Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielo.br/feed/csc/2014.v19n11/2024-03-01T20:17:37.847000ZVol. 19 No. 11 - 2014WerkzeugDiálogos, pontes e experiência10.1590/1413-812320141911.120620142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZAkerman, MarcoMalta, DeborahJaime, PatríciaSá, Ronice Franco de
<em>Akerman, Marco</em>;
<em>Malta, Deborah</em>;
<em>Jaime, Patrícia</em>;
<em>Sá, Ronice Franco De</em>;
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Intersetorialidade? IntersetorialidadeS!10.1590/1413-812320141911.106920142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZAkerman, MarcoFranco de Sá, RoniceMoyses, SimoneRezende, RegianeRocha, Dais
<em>Akerman, Marco</em>;
<em>Franco De Sá, Ronice</em>;
<em>Moyses, Simone</em>;
<em>Rezende, Regiane</em>;
<em>Rocha, Dais</em>;
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Este artigo problematiza a intersetorialidade e mostra a polissemia do tema. Indica que ainda há falta de teorias que o consagrem como categoria de pesquisa e avaliação. Sugere que cada uma destas possíveis direções de abordagem intersetorial estará respondendo a questões distintas favorecendo a criação de um "banco de perguntas" para a pesquisa apresentada neste artigo. O artigo contextualiza o debate intersetorial; faz aproximações ao tema; indica que aspectos ainda estão em aberto; e, inspirado pela pluralidade do vocábulo "intersetorialidadeS", aponta a necessidade de se construir uma agenda de pesquisa que favoreça aportes teóricos para que a ação intersetorial não seja um experimento na gestão pública e possa se constituir em uma práxis de governo. São sugeridas 23 questões que abrem a possibilidade de se delinear uma agenda de pesquisa sobre intersetorialidade e de se expandir a suas bases teórica e avaliativa ainda por desenvolver-se.A implementação das prioridades da Política Nacional de Promoção da
Saúde, um balanço, 2006 a 201410.1590/1413-812320141911.077320142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMalta, Deborah CarvalhoSilva, Marta Maria Alves daAlbuquerque, Geórgia MariaLima, Cheila Maria deCavalcante, TaniaJaime, Patrícia ConstanteSilva Júnior, Jarbas Barbosa da
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Silva, Marta Maria Alves Da</em>;
<em>Albuquerque, Geórgia Maria</em>;
<em>Lima, Cheila Maria De</em>;
<em>Cavalcante, Tania</em>;
<em>Jaime, Patrícia Constante</em>;
<em>Silva Júnior, Jarbas Barbosa Da</em>;
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O objetivo deste artigo é analisar a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) quanto à implementação de eixos prioritários de gestão. Foram consultadas informações contidas em portarias, documentos institucionais, sites, livros e artigos publicados visando analisar as ações implementadas. Houve avanços na gestão como a criação de linha orçamentária específica, a inserção da promoção no Plano Plurianual, monitoramento de indicadores da Promoção da Saúde nos pactos federativos, o financiamento de projetos de Promoção da Saúde em municípios e a criação de programas de Promoção da Saúde. Foram realizadas avaliações de programas de atividade física que apontaram a efetividade dos programas. Ações intersetoriais implementadas foram relevantes, em especial a articulação com os setores de Educação, Justiça, Cidades, Direitos Humanos, Desenvolvimento Social, Esporte e Lazer, dentre outros. Ações regulatórias foram implementadas, como a Lei "Seca" e a lei de ambientes livres de tabaco. Foram observados avanços e pontuamos o fortalecimento da Promoção da Saúde na agenda do setor saúde, aprofundamento nas parcerias e nas ações intersetoriais, a identificação das iniquidades no território visando sua redução, bem como a sustentabilidade das ações de Promoção da Saúde.Processo de revisão da Política Nacional de Promoção da Saúde: múltiplos
movimentos simultâneos10.1590/1413-812320141911.112320142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZRocha, Dais GonçalvesAlexandre, Veruska PradoMarcelo, Vânia CristinaRezende, RegianeNogueira, Júlia DevidéFranco de Sá, Ronice
<em>Rocha, Dais Gonçalves</em>;
<em>Alexandre, Veruska Prado</em>;
<em>Marcelo, Vânia Cristina</em>;
<em>Rezende, Regiane</em>;
<em>Nogueira, Júlia Devidé</em>;
<em>Franco De Sá, Ronice</em>;
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A política pública pode ser compreendida como a tradução de propósitos de governos e de anseios da sociedade. Impulsionados pelos avanços e desafios das transformações sociais, pela necessidade de articulação de agendas e a pequena participação social na elaboração da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), de 2006, o Ministério da Saúde e o Grupo Temático de Promoção da Saúde/Abrasco propuseram a revisão desta. Este artigo descreve os movimentos deste processo. Trata-se de uma análise de política, realizada por revisão de literatura e análise documental na perspectiva da "triangulação interna". O processo de revisão adotou: múltiplas abordagens na coleta de informações (Oficinas Regionais e com Conselhos de Saúde, Delphi Intra/Intersetorial e Questionário Eletrônico); fontes de informação heterogêneas; contextos locais diferentes (cinco regiões do Brasil) e validação por pares. Os resultados foram sistematizados com auxílio de uma matriz de análise organizada em torno de objetivos, princípios, diretrizes, temas e ações, resultando em uma minuta da nova PNPS. Por fim, foi realizado um seminário nacional para apresentar os resultados do processo e a síntese do texto revisado, possibilitando identificar ganhos do processo e próximos passos dos atores envolvidos com a nova PNPS.Planos locais de promoção da saúde: intersetorialidade(s) construída(s)
no território10.1590/1413-812320141911.111020142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMoysés, Simone TetuFranco de Sá, Ronice
<em>Moysés, Simone Tetu</em>;
<em>Franco De Sá, Ronice</em>;
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O artigo aponta para a importância de se considerar as especificidades dos espaços/territórios/locais de vida individual e coletiva na construção de ações de promoção da saúde e explora como essa abordagem tem consolidado conceitualmente o respeito às territorialidades e à territorialização das ações como um princípio e uma estratégia operacional da promoção da saúde. Com base na literatura selecionada, os autores discutem a necessidade de se vislumbrar o território vivido enquanto locus para operacionalizar intersetorialidade(s), dando voz às pessoas que ali vivem, desejam e resolvem seus problemas complexos, às redes sociais já existentes e àquelas emergentes. Apresentam ainda uma estratégia/método validado (Método Bambu) nacional e internacionalmente para elaboração de planos locais de promoção da saúde, o qual permite a priorização de ações mediante a escuta da população e dos gestores.A Política Nacional de alimentação e Nutrição e seu diálogo com a
Política Nacional de Segurança alimentar e Nutricional10.1590/1413-812320141911.080720142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZAlves, Kelly Poliany de SouzaJaime, Patricia Constante
<em>Alves, Kelly Poliany De Souza</em>;
<em>Jaime, Patricia Constante</em>;
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A alimentação é um dos determinantes e condicionantes da saúde e um direito inerente a todas as pessoas. As consequências da insegurança alimentar e nutricional da população, a exemplo da obesidade, desnutrição e carências nutricionais específicas, recaem sobre o setor saúde e têm feito com que, historicamente, este tenha incorporado a responsabilidade de políticas e programas de alimentação e nutrição no Brasil. Porém, a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional exige uma conjunção de políticas públicas, dentre as quais a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do SUS tem papel fundamental. O artigo objetiva contribuir com o debate sobre intersetorialidade e promoção da saúde a partir da apresentação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição e discussão do seu papel enquanto interlocutora entre o Sistema Único de Saúde e a Política e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Essa perspectiva sugere fortemente a conjunção de esforços para a promoção da saúde e de SAN, com vistas a potencializar agendas desenvolvidas em diferentes setores e acompanhadas por diferentes conselhos de políticas públicas, que não se articulam, permitindo uma melhor atuação do governo e da sociedade civil sobre os determinantes da saúde e da alimentação.Doenças crônicas Não transmissíveis e o suporte das ações intersetoriais
no seu enfrentamento10.1590/1413-812320141911.077120142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMalta, Deborah CarvalhoGosch, Cristiane ScolariBuss, PauloRocha, Dais GonçalvesRezende, RegianeFreitas, Paula CarvalhoAkerman, Marco
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Gosch, Cristiane Scolari</em>;
<em>Buss, Paulo</em>;
<em>Rocha, Dais Gonçalves</em>;
<em>Rezende, Regiane</em>;
<em>Freitas, Paula Carvalho</em>;
<em>Akerman, Marco</em>;
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O estudo visa a analisar o tema das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e o papel das ações intersetoriais no enfrentamento destas doenças. Trata-se de estudo de revisão narrativa realizado por meio de buscas na base Medline, Pubmed e Lilacs, e documentos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Panamericana da Saúde (OPAS) e do Governo Brasileiro. A articulação entre o tema da intersetorialidade e DCNT é revisada nas Conferências e Agendas Globais de Promoção da Saúde; bem como o papel de outros setores em relação às intervenções efetivas em DCNT. São apresentadas algumas experiências de iniciativas intersetoriais no enfrentamento das DCNT. Conclui-se que a implementação das ações intersetoriais em articulação com políticas setoriais de saúde no enfrentamento das DCNT passa por prioridade política, envolvendo ações coordenadas, fóruns de negociação, planejamento integrado e garantia de financiamento. Deve-se buscar a participação efetiva dos diversos atores sociais no processo de advocacy, monitoramento e prestação de contas, aliados aos processos de capacitação de gestores e trabalhadores, o que conferirá sustentabilidade aos processos sociais e às mudanças pretendidas. Parcerias intersetoriais são fundamentais.The Zero Hunger and Brazil without Extreme Poverty programs: a step
forward in Brazilian social protection policy10.1590/1413-812320141911.088120142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZPaes-Sousa, RomuloVaitsman, Jeni
<em>Paes-Sousa, Romulo</em>;
<em>Vaitsman, Jeni</em>;
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Brazilian social protection programs have had consistent effects in reducing poverty and inequality among their respective target-groups: children, adolescents and pregnant and breastfeeding women. In 2011, the Brazil without Extreme Poverty program was launched as a strategy to eradicate extreme poverty by 2014. It makes the promotion of rights the core concept of the official political narrative. This study seeks to provide a systematic description of the Brazil without Extreme Poverty program and its initial results. A review of official documents and academic studies on the social protection programs was conducted. The Brazil without Extreme Poverty program represents an incremental approach to the social protection policies enacted by the previous administration. It advocates a multidimensional and focused approach, funded primarily by the federal government. The strategy subscribes to the international trend of associating social protection with employment and income generation policies.Intersetorialidade, determinantes socioambientais e promoção da
saúde10.1590/1413-812320141911.100420142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSilva, Kênia LaraSena, Roseni RosângelaAkerman, MarcoBelga, Stephanie Marques MouraRodrigues, Andreza Trevenzoli
<em>Silva, Kênia Lara</em>;
<em>Sena, Roseni Rosângela</em>;
<em>Akerman, Marco</em>;
<em>Belga, Stephanie Marques Moura</em>;
<em>Rodrigues, Andreza Trevenzoli</em>;
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O presente estudo objetiva analisar a intersetorialidade na perspectiva socioambiental de promoção da saúde. Pesquisa qualitativa realizado em seis municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Os dados foram obtidos do mapeamento de experiências de promoção da saúde consideradas exitosas por gestores municipais; entrevistas com coordenadores, profissionais e participantes das práticas; observações participantes das práticas. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. A intersetorialidade foi revelada como premissa na definição política da maior parte das práticas. No plano programático normativo, o setor de assistência social demostrou maior potencial para desenvolver práticas intersetoriais e centralidade na rede de articulação face à sua implicação com os determinantes socioambientais. Existe um distanciamento entre a intenção de praticar a intersetorialidade, evidenciada nas determinações políticas dos municípios, e a sua efetivação no cotidiano. Conclui-se que há potencialidade para intervenções intersetoriais sobre os determinantes socioambientais a favor da promoção da saúde, mas a inconsistência entre o operacional praticado e os aspectos políticos explicitam um desafio a ser superado.Intersetorialidade e Estratégia Saúde da Família: tudo ou quase nada a
ver?10.1590/1413-812320141911.114420142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZDias, Maria Socorro de AraújoParente, José Reginaldo FeijãoVasconcelos, Maristela Inês OsawaDias, Fernando Antônio Cavalcante
<em>Dias, Maria Socorro De Araújo</em>;
<em>Parente, José Reginaldo Feijão</em>;
<em>Vasconcelos, Maristela Inês Osawa</em>;
<em>Dias, Fernando Antônio Cavalcante</em>;
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Neste estudo, analisou-se a compreensão da intersetorialidade com a Estratégia Saúde da Família (ESF), a partir das percepções de sujeitos sociais implicados com o contexto da atenção básica no município de Sobral (CE). Estudo analítico, de natureza qualitativa. Elegeu-se o grupo focal como técnica de coleta de dados, com 11 participantes, escolhidos a partir de funções chaves que exercem na interface direta com a ESF, realizado no mês de maio de 2014. As informações foram analisadas pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo de Lefevre e Lefevre (2003). Utilizou-se também a técnica "nuvem de palavras", criadas a partir do software WordleTM, uma forma gráfica de visualização de dados linguísticos. Foram produzidos 5 discursos sobre intersetorialidade: o entendimento do grupo; sua importância no contexto da ESF; ações realizadas na ESF; facilitadores e dificultadores da intersetorialidade na ESF; sugestões para fortalecimento da intersetorialidade na ESF. As respostas evidenciaram a complexidade desta questão no contexto da ESF, a qual demanda dos gestores e profissionais de saúde a necessidade de superarem o modelo reducionista, que tem a ver com a perspectiva biologicista em saúde, do caráter polissêmico que o termo apresenta e de reconhecerem que se trata de uma proposta em construção.Território, intersetorialidade e escalas: requisitos para a efetividade
dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável10.1590/1413-812320141911.087520142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZGallo, EdmundoSetti, Andréia Faraoni Freitas
<em>Gallo, Edmundo</em>;
<em>Setti, Andréia Faraoni Freitas</em>;
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A Agenda do Desenvolvimento pós-2015 destaca a incorporação da sustentabilidade nas abordagens desenvolvidas e/ou aplicadas aos diferentes campos de conhecimento e ação e a demonstração da efetividade de experiências de territórios sustentáveis e saudáveis. Este processo resulta do enfrentamento de distintas visões que buscam dirigir a produção social no sentido de seu Projeto, com possibilidades de atualização do modo de produção e consumo hegemônicos ou da emergência de racionalidades contra-hegemônicas. A saúde, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, tem o desafio de inserir-se em uma agenda intersetorial e interescalar que enfrente seus determinantes sociais em um processo de governança participativo, capaz de construir uma hierarquia de prioridades a partir das necessidades do território e de produzir soluções tecnopolíticas baseadas na ecologia de saberes, constituindo um processo de gestão estratégico situacional e comunicativo. Analisa-se a consistência da formulação da Agenda e potencialidades e desafios para a sua implantação, considerando a intersetorialidade e a interescalaridade, sua governança e gestão estratégica, em especial a avaliação de efetividade. Adicionalmente, testa as ferramentas avaliativas utilizadas em sua capacidade de analisar a consistência da formulação da Agenda.Acesso aos serviços básicos de saúde e fatores associados: estudo de base
populacional10.1590/1413-812320141911.139220132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZBonello, Andréia Aparecida De Luca MooreCorrêa, Carlos Roberto Silveira
<em>Bonello, Andréia Aparecida De Luca Moore</em>;
<em>Corrêa, Carlos Roberto Silveira</em>;
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Este trabalho teve como objetivo identificar os fatores que intervêm no acesso aos serviços de uma unidade básica de saúde. Este é um estudo transversal, de base populacional, que envolveu 101 famílias residentes na área de abrangência da unidade de saúde selecionadas aleatoriamente. Um morador maior de idade de cada residência foi entrevistado. A variável resposta foi o morador ir ou não à unidade de saúde no caso dele, ou de alguém de sua família, precisar de atendimento para resolver um problema de saúde. As variáveis independentes investigadas foram aspectos da oferta de serviços; características demográficas e socioeconômicas; costumes individuais; morbidades e uso da unidade de saúde. Além da análise descritiva e univariada, a regressão logística foi aplicada na análise multivariada. Os resultados mostram que o acesso à unidade básica de saúde está associado com o atendimento recebido anteriormente (OR = 3.224), com a naturalidade (OR = 0.146) e a microárea de residência (OR = 10.918). Esses achados sugerem que o acesso está relacionado com o imaginário criado sobre o atendimento da unidade de saúde e se baseia nas experiências vivenciadas com o serviço, mas pode também ser fortemente modulado por aspectos individuais e fatores ligados ao território.Integralidade e Atenção Primária à Saúde: avaliação sob a ótica dos
usuários10.1590/1413-812320141911.141220132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSilva, Carla Silvana de Oliveira eFonseca, Adélia Dayane GuimarãesSouza, Luís Paulo Souza eSiqueira, Leila das GraçasBelasco, Angélica Gonçalves SilvaBarbosa, Dulce Aparecida
<em>Silva, Carla Silvana De Oliveira E</em>;
<em>Fonseca, Adélia Dayane Guimarães</em>;
<em>Souza, Luís Paulo Souza E</em>;
<em>Siqueira, Leila Das Graças</em>;
<em>Belasco, Angélica Gonçalves Silva</em>;
<em>Barbosa, Dulce Aparecida</em>;
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Este estudo objetivou avaliar o processo de integralidade da Atenção Primária à Saúde (APS), sob o ponto de vista dos usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF) e dos demais serviços da APS. Estudo transversal, analítico e quantitativo, realizado em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, que utilizou questionário validado Primary Care Assessment Tool, versão adulto, aplicado a 373 usuários adultos, sendo que 124 (33,6%) referiram atendimento pela ESF e 249 (66,4%) referiram atendimento por outros serviços. Atribuíram-se escores para as oito dimensões do instrumento, entretanto, o presente estudo trabalhou com apenas três: primeiro contato; acessibilidade; e, longitudinalidade. Em relação à integralidade da APS, houve melhor avaliação pela população que utiliza a ESF, comparando com a de quem utiliza outros serviços. Os atributos primeiro contato, acessibilidade e longitudinalidade obtiveram escores mais elevados na modalidade de ESF em comparação com outros serviços, com significância estatística para todos os domínios. Conclui-se que é de fundamental importância avaliar os atributos da APS, com vistas à melhoria da qualidade dos serviços prestados.O apoio institucional como pilar na cogestão da atenção primária à saúde:
a experiência do Programa TEIAS - Escola Manguinhos no Rio de Janeiro,
Brasil10.1590/1413-812320141911.147020132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZCasanova, Angela OliveiraTeixeira, Mirna BarrosMontenegro, Elyne
<em>Casanova, Angela Oliveira</em>;
<em>Teixeira, Mirna Barros</em>;
<em>Montenegro, Elyne</em>;
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Este artigo apresenta reflexões acerca de conceitos e práxis de um novo dispositivo para a gestão e o cuidado em saúde: o apoio institucional. Considerado como uma função gerencial e de qualidade da atenção, que tem potência para reformular as práticas hierarquizadas e autoritárias de planejamento e coordenação em saúde, o apoio institucional é disparador de mudanças que fortalecem a autonomia, a responsabilização, as práticas coletivas e as novas relações entre gestores, profissionais e usuários do sistema de saúde. Esses pressupostos estão alinhados aos conceitos da Atenção Primária à Saúde (APS) integral e participativa, o que leva à conclusão que apoio institucional e matricial são processos que provocam novos modelos de gestão e atenção à saúde. Para apreensão do modo operacional desse dispositivo, se apresenta como estudo de caso a experiência do TEIAS-Escola Manguinhos da ENSP/Fiocruz que tem como um de seus pilares a adoção do apoio institucional como estratégia de corresponsabilização e gestão participativa na APS de uma comunidade da cidade do Rio de Janeiro.Fronteiras da autonomia da gestão local de saúde: inovação, criatividade
e tomada de decisão informada por evidências10.1590/1413-812320141911.166120132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSilva, Silvio Fernandes daSouza, Nathan MendesBarreto, Jorge Otávio Maia
<em>Silva, Silvio Fernandes Da</em>;
<em>Souza, Nathan Mendes</em>;
<em>Barreto, Jorge Otávio Maia</em>;
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O propósito deste artigo foi identificar as fronteiras da autonomia da gestão municipal no contexto do pacto federativo do Sistema Único de Saúde brasileiro e a importância e possibilidade de fomentar inovação, criatividade e tomada de decisão, informada pelas melhores evidências pelos governos locais. Metodologicamente partimos de questões que propiciaram diálogo com a literatura específica, visando identificar a influência das políticas com formulação centralizada nos espaços de autonomia local para, em seguida, identificar estratégias de incentivo à inovação, criatividade e uso sistemático da evidência de pesquisas na implementação de políticas em saúde. Constatamos uma redução gradativa da autonomia decisória pelo maior comprometimento financeiro dos municípios, decorrente das novas responsabilidades assumidas, bem como a possibilidade de reversão dessa tendência no contexto mais recente. Analisamos também determinantes e desafios para a difusão de práticas inovadoras e apresentamos experiências nacionais e internacionais com essa finalidade. Concluímos ser possível tornar mais efetivo o processo decisório local, desde que se consolidem iniciativas que estimulem essa cultura e a formulação e implementação de políticas informadas por evidências.Análise das práticas gerenciais na Atenção Primária à Saúde nos
municípios de pequeno porte do norte do Paraná, Brasil10.1590/1413-812320141911.185820132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZOhira, Regina Hitomi FukudaCordoni Junior, LuizNunes, Elisabete Fátima Polo Almeida
<em>Ohira, Regina Hitomi Fukuda</em>;
<em>Cordoni Junior, Luiz</em>;
<em>Nunes, Elisabete Fátima Polo Almeida</em>;
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O presente artigo tem como objetivo descrever as práticas gerenciais na atenção primária à saúde (APS) em 49 municípios de pequeno porte (até 20.000 habitantes) do norte do Paraná. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, realizado em 2011, no qual foi aplicado questionário semiestruturado para 90 gerentes. Como resultado, as respostas da pesquisa apontaram que 85,6% realizavam reunião com a equipe; 77,8% conheciam metas e indicadores de saúde de 2010; 73,3% planejavam as ações; 70,0% realizavam reunião com a comunidade; 64,5% discutiam as metas e indicadores com os trabalhadores da unidade; 61,1% conheciam os indicadores de saúde de 2009; 61,1% realizavam avaliação das ações e serviços de saúde mais avaliação dos trabalhadores. Porém, a análise dos resultados permitiu observar distorções e/ou insuficiências em: reuniões de equipe e com a comunidade, participação relevante das comunidades, conhecimentos de indicadores, planejamento, avaliação das equipes e preparação dos gerentes. Em síntese, os gerentes padecem de precário profissionalismo e insuficiente preparação.Intersectorial health-related policies: the use of a legal and
theoretical framework to propose a typology to a case study in a Brazilian
municipality10.1590/1413-812320141911.192820132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZTess, Beatriz HelenaAith, Fernando Mussa Abujamra
<em>Tess, Beatriz Helena</em>;
<em>Aith, Fernando Mussa Abujamra</em>;
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This article analyzes intersectorial health-related policies (IHRP) based on a case study performed in 2008-2009 that mapped the social policies of the city of Piracicaba, State of Sao Paulo, Brazil. The research strategy comprised quantitative and qualitative methodologies and converging information sources. Legal and theoretical conceptual frameworks were applied to the Piracicaba study results and served as the basis for proposing a typology of IHRP. Three types of IHRP were identified: health policies where the health sector is coordinator but needs non-health sectors to succeed; policies with a sector other than health as coordinator, but which needs health sector collaboration to succeed; and thirdly, genuine intersectorial policies, not led by any one sector but by a specifically-appointed intersectorial coordinator. The authors contend that political commitment of local authorities alone may not be enough to promote efficient intersectorial social policies. Comprehension of different types of IHRP and their interface mechanisms may contribute to greater efficiency and coverage of social policies that affect health equity and its social determinants positively. In the final analysis,, this will lead to more equitable health outcomes.Estratégias de integração das práticas assistenciais de saúde e de
vigilância sanitária no contexto de implementação da Rede Cegonha10.1590/1413-812320141911.216620132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZFernandes, Roberta Zanelli SartoriVilela, Maria Filomena de Gouveia
<em>Fernandes, Roberta Zanelli Sartori</em>;
<em>Vilela, Maria Filomena De Gouveia</em>;
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As mortalidades maternas e infantis têm sido objeto de análise ao longo da história da saúde coletiva no Brasil e diversas têm sido as estratégias de enfrentamento propostas. O Ministério da Saúde tem trabalhado nesse sentido, sendo a estratégia da Rede Cegonha a mais recente política nesse contexto. Tendo em vista o princípio da integralidade e a conformação do Sistema Único de Saúde (SUS) em redes de atenção, faz-se necessária efetiva integração das práticas em saúde desenvolvidas, dentre as quais estão as ações de Vigilância Sanitária (Visa). Considerando que a integração de práticas assistenciais e de Visa pode contribuir para melhorias nas taxas de mortalidade citadas, este artigo é decorrente de uma pesquisa qualitativa que analisou a integração destas ações em quatro municípios do Estado de São Paulo: Campinas, Indaiatuba, Jaguariúna e Santa Bárbara D'Oeste. A pesquisa foi realizada através de entrevistas com gestores de Visa e de saúde da mulher, e os dados foram analisados através da técnica de análise temática. Os resultados convergem com outros estudos, identificando o isolamento das práticas assistenciais e de Visa. A inserção da Visa nos espaços coletivos de gestão mostra-se estratégia em potencial para o planejamento e execução das ações de saúde no contexto estudado.Métodos para avaliar a completitude dos dados dos sistemas de informação
em saúde do Brasil: uma revisão sistemática10.1590/1413-812320141911.028220132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZCorreia, Lourani Oliveira dos SantosPadilha, Bruna MertenVasconcelos, Sandra Mary Lima
<em>Correia, Lourani Oliveira Dos Santos</em>;
<em>Padilha, Bruna Merten</em>;
<em>Vasconcelos, Sandra Mary Lima</em>;
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Este estudo teve como objetivo revisar a literatura acerca dos métodos aplicados para avaliar a completitude dos dados dos sistemas de informação em saúde. Foram pesquisadas as bases de dados Medline, SciELO e Lilacs usando os descritores "qualidade", "qualidade dos dados", "qualidade da informação" e "sistemas de informação". Incluíram-se artigos, dissertações e teses que avaliaram o preenchimento das variáveis. Nos 19 estudos revisados os sistemas de racionalidade epidemiológica, foram os mais avaliados (90,5%). Estudos sobre completitude ainda são escassos (média de um/ano). Os métodos variam desde a sua análise isolada à avaliação de mais de uma dimensão de qualidade. O termo completitude é o mais utilizado para caracterizar o preenchimento das variáveis. O escore de Romero e Cunha é o mais frequente. As fontes e o meio de acesso aos dados mais comuns foram os bancos de dados dos SIS e o sítio do Datasus. Predominaram estudos com dados da região Sudeste e Brasil. Os indicadores que mensuram a completitude variam de uma simples frequência relativa a índices e indicadores-síntese. A heterogeneidade de métodos carece de padronização e divulgação de informações que permitam comparações entre os estudos.Impacto econômico da doença de Alzheimer no Brasil: é possível melhorar a
assistência e reduzir custos?10.1590/1413-812320141911.035620132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZGutierrez, Beatriz Aparecida OzelloSilva, Henrique Salmazo daGuimarães, CristinaCampino, Antonio Carlos
<em>Gutierrez, Beatriz Aparecida Ozello</em>;
<em>Silva, Henrique Salmazo Da</em>;
<em>Guimarães, Cristina</em>;
<em>Campino, Antonio Carlos</em>;
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O objetivo deste estudo foi discutir dados relativos aos custos da Doença de Alzheimer (DA) e as iniciativas assistenciais para reduzir custos e auxiliar a família e os cuidadores no manejo com a doença. O fator de maior custo para as pessoas com DA leve foi o do tempo do cuidador não remunerado, enquanto que para aqueles com a doença em estágio avançado foi o dos cuidados relativos à institucionalização. Frente a esse panorama a literatura propõe a adoção de modelos de atenção que maximizem a independência funcional do idoso e a manutenção de suas habilidades, como a implantação do Centro Dia para Idosos e de programas de reabilitação e amparo ao idoso e família. Esses modelos de atenção precisam ser discutidos, estruturados e implantados na realidade brasileira.Painel sobre Intersetorialidade: entrevistas e debate com gestores de
seis diferentes Ministérios do Governo Brasileiro10.1590/1413-812320141911.057320102024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSilva, RodolfoDutra, RicardoSoter, Ana Paula MenezesGomes, Maria do Socorro MendesSilva, RuranirLobato, Ana Laura
<em>Silva, Rodolfo</em>;
<em>Dutra, Ricardo</em>;
<em>Soter, Ana Paula Menezes</em>;
<em>Gomes, Maria Do Socorro Mendes</em>;
<em>Silva, Ruranir</em>;
<em>Lobato, Ana Laura</em>;
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Recherche sur les sous-declarations de décés, Saint Marc, Haiti,
201210.1590/1413-812320141911.024520142024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMeneghel, Stela NazarethSchramm, Joyce Mendes de AndradeFerla, Alcindo AntonioPhilogène, Mercedes JosephSaint-Val, Marie EdgardManice, CupidonGuerrier, JethroJaques, NadègeValcin, Marie Françoise CarmelBonnet, Marie RoseLouis, Jimmy PierreAzor, DaniellaCompére, Anide
<em>Meneghel, Stela Nazareth</em>;
<em>Schramm, Joyce Mendes De Andrade</em>;
<em>Ferla, Alcindo Antonio</em>;
<em>Philogène, Mercedes Joseph</em>;
<em>Saint-Val, Marie Edgard</em>;
<em>Manice, Cupidon</em>;
<em>Guerrier, Jethro</em>;
<em>Jaques, Nadège</em>;
<em>Valcin, Marie Françoise Carmel</em>;
<em>Bonnet, Marie Rose</em>;
<em>Louis, Jimmy Pierre</em>;
<em>Azor, Daniella</em>;
<em>Compére, Anide</em>;
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Ce travail se réfère à une étude exploratoire menée dans la ville de Saint Marc, une commune d'environ 257,863 habitants en 2012, localisée dans le département d'Artibonite/Haïti. L'objectif est rechercher le flux d'informations concernant le système de mortalité et l'existence de non-déclarations de décès. Les décès survenus dans le mois de janvier 2013 ont fait l'objet d'une enquête dans cinq institutions de la ville de Saint Marc: l'Hôpital Saint Nicolas (HSN), la Mairie, le Bureau d'État Civil (BEC), le Cimetière et la Cathédrale. L'hôpital a été l'institution où l'on a rencontré le plus grand nombre de décès enregistrés. On a procédé au comptage des décès, à partir de la liste nominale des registres hospitaliers, en ajoutant les décès survenus dans les autres institutions faisant l'objet de la recherche et on a ainsi obtenu un total de 88 décès au mois de janvier 2012. En suite on projeté un nombre mensuel de 193 décès, pour un taux de mortalité général de 9/1000 habitants. Ainsi, la couverture des décès signalés était de 45,6% et le pourcentage de non-déclaration de décès de 54,4%. Les résultats de la recherche permettent de déduire que les données se référant à la mortalité des institutions de santé et d'état civil peuvent être utilisées même avec des restrictions quant au calcul des indicateurs de mortalité.Capacitação para quê? O que pensam conselheiros de saúde da região
Sudeste10.1590/1413-812320141911.151420132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZJurberg, ClaudiaOliveira, Eloy Macchiute deOliveira, Eloiza da Silva Gomes de
<em>Jurberg, Claudia</em>;
<em>Oliveira, Eloy Macchiute De</em>;
<em>Oliveira, Eloiza Da Silva Gomes De</em>;
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Comunidade de prática (CoP) é um termo recente e que se aplica a indivíduos que compartilham um objetivo comum que pode englobar desde uma temática específica, um problema ou uma paixão, sendo o aprendizado em conjunto e o sentimento de pertença os diferenciais dessa teoria que pode refletir, positivamente, na aquisição de conhecimento como um processo participativo. Este artigo procura averiguar a pertinência da construção de uma comunidade de prática para conselheiros de saúde dentro da política do Sistema Único (SUS) de valorizar a participação popular. Nesta direção, investigamos a opinião de 108 conselheiros de saúde da região Sudeste do país e com acesso à Internet. Qual é a visão deles sobre a estruturação e capacitação dentro dos Conselhos de Saúde? E o que acreditam seja importante para melhorar sua atuação dentro dos Conselhos?Avaliação da gestão municipal da saúde bucal na Atenção Básica: precisão
do instrumento de pesquisa10.1590/1413-812320141911.154120132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZPires, Diego AnselmiColussi, Claudia FlemmingCalvo, Maria Cristina Marino
<em>Pires, Diego Anselmi</em>;
<em>Colussi, Claudia Flemming</em>;
<em>Calvo, Maria Cristina Marino</em>;
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Este estudo de validação visa conferir a precisão de um modelo de avaliação. Em uma avaliação, existe a necessidade de validar os instrumentos de coleta de dados utilizados quanto à sua reprodutibilidade e precisão. Neste estudo, foi utilizada a Avaliação da Gestão da Saúde Bucal na Atenção Básica em Santa Catarina como referência, cujo modelo utiliza dados primários, coletados via formulário eletrônico, e secundários, disponíveis nos sistemas de informação do SUS, para cálculo dos indicadores. Para a realização deste estudo, o formulário foi aplicado nos municípios da Região Carbonífera de Santa Catarina em dois momentos distintos para verificar sua reprodutibilidade, seguidos de discussão das respostas com o pesquisador. Os resultados observados foram consolidados e debatidos em oficina de consenso com especialistas na área, detectando imprecisões relativas ao conceito, à fonte utilizada e ao perfil dos próprios respondentes. A taxa de concordância bruta observada para as duas coletas foi de 87%, e as imprecisões somaram 36% das respostas. Sugestões de fontes preferenciais, modificações de enunciado e orientações para o correto preenchimento do formulário foram algumas mudanças propostas, aperfeiçoando a matriz original e seu instrumento de coleta de dados.Fatores associados a não realização de Papanicolau em mulheres
quilombolas10.1590/1413-812320141911.156420132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZOliveira, Márcio VasconcelosGuimarães, Mark Drew CroslandFrança, Elisabeth Barboza
<em>Oliveira, Márcio Vasconcelos</em>;
<em>Guimarães, Mark Drew Crosland</em>;
<em>França, Elisabeth Barboza</em>;
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O objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados a não realização do exame de Papanicolaou entre as mulheres quilombolas residentes em Vitória da Conquista, Bahia. Foi utilizado delineamento de estudo transversal de base populacional, com inclusão de mulheres com idade de 18-64 anos. Foram realizadas análise descritiva e de associação univariada e multivariada utilizando modelo logístico multinomial. Mulheres que nunca realizaram o exame ou o realizaram há mais de três anos foram comparadas separadamente com aquelas que realizaram o exame há menos de três anos. De 348 mulheres incluídas na análise, 27,3% afirmaram nunca ter realizado o Papanicolaou. Foram associados de forma independente com nunca ter feito o exame: faixa etária de 18 a 29 anos e 50 a 59 anos, não ter instrução, não ter companheiro, buscar atendimento relacionado à saúde em unidades/estabelecimentos diferentes de seu local de residência e ter realizado exame clínico das mamas há três ou mais anos ou nunca tê-lo realizado. Os achados indicam uma necessidade de reflexão, com o objetivo de melhor enfrentamento dos fatores que se associam à não realização do exame Papanicolaou entre as mulheres quilombolas, sendo importante contemplar ações de prevenção para o câncer de colo uterino.Processo de formação das representações sociais sobre transexualidade dos
profissionais de saúde: possíveis caminhos para superação do
preconceito10.1590/1413-812320141911.157020132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSantos, Adelyany Batista dosShimizu, Helena EriMerchan-Hamann, Edgar
<em>Santos, Adelyany Batista Dos</em>;
<em>Shimizu, Helena Eri</em>;
<em>Merchan-Hamann, Edgar</em>;
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O objetivo deste artigo é identificar e analisar a estrutura das representações sociais dos profissionais de saúde sobre transexualidade. O referencial teórico-metodológico utilizado na pesquisa foi a abordagem estrutural das representações sociais, desenvolvida por Jean-Claude Abric. Foram sujeitos da pesquisa 128 profissionais de saúde de 22 unidades da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionário semiestruturado baseado na técnica de associação livre com o termo indutor "transexualidade". Os dados foram tratados no software EVOC 2000. O perfil dos sujeitos indica a predominância de participantes do sexo feminino e de profissionais da área da enfermagem. Os termos "mudança de sexo" e "preconceito" aparecem provavelmente compondo o núcleo central, e "transformação", "opção", "respeito" e "aceitação" os sistemas periféricos da representação.Problemas de espaço dentário em adolescentes brasileiros e fatores
associados10.1590/1413-812320141911.159320132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZNunes Neto, Theodorico de AlmeidaThomaz, Erika Bárbara Abreu FonsecaFerreira, Meire CoelhoSantos, Alcione Miranda dosQueiroz, Rejane Christine de Sousa
<em>Nunes Neto, Theodorico De Almeida</em>;
<em>Thomaz, Erika Bárbara Abreu Fonseca</em>;
<em>Ferreira, Meire Coelho</em>;
<em>Santos, Alcione Miranda Dos</em>;
<em>Queiroz, Rejane Christine De Sousa</em>;
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O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de problemas de espaço dentário em adolescentes brasileiros e fatores associados utilizando-se dados do inquérito SB Brasil 2010. Os desfechos avaliados foram os problemas de espaço dentário: déficit (apinhamento e desalinhamento) e excesso (diastema e espaçamento) obtidos pelo Índice de Estética Dental. A associação de variáveis independentes aos desfechos foi verificada a partir de um modelo hierarquizado em quatro níveis: contextuais, socioeconômicas e demográficas, acesso aos serviços e morbidade bucal. A análise estatística foi realizada utilizando-se teste qui-quadrado, Regressão de Poisson uni e multivariada, estimando-se razões de prevalências (RP). A prevalência total de problemas de espaço foi de 71,43%, sendo o desalinhamento o tipo mais comum (56,4%). Associaram-se significativamente ao excesso de espaço: idade de 16, 18 e 19 anos, não ser branco (RP = 1,75), percepção de problemas na fala (RP = 1,72) e bolsa periodontal 4-5mm (RP = 1,56). Para déficit de espaço: renda familiar até 3 salários mínimos, visita ao dentista há 1 ano ou mais (RP = 1,19) e ter em média um ou mais dentes cariados (RP = 1,32). Houve prevalência de problemas de espaço, destacando-se como potenciais fatores de risco variáveis socioeconômicas e sociodemográficas e de morbidade.Evaluation of self-esteem among homosexuals in the southern region of the
state of Santa Catarina, Brazil10.1590/1413-812320141911.159820132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZCanali, Tiago JoséOliveira, Sylvia Marina Soares deReduit, Deivid MonteroVinholes, Daniele BotelhoFeldens, Viviane Pessi
<em>Canali, Tiago José</em>;
<em>Oliveira, Sylvia Marina Soares De</em>;
<em>Reduit, Deivid Montero</em>;
<em>Vinholes, Daniele Botelho</em>;
<em>Feldens, Viviane Pessi</em>;
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This study seeks to evaluate self-esteem in homosexuals from southern Santa Catarina and relate it to several variables such as gender, age, bullying and psychiatric treatment. Participants were selected using the "Snowball" technique. The Rosenberg self-esteem scale was used for self-esteem assessment with subsequent comparison with other variables. A total of 403 individuals were interviewed, including 310 males with a mean age of 24.02. Most of the population studied (80.9%) had high self-esteem, with a mean score of 5.55 on the Rosenberg scale. Individuals who had only studied up to primary school level, were unemployed, evangelicals, with a history of psychotherapeutic and psychiatric treatment, or who had been subjected to bullying in the last year and those who wished to change their sexual orientation, had significantly lower self-esteem than the others. 114 people had used psychotropic drugs, 47.58% of which were benzodiazepine-based, primarily Clonazepam (27.58%). Most of this population had high self-esteem. There was a difference between some categories of the variables studied, however, all averages corresponded to high self-esteem on the Rosenberg scale. Benzodiazepines were the psychotropic drugs most often used by the individuals in this study.Estigma social e as famílias de doentes com tuberculose: um estudo a
partir das análises de agrupamento e de correspondência múltipla10.1590/1413-812320141911.460620132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZTouso, Michelle MosnaPopolin, Marcela PaschoalCrispim, Juliane de AlmeidaFreitas, Isabela Moreira deRodrigues, Ludmila Barbosa BandeiraYamamura, MellinaPinto, Ione CarvalhoMonroe, Aline AparecidaPalha, Pedro FredemirFerraudo, Antônio SérgioVilla, Tereza Cristina ScatenaArcêncio, Ricardo Alexandre
<em>Touso, Michelle Mosna</em>;
<em>Popolin, Marcela Paschoal</em>;
<em>Crispim, Juliane De Almeida</em>;
<em>Freitas, Isabela Moreira De</em>;
<em>Rodrigues, Ludmila Barbosa Bandeira</em>;
<em>Yamamura, Mellina</em>;
<em>Pinto, Ione Carvalho</em>;
<em>Monroe, Aline Aparecida</em>;
<em>Palha, Pedro Fredemir</em>;
<em>Ferraudo, Antônio Sérgio</em>;
<em>Villa, Tereza Cristina Scatena</em>;
<em>Arcêncio, Ricardo Alexandre</em>;
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O estigma social da tuberculose é um desafio que se coloca à gestão do cuidado na área da saúde pública. O objetivo deste estudo foi investigar o estigma social em famílias de doentes com TB e identificar o perfil daquelas que são acometidas pelo evento em relação às condições socioeconômicas e demográficas. Trata-se de um estudo transversal realizado no município de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, em 2011, com uma amostra de 110 sujeitos. Os dados foram analisados mediante técnica descritiva univariada e análises de agrupamento e de correspondência múltipla. Os grupos com estigma apresentaram baixa escolaridade, acesso incipiente aos meios de informação e pouca mobilização referente à compreensão sobre a doença, diferenciando-se dos demais grupos que apresentam comportamentos e atitudes positivas, com níveis de escolaridade mais elevados, acesso contínuo aos meios de informação e se dizem conhecedores da TB. A identificação de diferentes perfis aponta para necessidade de serem desenvolvidas ações em saúde sensíveis às singularidades das famílias no que se refere ao estigma social da doença.Qualidade de vida do cuidador durante internação da pessoa cuidada em
Unidade de Urgência/Emergência: alguns fatores associados10.1590/1413-812320141911.165920132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZDallalana, Tânia MadureiraBatista, Maria Geny Ribas
<em>Dallalana, Tânia Madureira</em>;
<em>Batista, Maria Geny Ribas</em>;
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Este estudo, de caráter quantitativo-descritivo, teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de cuidadores dos pacientes internados em unidades de urgência e emergência do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. As tarefas desenvolvidas pelo cuidador constituem eventos estressores significativos, afetando diretamente sua qualidade de vida. Foi aplicado a 60 cuidadores, de maio a outubro de 2011, o instrumento de avaliação WHOQOL-100, elaborado pela Organização Mundial da Saúde. Do total de participantes, predominou o sexo feminino (n = 47), com idade média de 43,2 anos. A qualidade de vida geral obteve o escore médio de 13,8. Os resultados indicam que a qualidade de vida do cuidador se apresenta vulnerável, o que pode afetar a sua fase produtiva. A religiosidade, a espiritualidade e a ajuda da rede socioafetiva são importantes recursos de enfrentamento.Atividades físicas no lazer entre adultos de Florianópolis, Santa
Catarina, Brasil: estudo populacional sobre as características das práticas e de seus
praticantes10.1590/1413-812320141911.167320132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZDel Duca, Giovâni FirpoNahas, Markus ViniciusHallal, Pedro CuriPeres, Karen Glazer
<em>Del Duca, Giovâni Firpo</em>;
<em>Nahas, Markus Vinicius</em>;
<em>Hallal, Pedro Curi</em>;
<em>Peres, Karen Glazer</em>;
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O presente estudo determinou as características das práticas e dos praticantes de atividades físicas no lazer entre adultos de Florianópolis, Santa Catarina. Inquérito transversal de base populacional de setembro/2009 a janeiro/2010. A atividade física no lazer foi determinada por meio de questionário validado. Caminhada e musculação foram as atividades mais relatadas. Homens e adultos mais jovens praticaram mais atividades físicas vigorosas. Não foram observadas diferenças de gênero ou idade em relação à frequência e à duração das atividades físicas. Caminhada e ginástica foram mais praticadas por mulheres. Corrida e futebol foram mais praticados por homens. A idade associou-se diretamente ao relato de caminhada e, inversamente, ao futebol e musculação. Brancos e negros apresentaram, respectivamente, maiores práticas de ginástica e futebol. Adultos com companheiro(a) praticaram mais caminhada e futebol, e menos musculação. A escolaridade associou-se diretamente com práticas de corrida e ginástica, e inversamente com o futebol. A renda associou-se inversamente com o relato do futebol, e diretamente com a prática de musculação. Ações de promoção da atividade física devem considerar os distintos interesses populacionais para o estímulo à sua prática no lazer.Baldock J, Manning N, Vickerstaff S, Mitton L, editors. Social Policy.
4<sup>th</sup> ed. Oxford: Oxford University Press; 2011.10.1590/1413-812320141911.191120132024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSenhoras, Eloi Martins
<em>Senhoras, Eloi Martins</em>;
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