CoDAShttps://www.scielo.br/feed/codas/2021.v33n6/2023-12-15T20:02:56.846000ZVol. 33 No. 6 - 2021WerkzeugEfeitos da fotobiomodulação associada à terapia miofuncional orofacial na disfunção temporomandibular muscular10.1590/2317-1782/202020201932023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZAlves, Giorvan Ânderson dos SantosGondim, Yanne Rabelo da RochaLima, Jully Anne Soares deSilva, Mayze Azevedo Pereira daFlorêncio, David Sildes FidelisAlmeida, Larissa Nadjara Alves deSilva, Hilton Justino da
<em>Alves, Giorvan Ânderson Dos Santos</em>;
<em>Gondim, Yanne Rabelo Da Rocha</em>;
<em>Lima, Jully Anne Soares De</em>;
<em>Silva, Mayze Azevedo Pereira Da</em>;
<em>Florêncio, David Sildes Fidelis</em>;
<em>Almeida, Larissa Nadjara Alves De</em>;
<em>Silva, Hilton Justino Da</em>;
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RESUMO Objetivo Investigar a influência da fotobiomodulação associada à terapia miofuncional orofacial (TMO) em pacientes com disfunção temporomandibular muscular (DTM). Método Trata-se de uma pesquisa do tipo ensaio-clínico randomizado e cego, com uma amostra de 11 mulheres com DTM muscular, dividida em dois grupos. O Grupo Experimental (GE) composto por 05 voluntárias submetidas à TMO associada à fotobiomodulação, e o Grupo Controle Positivo (GC) composto por 06 mulheres submetidas à TMO associada à fotobimodulação inativa (placebo). A intervenção foi realizada em 12 sessões: uma avaliação, 10 sessões de fonoterapia associada à fotobiomodulação, e uma reavaliação. Para os desfechos foram consideradas a investigação da percepção de dor, com a Escala Visual Analógica (EVA), a investigação da sensibilidade à palpação com o protocolo Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), e a verificação da qualidade de vida (QV) por meio do protocolo Oral Health Impact Profle – short form (OHIP-14). Resultados o GE teve aumento nas medidas dos movimentos de abertura e de protrusão mandibular, e evidenciou melhora na avaliação da QV. Conclusão A TMO quando associada à fotobiomodulação contribuiu no aumento da amplitude dos movimentos mandibulares e com ganhos importantes na percepção da qualidade de vida, e com melhora significativa nos quadros dolorosos das voluntárias com DTM.Position of lips and tongue in rest in newborns with and without ankyloglossia10.1590/2317-1782/202020200692023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZCampanha, Silvia Márcia AndradeMartinelli, Roberta Lopes de CastroPalhares, Durval Batista
<em>Campanha, Silvia Márcia Andrade</em>;
<em>Martinelli, Roberta Lopes De Castro</em>;
<em>Palhares, Durval Batista</em>;
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ABSTRACT Purpose Verify the position of lips and tongue at rest in newborns with and without ankyloglossia. Methods Cross-sectional study, carried out with 130 newborns in University Hospital. Data collection was performed by the researcher and speech-language pathologists from the Hospital. Information on gestational age, sex, weight, height and days of life was collected. The position of the lips and tongue at rest was evaluated through visual inspection with the newborns asleep. After the newborns were awakened, Neonatal Screening of the validated Protocol for the evaluation of the lingual frenulum for infants was performed to detect the alteration of the lingual frenulum. The data obtained were described and submitted to statistical analysis using the Chi-Square test to verify the association between the position of the lips with the tongue and to compare the position of the lips and tongue with and without ankyloglossia. The Mann-Whitney test was used to verify the behavior of the variables the differed between newborns with and without ankyloglossia. The significance level of 5% was adopted. Results When comparing the data, a significant difference was found between: weight and height with and without ankyloglossia; position of lips and tongue. An association between the position of the tongue and lips with and without ankyloglossia was also found. Conclusion Newborns without alteration of the lingual frenulum have a tendency to remain with their lips closed and their tongue elevated during rest and newborns with ankyloglossia have a tendency to keep their lips parted and their tongue low during rest.Fatores associados ao início da prática do aleitamento em uma maternidade de Lima, Peru10.1590/2317-1782/202020201732023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZRech, Rafaela SoaresChávez, Bertha AngélicaFernandez, Pili BerriosFridman, Camila GoldsteinFaustino-Silva, Daniel DemétrioHilgert, Juliana BalbinotHugo, Fernando Neves
<em>Rech, Rafaela Soares</em>;
<em>Chávez, Bertha Angélica</em>;
<em>Fernandez, Pili Berrios</em>;
<em>Fridman, Camila Goldstein</em>;
<em>Faustino-Silva, Daniel Demétrio</em>;
<em>Hilgert, Juliana Balbinot</em>;
<em>Hugo, Fernando Neves</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar os fatores anatomofisiológicos, psicológicos, socioculturais do binômio mãe neonato e sua associação com o início da prática do aleitamento materno. Método Estudo transversal realizado em uma Maternidade de Lima Peru. A amostra foi de 304 neonatos sadios e suas respectivas mães. O desempenho na amamentação foi estimado por avaliação clínica utilizando-se a escala de Avaliação Clínica da Eficácia da Amamentação e a autopercepção materna pela Escala de Autoeficácia da Amamentação. Razões de Prevalência (RP) multivariadas foram estimadas pela Regressão de Poisson com Variância Robusta e intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados A prevalência de baixo desempenho clínico na amamentação foi de 27,6%. Primíparas associarem-se a maior prevalência de baixo desempenho quando não confiavam em ter sucesso [RP:2,02(IC95%:1,18-3,44)] e menor prevalência em ter boa pega [RP:0,52(IC95%:0,29-0,95)], assim como em enfrentar com êxito [RP:0,59(IC95%:0,37-0,91)]. As multíparas, apresentaram maior prevalência quando não confiavam em manter-se motivadas [RP:3,47(IC95%:1,67-7,22)] e em acalmar o neonato [RP:4,07(IC95%:1,83-9,95)]. Houve menor prevalência em manter o neonato acordado [RP:0,32(IC95%:0,14-0,75)] e quando não se sentiam confiantes na presença de seus familiares [RP:0,29(IC95%:0,13-0,64)]. Conclusão É importante que profissionais da saúde estejam atentos às questões emocionais, sociais e culturais para a promoção de um aleitamento materno com qualidade.Ocorrência dos processos cognitivos de leitura e escrita e habilidades perceptovisuais em escolares com Dislexia Visual10.1590/2317-1782/202020202092023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZMantovani, SilvanaMagro, Rafael RibeiroRibeiro, Rita de Cassia Helu MendoncaMarini, Adriana MairaMartins, Marielza Regina Ismael
<em>Mantovani, Silvana</em>;
<em>Magro, Rafael Ribeiro</em>;
<em>Ribeiro, Rita De Cassia Helu Mendonca</em>;
<em>Marini, Adriana Maira</em>;
<em>Martins, Marielza Regina Ismael</em>;
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RESUMO Objetivo Avaliar e classificar escolares disléxicos visuais, considerando que, subtipos de dislexia do desenvolvimento não são diferenciados na maioria dos diagnósticos e que os mesmos incidem em uma abordagem generalizada. Método Estudo transversal, observacional, analítico composto de 80 escolares, divididos em dois grupos, GA (disléxicos) e GB (sem queixa de dificuldade de aprendizagem) aplicando o PROLEC (prova de avaliação dos processos de leitura), o TVPS–3 (Teste Visual de Habilidades Perceptuais) e TPMBO (Teste de Proficiência Motora de Bruininks-Oseretsky) – subtestes 7 e 8. Resultados Comparando os grupos, os escolares do GA apresentaram desempenho inferior em todas as provas do PROLEC e no teste do TVPS−3. A execução nos testes de coordenação visuomotora e destreza manual do TPMBO foram inferiores. Em uma segunda etapa, triando os disléxicos visuais foram encontrados 12 (30%) escolares, que apresentaram melhor desempenho na leitura de palavras frequentes, quando comparados ao desempenho na leitura de palavras não frequentes e pseudopalavras. Nas habilidades perceptuais visuais (TVPS-3), obtiveram valores abaixo de 50%, exceto na subescala constância de forma. As ocorrências de trocas na leitura em voz alta, foram em confusão de letras, silabas ou palavras com pouca diferença na forma de escrever, mas diferentes na direção, os mesmos escolares não apresentaram trocas ou confusões entre letras, que possuem mesmo ponto e modo articulatório, e cujos sons são acusticamente próximos. Conclusão Assim caracterizar o subtipo da dislexia é fundamental, porque a aplicação das técnicas terapêuticas, dependerá do correto enfoque das alterações observadas. Portanto, é necessário um diagnóstico exato e multidisciplinar.Risk factors for fine and gross motor development in preterm and term infants10.1590/2317-1782/202020202542023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZBortagarai, Francine ManaraMoraes, Anaelena Bragança dePichini, Fernanda dos SantosSouza, Ana Paula Ramos de
<em>Bortagarai, Francine Manara</em>;
<em>Moraes, Anaelena Bragança De</em>;
<em>Pichini, Fernanda Dos Santos</em>;
<em>Souza, Ana Paula Ramos De</em>;
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ABSTRACT Purpose To investigate the association of sociodemographic, obstetrical and psychosocial factors with fine and gross motor developmental delay in preterm and term infants, in the age group of three months and one day to twelve months and twenty-nine days. Methods The term and preterm infants were evaluated by the Denver II Test for fine and gross motor skills, investigated in three phases: 165 infants in phase 1 (3 months and 1 day to 4 months and 29 days), 130 infants in stage 2 (8 months and 1 day to 9 months and 29 days) and 102 infants in phase 3 (11 months and 1 day to 12 months and 29 days). Sociodemographic, obstetrical and psychosocial data were obtained through an initial interview with family members and the psychic risk assessment through the Child Development Risk Indicators and PREAUT protocols. Statistical analysis was performed using the logistic regression model. Results Significant factors in the association with fine and gross motor delay were: maternal gestational and obstetric history (planned pregnancy, type of delivery, number of prenatal consultations, use of medication and gestational intercurrence), features and biological risks of the baby (gender, mechanical ventilation, feeding difficulty), sociodemographic factors (career and level of maternal schooling, number of children and people in the house) and psychosocial issues concerning to the family routine participation and presence of psychic risk. Conclusion There was a significant association between motor development delay of the infants, environmental and biological variables, with emphasis on psychic risk.O vocabulário e as habilidades narrativas se correlacionam em pré-escolares com desenvolvimento típico de linguagem?10.1590/2317-1782/202020201692023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZSouza, Marcelle Stella de LimaCáceres-Assenço, Ana Manhani
<em>Souza, Marcelle Stella De Lima</em>;
<em>Cáceres-Assenço, Ana Manhani</em>;
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RESUMO Objetivo Caracterizar o desempenho de pré-escolares com desenvolvimento típico de linguagem em tarefas de vocabulário expressivo e de narrativa oral e verificar possíveis correlações. Método Participaram dessa pesquisa 39 crianças com idade entre 4 a 6 anos, de ambos os gêneros, sem queixas sobre o desenvolvimento de linguagem. As mães responderam um questionário de classificação socioeconômica, enquanto para avaliação do vocabulário foi utilizada a prova de Vocabulário Expressivo do ABFW e para eliciar a narrativa oral da criança foi utilizado o livro “Frog, where are you?”. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial. Resultados Com relação ao vocabulário expressivo, a maioria dos pré-escolares (92,3%) apresentou designação verbal usual (DVU) total adequada para a faixa etária e os campos semânticos com maior DVU foram “animais”, “formas e cores”, “brinquedos e instrumentos musicais”, “meios de transporte” e os com menor foram “profissões” e “locais”. O tipo de narrativa predominante foi causal, seguido pela intencional. Não houve correlação entre DVU e o uso de palavras nas narrativas, mas houve correlação positiva entre o total de palavras e o número de palavras diferentes utilizadas na narrativa. Conclusão Não houve correlação entre o vocabulário expressivo (DVU) e o uso de palavras na narrativa, mas os pré-escolares que usaram mais palavras em suas narrativas também apresentaram maior variedade lexical nesta amostra.Índice de inteligibilidade de fala e teste Ling-6 (HL): correlações em escolares usuários de próteses auditivas10.1590/2317-1782/202020200942023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZSouza, Marilia Rodrigues Freitas deIorio, Maria Cecília Martinelli
<em>Souza, Marilia Rodrigues Freitas De</em>;
<em>Iorio, Maria Cecília Martinelli</em>;
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RESUMO Objetivo Avaliar a audibilidade de fala em crianças usuárias de próteses auditivas e correlacionar o Índice de Inteligibilidade de Fala à detecção de fonemas. Método 22 crianças e adolescentes usuários de próteses auditivas passaram por avaliação audiológica básica, verificação in situ (e consequente obtenção do Índice de Inteligibilidade de Fala - SII - para condições com e sem próteses auditivas) e pesquisa dos limiares de detecção para fonemas por meio do teste Ling-6(HL). Resultados O SII médio foi 25,1 sem próteses auditivas e 68,9 com amplificação (p <0,001*). Os limiares de detecção de fonemas em campo livre, em dBNA, foram, sem amplificação /m/=29,9, /u/=29,5, /a/=35,5, /i/=30,8, /∫/=44,2 e /s/=44,9, e com amplificação /m/=13,0, /u/=11,5 /a/=14,3, /i/=15,4, /∫/=20,4 e /s/=23,1 (p <0,001*). Houve correlação negativa entre SII e os limiares de todos os fonemas na condição sem próteses (p≤0,001*) e entre SII e o limiar do /s/ com próteses (p = 0,036*). Conclusão Os limiares de detecção de todos os fonemas são menores do que na condição sem próteses. Há correlação negativa entre SII e os limiares de todos os fonemas na situação sem próteses e entre SII e o limiar de detecção do fonema /s/ na situação com próteses auditivas.<i>Phrases in Noise Test (PINT)</i> Brasil: influência do intervalo interestímulos no desempenho de crianças com deficiência auditiva10.1590/2317-1782/202020200542023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZRosa, Bruna CamiloSouza, Camila Oliveira ePaccola, Elaine Cristina MoretoBucuvic, Érika CristinaJacob, Regina Tangerino de Souza
<em>Rosa, Bruna Camilo</em>;
<em>Souza, Camila Oliveira E</em>;
<em>Paccola, Elaine Cristina Moreto</em>;
<em>Bucuvic, Érika Cristina</em>;
<em>Jacob, Regina Tangerino De Souza</em>;
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RESUMO Objetivo Investigar a influência do intervalo interestímulos no desempenho de crianças com deficiência auditiva de grau moderado e severo, adaptadas com aparelhos de amplificação sonora individuais (AASI), no teste PINT Brasil. Método Participaram do estudo 10 crianças com audição normal (GC) e 20 crianças com deficiência auditiva (GE). O teste PINT Brasil foi aplicado nas situações SEM pausa e COM pausa para os dois grupos. Resultados Na comparação entre as situações SEM pausa e COM pausa, houve diferença significativa apenas para o GE, indicando a SEM pausa com melhor desempenho. Nesta última condição, as oscilações ruidosas foram menores e não houve o acionamento repetido do redutor de ruído, o que possibilita a perda de informações da mensagem. Conclusão Conclui-se que o intervalo interestímulos no teste de percepção da fala PINT Brasil influenciou o desempenho das crianças com deficiência auditiva de grau moderado e severo, adaptadas com AASI. O melhor resultado foi encontrado na situação SEM PAUSA.O uso do teste dicótico de dígitos como método de triagem10.1590/2317-1782/202020203142023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZBresola, Júlia de OliveiraPadilha, Fernanda Yasmin Odila Maestri MiguelBraga Junior, Joel dePinheiro, Maria Madalena Canina
<em>Bresola, Júlia De Oliveira</em>;
<em>Padilha, Fernanda Yasmin Odila Maestri Miguel</em>;
<em>Braga Junior, Joel De</em>;
<em>Pinheiro, Maria Madalena Canina</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar o uso do teste dicótico de dígitos (TDD) como método de triagem e comparar seu desempenho com questionário de autopercepção e demais testes comportamentais do processamento auditivo central (PAC). Método Estudo do tipo transversal, retrospectivo e com análise de prontuários. Foram analisados 66 prontuários de crianças com idade de 8 a 11 anos, sendo as mesmas divididas em grupo controle (G1), constituído por 34 crianças que não apresentaram alteração no TDD e o grupo estudo (G2), por 32 crianças que apresentaram alteração no TDD. Foi utilizado o questionário Scale of Auditory Behaviors (SAB). Além de testes comportamentais que avaliaram as habilidades auditivas de localização, fechamento, figura-fundo, ordenação e resolução temporal. Resultados Os indivíduos do G2 apresentaram maiores percentuais de alteração em todos os instrumentos, com exceção do teste fala com ruído. Houve associação estatisticamente significante entre as categorias de desempenho do TDD com as categorias do questionário SAB (p-valor 0,022) e da Avaliação simplificada do PAC (p-valor<0,001).O TDD apresentou correlação significante com o questionário SAB e com todos os testes do PAC utilizados, em pelo menos uma das orelhas analisadas. Conclusão Conclui-se o TDD pode ser utilizado como método triagem do transtorno do processamento auditivo central na avaliação audiológica básica, uma vez que houve associação no seu desempenho com o questionário de autopercepção SAB.Além de correlação, especialmente na orelha esquerda, com os testes comportamentais aplicados para realizar o diagnóstico do transtorno do PAC.Qualidade de vida de sujeitos com afasia participantes de um grupo interdisciplinar de convivência10.1590/2317-1782/202020192882023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZMöller, Camila DiasBruckmann, MirtesBarros, Gabriel RovadoschiSantos Filha, Valdete Alves Valentins dosFedosse, Elenir
<em>Möller, Camila Dias</em>;
<em>Bruckmann, Mirtes</em>;
<em>Barros, Gabriel Rovadoschi</em>;
<em>Santos Filha, Valdete Alves Valentins Dos</em>;
<em>Fedosse, Elenir</em>;
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RESUMO Objetivo Analisar a Qualidade de Vida de sujeitos com afasia participantes de um Grupo Interdisciplinar de Convivência. Método estudo transversal e quantitativo. Os participantes foram submetidos a dois questionários: um semiestruturado, desenvolvido para a caracterização dos sujeitos e o outro o World Health Organization Quality of Life Scale – Bref (WHOQOL-Bref) para identificação da Qualidade de Vida (QV) dos mesmos. A análise dos dados foi realizada de modo descritivo. Resultados Foram entrevistados oito sujeitos com idade entre 35 e 78 anos e escolaridade variando entre Ensino Fundamental Incompleto e Superior Incompleto. A ocupação predominante na amostra foi a de balconista e a renda variou entre um e quatro salários mínimos. O tempo de lesão cerebral variou de três a 10 anos, causada predominantemente por Acidentes Vasculares Cerebrais decorrentes de Hipertensão Arterial Sistêmica. Quanto ao WHOQOL houve importante variação entre os sujeitos nos quatro domínios (físico, psicológico, social e ambiental). No entanto, a maioria pontuou acima de 70 pontos. Para todos os sujeitos, o Grupo de Convivência foi identificado como espaço de produção de vida e saúde sendo motivador para a busca de outros atendimentos. Conclusão Os sujeitos eram adultos e idosos pertencentes à classe econômica média baixa; apresentavam condições crônicas de saúde, comprometimento da expressão verbal e longo período de acompanhamento das necessidades de saúde. O WHOQOL-Bref revelou que cinco sujeitos perceberam suas condições de vida/saúde favoráveis, no entanto, destacaram convívio social reduzido. O Grupo de Convivência configurou-se como importante espaço para melhoria de QV.Restrição à participação de adultos e idosos: associação com fatores auditivos e socioambientais10.1590/2317-1782/202020202122023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZSouza, Valquíria ConceiçãoLemos, Stela Maris Aguiar
<em>Souza, Valquíria Conceição</em>;
<em>Lemos, Stela Maris Aguiar</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar a associação entre a restrição à participação auditiva com a qualidade de vida, a autopercepção de saúde, os fatores auditivos e os aspectos sociodemográficos de adultos e idosos atendidos em um serviço de audiologia. Método Participaram do estudo 152 indivíduos e a restrição à participação auditiva foi avaliada por meio dos instrumentos Hearing Handicap Inventory for Adults – HHIA e o Hearing Handicap Inventory for Elderly – HHIE. Para a avaliação da qualidade de vida os participantes responderam o World Health Organization Quality of Life- versão abreviada (WHOQOL-bref). As características sociodemográficos foram avaliadas por meio de um questionário de caracterização dos participantes e pelo Critério Brasil ABEP, também foram coletados os resultados da avaliação auditiva. Foram realizadas análises estatísticas descritiva, bivariada (p ≤ 0,20) e regressão logística múltipla (p ≤ 0,05) Resultados Em relação à classe social, indivíduos pertencentes às classes B1 e C2 possuíam respectivamente, 4,75 e 7,73 vezes chances maiores de apresentar restrição à participação auditiva quando comparados aos indivíduos da classe D. Em relação aos fatores auditivos, ter perda auditiva incapacitante aumentou em 3,4 vezes a chance de apresentar percepção de restrição à participação auditiva. No domínio ambiental do instrumento Whoqol-Bref, a cada unidade aumentada no escore, houve diminuição de 0,96 vezes a chance de percepção de restrição na participação auditiva. Conclusão Verificou-se que apenas o uso do aparelho de amplificação sonora individual, apesar dos benefícios, não foi capaz de eliminar a presença da restrição à participação auditiva da maioria dos participantes.Tradução para o português brasileiro e adaptação cultural da Definição de Pontuações de Componentes (<i>Component Scores Definition</i>) pertencentes <i>ao Modified Barium Swallow Impairment Profile</i> – MBSImP<sup>(™)</sup>10.1590/2317-1782/202020202632023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZBaraçal-Prado, Ana Cristina ColaviteLima, Daniella Priscila deMourão, Lúcia FigueiredoCrespo, Agrício NubiatoMartin-Harris, BonnieDavidson, KateChone, Carlos Takahiro
<em>Baraçal-Prado, Ana Cristina Colavite</em>;
<em>Lima, Daniella Priscila De</em>;
<em>Mourão, Lúcia Figueiredo</em>;
<em>Crespo, Agrício Nubiato</em>;
<em>Martin-Harris, Bonnie</em>;
<em>Davidson, Kate</em>;
<em>Chone, Carlos Takahiro</em>;
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RESUMO Objetivo Traduzir para o português brasileiro e adaptar culturalmente a definição dos componentes e pontuação (Component Scores Definition) pertencentes ao protocolo para videofluoroscopia Modified Barium Swallow Impairment – MBSImPTM. Método Esse estudo foi desenvolvido com base nas recomendações internacionais para elaboração, tradução e adaptação transcultural em consonância com publicações nacionais para validação de testes internacionais em Fonoaudiologia. Foi formado um comitê de especialistas, composto por dois médicos otorrinolaringologistas e três fonoaudiólogas conhecedoras do exame de videofluoroscopia. A tradução para o português brasileiro foi realizada por dois otorrinolaringologistas com retrotradução de forma independente por dois nativos norte-americanos. A versão final em português brasileiro foi elaborada pelas fonoaudiólogas certificadas após a revisão das traduções e das retrotraduções com resolução de discrepâncias semânticas, idiomáticas, conceituais, linguísticas e contextuais. Essa versão foi testada pelas fonoaudiólogas membros do Comitê, que avaliaram indivíduos saudáveis, com Câncer de Cabeça e Pescoço e Comprometimento Cognitivo Leve. Resultados A tradução da definição dos componentes e pontuação do MBSImP foi realizada de forma independente e os tradutores chegaram a um consenso para a versão final. O protocolo original Modified Barium Swallow Impairment, foi traduzido para “Escala Martin-Harris para videofluoroscopia da deglutição”. Na versão final em português brasileiro alguns termos foram adaptados. A aplicação do protocolo traduzido não apresentou discrepâncias em relação ao protocolo original. Conclusão A tradução do excerto do protocolo MBSImP para o português brasileiro foi compatível com a versão original. A certificação de membros do comitê favoreceu a adaptação do material, permitindo a adaptação conceitual.Relação do tempo de trânsito faríngeo e presença de resíduo com dispneia e função pulmonar na doença pulmonar obstrutiva crônica10.1590/2317-1782/202020200622023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZPrestes, DanieleRosa, Fernanda Borowsky daBilheri, Diego Fernando DornelesSantos, Tamires Daros dosAlbuquerque, Isabella Martins deMancopes, RenataPasqualoto, Adriane Schmidt
<em>Prestes, Daniele</em>;
<em>Rosa, Fernanda Borowsky Da</em>;
<em>Bilheri, Diego Fernando Dorneles</em>;
<em>Santos, Tamires Daros Dos</em>;
<em>Albuquerque, Isabella Martins De</em>;
<em>Mancopes, Renata</em>;
<em>Pasqualoto, Adriane Schmidt</em>;
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RESUMO Objetivo Relacionar o tempo de trânsito faríngeo e a presença de resíduos com a dispneia e a função pulmonar em indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DPOC. Método Estudo realizado com 19 adultos (11 homens e 8 mulheres) com diagnóstico clínico e espirométrico de DPOC e idade média de 63,8 (±9,3) anos. A coleta de dados foi realizada utilizando o questionário COPD Assessment Test (CAT, Teste de Avaliação da DPOC) a escala de dispneia do Medical Research Council modificada (mMRC) e um manovacuômetro digital, para caracterizar o impacto da doença no indivíduo, a dispneia e a função pulmonar. Os dados referentes ao tempo de trânsito faríngeo e resíduo faríngeo foram coletados por meio de análise das imagens videofluoroscópicas realizada por três juízes cegados. Resultados Não foram encontradas relações significativas entre tempo de trânsito faríngeo (TTF) com função pulmonar (r = -0,71), e entre presença de resíduo faríngeo com a dispneia (r= -0,06). O TTF, quando comparado com a normalidade, apresentou-se aumentado. Conclusão Os indivíduos com DPOC, independente da gravidade da doença, não manifestaram associação entre alterações no TTF e resíduo faríngeo e dispneia e função pulmonar.O empoderamento na reabilitação auditiva: tradução dos questionários de autoadvocacia10.1590/2317-1782/202020201172023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZCarneiro, Larissa de AlmeidaNery, Daniele BatistaSilva, Rebeca Liaschi FloroSalimon, AmandaAngelo, Thais Corina Said deTamura, Camila Oliveira SouzaDuarte, Luciana AlvesSilva, Eduardo Jannone daLopes, Natália Barreto FrederigueMoret, Adriane Lima MortariJacob, Regina Tangerino de Souza
<em>Carneiro, Larissa De Almeida</em>;
<em>Nery, Daniele Batista</em>;
<em>Silva, Rebeca Liaschi Floro</em>;
<em>Salimon, Amanda</em>;
<em>Angelo, Thais Corina Said De</em>;
<em>Tamura, Camila Oliveira Souza</em>;
<em>Duarte, Luciana Alves</em>;
<em>Silva, Eduardo Jannone Da</em>;
<em>Lopes, Natália Barreto Frederigue</em>;
<em>Moret, Adriane Lima Mortari</em>;
<em>Jacob, Regina Tangerino De Souza</em>;
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RESUMO Objetivo Traduzir e adaptar culturalmente para o português brasileiro os questionários Self-Advocacy Checklist “I can”, Audiology Self-Advocacy Checklist - ELEMENTARY SCHOOL (ASAC-ES), Audiology Self-Advocacy Checklist - MIDDLE SCHOOL (ASAC-MS) e Audiology Self-Advocacy Checklist - HIGH SCHOOL (ASAC-HS), para avaliar os habilidades de autoadvocacia de usuários de dispositivos eletrônicos auditivos. Método A tradução foi realizada por meio de uma adaptação das diretrizes de Beaton et al. (2000). A versão pré-teste foi aplicada em dois grupos. O Grupo 1 (G1) foi composto por 14 professores de adolescentes com deficiência auditiva. O Grupo 2 (G2) foi composto por 15 pacientes adolescentes com deficiência auditiva, usuários de dispositivos eletrônicos auditivos, que fazem uso da linguagem oral como forma primária de comunicação. Resultados Os instrumentos foram traduzidos como Checklist de autoadvocacia “Eu consigo” e Checklists de Autoadvocacia em Audiologia - Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Para o G1, não houve relato de dificuldade em relação aos termos utilizados nos protocolos, porém, relataram dificuldades em relação ao preenchimento do progresso do estudante. Para o G2, as fonoaudiólogas que aplicaram os instrumentos em forma de entrevista não relataram dificuldade quanto ao uso do instrumento e sua aplicação. Após a aplicação da versão pré-teste, não houve necessidade de fazer alterações nos instrumentos, os quais foram apresentados como versão final. Conclusão As Checklist de autoadvocacia foram traduzidas e adaptadas culturalmente para o português brasileiro e são instrumentos válidos para a mensuração das habilidades de autoadvocacia de estudantes com deficiência auditiva em contexto clínico.Intervenção fonoaudiológica na prevenção de quedas no envelhecimento10.1590/2317-1782/202020203122023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZTaguchi, Carlos KazuoAraújo, Brenda Carla LimaSantana, Leonardo Santos deSantos, Raissa Valença de SouzaTeixeira, Jacqueline PitangaSilva, Allan Robert da
<em>Taguchi, Carlos Kazuo</em>;
<em>Araújo, Brenda Carla Lima</em>;
<em>Santana, Leonardo Santos De</em>;
<em>Santos, Raissa Valença De Souza</em>;
<em>Teixeira, Jacqueline Pitanga</em>;
<em>Silva, Allan Robert Da</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar a eficácia de uma intervenção fonoaudiológica para diminuição do risco de quedas. Método Estudo exploratório e de intervenção em que 148 voluntários socialmente ativos, de ambos os sexos, com média de 68,6(±6,5) anos foram avaliados pelo Dynamic Gait Index (DGI)–Brazilian brief e o Timed Up and Go (TUG). Todos os voluntários, com e sem risco para quedas, foram convidados para o programa de intervenção realizado em cinco semanas consecutivas, com duração de 50 minutos baseados nos exercícios de Cawthorne e Cooksey. Destes, 72 com 68,1(±6,5) anos, com e sem riscos para quedas, que participaram de, pelos menos, três encontros foram reavaliados. Foram utilizados o teste de Wilcoxon, Qui-quadrado, Spearman e Matriz de Correlação, com p≤5,0%. Resultados Inicialmente, 37(25,0%) e 106(71,6%) dos voluntários apresentaram, respectivamente, riscos para quedas no DGI–Brazilian brief e no TUG. Verificou-se correlação negativa do DGI-Brazilian brief (p=0,034) e positiva com o TUG (p=0,0071) com a idade e entre os dois instrumentos (p=0,00000016). Na comparação dos dados iniciais e finais de 72 voluntários averiguou-se correlação positiva no DGI-Brazilian brief e TUG no teste do Qui-quadrado e de Wilkoxon. Foi observado melhor desempenho nestes testes após a intervenção. Conclusão A intervenção foi eficaz, uma vez que diminuiu o risco para quedas e melhorou o desempenho da marcha e equilíbrio funcional e dinâmico.Perfil e prevalência de pessoas com zumbido: inquérito em serviço de saúde10.1590/2317-1782/202020202932023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZChamouton, Carla SallesNakamura, Helenice Yemi
<em>Chamouton, Carla Salles</em>;
<em>Nakamura, Helenice Yemi</em>;
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RESUMO Objetivo Estimar a prevalência e caracterizar o perfil de saúde, e a queixa de zumbido, da população adulta de um distrito de saúde do município de Campinas, no estado de São Paulo. Método Foi realizado um inquérito em serviço em todos os centros de saúde do distrito com abordagem aleatória da população adulta que entrasse na unidade. A amostra contou com 1.720 pessoas, sendo que 1.569 concordaram em participar da pesquisa e responderam a um questionário contendo perguntas de saúde em geral e sobre zumbido. Para a análise estatística, foram realizados dois modelos de regressão de acordo com as variáveis e o nível de significância considerado foi igual a 5%. Resultados 496 pessoas referiram queixa de zumbido, configurando uma prevalência de 31,6%. A maioria da amostra pertence ao gênero feminino, tem pelo menos uma doença crônica e faz uso contínuo de alguma medicação. Os entrevistados relataram queixa auditiva e o zumbido mais referido foi unilateral, intermitente e agudo. Nos modelos de regressão realizados, observou-se maior chance de zumbido com o avançar da idade e com a ocorrência de diabetes e alteração de tireoide. Conclusão O zumbido apresenta relação com a ocorrência de doenças crônicas e o avançar da idade, tem potencial de gerar incômodo para o indivíduo e é motivo para a busca por tratamento nos serviços de saúde. São necessários mais estudos populacionais em diferentes contextos no cenário brasileiro.Adaptação de próteses auditivas em idosos: prescrição de ganho acústico por meio dos limiares de audibilidade obtidos com tom puro e narrow band10.1590/2317-1782/202020201922023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZDias, Gabriela Fireman MartinesSouza, Marilia Rodrigues Freitas deIorio, Maria Cecília Martinelli
<em>Dias, Gabriela Fireman Martines</em>;
<em>Souza, Marilia Rodrigues Freitas De</em>;
<em>Iorio, Maria Cecília Martinelli</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar o benefício obtido pela prescrição de ganho acústico baseada nos limiares audiométricos obtidos com tons puros (Warble) e com ruído de faixa estreita (NB). Método Amostra de 30 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, perda auditiva neurossensorial de grau moderado a severo simétrica bilateral de configuração descendente com limiares em 4kHz iguais ou inferiores a 70dBNA. Foram dois grupos. GTP (grupo tom puro): 15 idosos tiveram as próteses auditivas adaptadas com emprego dos limiares obtidos com tom puro e grupo GNB (grupo Narrowband): 15 idosos tiveram as próteses auditivas adaptadas por meio dos limiares obtidos com NB. Os procedimentos realizados antes da adaptação de próteses auditivas e após três meses de uso de amplificação foram: Escala COSI, IPRF (Índice Percentual de Reconhecimento de fala), Relação Sinal/Ruído e análise do tempo de uso do AASI. O Questionário Internacional de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (QI-AASI) foi aplicado após três meses. Resultados Os idosos do grupo em que as próteses auditivas foram adaptadas com ganho prescrito com base nos limiares auditivos obtidos com o estímulo Narrow Band apresentaram melhor desempenho nos seguintes testes: IPRF à orelha direita, pontuação total do questionário QI-AASI, escala COSI e maior tempo de uso do AASI em comparação ao grupo GTP. Conclusão Observou-se maior benefício com o uso de próteses auditivas, pela pontuação total do questionário QI-AASI, escala COSI e maior tempo de uso do AASI, no grupo cuja prescrição do ganho acústico baseou-se nos limiares audiométricos obtidos com o Narrowband.Estratégias de prevenção da COVID-19 no retorno das atividades em Clínica Escola de Fonoaudiologia10.1590/2317-1782/202020202252023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZVasconcelos, KarlaAlmeida, Beatriz Paiva Bueno deBarreto, Simone dos Santos
<em>Vasconcelos, Karla</em>;
<em>Almeida, Beatriz Paiva Bueno De</em>;
<em>Barreto, Simone Dos Santos</em>;
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RESUMO Objetivo Descrever as estratégias utilizadas durante o período da pandemia de COVID-19 para o retorno das atividades acadêmicas e assistenciais em saúde da Clínica Escola de Fonoaudiologia de uma universidade pública brasileira. Método Estudo descritivo, baseado em pesquisa documental. Para embasar as estratégias, foram utilizadas recomendações oficiais de instituições ou organizações nacionais ou internacionais no combate da COVID-19 publicadas entre os meses de março e junho de 2020. O plano estratégico proposto partiu da análise do serviço considerando as dimensões: infraestrutura, recursos materiais, recursos humanos e perfil dos usuários. Os resultados foram apresentados de forma descritiva. Resultados Foram planejadas ações referentes a adaptações na infraestrutura, cuidados com o ambiente, planejamento e implementação da nova rotina de atendimento e protocolo de biossegurança, fundamentadas nas recomendações sanitárias para enfrentamento da situação sanitária publicadas até o momento. O apoio técnico-científico de profissionais do campo da biossegurança foi fundamental na avaliação dos riscos locais e no estabelecimento de medidas de prevenção. Conclusão A descrição detalhada serve como instrumento norteador para o retorno das atividades com o máximo de segurança possível. Para que sejam eficazes, as estratégias de combate a infecções de qualquer natureza devem levar em consideração, no momento de sua formulação, as particularidades que cada ambiente de assistência à saúde possui. As novas rotinas devem contemplar a realidade socioeconômica local e permitir o cumprimento dos objetivos acadêmicos e sociais da Clínica Escola, mas devem ser revistas em períodos preestabelecidos pelos gestores ou de acordo com a evolução da situação sanitária local.Voz do idoso: o avanço da idade gera diferentes impactos?10.1590/2317-1782/202020201262023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZGomes, Anna Beatriz de PaivaSimões-Zenari, MarciaNemr, Kátia
<em>Gomes, Anna Beatriz De Paiva</em>;
<em>Simões-Zenari, Marcia</em>;
<em>Nemr, Kátia</em>;
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RESUMO Objetivo Verificar se existem diferenças em aspectos vocais entre idosos com presbifonia, divididos em três faixas etárias. Método Participaram 60 idosos de ambos os sexos com idades entre 60 e 90 anos (média=72,3), com diagnóstico de presbifonia estabelecido em avaliação otorrinolaringológica. A partir da gravação das vozes foi realizada análise perceptivo-auditiva e acústica e os dados foram comparados por meio dos testes estatísticos com os participantes divididos nos grupos etários 60-70 anos, 71-80 anos e 81-90 anos. Resultados Ainda que os idosos dos três grupos tenham apresentado alterações em aspectos vocais variados, como instabilidade e ruído em frequências graves, aqueles com mais de 80 anos apresentaram maior grau de disfonia, rugosidade, soprosidade e pitch. Também foram observados neste grupo maiores desvios em jitter, shimmer e irregularidade e a medida GNE no limite da normalidade. Todas as diferenças foram estatisticamente significativas. A maioria dos idosos dessa faixa etária apresentou ainda alteração no diagrama de desvio fonatório e quebra de frequência. Conclusão Diversos aspectos perceptivo-auditivos e acústicos se apresentaram mais desviados nos idosos mais velhos, o que reforça a necessidade de serem consideradas essas especificidades tanto na avaliação dos efeitos do envelhecimento na voz quanto no desenvolvimento de ações para minimizar o declínio vocal.Audiômetro virtual: tecnologia integrada ao ensino10.1590/2317-1782/202020202872023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZAraújo, Deuzimar Pires deAraújo, Maria Eduarda Braga deAlves, Emille Rayanne ArrudaJales, Juliana Maria RodriguesAraújo, Eliene Silva
<em>Araújo, Deuzimar Pires De</em>;
<em>Araújo, Maria Eduarda Braga De</em>;
<em>Alves, Emille Rayanne Arruda</em>;
<em>Jales, Juliana Maria Rodrigues</em>;
<em>Araújo, Eliene Silva</em>;
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RESUMO Objetivo Elaborar uma ferramenta virtual, com fins didáticos, que possibilite a integração da tecnologia ao ensino da Audiometria Tonal Limiar (ATL) e logoaudiometria. Método O audiômetro da marca Interacoustics AD229b foi utilizado como modelo físico para a consecução da ferramenta virtual. Utilizou-se a linguagem de programação Visual Basic 6, de modo que as cores, os caracteres e as funções fossem similares ao audiômetro real. Além disso, acrescentou-se a possibilidade de simular a resposta do paciente, como também de registrar os limiares auditivos em um audiograma virtualizado. Para a logoaudiometria, implementou-se a possibilidade de ajuste do “VU meter” e o registro da quantidade de acertos e erros no exame. Resultados A ferramenta desenvolvida mostrou-se capaz de reproduzir as frequências de 125 a 8000 Hz, em intensidades que variam de -10 a 110 dB, sendo possível empregar diferentes formas de apresentação do estímulo, assim como o mascaramento clínico por condução aérea e óssea. A ativação da função “microfone” pode ser aplicada para facilitar o ensino da logoaudiometria. Conclusão A versão virtualizada do audiômetro mostrou-se semelhante ao equipamento modelo, tornando factível a integração da tecnologia ao ensino, com exemplificação da ATL e da logoaudiometria.Biomecânica da língua durante a deglutição após laringectomia total: revisão integrativa10.1590/2317-1782/202020201022023-12-15T20:02:56.846000Z2020-08-09T06:48:26.036000ZAnjos, Larissa Mendonça dosFerreira, Thiago Emerson dos SantosPernambuco, Leandro
<em>Anjos, Larissa Mendonça Dos</em>;
<em>Ferreira, Thiago Emerson Dos Santos</em>;
<em>Pernambuco, Leandro</em>;
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RESUMO Objetivo Sintetizar o estado do conhecimento científico sobre biomecânica da língua durante a deglutição após laringectomia total. Estratégia de pesquisa Formulou-se a questão PICO e combinações de descritores e termos livres para busca nas bases de dados PubMed/Medline, EMBASE, LILACS e SciELO. Critérios de seleção incluíram-se artigos nos idiomas português, inglês ou espanhol; sem limite de tempo; com resultados sobre a biomecânica da língua durante a deglutição em laringectomizados totais; e estudos do tipo ensaio clínico randomizado ou não randomizado, coorte, caso controle, transversal, série de casos e estudos de caso. Análise dos dados analisou-se ano, país, população, objetivo, delineamento do estudo, instrumentos de avaliação, principais desfechos e qualidade metodológica. Resultados Foram incluídos quatro estudos realizados nos Estados Unidos, um na Austrália e um no Brasil, publicados entre 1986 e 2014. Em todos os estudos incluídos a biomecânica da língua foi um desfecho secundário. A maioria dos artigos teve baixa qualidade metodológica, com amostras pequenas, predomínio do sexo masculino e desenho transversal prevalente. Os instrumentos de avaliação foram videofluoroscopia, manometria, acelerômetro ou dispositivo para captar pressão de língua. Resultados principais indicaram mais força de propulsão da base de língua para superar a alta resistência da neofaringe ao fluxo do bolo alimentar; redução do contato e pressão entre base de língua e parede posterior da faringe; resíduo em base de língua após deglutição; pressão aumentada e resistência reduzida da língua oral. Conclusão Existem indícios de movimentos compensatórios de língua durante a deglutição após laringectomia total, porém, as evidências científicas são insuficientes.