Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielo.br/feed/csc/2020.v25n6/2024-03-01T20:17:37.847000ZVol. 25 No. 6 - 2020WerkzeugLa crisis del coronavirus y su impacto en las residencias de personas mayores en España10.1590/1413-81232020256.112420202024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZCabrero, Gregorio Rodríguez
<em>Cabrero, Gregorio Rodríguez</em>;
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Padrões alimentares de idosos e seus determinantes: estudo de base populacional no sul do Brasil10.1590/1413-81232020256.209320182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZGomes, Ana PaulaBierhals, Isabel OliveiraVieira, Luna StriederSoares, Ana Luiza GonçalvesFlores, Thaynã RamosAssunção, Maria Cecília FormosoGonçalves, Helen
<em>Gomes, Ana Paula</em>;
<em>Bierhals, Isabel Oliveira</em>;
<em>Vieira, Luna Strieder</em>;
<em>Soares, Ana Luiza Gonçalves</em>;
<em>Flores, Thaynã Ramos</em>;
<em>Assunção, Maria Cecília Formoso</em>;
<em>Gonçalves, Helen</em>;
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Resumo Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de fatores demográficos e socioeconômicos, de doenças crônicas e do recebimento de orientações em saúde no padrão alimentar de idosos. O consumo alimentar foi avaliado por meio de questionário de frequência alimentar reduzido aplicado a 1.426 idosos residentes em Pelotas, RS, Brasil e os padrões alimentares foram obtidos por análise de componentes principais. Dois padrões foram identificados: saudável (alimentos integrais, frutas, legumes/verduras e leite) e ocidental (doces, frituras, alimentos congelados, embutidos e “fast food”). Mulheres, não fumantes e não dependentes alcoólicos aderiam mais ao padrão saudável, enquanto que homens, fumantes, dependentes alcóolicos e indivíduos com sobrepeso aderiam mais ao padrão ocidental. Maior renda e escolaridade estiveram associadas à maior adesão de ambos os padrões e a presença de doenças crônicas não esteve associada a nenhum padrão. O recebimento de orientações para hábitos saudáveis esteve associado à maior adesão ao padrão saudável e menor ao padrão ocidental. Há necessidade do fortalecimento de orientações eficazes sobre hábitos saudáveis nos serviços de saúde, com especial atenção para idosos do sexo masculino, tabagistas, dependentes alcoólicos e indivíduos com sobrepeso.Avaliação da qualidade de vida de pessoas idosas com HIV assistidos em serviços de referência10.1590/1413-81232020256.205120182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZAraújo, Kydja Milene Souza Torres deLeal, Márcia Carréra CamposMarques, Ana Paula de OliveiraSilva, Suelane Renata de AndradeAguiar, Rosaline BezerraTavares, Maria Tereza Dantas Bezerra
<em>Araújo, Kydja Milene Souza Torres De</em>;
<em>Leal, Márcia Carréra Campos</em>;
<em>Marques, Ana Paula De Oliveira</em>;
<em>Silva, Suelane Renata De Andrade</em>;
<em>Aguiar, Rosaline Bezerra</em>;
<em>Tavares, Maria Tereza Dantas Bezerra</em>;
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Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de pessoas idosas que vivem com HIV em Recife-PE. Estudo descritivo, quantitativo de corte transversal com amostra de conveniência e aleatória composta por 241 sujeitos. Aplicou-se o instrumento HIV/AIDS Target Quality of life (HAT-Qol). A qualidade de vida esteve comprometida nos domínios preocupações com o sigilo (51, 89), função sexual (63) e preocupações financeiras (64, 74). As melhores pontuações foram em preocupações com a medicação (87, 91), preocupações com a saúde (86, 80) e aceitação do HIV (82, 78). Os homens apresentaram pontuações para uma melhor qualidade de vida em todos os domínios. Conclui-se que dentre os fatores associados à melhor qualidade de vida nos homens está a escolaridade, a situação financeira, sua autopercepção e o estigma relacionado ao HIV, que parece ser mais forte em relação às mulheres.Perfis de integração social entre idosos institucionalizados não frágeis no município de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil10.1590/1413-81232020256.196520182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZBarbosa, Lara de MeloNoronha, KenyaCamargos, Mirela Castro SantosMachado, Carla Jorge
<em>Barbosa, Lara De Melo</em>;
<em>Noronha, Kenya</em>;
<em>Camargos, Mirela Castro Santos</em>;
<em>Machado, Carla Jorge</em>;
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Resumo O objetivo do estudo foi caracterizar idosos não frágeis em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) em Natal, enfatizando a integração social em instituições filantrópicas e privadas. Os dados foram de pesquisa realizada em 2012. O instrumento utilizado foi o Brazil Old Age Schedule (BOAS). Realizou-se análise descritiva e, posteriormente, foram estimados perfis sociodemográficos e de saúde dos idosos a partir do método Grade of Membership (GoM) que permitiu identificar tipologias de integração social. Os achados indicaram que dos 68 idosos elegíveis, 63,2% eram do sexo feminino e 51,5% tinham 80 anos ou mais; 43% reportaram saúde ruim ou péssima. O método GoM caracterizou 3 perfis: um com maior presença de homens sociáveis/integrados, residentes em ILPI filantrópicas (22% dos idosos); outro, de mulheres isoladas em ILPI filantrópicas com condições vulneráveis de saúde e depressão (34,9%); um terceiro, de idosos sociáveis/integrados em ILPI particulares com boas condições de saúde, mas com fragilidade funcional e mais velhos (34,9%). O tema do estudo é relevante pois a institucionalização deveria manter ou até mesmo estimular a integridade e a independência do idoso em todos os aspectos da vida social dentro e fora da instituição.Risk factors associated with mortality in young and long-lived older adults in Florianópolis, SC, Brazil10.1590/1413-81232020256.241720182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZConfortin, Susana CararoAndrade, Selma Regina deOno, Lariane MorteanFigueiró, Thamara Hublerd’Orsi, EleonoraBarbosa, Aline Rodrigues
<em>Confortin, Susana Cararo</em>;
<em>Andrade, Selma Regina De</em>;
<em>Ono, Lariane Mortean</em>;
<em>Figueiró, Thamara Hubler</em>;
<em>D’orsi, Eleonora</em>;
<em>Barbosa, Aline Rodrigues</em>;
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Abstract This article aims to investigate risk factors associated with mortality in young (< 80 years) and long-lived (≥ 80 years) older adults in Florianópolis. A longitudinal population-based study of 1702 older adults participants of the EpiFloripa Ageing Study. Deaths were identified through searches in the Mortality Information System. The probability of survival was estimated using the Kaplan-Meier and Log-Rank methods. The effect of risk factors for mortality was evaluated using Cox Regression models, adjusted for gender, family income, leisure physical activity, depressive symptoms, functional disability, falls, smoking, cardiovascular disease, stroke, and diabetes mellitus. The overall survival probability was 89.9% and 52.6% for the young and long-lived older adults, respectively. For younger older adults, the risk of death was higher for males, ex-smokers and those with moderate/severe disability. For the long-lived older adults, only those with depressive symptoms had a higher risk of death. These results reveal different risk profiles of death among younger and older adults and the need for a differentiated look in the health care of this population.Fatores associados a capacidade funcional de idosos adscritos à Estratégia de Saúde da Família10.1590/1413-81232020256.260920182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMoreira, Lorrane BrunelleSilva, Silvia Lanziotti Azevedo daCastro, Ana Emília Fonseca deLima, Sara SouzaEstevam, Dayane OliveiraFreitas, Flávia Alexandra Silveira deVieira, Érica Leandro MarcianoPereira, Daniele Sirineu
<em>Moreira, Lorrane Brunelle</em>;
<em>Silva, Silvia Lanziotti Azevedo Da</em>;
<em>Castro, Ana Emília Fonseca De</em>;
<em>Lima, Sara Souza</em>;
<em>Estevam, Dayane Oliveira</em>;
<em>Freitas, Flávia Alexandra Silveira De</em>;
<em>Vieira, Érica Leandro Marciano</em>;
<em>Pereira, Daniele Sirineu</em>;
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Resumo O estudo investigou a prevalência de declínio da capacidade funcional e seus fatores associados em idosos adscritos à Estratégia Saúde da Família (ESF), em um município do sul de Minas Gerais. Estudo observacional, transversal, de base populacional, com 406 idosos. A capacidade funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery (SPPB); seus fatores associados foram avaliados por um questionário estruturado incluindo aspectos sociodemográficos, econômicos, clínicos e físicos. Concentrações de mediadores inflamatórios foram dosadas pelo método de Elisa (“Enzyme-Linked Immunosorbent Assay”). Regressão linear múltipla foi usada para as análises (p < 0,05). A prevalência de declínio funcional na amostra foi de 57,6% e os fatores associados à capacidade funcional foram: idade avançada, sexo feminino, número de medicamentos, sintomas depressivos, elevadas concentrações plasmáticas de receptor solúvel 1 do fator de necrose tumoral alfa (sTNFR1) e baixa força de preensão palmar. Os resultados mostraram que a capacidade funcional foi associada a uma rede de fatores multidimensionais. O presente estudo contribui para a prática de profissionais na ESF ao apontar os principais fatores que podem nortear as ações de promoção e prevenção do declínio da capacidade funcional na população idosa.Conhecimento e atitudes sobre sexualidade em pessoas idosas com HIV10.1590/1413-81232020256.184320182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZAguiar, Rosaline BezerraLeal, Márcia Carréra CamposMarques, Ana Paula de Oliveira
<em>Aguiar, Rosaline Bezerra</em>;
<em>Leal, Márcia Carréra Campos</em>;
<em>Marques, Ana Paula De Oliveira</em>;
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Resumo Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal, realizado com 241 idosos diagnosticados com HIV, assistidos nos serviços de referência do município de Recife/PE. O conhecimento e as atitudes foram avaliados por meio da Escala de atitudes e conhecimento sobre sexualidade no envelhecimento (ASKAS). Os homens idosos, participantes com maior grau de escolaridade, aqueles sem sintomatologia depressiva e os indivíduos com diagnóstico do HIV há mais de 12 anos apresentaram maior conhecimento acerca da sexualidade na terceira idade. As atitudes conservadoras em relação à sexualidade no envelhecimento se mostraram fortemente associadas ao sexo feminino, aos participantes analfabetos, praticantes de religião evangélica e católica e aos idosos com menos de 12 anos de diagnóstico do HIV. Os idosos com menos conhecimento apresentaram atitudes mais conservadoras em relação à sexualidade no envelhecimento (r= 0,42; p < 0,0001). Dessa forma, é importante realizar ações em saúde com o intuito de melhorar o conhecimento e as atitudes em relação à sexualidade na terceira idade, dando especial atenção aos idosos mais vulneráveis à infecção pelo HIV.Os sentidos da atenção domiciliar no cuidado ao idoso na finitude: a perspectiva humana do profissional do SUS10.1590/1413-81232020256.217820182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMarques, Fernanda PasquettiBulgarelli, Alexandre Fávero
<em>Marques, Fernanda Pasquetti</em>;
<em>Bulgarelli, Alexandre Fávero</em>;
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Resumo O acesso aos cuidados em saúde de usuários idosos que se encontram em processo de finitude e em necessidades paliativas no domicílio servem de alerta para programas e estratégias de cuidado em saúde. Objetiva-se com este estudo compreender os sentidos da atenção domiciliar no escopo das ações da atenção primária no cuidado a estes idosos pela perspectiva do profissional da saúde do SUS. Estudo de aproximação teórico-metodológica qualitativa, com desenho de pesquisa compreensivista partindo-se dos pensamentos do filósofo alemão Hans-Georg Gadamer, com doze profissionais. Os dados foram sistematizados e analisados segundo a Análise de Conteúdo e interpretados por meio da Hermenêutica filosófica. Compreende-se que a atenção domiciliar ao idoso como algo angustiante, porém efetivo e gerador de processos humanos de confiança e articulações coletivas para o cuidado em respeito a condição outro. O sentido da atenção domiciliar abarca na reflexão dialógica da representação do humano e da solidariedade no exercício do trabalho no SUS. Acredita-se que este estudo possibilitará um norte para que os gestores da atenção primária reflitam sobre o quão importante, necessário e angustiante é a realização de atenção domiciliar nas realidades brasileiras.Uso de medicamentos potencialmente inapropriados em idosos institucionalizados: prevalência e fatores associados10.1590/1413-81232020256.267520182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMoreira, Francisca Sueli MonteJerez-Roig, JavierFerreira, Lidiane Maria de Brito MacedoDantas, Ana Patricia de Queiroz MedeirosLima, Kenio CostaFerreira, Maria Ângela Fernandes
<em>Moreira, Francisca Sueli Monte</em>;
<em>Jerez-Roig, Javier</em>;
<em>Ferreira, Lidiane Maria De Brito Macedo</em>;
<em>Dantas, Ana Patricia De Queiroz Medeiros</em>;
<em>Lima, Kenio Costa</em>;
<em>Ferreira, Maria Ângela Fernandes</em>;
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Resumo Este trabalho teve como objetivo verificar a prevalência do uso de medicamento potencialmente inapropriado (MPI) para idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), assim como os tipos de medicamentos e seus fatores associados. Trata-se de estudo transversal realizado em 10 ILPI da cidade do Natal, entre outubro e dezembro de 2013. Os medicamentos inapropriados foram classificados de acordo com os Critérios de Beers da American Geriatric Society 2015. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, relacionadas à ILPI e às condições de saúde. Para as análises univariada e multivariada entre a variável principal (uso de MPI) e as demais foi utilizada a regressão de Poisson. A amostra foi composta por 321 idosos e, destes, 304 utilizavam medicamentos. A prevalência de uso de MPI foi de 54,6% (IC 95%: 48,9-60,2) e no modelo final esteve associada à polifarmácia e à demência. As classes terapêuticas de MPI mais identificadas foram antipsicóticos e benzodiazepínicos. O estudo revelou alta prevalência de MPI entre os idosos das ILPI, configurando a necessidade de adoção de indicadores do uso destes medicamentos e a implantação de estratégias que tornem a farmacoterapia mais segura e adequada aos idosos.Depressão em idosos de uma região rural do Sul do Brasil10.1590/1413-81232020256.183920182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZCorrêa, Mariana LimaCarpena, Marina XavierMeucci, Rodrigo DalkeNeiva-Silva, Lucas
<em>Corrêa, Mariana Lima</em>;
<em>Carpena, Marina Xavier</em>;
<em>Meucci, Rodrigo Dalke</em>;
<em>Neiva-Silva, Lucas</em>;
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Resumo O objetivo deste estudo é estimar a prevalência de depressão e seus fatores associados em idosos residentes da zona rural do município de Rio Grande/RS. Neste estudo transversal de base populacional realizado com 994 idosos (≥ 60 anos), cuja amostragem foi baseada no Censo Demográfico de 2010, utilizou-se o “Patient Health Questionnaire 9” (PHQ-9) para o rastreio de Episódio Depressivo Maior (EDM). Foram realizadas análises descritiva, bivariada e multivariável, com uso de regressão logística. A prevalência geral para o rastreio de Episódio Depressivo Maior foi de 8,1%. As variáveis independentemente associadas com depressão foram: sexo feminino, uso contínuo de medicamentos, doenças crônicas, índice de massa corporal e pior percepção de saúde. A criação de programas de atendimento direcionados aos idosos da área rural, visando rastreamento, diagnóstico precoce de depressão e manutenção do tratamento, englobando diversos fatores relacionados à saúde, são ações importantes que devem ser fomentadas pelo sistema de saúde.Condição de saúde bucal e utilização de serviços odontológicos entre idosos em área rural no sul do Brasil10.1590/1413-81232020256.254220182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSchroeder, Franciane Maria MachadoMendoza-Sassi, Raúl AndrésMeucci, Rodrigo Dalke
<em>Schroeder, Franciane Maria Machado</em>;
<em>Mendoza-Sassi, Raúl Andrés</em>;
<em>Meucci, Rodrigo Dalke</em>;
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Resumo Este artigo objetiva avaliar a saúde bucal, a utilização de serviços odontológicos e os fatores associados entre indivíduos com 60 anos, ou mais, residentes em área rural. Estudo transversal, de base populacional, realizado na zona rural de um município de porte médio do extremo sul do Brasil. O desfecho foi ter utilizado serviços odontológicos nos 12 meses anteriores à data da entrevista. A análise abrangeu descrição da amostra, prevalência da utilização de serviços odontológicos para cada categoria das variáveis independentes e análise multivariada através da Regressão de Poisson. Foram entrevistados 1.030 idosos, sendo 49,9% edêntulos totais e tendo 13,9% consultado com dentista no último ano. A probabilidade de consultar foi maior em idosos do sexo feminino, com companheiros(as), com maior escolaridade, pertencentes aos melhores níveis econômicos e que referiram ter algum problema de saúde bucal. Por sua vez, idosos que relataram ser ex-fumantes ou fumantes consultaram menos. Planejamentos em saúde devem ser reorganizados com o intuito de priorizar grupos populacionais com maiores dificuldades na utilização dos serviços odontológicos.Validade e Concordância do registro em prontuário do uso de serviços da Rede de Atenção à Saúde por idosos10.1590/1413-81232020256.196820182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZRocha, Vanessa Carvalho Leite GamaPereira, Daniele SirineuPereira, Maria JaquelineSilva, Silvia Lanziotti Azevedo da
<em>Rocha, Vanessa Carvalho Leite Gama</em>;
<em>Pereira, Daniele Sirineu</em>;
<em>Pereira, Maria Jaqueline</em>;
<em>Silva, Silvia Lanziotti Azevedo Da</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é verificar a validade e a concordância entre registros em prontuários e autorrelato do uso dos serviços de saúde por idosos usuários da Rede de Atenção à Saúde. Estudo observacional transversal de base populacional. Foram avaliados registros em prontuário e autorrelato de consultas médicas, odontológicas, visitas domiciliares, encaminhamentos para consultas no setor secundário e hospitalizações nos anos de 2015 e 2016. Foram analisados percentuais de concordância, estatística Kappa, sensibilidade, especificidade e valores preditivos para cada um dos itens. O maior percentual de concordância (81,93%) com Kappa significativo (p = 0,03) foi para o item “hospitalização”. As consultas odontológicas apresentaram maior Kappa (k = 0,271), significativo (p = 0,01). As análises demonstraram alta especificidade nos registros de hospitalização (83%), e maior sensibilidade para visitas domiciliares (74%). Os valores preditivos positivos foram baixos para hospitalização (8%), e os negativos baixos para consultas médicas (17%), A baixa concordância entre o uso do serviço de saúde autorrelatado e registros em prontuário apontam para uma das possíveis causas da fragmentação da continuidade do cuidado.Uso de serviços odontológicos públicos entre idosos brasileiros: uma análise multinível10.1590/1413-81232020256.192720182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMartins, Andréa Maria Eleutério de Barros LimaOliveira, Renata Francine Rodrigues deHaikal, Desirée Sant´AnaSantos, Aline Soares FigueiredoSouza, João Gabriel SilvaAlecrim, Barbara Paloma AlmeidaFerreira, Efigenia Ferreira e
<em>Martins, Andréa Maria Eleutério De Barros Lima</em>;
<em>Oliveira, Renata Francine Rodrigues De</em>;
<em>Haikal, Desirée Sant´ana</em>;
<em>Santos, Aline Soares Figueiredo</em>;
<em>Souza, João Gabriel Silva</em>;
<em>Alecrim, Barbara Paloma Almeida</em>;
<em>Ferreira, Efigenia Ferreira E</em>;
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Resumo Avaliou-se, entre idosos brasileiros, se o uso dos serviços odontológicos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS) é equânime. Utilizaram-se dados individuais de exames conduzidos por profissionais calibrados do levantamento nacional de saúde bucal (2010) e dados contextuais originários do DATASUS e do IBGE. A variável dependente foi o tipo de serviço utilizado: SUS e Outros. Foram conduzidas análises multiníveis através de regressão logística (α = 5%) (OR/IC 95%), através do SPSS 24.0. Participaram 6.303 idosos, a prevalência do uso no SUS foi de 30%, os fatores contextuais associados foram o acesso a banheiro e a água encanada (1,54/1,19-2,00) e o índice de cuidados odontológicos (1,41/1,10-1,81); já os individuais: idade (0,77/0,66-0,90), anos de estudo (1,83/1,53-2,20), renda familiar (2,57/2,20-3,01), motivo da última consulta (0,75/0,60-0,93), no de dentes cariados (1,26/1,08-1,48), no de dentes obturados (0,63/0,54-0,74), uso de próteses (2,23/1,91-2,59), dor de dente (1,36/1.11-1,67), autopercepção da necessidade de tratamento odontológico (1,20/1,12-1,51) e da necessidade de próteses (1,38/1,20-159). O uso no SUS tem sido equânime, porém é preciso organizar o processo de trabalho, viabilizando tal uso de forma regular e preventiva buscando a universalidade e a integralidade.Propósito de vida em adultos e idosos: revisão integrativa10.1590/1413-81232020256.206020182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZRibeiro, Cristina CristovãoYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita Liberalesso
<em>Ribeiro, Cristina Cristovão</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
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Resumo Propósito de vida (PV) é definido como o senso de que a vida tem sentido e intencionalidade, o qual desempenha papel orientador em relação às metas de vida e à tomada de decisões relativas ao uso dos recursos pessoais. Objetivos: reconhecer e analisar dados sobre PV e condições identificadas com bom envelhecimento ou com adaptação positiva no envelhecimento. Método: foi realizada revisão integrativa de publicações de periódicos com avaliação por pares, indexadas nas bases de dados PubMed/Medline, Scopus, Web of Science, PsycInfo e Scielo/BVS/Lilacs, com os termos “purpose in life” and “aging” no título, sem restrição de datas. Resultados: foram selecionados 27 artigos, 22 dos quais conduzidos no âmbito de grandes estudos longitudinais prospectivos, 3 de corte transversal e 2 experimentais, que revelaram associações robustas entre alta pontuação em PV e redução do risco para mortalidade, Doença de Alzheimer, doenças coronarianas e cerebrovasculares, incapacidades e distúrbios de sono; alto PV e desfechos positivos em saúde, cognição, regulação emocional, bem-estar subjetivo e senso de ajustamento; PV como variável moderadora, ou recurso de resiliência, entre riscos e adversidades e boa adaptação. São dados úteis à investigação e à intervenção envolvendo idosos longevos e vulneráveis.Análise bibliométrica das evidências científicas sobre violência contra a pessoa idosa10.1590/1413-81232020256.2263220182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMoura, Luana Kelle BatistaAzevedo, Ulicélia Nascimento deWingerter, Denise GuerraFerreira, Maria Angela FernandesMaciel, Maylla Pereira RodriguesMoura, Raquel PinheiroSilva, Amparo Maria daAlves, Maria do Socorro Costa Feitosa
<em>Moura, Luana Kelle Batista</em>;
<em>Azevedo, Ulicélia Nascimento De</em>;
<em>Wingerter, Denise Guerra</em>;
<em>Ferreira, Maria Angela Fernandes</em>;
<em>Maciel, Maylla Pereira Rodrigues</em>;
<em>Moura, Raquel Pinheiro</em>;
<em>Silva, Amparo Maria Da</em>;
<em>Alves, Maria Do Socorro Costa Feitosa</em>;
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Resumo O estudo tem como objeto as violências contra a pessoa idosa. Objetiva analisar a produção científica internacional sobre violência contra a pessoa idosa. Trata-se de uma pesquisa bibliométrica realizada na base de dados “ISI Web of Knowledge/Web of Sciencetm”, na qual foram usados os termos de busca: “elder*, violence* ou abuse* e health care”, no recorte temporal entre os anos 1991 e 2016. Os dados foram analisados considerando a trajetória de evolução anual das publicações, os periódicos com maior quantidade de registros, os autores com maior quantidade de publicações, a quantidade de artigos distribuídos por país de origem dos autores e os artigos de maior impacto. Foram identificados 267 registros de publicação em 174 periódicos distintos indexados à base de dados em questão e foram escritos por 901 autores que possuem vínculos a 410 instituições, localizadas em 39 países. Na análise descritiva do conteúdo dos “top journals” da temática e dos artigos mais citados verificou-se potenciais para o desenvolvimento do tema visto que existe a necessidade de mais dados sobre intervenções em casos de violências contra a pessoa idosa, com abordagem multidisciplinar, bem como a realização de mais pesquisas sobre as manifestações clínicas, qualidade vida e seu impacto econômico na utilização dos serviços de saúde.Fatores associados à violência contra o idoso: uma revisão sistemática da literatura10.1590/1413-81232020256.251120182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSantos, Maria Angélica Bezerra dosMoreira, Rafael da SilveiraFaccio, Patrícia FernandaGomes, Gabriela CarneiroSilva, Vanessa de Lima
<em>Santos, Maria Angélica Bezerra Dos</em>;
<em>Moreira, Rafael Da Silveira</em>;
<em>Faccio, Patrícia Fernanda</em>;
<em>Gomes, Gabriela Carneiro</em>;
<em>Silva, Vanessa De Lima</em>;
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Resumo A violência contra a pessoa idosa desenha-se como um problema de saúde pública de complexa administração. É de fundamental importância conhecer seus fatores associados, com ênfase em cada tipo de violência, para possibilitar a criação de políticas públicas baseadas em evidências. Objetivou-se realizar uma revisão sistemática da literatura de estudos epidemiológicos analíticos sobre os fatores associados à violência contra idosos. Para a pesquisa bibliográfica utilizou-se quatro bases de dados: PubMed, Scopus, Web of Science e Lilacs, sem corte de anos. A seleção dos artigos foi realizada por pares e em duas etapas: leitura dos resumos (3121) e leitura dos artigos completos (64), tendo sido selecionados 27 artigos. O risco de viés foi avaliado. Os fatores associados à violência geral foram idade, sexo, estado civil, nível de educação, renda, arranjo familiar, suporte social, solidão, transtorno mental, depressão, tentativa de suicídio, dependência para atividades da vida diária, função cognitiva, doenças crônicas, abuso de álcool ou drogas, entre outros. A violência contra idosos apresentou-se como um fenômeno multifatorial e complexo, por isso não pode ser vista de forma parcial, unidimensional e sim levando em consideração todas as dimensões e entender que há uma interdependência entre elas.Does non-institutionalized elders have a better oral health status compared to institutionalized ones? A systematic review and meta-analysis10.1590/1413-81232020256.182520182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZFarias, Ilky Pollansky Silva eSousa, Simone Alves deAlmeida, Leopoldina de Fátima Dantas deSantiago, Bianca MarquesPereira, Antonio CarlosCavalcanti, Yuri Wanderley
<em>Farias, Ilky Pollansky Silva E</em>;
<em>Sousa, Simone Alves De</em>;
<em>Almeida, Leopoldina De Fátima Dantas De</em>;
<em>Santiago, Bianca Marques</em>;
<em>Pereira, Antonio Carlos</em>;
<em>Cavalcanti, Yuri Wanderley</em>;
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Abstract This systematic review compared the oral health status between institutionalized and non-institutionalized elders. The following electronic databases were searched: PubMed (Medline), Scopus, Web of Science, Lilacs and Cochrane Library, in a comprehensive and unrestricted manner. Electronic searches retrieved 1687 articles, which were analyzed with regards to respective eligibility criteria. After reading titles and abstracts, five studies were included and analyzed with respect their methodological quality. Oral status of institutionalized and non-institutionalized elderly was compared through meta-analysis. Included articles involved a cross-sectional design, which investigated 1936 individuals aged 60 years and over, being 999 Institutionalized and 937 non-institutionalized elders. Studies have investigated the prevalence of edentulous individuals, the dental caries experience and the periodontal status. Meta-analysis revealed that institutionalized elderly have greater prevalence of edentulous (OR = 2.28, 95%CI = 1.68-3.07) and higher number of decayed teeth (MD = 0.88, 95%CI = 0.71-1.05) and missed teeth (MD = 4.58, 95%CI = 1.89-7.27). Poor periodontal status did not differ significantly between groups. Compared to non-institutionalized, institutionalized elders have worse dental caries experience.Treino de estimulação de memória e a funcionalidade do idoso sem comprometimento cognitivo: uma revisão integrativa10.1590/1413-81232020256.246620182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZGomes, Erika Carla CavalcantiSouza, Sandra Lopes deMarques, Ana Paula de OliveiraLeal, Marcia Carrera Campos
<em>Gomes, Erika Carla Cavalcanti</em>;
<em>Souza, Sandra Lopes De</em>;
<em>Marques, Ana Paula De Oliveira</em>;
<em>Leal, Marcia Carrera Campos</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é identificar as repercussões do efeito de estimulação de memória em idosos saudáveis. Revisão integrativa da literatura, de artigos publicados nos últimos sete anos, nos idiomas inglês, português e espanhol. A seleção foi realizada por meio de cruzamentos dos descritores: saúde do idoso, memória e cognição, nas bases de Lilacs, Medline e IBECS. Os critérios de inclusão foram: ser artigo original; responder a questão norteadora; ter disponibilidade eletrônica na forma de texto completo; ter como população de estudos idosos a partir de 60 anos sem diagnóstico de comprometimento cognitivo. Foram selecionados 12 artigos e identificado que o efeito de estimulação de memória em idosos sem comprometimento cognitivo pode melhorar no desempenho nas atividades avançadas, instrumentais e básicas de vida diária, nos componentes psicológicos, sociais e de qualidade de vida dos idosos. De acordo com a análise dos artigos é importante ressaltar a necessidade de mais estudos longitudinais e de intervenção com foco na estimulação cognitiva em idosos sem comprometimento cognitivo e que futuros estudos podem superar tais limitações através de pesquisas na área que visem um bom monitoramento e avaliações mais rigorosas, empenhadas em facilitar o desempenho cognitivo dos idosos nas atividades cotidianas.Efeitos do exercício físico sobre o risco cardiovascular e qualidade de vida em idosos hipertensos10.1590/1413-81232020256.278320182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZCassiano, Andressa do NascimentoSilva, Thiago Santos daNascimento, Carlos Queiroz doWanderley, Emília MariaPrado, Eduardo SeixasSantos, Táscya Morganna de MoraisMello, Carolina SantosBarros-Neto, João Araújo
<em>Cassiano, Andressa Do Nascimento</em>;
<em>Silva, Thiago Santos Da</em>;
<em>Nascimento, Carlos Queiroz Do</em>;
<em>Wanderley, Emília Maria</em>;
<em>Prado, Eduardo Seixas</em>;
<em>Santos, Táscya Morganna De Morais</em>;
<em>Mello, Carolina Santos</em>;
<em>Barros-Neto, João Araújo</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é avaliar efeitos de um protocolo misto de exercícios físicos sobre o risco cardiovascular (RCV), qualidade de vida e presença de sintomas depressivos em idosos hipertensos. Estudo longitudinal, prospectivo e quase-experimental com 48 idosos. Desenvolveu-se um protocolo de exercícios físicos durante 16 semanas, segundo American College Sports of Medicine e foram realizadas avaliações antropométricas (peso, estatura, índice de massa corporal e circunferência da cintura) e bioquímicas (colesterol total, LDL-c, HDL-c; triglicerídeos). A média de idade foi de 66,5±4,8 anos. Os fatores de RCV frequentes foram dislipidemia (58,3%) e sedentarismo (45,8%). Após intervenção houve redução dos valores médios de colesterol total e LDL-colesterol e aumentaram níveis de HDL-colesterol. O RCV e a pontuação do escore de risco global diminuíram significativamente. A frequência de sintomas depressivos reduziu de 25% para 4,2%. Observou-se melhora nos domínios do SF-36: físico, saúde e vitalidade. O protocolo misto de exercícios físicos constituiu-se em alternativa possível, de baixo custo e eficaz na melhora do perfil lipídico e da qualidade de vida relacionada à saúde dos idosos desta pesquisa.Falta de acesso e trajetória de utilização de serviços de saúde por idosos brasileiros10.1590/1413-81232020256.277920182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZAlmeida, Ana Paula Santana CoelhoNunes, Bruno PereiraDuro, Suele Manjourany SilvaLima, Rita de Cássia DuarteFacchini, Luiz Augusto
<em>Almeida, Ana Paula Santana Coelho</em>;
<em>Nunes, Bruno Pereira</em>;
<em>Duro, Suele Manjourany Silva</em>;
<em>Lima, Rita De Cássia Duarte</em>;
<em>Facchini, Luiz Augusto</em>;
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Resumo O envelhecimento populacional é um fenômeno atual e demanda reconfiguração e ampliação do acesso aos serviços de saúde para a população idosa. Estudo transversal, com amostra representativa de 6.624 idosos brasileiros, que teve como objetivo avaliar o acesso aos serviços de saúde por meio da falta de acesso e da descrição da trajetória do uso em internação, pronto-socorro e consulta médica. As variáveis foram analisadas segundo natureza do financiamento (SUS, convênio e desembolso direto). A prevalência de falta de acesso foi 2,5% (IC95% 1,6; 4,0) na internação, 2,1% em pronto-socorro (IC95% 1,4; 3,1), e 0,6% (IC95% 0,3; 0,9) no atendimento médico. O SUS foi responsável pela maioria dos atendimentos. Aspectos positivos do SUS foram maior número de atendimentos médicos realizados na cidade de residência e menor frequência de dinheiro gasto no deslocamento. O privado se destacou pela baixa frequência de tempo de espera longo e maior frequência de encaminhamentos para consulta de revisão após internação. Os achados reforçam a importância do SUS na promoção da equidade e universalidade apesar das deficiências existentes. Tanto no sistema público quanto no privado faz-se necessário articulação dos níveis de atenção na perspectiva da integralidade no cuidado ao idoso.Reflexões sobre o cuidado integral no contexto étnico-racial: uma revisão integrativa10.1590/1413-81232020256.238420182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZAlves, Pedro Henrique MeloLeite-Salgueiro, Claudia Daniele BarrosAlexandre, Ana Carla SilvaOliveira, Gislene Farias de
<em>Alves, Pedro Henrique Melo</em>;
<em>Leite-Salgueiro, Claudia Daniele Barros</em>;
<em>Alexandre, Ana Carla Silva</em>;
<em>Oliveira, Gislene Farias De</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é identificar na literatura científica, as ações afirmativas de cuidado para população negra. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no mês de abril de 2017, na Biblioteca Virtual em Saúde, tendo como base de dados a LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e a Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Após levar em consideração os critérios de inclusão e exclusão, foram utilizados e analisados através de um instrumento, dez artigos explorados e demonstrados em quadros sinópticos. Após o estudo dos artigos, foram elencadas nove ações afirmativas para promoção do cuidado à população negra no âmbito da saúde. Faz-se necessário, tanto nos espaços de cuidado, como nos de formação, problematizar sobre as principais demandas frente ao contexto em que a população negra está inserida, bem como as ações afirmativas de cuidado para população negra, de modo a efetivar os princípios da universalidade e da integralidade nos serviços de saúde em sua plenitude.Histórico social, demográfico e de saúde dos povos indígenas do estado do Acre, Brasil10.1590/1413-81232020256.120820182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZBorges, Maria Fernanda de Sousa OliveiraSilva, Ilce Ferreira daKoifman, Rosalina
<em>Borges, Maria Fernanda De Sousa Oliveira</em>;
<em>Silva, Ilce Ferreira Da</em>;
<em>Koifman, Rosalina</em>;
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Resumo A trajetória histórica vivenciada pelos povos indígenas no Brasil coadunou numa complexa situação social que se estende com precariedade e evidentes disparidades traduzidas em pior perfil de pobreza, escolaridade e de saúde em relação a outros segmentos da sociedade nacional. As políticas de saúde direcionadas para os povos indígenas não conseguiram até a atualidade superar as lacunas do cuidado especializado, persistindo a atenção fragmentada e emergencial, manutenção de péssimo quadro de morbimortalidade, iniquidades de acesso aos serviços de saúde, elevada descontinuidade do cuidado, barreiras administrativas e distorções no processo de controle social. O Estado do Acre, localizado na Amazônia Ocidental brasileira, reflete o quadro de maior vulnerabilidade dos povos indígenas da Região Norte, que compartilham piores resultados de saúde quando comparados com o restante do país. O objetivo do presente artigo de revisão narrativa da literatura consiste em caracterizar o histórico dos povos indígenas do Acre, segundo aspectos sociodemográficos, epidemiológicos e de políticas de saúde no contexto brasileiro.Violência na Atenção Primária em Saúde no Brasil: uma revisão integrativa da literatura10.1590/1413-81232020256.193320182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMendonça, Carolina SiqueiraMachado, Dinair FerreiraAlmeida, Margareth Aparecida Santini deCastanheira, Elen Rose Lodeiro
<em>Mendonça, Carolina Siqueira</em>;
<em>Machado, Dinair Ferreira</em>;
<em>Almeida, Margareth Aparecida Santini De</em>;
<em>Castanheira, Elen Rose Lodeiro</em>;
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Resumo A violência é um dos desafios que se coloca para os serviços de saúde no Brasil, especialmente os de atenção primária. Este estudo analisa a produção científica nacional acerca da temática da violência na Atenção Primária à Saúde. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com amostra final composta por 18 artigos. O tema predominante foi a violência contra a mulher (nove artigos), seguido da violência contra crianças e adolescentes com quatro, e a violência contra idosos com três. A violência contra os homens teve a menor abordagem, presente em dois artigos. Os estudos evidenciam a invisibilidade da violência nos serviços de atenção primária do Brasil e a necessidade de reorganização do processo de trabalho na atenção primária para além da queixa conduta, pautando-se na abordagem sociocultural e ampliada dos grupos de indivíduos em situações de violência e na intersetorialidade. A integralidade do cuidado e a intersetorialidade nas ações, representam a garantia de uma rede de atenção para a violência.Atuação da equipe de saúde bucal na atenção domiciliar na Estratégia Saúde da Família: uma revisão integrativa10.1590/1413-81232020256.159920182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSilva, Renata Marques daPeres, Ana Carolina OliveiraCarcereri, Daniela Lemos
<em>Silva, Renata Marques Da</em>;
<em>Peres, Ana Carolina Oliveira</em>;
<em>Carcereri, Daniela Lemos</em>;
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Resumo Trata-se de uma revisão integrativa com o objetivo de analisar a atuação da equipe de saúde bucal na atenção domiciliar no contexto da Estratégia Saúde da Família, após a publicação das Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Utilizou-se as bases de dados PubMed, Lilacs e SciELO, no período de 2004-2018. Os artigos selecionados (n=17) foram organizados em planilha Excel com os dados: autor, ano de publicação, título, objetivos, periódico de publicação, localização do estudo, tipo de estudo e categoria temática. Da análise temática emergiram duas categorias: “Práticas de saúde bucal no contexto domiciliar e o processo de trabalho da equipe de saúde bucal” (n=11) e “Instrumentos de gestão e avaliação da atenção domiciliar para a equipe de saúde bucal” (n=6). A produção científica evidencia baixa frequência de visita domiciliar, falta de priorização e sistematização das ações de atenção domiciliar e pouca interação com a equipe de saúde da família. Os protocolos de atenção domiciliar e os instrumentos de priorização de visitas domiciliares indicam potenciais caminhos para superar o enfoque clínico restrito ao consultório odontológico. Decorridos 14 anos da publicação das diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal o domicílio configura-se em um território a ser conquistado pela equipe de saúde bucal.Fatores associados à hipertensão arterial: uma revisão sistemática10.1590/1413-81232020256.269720182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZMarques, Aline PintoSzwarcwald, Célia LandmannPires, Débora CastanheiraRodrigues, Jéssica MuzyAlmeida, Wanessa da Silva deRomero, Dalia
<em>Marques, Aline Pinto</em>;
<em>Szwarcwald, Célia Landmann</em>;
<em>Pires, Débora Castanheira</em>;
<em>Rodrigues, Jéssica Muzy</em>;
<em>Almeida, Wanessa Da Silva De</em>;
<em>Romero, Dalia</em>;
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Resumo Revisão sistemática sobre fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e antropométricos associados à hipertensão (HAS). Foram incluídos estudos observacionais, de populações com 18 anos ou mais, dos últimos dez anos, publicados em inglês, português ou espanhol das bases Pubmed, Web of Science, Scopus e Lilacs. Ao final, foram incluídos 42 artigos, a maioria do tipo seccional. A idade e o Índice de Massa Corporal (IMC) elevados foram os fatores relacionados à maior chance de ter HAS mais encontrados nos estudos. Outros fatores associados à HAS foram: sexo (masculino), escolaridade (menor escolaridade), renda (menor renda) e circunferência da cintura (elevada). Nunca ter fumado, nunca ter consumido álcool e ter cor branca apareceram como características relacionadas a menor chance de ter HAS. Assim, características demográficas, socioeconômicas, comportamentais e antropométricas são importantes fatores associados a maior chance de ter HAS na população adulta. Entretanto, enquanto a maioria dos fatores associados à HAS for passível de intervenção, serão necessárias políticas de promoção da saúde mais amplas para reduzir as desigualdades socioeconômicas na prevalência de hipertensão.A história da primeira tentativa de produção de medicamentos à base de maconha: Entrevista com Antônio José Alves10.1590/1413-81232020256.246120182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZCastro Neto, Antonio Gomes deEscobar, José Arturo CostaLira, Wagner Lins
<em>Castro Neto, Antonio Gomes De</em>;
<em>Escobar, José Arturo Costa</em>;
<em>Lira, Wagner Lins</em>;
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Resumo O debate acerca da regulamentação da maconha ganhou força nos últimos anos, devido seu potencial terapêutico. Apesar disso ainda existe muito preconceito em relação à utilização da maconha medicinal. Em meados dos anos 1990, o Lafepe trouxe a proposta da produção de um medicamento à base de Cannabis sativa. Essa proposta foi pioneira numa época na qual a discussão sobre as drogas ainda era cercada de intenso proibicionismo e preconceitos. Este trabalho visa resgatar por meio de uma entrevista com o Professor Antônio José Alves, Presidente do Lafepe da época, todos os caminhos e entraves percorridos na tentativa de vanguarda da criação do primeiro medicamento feito com maconha no Brasil.O apoio matricial e suas relações com a teoria da complexidade10.1590/1413-81232020256.199120182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZBaeta, Sanny RhemannMelo, Walter
<em>Baeta, Sanny Rhemann</em>;
<em>Melo, Walter</em>;
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Resumo As relações entre o apoio matricial e a teoria da complexidade possuem a palavra articulação como fundamento. Dessa maneira, há o reconhecimento de que a noção de apoio matricial integra um complexo arranjo teórico-metodológico, que o insere na metodologia Paideia, colocando-o em relação ao método da roda, à clínica ampliada e compartilhada, e ao projeto terapêutico singular (PTS). O caráter técnico-assistencial e pedagógico, que caracteriza o apoio matricial, é abordado pelo aspecto de não-linearidade e de incompletude do conhecimento, possibilitando a ampliação da capacidade reflexiva de pesquisadores e, no caso em questão, de profissionais da saúde.Trabajo sustentable y saludable en un entorno cambiante: ¿Cuál es el papel y los aportes de la Salud Pública?10.1590/1413-81232020256.164620182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZPalencia-Sánchez, Francisco
<em>Palencia-Sánchez, Francisco</em>;
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Resumen Este artículo es un ensayo acerca de la relación trabajo y salud, en un momento de cambios tales como la globalización, la introducción de nuevas tecnologías en el ambiente de trabajo y la transición epidemiológica y demográfica, que afectan principalmente a la población económicamente activa. El trabajo tiene un efecto que va más allá de la salud física y mental comprendiendo al bienestar, entonces se hace necesario pensar en un “trabajo saludable y sustentable”. Una reflexión que debe traer la perspectiva de la salud pública por su interés en la salud de los colectivos, pero replanteando el papel de este campo del conocimiento en su interacción con otras disciplinas, particularmente con la salud laboral. Por tanto, hay que repensar el marco epistemológico de la salud pública y la salud laboral. Para tal fin se analizarán las siguientes categorías: cambios en el mundo del trabajo, el efecto del trabajo en la salud y el trabajo saludable y sustentable como una respuesta social ante estas dinámicas.Este ilustre desconhecido: considerações sobre a prescrição de psicofármacos na primeira infância10.1590/1413-81232020256.128620182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZPande, Mariana Nogueira RangelAmarante, Paulo Duarte de CarvalhoBaptista, Tatiana Wargas de Faria
<em>Pande, Mariana Nogueira Rangel</em>;
<em>Amarante, Paulo Duarte De Carvalho</em>;
<em>Baptista, Tatiana Wargas De Faria</em>;
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Resumo O artigo objetiva discutir aspectos relacionados aos hábitos de prescrição e uso de psicofármacos na primeira infância. Toma como ponto de partida o levantamento bibliográfico realizado nas bases BVS e Scielo sobre pesquisas epidemiológicas e clínicas no Brasil a respeito do uso de psicofármacos em menores de seis anos. A partir da literatura internacional, problematiza o aumento do número de crianças diagnosticadas com transtornos mentais e comportamentais, assim como as respectivas prescrições de psicotrópicos. Ainda a partir do cenário internacional, aborda o caráter predominantemente off label dos psicofármacos para menores de seis anos, a heterogeneidade de prescrições e o hábito da polifarmacologia, apontando para um paradoxo ético frente a pesquisas clínicas nessa faixa etária. Conclui que o uso de psicotrópicos na primeira infância é ainda muito pouco conhecido no Brasil, sendo urgentes estudos epidemiológicos nesta área.Saúde bucal e qualidade de vida de gestantes: a influência de fatores sociais e demográficos10.1590/1413-81232020256.240020182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZPacheco, Karina Tonini dos SantosSakugawa, Keiko OliveiraMartinelli, Katrini GuidoliniEsposti, Carolina Dutra DegliPacheco Filho, Antônio CarlosGarbin, Cléa Adas SalibaGarbin, Artenio José IsperSantos Neto, Edson Theodoro
<em>Pacheco, Karina Tonini Dos Santos</em>;
<em>Sakugawa, Keiko Oliveira</em>;
<em>Martinelli, Katrini Guidolini</em>;
<em>Esposti, Carolina Dutra Degli</em>;
<em>Pacheco Filho, Antônio Carlos</em>;
<em>Garbin, Cléa Adas Saliba</em>;
<em>Garbin, Artenio José Isper</em>;
<em>Santos Neto, Edson Theodoro</em>;
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Resumo Este estudo buscou avaliar a relação entre fatores sociodemográficos e o impacto na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB), em gestantes brasileiras usuárias do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional transversal, desenvolvido com gestantes residentes em duas regiões com características sociodemográficas distintas. Foram entrevistadas 1.777 puérperas. Um questionário estruturado e previamente testado coletou as variáveis sociodemográficas e o Oral Health Index Profile (OHIP-14) avaliou o impacto na QVRSB. A análise estatística foi realizada utilizando o teste Qui-quadrado e a regressão logística múltipla, ambos com significância de 5%. A dimensão “desconforto psicológico” foi a única com diferença entre as puérperas da RMGV e MRSM (p=0,042). Associou-se ao impacto na QVRSB as variáveis: residir na RMGV (OR=1,69; IC95%: 1,16-2,47); ter pouca escolaridade (OR=1,80; IC95%: 1,03-3,18) e realizar consulta odontológica durante a gestação (OR=2,15; IC95%: 1,50-3,07). Os fatores sociodemográficos devem ser considerados no planejamento das ações em saúde bucal das gestantes, pois influenciam no impacto na QVRSB.“Step by step”: the development of a therapeutic game to assist in the treatment of drug use10.1590/1413-81232020256.173720182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZPeçaibes, VivianeTonetto, Leandro MilettoAndretta, Ilana
<em>Peçaibes, Viviane</em>;
<em>Tonetto, Leandro Miletto</em>;
<em>Andretta, Ilana</em>;
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Abstract This research aimed to understand the potential of game design to improve the experience of drug users and their families with psychoeducation. In the design field, the term experience refers to the quality of the interaction between people and a product, which is, in this research, a therapeutic game called “Step by Step”. Fifteen in-depth interviews were developed with patients and their family members after playing “Step by Step” in multifamily groups. Results indicate that the game improved the experience with psychoeducation. Participants’ appraisals suggested that the game dynamics facilitated users’ immersion. The playing situation was assessed as safe to address sensitive issues not normally expressed between patients and their relatives. The visual and tactile designed stimuli were evaluated as learning facilitators. The simplicity of the game was appraised as helpful, allowing the inclusion of distinct generations in collective learning. Results provided insights to foster game design in the health field.Gênero e Sexualidade na Graduação em Saúde Coletiva do Brasil10.1590/1413-81232020256.258220182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSilva, Jéssica Maiza NogueiraPaulino, Danilo BorgesRaimondi, Gustavo Antonio
<em>Silva, Jéssica Maiza Nogueira</em>;
<em>Paulino, Danilo Borges</em>;
<em>Raimondi, Gustavo Antonio</em>;
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Resumo A formação em Saúde Coletiva objetiva formar profissionais da saúde com conhecimentos voltados para a promoção, prevenção e gestão dos sistemas de saúde. Entretanto, no direcionamento para a abordagem das questões de gênero e sexualidade ainda se observa um aparente silenciamento desse debate nos cursos. O objetivo é compreender a presença ou não de conteúdos que contemplem aspectos de gênero e sexualidade nesta formação, utilizando a análise qualitativa, por meio da Pesquisa Documental e Análise de Conteúdo, a partir do levantamento e análise dos Projetos Pedagógicos Curriculares dos cursos de graduação em Saúde Coletiva no Brasil. Foram analisados 16 projetos dos 21 cursos existentes, sendo constatado, principalmente, que 12 cursos possuem disciplinas que discutem as questões de gênero e sexualidade ao longo da graduação, ora de forma obrigatória, ora optativa. Conclui-se que o debate de gênero e sexualidade ocorre em grande parte das Instituições que apresentam o curso de Saúde Coletiva. Entretanto, esse campo de discussões precisa ser aprimorado inclusive na Diretriz Curricular Nacional para os Cursos de Saúde Coletiva, que deve explicitar esses temas, viabilizando uma formação que supere os preconceitos, violências e o binarismo presentes em uma sociedade sexista e heteronormativa.Vidas após a cirurgia de redesignação sexual: sentidos produzidos para gênero e transexualidade10.1590/1413-81232020256.260020182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZRocon, Pablo CardozoSodré, FrancisRodrigues, AlexandroBarros, Maria Elizabeth Barros dePinto, Getulio Sérgio SouzaRoseiro, Maria Carolina Fonseca Barbosa
<em>Rocon, Pablo Cardozo</em>;
<em>Sodré, Francis</em>;
<em>Rodrigues, Alexandro</em>;
<em>Barros, Maria Elizabeth Barros De</em>;
<em>Pinto, Getulio Sérgio Souza</em>;
<em>Roseiro, Maria Carolina Fonseca Barbosa</em>;
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Resumo O Processo Transexualizador é o principal serviço direcionado à saúde trans-específica no Brasil, o qual oferta aquisições como hormonioterapia e cirurgias de redesignação sexual à população trans. Neste artigo, analisaram-se os sentidos produzidos em torno do procedimento cirúrgico, da nova genitália, sobre gênero e transexualidade entre mulheres que realizaram cirurgia de redesignação sexual no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM), localizado em Vitória, Estado do Espírito Santo, Brasil. Foi realizada pesquisa qualitativa com entrevistas narrativas gravadas em áudio, e realizada análise de conteúdo. Foram selecionadas 09 participantes a partir da metodologia bola de neve. Conclui-se que as cirurgias estão relacionadas à busca pela humanização dos corpos. As compreensões sobre ser mulher não se limitaram a um estatuto biológico para os gêneros. A transexualidade foi apresentada como uma experiência de transição entre os gêneros. A cirurgia de redesignação sexual foi apontada como estratégia para a construção de um corpo em consonância com a experiência das participantes nas relações sociais de gênero, cujo sucesso é avaliado sob signos de beleza, prazer e passabilidade.Propriedades Psicométricas da Versão Brasileira da Adolescent Health Promotion Scale (AHPS)10.1590/1413-81232020256.232520182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZGuedes, Dartagnan PintoZuppa, Marizete Arenhart
<em>Guedes, Dartagnan Pinto</em>;
<em>Zuppa, Marizete Arenhart</em>;
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Resumo Os objetivos do estudo foram traduzir para o idioma português, realizar adaptação transcultural e verificar propriedades psicométricas da Adolescent Health Promotion Scale (AHPS) para uso em adolescentes brasileiros. Versão original foi traduzida de acordo com recomendações internacionais. Versão final da escala traduzida foi administrada em uma amostra de 1.949 adolescentes de ambos os sexos com idade entre 12 e 18 anos. Para identificar as propriedades psicométricas iniciais foi realizada análise fatorial exploratória e, na sequência, análise fatorial confirmatória. Após discretas modificações apontadas no processo de tradução, comitê de juízes considerou que a versão para o idioma português da AHPS apresentou equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual. Análise fatorial confirmou estrutura de seis subescalas originalmente proposta, mediante indicadores estatísticos equivalentes a χ2 /gl=1,83, CFI=0,948, GFI=0,969, AGFI=0,956 e RMSR=0,052. Validade fatorial e confiabilidade foram confirmadas mediante adequadas cargas fatoriais e desejáveis dimensões de confiabilidade composta (>0,7) e variância média extraída (>0,5). Concluindo, tradução, adaptação transcultural e propriedades psicométricas da AHPS foram satisfatórias, o que viabiliza sua aplicação em futuros estudos no Brasil.Contraceptive counseling lectures do not influence decision making in family planning services10.1590/1413-81232020256.264720182024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZBerardi, Marília CristinaMendes-Rodrigues, ClesnanParo, Helena Borges Martins da Silva
<em>Berardi, Marília Cristina</em>;
<em>Mendes-Rodrigues, Clesnan</em>;
<em>Paro, Helena Borges Martins Da Silva</em>;
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Abstract Family planning services should provide women and men with information on contraceptive methods. This study aimed to evaluate the impact of multidisciplinary contraceptive counseling lectures related to the efficacy and individual choices of contraceptive methods. Sociodemographic variables, preferred methods and opinion about the efficacy of contraceptive methods of 101 participants were analyzed. After the lecture, a lower percentage of men declared that they did not know which contraceptive method was more efficacious (24.3% versus 0.0%; p=0.006). Also, a lower percentage of women (12.7% versus 1.8%; p=0.020) and men (25.5% versus 7.7%; p=0.003) reported that they did not know which contraceptive method was less efficacious. Number of children increased the likelihood of choosing an irreversible method in a 30.87-fold (95%CI, 5.503 to 173.168, p<0.001). The choice of irreversible methods did not change after the counseling lecture (p>0.05). The lecture impacted on participants’ opinions about the efficacy of contraceptive methods, making them have more informed choices. However, it did not influence their choice of contraception. Number of children was the most determining factor in choosing irreversible methods.Sistemas de jerarquización del campo médico en México: un análisis sociológico10.1590/1413-81232020256.281420192024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZVillanueva, MarciaCastro, Roberto
<em>Villanueva, Marcia</em>;
<em>Castro, Roberto</em>;
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Resumo El objetivo de este trabajo es presentar los principales sistemas de jerarquización que caracterizan al campo médico en México (y, por extensión, al de muchos países de Latinoamérica con condiciones similares). Adoptando el enfoque del estructuralismo genético de Bourdieu, la hipótesis es que la estructura del campo médico se corresponde con una serie de esquemas de percepción y apreciación de sus agentes, que se basan en clasificaciones jerárquicas con base en las cuales se divide el trabajo y se distribuye el prestigio entre sus actores sociales. El material empírico incluye grupos focales, entrevistas y observación en hospitales, así como imágenes, memes e ilustraciones tomadas de páginas públicas de Facebook y otros espacios de internet. El análisis se realizó buscando identificar los principales sistemas de jerarquización que estructuran la formación académica y la práctica profesional de los médicos. Se identifican cuatro sistemas de jerarquización: profesional, por subcampos, por especialidades y por tipo de división del trabajo. Estos sistemas de jerarquías, imbricados entre sí, forman parte de la compleja estructura de posiciones del campo médico, y de la red de esquemas de percepción y apreciación incorporada por sus agentes sociales en forma de habitus.Shah S. The fever: how malaria has ruled humankind for 500,000 years. India: Penguin Random House India; 2018.10.1590/1413-81232020256.205420192024-03-01T20:17:37.847000Z2020-08-09T06:48:24.526000ZSucena, Lucas Mauro de AndradeBatista, Arthur Giovane CamposMachado, Carla Jorge
<em>Sucena, Lucas Mauro De Andrade</em>;
<em>Batista, Arthur Giovane Campos</em>;
<em>Machado, Carla Jorge</em>;
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