestes receptivo (p = 0,250) e expressivo (p = 1,000). Conclusão O grupo de prematuros aos 2 anos de idade constitui população de risco para alterações de linguagem que não podem ser compensadas com a correção da idade.Desempenho ortográfico de escolares com dislexia do desenvolvimento e com dislexia do desenvolvimento associado ao transtorno do déficit de atenção e hiperatividade10.1590/2317-1782/201620150682023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZAlves, Débora CristinaCasella, Erasmo BarbanteFerraro, Alexandre Arcanjo
<em>Alves, Débora Cristina</em>;
<em>Casella, Erasmo Barbante</em>;
<em>Ferraro, Alexandre Arcanjo</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar e classificar o desempenho ortográfico, de acordo com a semiologia dos erros, de crianças com dislexia do desenvolvimento e com dislexia do desenvolvimento e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em relação a um grupo de crianças sem queixas de aprendizagem escolar. Métodos Participaram da pesquisa 70 crianças, estudantes do 3º ao 5º distribuídas em três grupos: 32 escolares sem queixa de dificuldade de aprendizagem (GI), média de idade de 9,5 anos; 22 escolares com dislexia do desenvolvimento (GII), média de idade de 10 anos; e 16 escolares com dislexia do desenvolvimento e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (GIII), média de idade de 9,9. A habilidade de ortografia das crianças foi avaliada por meio de um ditado de palavras padronizado. Resultados Os dados indicaram que os escolares do GII e do GIII apresentaram um pior desempenho quando comparados ao GI. Não houve diferença estatística entre o desempenho dos escolares do GII e do GIII quanto ao número de acertos na ortografia, embora o desempenho do GIII tenha sido pior. Os escolares do GII e do GIII diferiram apenas quanto ao tipo de erro ortográfico produzido por cada grupo. Conclusão Os dados da presente pesquisa contribuem para o delineamento de melhores programas interventivos para a população estudada.Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e afasia: um estudo da participação social10.1590/2317-1782/2016201501022023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZPommerehn, JodeliDelboni, Miriam Cabrera CorveloFedosse, Elenir
<em>Pommerehn, Jodeli</em>;
<em>Delboni, Miriam Cabrera Corvelo</em>;
<em>Fedosse, Elenir</em>;
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RESUMO Objetivo Este estudo identifica e analisa o impacto das afasias na participação social e nas atividades cotidianas das pessoas por elas acometidas, bem como visa conhecer as implicações dos fatores ambientais nas limitações e restrições da participação, segundo os critérios estabelecidos pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Método São apresentados e discutidos dados de 12 pessoas de ambos os sexos com afasia que participavam de um Grupo Interdisciplinar de Convivência. Os dados foram coletados entre outubro de 2011 e março de 2013 e analisados com base na check list da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Resultado Todos os sujeitos apresentaram restrições no desempenho e para a participação em suas atividades cotidianas, seja por determinantes biológicos, ambientais ou socioculturais. Conclusão A restrição na participação foi a mais evidente, decorrente mais dos fatores ambientais do que das sequelas advindas das lesões cerebrais.Influência do treinamento dos avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade10.1590/2317-1782/201620151632023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZOliveira, Adriana Cristina de Almeida Santos Furlan deScarmagnani, Rafaeli HigaFukushiro, Ana PaulaYamashita, Renata Paciello
<em>Oliveira, Adriana Cristina De Almeida Santos Furlan De</em>;
<em>Scarmagnani, Rafaeli Higa</em>;
<em>Fukushiro, Ana Paula</em>;
<em>Yamashita, Renata Paciello</em>;
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RESUMO Introdução Alto índice de concordância no julgamento perceptivo da hipernasalidade entre diferentes avaliadores é difícil de ser alcançado. O treinamento prévio dos avaliadores e a padronização dos critérios de análise podem ser estratégias eficazes para minimizar o efeito da subjetividade do julgamento perceptivo e aumentar a concordância entre os avaliadores. Objetivo Investigar a influência do treinamento prévio sobre a concordância entre diferentes avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. Métodos Três fonoaudiólogas experientes analisaram 77 amostras de fala, de indivíduos com fissura de palato reparada. Na primeira etapa, as avaliadoras classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, em uma escala de quatro pontos. Setenta dias depois, foram submetidas a um treinamento para a definição das amostras utilizadas como referências para o julgamento na etapa seguinte. Na segunda etapa as avaliadoras julgaram as mesmas amostras e classificaram a hipernasalidade com a mesma escala, utilizando como critério as referências definidas no treinamento. Índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos nas duas etapas utilizando-se o coeficiente Kappa e foram comparados por meio do teste Z. Resultados Os índices de concordância intra-avaliadores obtidos entre as duas etapas variou de 0,38 para 0,92, com diferença estatisticamente significativa para uma das avaliadoras (p=0,004). O índice de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido entre as três avaliadoras após o treinamento (0,54) foi significativamente maior do que o obtido antes do treinamento (0,37; p=0,044). Conclusão O treinamento das avaliadoras e a definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levam ao aumento do índice de concordância intra e interavaliadores.Validity and reliability of the quality of masticatory function questionnaire applied in Brazilian adolescents10.1590/2317-1782/201620150702023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZHilasaca-Mamani, MaribelBarbosa, Taís de SouzaFegadolli, ClaudiaCastelo, Paula Midori
<em>Hilasaca-Mamani, Maribel</em>;
<em>Barbosa, Taís De Souza</em>;
<em>Fegadolli, Claudia</em>;
<em>Castelo, Paula Midori</em>;
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ABSTRACT Purpose proper chewing and swallowing functions have great importance in general health, since it potentially affects food’s digestion and the subject’s nutritional status. The aim was to assess the validity and reliability of the self-applied Quality of Masticatory Function Questionnaire (QMFQ) in a convenience (non-referred) sample of Brazilian adolescents divided into three groups: control (n=57), dental caries (n=51) and malocclusion (n=54). Methods caries and malocclusion were evaluated using DMF-S index (number of decayed, missing and filled primary and permanent surfaces) and Index of Orthodontic Treatment Need, respectively. The QMFQ comprises 26 items regarding frequency and intensity of chewing problems with five domains: Food-Mastication, Habits, Meat, Fruits and Vegetables. Data were submitted to descriptive statistics, Kolmogorov-Smirnov and Chi-square tests. Psychometric evaluation included measures of reliability (internal consistency - Cronbach's alpha and matrix of correlation) and discriminant validity (Kruskal-Wallis/Dunn post-test). Results the instrument showed satisfactory internal consistency, with significant positive correlations between the domains scores except between Habits and Vegetables. Total scale Cronbach's alpha coefficient was 0.87 and the coefficient did not increase significantly with the removal of each domain. Significant differences were found between controls and caries group in Food-Mastication, Meat and Fruits scores. Caries group also showed higher median values in Food-Mastication and Fruits than the malocclusion group. Conclusion the Quality of Masticatory Function Questionnaire showed acceptable properties regarding internal consistency, reliability, and discriminant validity in evaluating the impact of caries on the perception of the masticatory function quality of Brazilian adolescents.Efeito do tempo de contração e repouso na atividade dos músculos masseter e temporal anterior em indivíduos com DTM10.1590/2317-1782/2016201501122023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZRies, Lilian Gerdi KittelGraciosa, Maylli DaianiSoares, Licerry PalmaSperandio, Fabiana FloresSantos, Gilmar MoraesDegan, Viviane VeroniGadotti, Inaê Caroline
<em>Ries, Lilian Gerdi Kittel</em>;
<em>Graciosa, Maylli Daiani</em>;
<em>Soares, Licerry Palma</em>;
<em>Sperandio, Fabiana Flores</em>;
<em>Santos, Gilmar Moraes</em>;
<em>Degan, Viviane Veroni</em>;
<em>Gadotti, Inaê Caroline</em>;
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RESUMO Objetivo O principal objetivo deste estudo foi investigar o efeito do tempo de contração e repouso na atividade dos músculos masseter e temporal. Métodos 49 sujeitos do sexo feminino com idade entre 18 e 30 anos foram divididos em grupos DTM (n: 26) e controle (n: 23). A eletromiografia de superfície foi utilizada para avaliar os músculos temporal anterior e masseter durante protocolos de contração e repouso muscular. Foram analisados os parâmetros eletromiográfico raiz quadrada da média, frequência mediana e o coeficiente da inclinação da reta de regressão linear. Resultados Foi encontrado efeito significativo do tempo no protocolo de contração e de repouso muscular. No protocolo de contração, sujeitos com DTM apresentaram significativa diminuição da frequência mediana no masseter direito e do coeficiente de inclinação do músculo temporal direito comparados ao grupo controle. Conclusão Apesar de os sujeitos com DTM apresentarem maior suscetibilidade à fadiga, comparados aos controles, ambos os grupos devem respeitar o tempo máximo de 5 s de contração voluntária máxima e no mínimo 30 s de repouso entre sucessivas contrações da musculatura mastigatória durante protocolos de avaliação clínica ou de pesquisa.Análise perceptivo-auditiva de vozes rugosas e soprosas: correspondência entre a escala visual analógica e a escala numérica10.1590/2317-1782/201620150982023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZBaravieira, Paula BeliniBrasolotto, Alcione GhediniMontagnoli, Arlindo NetoSilvério, Kelly Cristina AlvesYamasaki, RosianeBehlau, Mara
<em>Baravieira, Paula Belini</em>;
<em>Brasolotto, Alcione Ghedini</em>;
<em>Montagnoli, Arlindo Neto</em>;
<em>Silvério, Kelly Cristina Alves</em>;
<em>Yamasaki, Rosiane</em>;
<em>Behlau, Mara</em>;
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RESUMO Objetivo: Determinar os valores de corte dos diferentes graus de rugosidade e soprosidade vocal em uma escala visual analógica, a partir de uma escala numérica. Métodos: Foram selecionadas 150 vozes, de indivíduos de ambos os gêneros, com qualidade variando desde a ausência de rugosidade e de soprosidade até a presença desses parâmetros em grau intenso. A avaliação perceptivo-auditiva foi realizada por quatro fonoaudiólogas especialistas em voz, com a utilização da escala visual analógica de 100 mm e da escala numérica de quatro pontos. A concordância intra e interjuízes foi verificada por meio do Coeficiente de Correlação Interclasse. Os valores de corte foram obtidos com base nos valores de sensibilidade, especificidade e eficiência. Resultados: A concordância intra e interjuízes foi excelente em ambas as escalas. Os valores de corte definiram as faixas de distribuição, encontrando-se para a rugosidade: grau 0 até 8,5 mm; grau 1 de 8,5 a 28,5 mm; grau 2 de 28,5 a 59,5 mm; e grau 3 a partir de 59,5 mm. Para a soprosidade encontrou-se: grau 0 até 8,5 mm; grau 1 de 8,5 a 33,5 mm; grau 2 de 33,5 a 52,5 mm; e grau 3 a partir de 52,5 mm. Conclusão: A partir dos valores de corte encontrados para a escala visual analógica foi possível concluir que o grau 0 (zero) da escala numérica, que representa a ausência do parâmetro, corresponde a uma pequena faixa de pontuação de presença do parâmetro na escala visual analógica. Além disso, o grau 3 da escala numérica correspondeu a uma extensa faixa da escala visual analógica.Voz do professor: sintomas de desconforto do trato vocal, intensidade vocal e ruído em sala de aula10.1590/2317-1782/201620150272023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZMendes, Amanda Louize FélixLucena, Brunna Thaís Luckwu deDe Araújo, Aline Menezes Guedes DiasMelo, Luciana Pimentel Fernandes deLopes, Leonardo WanderleySilva, Maria Fabiana Bonfim de Lima
<em>Mendes, Amanda Louize Félix</em>;
<em>Lucena, Brunna Thaís Luckwu De</em>;
<em>De Araújo, Aline Menezes Guedes Dias</em>;
<em>Melo, Luciana Pimentel Fernandes De</em>;
<em>Lopes, Leonardo Wanderley</em>;
<em>Silva, Maria Fabiana Bonfim De Lima</em>;
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RESUMO Objetivo: Identificar se existe correlação entre a intensidade vocal das professoras e o ruído em sala de aula, assim como entre a intensidade vocal e os sintomas de desconforto do trato vocal, antes e após a aula. Métodos: Participaram 27 professoras do Ensino Fundamental I. Foram utilizados os questionários Condição de Produção Vocal do Professor e Escala de Desconforto do Trato Vocal, aplicados antes e após a aula. Para medição do ruído dentro da sala de aula e da intensidade vocal das professoras foi utilizado decibelímetro. Resultados: Houve correlação positiva moderada entre a intensidade vocal e o ruído. Observou-se diferença significativa entre a EDTV e as professoras com e sem queixa vocal antes e após a aula. Quando comparadas separadamente nos dois momentos, verificou-se aumento nos escores tanto para as professoras com queixa vocal quanto para as que não apresentaram queixa. Ocorreram associações dos sintomas do trato vocal antes e após a aula, da frequência de queimação, coceira, garganta irritada e garganta sensível. A intensidade dos sintomas foi significativa para garganta dolorida, coceira e bola na garganta. Observaram-se valores significativos sobre intensidade vocal e frequência e intensidade dos sintomas para garganta sensível e bola na garganta antes da aula e garganta irritada e bola na garganta após a aula. Conclusão: O aumento da intensidade vocal das professoras correlaciona-se aos altos níveis de ruído. Constata-se correlação entre intensidade vocal e sintomas de desconforto do trato vocal, sendo a maioria dos sintomas relatados com maior frequência e intensidade após a aula.Telerreabilitação vocal na doença de Parkinson10.1590/2317-1782/201620151612023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZDias, Alice EstevoLimongi, João Carlos PapaterraBarbosa, Egberto ReisHsing, Wu Tu
<em>Dias, Alice Estevo</em>;
<em>Limongi, João Carlos Papaterra</em>;
<em>Barbosa, Egberto Reis</em>;
<em>Hsing, Wu Tu</em>;
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RESUMO A doença de Parkinson (DP) é uma moléstia neurodegenerativa associada a significantes prejuízos motores, neuropsicológicos e sensoriais. Alterações na qualidade da voz são frequentes durante o curso da doença e os pacientes enfrentam obstáculos no acesso a serviços de reabilitação fonoaudiológica adequada. A telerreabilitação é uma possível solução para esse problema, uma vez que pode ser implementada a distância, com recursos de telemedicina, via tecnologias de comunicação e informação. Objetivo: Investigar a eficiência da telerreabilitação da voz em pacientes com DP. Métodos: Participaram 20 pacientes com DP e queixas de voz. A telerreabilitação síncrona (em tempo real) ocorreu a partir de videoconferência (Adobe Connect 8), os pacientes foram telerreabilitados pela versão estendida do Lee Silverman Voice Treatment (LSVT-X) e avaliados, antes e depois dessa intervenção por meio de análise perceptual da qualidade vocal pela Escala GRBASI. No final da intervenção, todos responderam a questionário estruturado sobre a experiência com a telerreabilitação. Resultados: As análises revelaram diminuição na magnitude das alterações da qualidade da voz após a intervenção, indicando melhoria do padrão vocal. Todos os pacientes relataram satisfação e preferência pela telerreabilitação em comparação com a reabilitação presencial, assim como positiva percepção de áudio e vídeo. Algumas adversidades tecnológicas foram identificadas, mas não impediram as abordagens de avaliação e tratamento. Conclusão: Os resultados sugerem que a telerreabilitação seja uma intervenção eficiente para os sintomas da qualidade da voz associados à DP e pode ser indicada para pacientes com acesso a tecnologias e dificuldades no alcance de profissionais ou centros especializados.Interferência dos bicos ortodônticos e convencionais no sistema estomatognático: revisão sistemática10.1590/2317-1782/201620150242023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZCorrêa, Camila de CastroBueno, Mariana da Rocha SallesLauris, José Roberto PereiraBerretin-Felix, Giédre
<em>Corrêa, Camila De Castro</em>;
<em>Bueno, Mariana Da Rocha Salles</em>;
<em>Lauris, José Roberto Pereira</em>;
<em>Berretin-Felix, Giédre</em>;
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RESUMO Objetivo: Verificar se o tipo de bico, ortodôntico ou convencional, de chupeta e mamadeira, tem alguma influência sobre as alterações encontradas no sistema estomatognático causadas pela manutenção do hábito de sucção. Estratégia de pesquisa: Por meio de uma revisão de literatura sistemática com metanálise, realizada a partir das bases de dados Lilacs, Medline e Embase e com a ferramenta de busca Google Acadêmico™, com os seguintes descritores em português e inglês: “Má oclusão” + “Chupetas”; “Má oclusão” + “Alimentação Artificial”; “Má oclusão” + “Mamadeira”, além das palavras “Bico Ortodôntico” + “Bico Convencional”. Critérios de seleção: Foram incluídos estudos que apresentassem em seus métodos a comparação de grupos que utilizaram chupeta e/ou mamadeira com bico convencional com grupos que utilizaram o bico ortodôntico, sem delimitação temporal. Análise dos dados: A análise do artigo na íntegra foi realizada de modo sistemático, com as seguintes categorias tabelando os resultados pertinentes: objetivo, método - casuística e avaliação, resultados e conclusão. Resultados: Foram encontrados 1.041 trabalhos, período de 1969 a 2013, desses foram excluídos 848 trabalhos, devido aos critérios de exclusão, e outros 174 que eram repetições. Foram lidos na íntegra 19 trabalhos, dos quais quatro artigos atenderam aos critérios de inclusão propostos, e três trabalhos foram incluídos na metanálise. Tais resultados expressaram que não há diferenças significantes entre os bicos ortodôntico e convencional quanto às implicações no sistema estomatognático. Conclusão: Não há possibilidade de concluir a existência de diferenças quanto às consequências no sistema estomatognático ocasionadas por bicos convencionais e ortodônticos de chupetas/mamadeiras.Dose vocal em professores: correlação com a presença de disfonia10.1590/2317-1782/201620151562023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZGama, Ana Cristina CôrtesSantos, Juliana NunesPedra, Elisângela de Fátima PereiraRabelo, Alessandra Terra VasconcelosMagalhães, Max de CastroCasas, Estevam Barbosa de Las
<em>Gama, Ana Cristina Côrtes</em>;
<em>Santos, Juliana Nunes</em>;
<em>Pedra, Elisângela De Fátima Pereira</em>;
<em>Rabelo, Alessandra Terra Vasconcelos</em>;
<em>Magalhães, Max De Castro</em>;
<em>Casas, Estevam Barbosa De Las</em>;
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RESUMO Professores são profissionais com alta prevalência de disfonia, para a qual os principais fatores de risco são as longas jornadas de trabalho em salas de aula com presença de ruído ambiental. O objetivo da pesquisa foi calcular o tempo de fonação e a dose cíclica de professoras com disfonia e de professoras sem alteração de voz durante a atividade letiva. Para o estudo, dois grupos foram analisados: cinco professoras com disfonia funcional constituíram o grupo de professores disfônicos, e cinco professoras sem alteração de voz constituíram o segundo grupo. Para a coleta dos dados foi utilizado o dosímetro marca VoxLog® e os parâmetros analisados foram: intensidade; frequência fundamental; tempo de fonação e dose cíclica. Na análise estatística foram utilizados os testes Anova, T de Student e Kruskal-Wallis. Observou-se que professores disfônicos apresentaram um maior tempo de fonação e de dose cíclica quando comparados com professores sem alteração vocal. A disfonia associa-se com um tempo maior de fonação e uma exposição maior do tecido da prega vocal a fonotraumas.Características do percurso da movimentação mandibular dos diferentes tipos de Doença de Parkinson10.1590/2317-1782/201620150572023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZAlbuquerque, Lucas Carvalho AragãoSilva, Hilton Justino da
<em>Albuquerque, Lucas Carvalho Aragão</em>;
<em>Silva, Hilton Justino Da</em>;
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RESUMO O objetivo deste trabalho foi caracterizar a amplitude e a velocidade dos movimentos mandibulares isolados e mastigatórios avaliados por eletrognatografia de dois indivíduos com Doença de Parkinson (DP) e confrontar esses dados com os de um voluntário sem a DP. Os três participantes foram divididos em três categorias: voluntário sem DP, paciente com DP e rigidez predominante (DP-rigidez) e paciente com DP e tremor predominante (DP-tremor). Foram encontradas diferenças entre as três categorias, porém com maior importância entre o indivíduo sem DP e o com DP-rigidez, na amplitude e na velocidade, quando da realização dos movimentos mandibulares e mastigatórios. Os fatores relacionados aos processos adaptativos e compensatórios derivados da diminuição da ação dopaminérgica pareceram explicar melhor as alterações observadas na movimentação mandibular no grupo com DP.