Cadernos de Saúde Públicahttps://www.scielo.br/feed/csp/2015.v31n7/2024-03-05T21:07:05.096000ZVol. 31 No. 7 - 2015WerkzeugA qualidade do linkage de dados precisa de mais atenção10.1590/0102-311XED0107152024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZCoeli, Cláudia Medina
<em>Coeli, Cláudia Medina</em>;
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Gasto privado em saúde no Brasil10.1590/0102-311XPE0107152024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZOcké-Reis, Carlos Octávio
<em>Ocké-Reis, Carlos Octávio</em>;
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Revisión de enfoques de políticas alimentarias: entre la seguridad y la soberanía alimentaria (2000-2013)10.1590/0102-311X001248142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZLópez-Giraldo, Luis AlirioFranco-Giraldo, Álvaro
<em>López-Giraldo, Luis Alirio</em>;
<em>Franco-Giraldo, Álvaro</em>;
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Las políticas alimentarias han cobrado especial interés, a raíz de la crisis alimentaria mundial de 2008 y el impulso de los Objetivos de Desarrollo del Milenio; dando lugar a enfoques desde diversas orientaciones disciplinarias. Esta revisión temática tiene como objetivo describir los principales enfoques teóricos y metodológicos de políticas, elaborados desde las perspectivas de la seguridad alimentaria y soberanía alimentaria. Se realizó una búsqueda en bases de datos para publicaciones académicas entre 2000 y 2013. De 2.699 publicaciones, se seleccionaron 320 artículos completos. Luego de su lectura para aplicar los criterios de inclusión, se conservaron 55 artículos para el análisis. Se concluye que, frente al predominio de la seguridad alimentaria como orientadora de políticas, emerge la respuesta crítica de la soberanía alimentaria, que debe ser incluida en el diseño y estudio de políticas alimentarias. Éstas son un asunto esencial para el logro de los objetivos de la salud pública. Por tanto, ella debe asumir un rol protagónico, orientador y articulador en dichas políticas.Suplementos vitamínicos e/ou minerais: regulamentação, consumo e implicações à saúde10.1590/0102-311X001778142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZAbe-Matsumoto, Lucile TiemiSampaio, Geni RodriguesBastos, Deborah H. M.
<em>Abe-Matsumoto, Lucile Tiemi</em>;
<em>Sampaio, Geni Rodrigues</em>;
<em>Bastos, Deborah H. M.</em>;
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Em decorrência das mudanças no padrão alimentar da população, a suplementação da dieta com micronutrientes é prática comum. A preocupação com a saúde e a facilidade de comercialização dos suplementos vitamínicos e/ou minerais, aliadas ao forte apelo publicitário, têm estimulado a população ao consumo indiscriminado desses produtos, o que pode acarretar riscos à saúde. Este trabalho teve como objetivo avaliar a legislação relativa ao cenário do consumo e segurança do uso de suplementos vitamínicos e/ou minerais no Brasil. Verificou-se que as legislações brasileiras a esse respeito são complexas, dificultando o entendimento das normas e a aplicação destas. Estudos sobre o consumo de suplementos pela população brasileira são limitados, e o consumo inadequado por falta de conhecimento é um potencial risco à saúde da população. Concluiu-se que há necessidade de implementação de políticas públicas que promovam o esclarecimento da população, dos profissionais da área de saúde e do comércio sobre o assunto.The “Healthy Habits, Healthy Girls” randomized controlled trial for girls: study design, protocol, and baseline results10.1590/0102-311X001360142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZLeme, Ana Carolina BarcoPhilippi, Sonia Tucunduva
<em>Leme, Ana Carolina Barco</em>;
<em>Philippi, Sonia Tucunduva</em>;
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The purpose of this article is to describe the study design, protocol, and baseline results of the “Healthy Habits, Healthy Girls” program. The intervention is being evaluated through a randomized controlled trial in 10 public schools in the city of São Paulo, Brazil. Data on the following variables were collected and assessed at baseline and will be reevaluated at 7 and 12 months: body mass index, waist circumference, dietary intake, nutrition, physical activity, social cognitive mediators, physical activity level, sedentary behaviors, self-rated physical status, and overall self-esteem. According to the baseline results, 32.4% and 23.4% of girls were overweight in the intervention and control groups, respectively, and in both groups a higher percentage failed to meet daily recommendations for moderate and vigorous physical activity and maximum screen time (TV, computer, mobile devices). There were no significant differences between the groups for most of the variables, except age (p = 0.000) and waist circumference (p = 0.014). The study showed a gap in the Brazilian literature on protocols for randomized controlled trials to prevent obesity among youth. The current study may thus be an important initial contribution to the field.Tradução e adaptação de um questionário elaborado para avaliar a segurança do paciente na atenção primária em saúde10.1590/0102-311X001572142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZMarchon, Simone GrativolMendes Junior, Walter Vieira
<em>Marchon, Simone Grativol</em>;
<em>Mendes Junior, Walter Vieira</em>;
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O objetivo deste estudo foi descrever as etapas de tradução e adaptação do questionário do Primary Care International Study of Medical Errors (PCISME). Esse instrumento visa a identificar incidentes ocorridos com pacientes na Atenção Primária em Saúde (APS), no contexto destes serviços, em uma microrregião de saúde, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Para esse processo, foi organizado um painel com especialistas, os quais adaptaram o questionário por meio do método Delphi modificado. O instrumento adaptado pode contribuir para produzir informações específicas na APS, de modo a fortalecer iniciativas nacionais para a melhoria da segurança do paciente.Suporte ventilatório ao nascer e associação com doenças respiratórias aos seis anos: Coorte de Nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 200410.1590/0102-311X000876142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZChiuchetta, Flávio S.Munhoz, Tiago N.Santos, Iná S.Menezes, Ana M. B.Albernaz, ElaineBarros, Fernando C.Matijasevich, Alicia
<em>Chiuchetta, Flávio S.</em>;
<em>Munhoz, Tiago N.</em>;
<em>Santos, Iná S.</em>;
<em>Menezes, Ana M. B.</em>;
<em>Albernaz, Elaine</em>;
<em>Barros, Fernando C.</em>;
<em>Matijasevich, Alicia</em>;
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O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre suporte ventilatório no período neonatal e doenças respiratórias até os seis anos de idade. Estudo de coorte de nascimentos de base populacional. A exposição principal foi o suporte ventilatório ao nascimento, definido como o uso de pressão contínua positiva nasal (CPAPn) e/ou ventilação mecânica (VM) por mais de três horas, desde o momento da hospitalização ao nascimento até os 28 dias. Os desfechos foram chiado no peito nos últimos 12 meses, diagnóstico médico de asma alguma vez na vida e episódio de pneumonia ocorrido até os seis anos de idade. Foram realizadas análises brutas e ajustadas para potenciais variáveis de confusão, usando regressão de Poisson. Foram analisadas 3.624 crianças. O uso de CPAPn e VM ou unicamente VM esteve associado com maior frequência de diagnóstico médico de asma, mesmo após ajuste para características maternas e das crianças (RP = 2,24; IC95%: 1,27-3,99). Os resultados do presente estudo alertam para as complicações respiratórias, em médio prazo, decorrentes do suporte ventilatório realizado no período neonatal.Desigualdade no acesso a medicamentos para doenças crônicas em mulheres brasileiras10.1590/0102-311X000836142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZKatrein, FláviaTejada, Cesar Augusto OviedoRestrepo-Méndez, Maria ClaraBertoldi, Andréa D.
<em>Katrein, Flávia</em>;
<em>Tejada, Cesar Augusto Oviedo</em>;
<em>Restrepo-Méndez, Maria Clara</em>;
<em>Bertoldi, Andréa D.</em>;
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O objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência de acesso a medicamentos para tratamento de doenças crônicas e a existência de desigualdades socioeconômicas no acesso. Os dados são da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde e da Mulher e da Criança de 2006, com uma amostra de 15.575 mulheres (15 a 49 anos). Dessas, 7.717 tiveram diagnóstico de doença crônica com necessidade de obtenção de medicamento e foram consideradas elegíveis para o estudo. O desfecho foi construído com base no diagnóstico de doença crônica e na necessidade de obtenção de medicamento para o tratamento. A análise ajustada foi conduzida usando-se a regressão de Poisson. Os grupos que apresentaram maior prevalência de acesso foram os domiciliados na zona rural, com uma ou duas doenças crônicas e com nível socioeconômico mais elevado. A prevalência de acesso encontrada foi alta, no entanto, as análises demonstram que existe desigualdade socioeconômica no acesso a medicamentos a favor dos mais ricos, identificando como grupo mais vulnerável aquele dos indivíduos mais pobres e com maior número de doenças crônicas.Constrangimentos e oportunidades para a implementação de iniciativas intersetoriais de promoção da saúde: um estudo de caso10.1590/0102-311X001653142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZMagalhães, Rosana
<em>Magalhães, Rosana</em>;
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O artigo analisa a implementação de ações intersetoriais previstas nos programas Bolsa Família, Saúde da Família e Saúde na Escola, em Manguinhos, zona norte do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Durante o período de 2010 a 2011 foram realizadas 25 entrevistas com gestores, profissionais e técnicos, observação local e levantamento documental. Com base neste estudo de caso exploratório e de natureza qualitativa foi possível identificar e analisar constrangimentos e oportunidades para a implementação de experiências intersetoriais e, desta maneira, contribuir para a reflexão em torno da efetividade de programas voltados à promoção da saúde e redução da pobreza.Changes in perinatal health in two birth cohorts (1997/1998 and 2010) in São Luís, Maranhão State, Brazil10.1590/0102-311X001003142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZSilva, Antônio Augusto Moura daBatista, Rosângela Fernandes LucenaSimões, Vanda Maria FerreiraThomaz, Erika Barbara Abreu FonsecaRibeiro, Cecília Cláudia CostaLamy Filho, FernandoLamy, Zeni CarvalhoAlves, Maria Teresa Seabra Soares de Britto eLoureiro, Flávia Helen FurtadoCardoso, Viviane CunhaBettiol, HeloisaBarbieri, Marco Antonio
<em>Silva, Antônio Augusto Moura Da</em>;
<em>Batista, Rosângela Fernandes Lucena</em>;
<em>Simões, Vanda Maria Ferreira</em>;
<em>Thomaz, Erika Barbara Abreu Fonseca</em>;
<em>Ribeiro, Cecília Cláudia Costa</em>;
<em>Lamy Filho, Fernando</em>;
<em>Lamy, Zeni Carvalho</em>;
<em>Alves, Maria Teresa Seabra Soares De Britto E</em>;
<em>Loureiro, Flávia Helen Furtado</em>;
<em>Cardoso, Viviane Cunha</em>;
<em>Bettiol, Heloisa</em>;
<em>Barbieri, Marco Antonio</em>;
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The objective of this study was to analyze changes in perinatal health in two birth cohorts started in 1997/1998 and 2010, respectively, in São Luís, Maranhão State, Brazil. A total of 2,493 live born infants were included in 1997/1998 and 5,166 in 2010. Low birth weight (LBW) rate did not change (8.5% in 1997/1998 and 8.6% in 2010). Preterm birth (PTB) rate also remained stable (13.2% in 1997/1998 and 13% in 2010). Teenage deliveries and births to single mothers decreased. Maternal schooling and prenatal care coverage increased. Intrauterine growth restriction (IUGR) decreased from 13.3% to 10.6% (p < 0.001). The perinatal mortality rate decreased from 36.6 to 20.7 per 1,000 (p < 0.001) and the infant mortality rate (IMR) dropped from 28.5 to 12.8 per 1,000 (p < 0.001). The cesarean rate increased from 34.1% to 47.5% (p < 0.001). In conclusion, despite favorable changes in socio-demographic, behavioral, and health service factors and decreasing rates of IUGR and perinatal and infant mortality, LBW and PTB remained stable, while the cesarean rate increased.A funcionalidade e incapacidade na velhice: ficar ou não ficar quieto10.1590/0102-311X000460142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZPereira, Josianne KatherineGiacomin, Karla CristinaFirmo, Josélia Oliveira Araújo
<em>Pereira, Josianne Katherine</em>;
<em>Giacomin, Karla Cristina</em>;
<em>Firmo, Josélia Oliveira Araújo</em>;
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O objetivo deste trabalho é investigar como idosos residentes na comunidade de Bambuí, Minas Gerais, Brasil, lidam com a perspectiva da incapacidade/funcionalidade na velhice, bem como compreender de que forma o contexto sociocultural modula esse processo. Trata-se de abordagem qualitativa, na qual o modelo de signos, significados e ações foi utilizado na coleta e análise dos dados. Foram entrevistados 57 idosos com idades entre 61 e 96 anos, cadastrados nas seis unidades básicas de saúde de Bambuí. “Ficar ou não ficar quieto” é a dúvida que subjaz ao processo de funcionalidade e incapacidade na velhice; todavia, não se trata de uma questão de escolha individual, pois a resposta depende dos recursos financeiros, intelectuais, subjetivos e de apoio social disponível. Além disso, ficar quieto reflete uma concepção de velhice inexoravelmente associada à incapacidade, deixando os idosos conformados com sua condição, de modo que, quando as dificuldades aumentam, resta-lhes somente “esperar a morte chegar”. As equipes de saúde precisam interferir nessa concepção, oferecendo cuidado aos idosos na sua recuperação até o fim da vida.Viver mais e melhor? Estimativas de expectativa de vida saudável para a população brasileira10.1590/0102-311X001289142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZCamargos, Mirela Castro SantosGonzaga, Marcos Roberto
<em>Camargos, Mirela Castro Santos</em>;
<em>Gonzaga, Marcos Roberto</em>;
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O objetivo deste estudo foi analisar as diferenças nas estimativas de três variantes da expectativa de vida saudável dos idosos no Brasil de 1998 para 2008: expectativa de vida livre de incapacidade funcional, com percepção de saúde boa e livre de doenças crônicas. Empregou-se o método de Sullivan, combinando as tábuas de vida do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 1998 e 2008 e estimativas intervalares das prevalências de incapacidade funcional, percepção de saúde e doenças crônicas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 1998 e 2008). Além do aumento da expectativa de vida, observaram-se aumentos significativos e similares da expectativa de vida saudável nas dimensões de percepção do estado de saúde e incapacidade funcional em quase todas as idades. As mulheres apresentaram maiores expectativas de vida, se comparadas aos homens, porém esperaram viver por mais tempo com saúde ruim, independentemente do indicador utilizado para mensurar saúde. Mesmo que a forma de mensurar saúde possa variar entre os estudos, dificultando comparações, é notável a desvantagem feminina em relação à expectativa de vida saudável.Reliability of cause of death coding: an international comparison10.1590/0102-311X000998142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZAntini, CarmenRajs, DanutaMuñoz-Quezada, María TeresaMondaca, Boris Andrés LuceroHeiss, Gerardo
<em>Antini, Carmen</em>;
<em>Rajs, Danuta</em>;
<em>Muñoz-Quezada, María Teresa</em>;
<em>Mondaca, Boris Andrés Lucero</em>;
<em>Heiss, Gerardo</em>;
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This study evaluates the agreement of nosologic coding of cardiovascular causes of death between a Chilean coder and one in the United States, in a stratified random sample of death certificates of persons aged ≥ 60, issued in 2008 in the Valparaíso and Metropolitan regions, Chile. All causes of death were converted to ICD-10 codes in parallel by both coders. Concordance was analyzed with inter-coder agreement and Cohen’s kappa coefficient by level of specification ICD-10 code for the underlying cause and the total causes of death coding. Inter-coder agreement was 76.4% for all causes of death and 80.6% for the underlying cause (agreement at the four-digit level), with differences by the level of specification of the ICD-10 code, by line of the death certificate, and by number of causes of death per certificate. Cohen's kappa coefficient was 0.76 (95%CI: 0.68-0.84) for the underlying cause and 0.75 (95%CI: 0.74-0.77) for the total causes of death. In conclusion, causes of death coding and inter-coder agreement for cardiovascular diseases in two regions of Chile are comparable to an external benchmark and with reports from other countries.Conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre a tuberculose, suas medidas de controle e tratamento diretamente observado10.1590/0102-311X001124142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZRocha, Gustavo Silva SoutoLima, Marina GuimaraesMoreira, Joyce LauraRibeiro, Kennedy CrepaldeCeccato, Maria das Graças BragaCarvalho, Wânia da SilvaSilveira, Micheline Rosa
<em>Rocha, Gustavo Silva Souto</em>;
<em>Lima, Marina Guimaraes</em>;
<em>Moreira, Joyce Laura</em>;
<em>Ribeiro, Kennedy Crepalde</em>;
<em>Ceccato, Maria Das Graças Braga</em>;
<em>Carvalho, Wânia Da Silva</em>;
<em>Silveira, Micheline Rosa</em>;
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Trata-se de estudo de corte transversal, realizado mediante a aplicação de questionário em uma amostra aleatória e representativa de 489 agentes comunitários de saúde (ACS) a respeito da tuberculose (TB), suas medidas de controle e o tratamento diretamente observado (TDO), em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. A proporção média de itens acertados foi de 74,6%. A proporção média de acertos no domínio TB foi 81%; no domínio medidas de controle, 84,1%; e sobre TDO, 59,4%. Verificou-se uma lacuna no conhecimento sobre a identificação de pacientes com TB pulmonar, o público-alvo do TDO, e a técnica adequada para supervisão do tratamento. Foi observada associação entre maior conhecimento e tempo de atuação igual ou superior a três anos (RC = 2,3) e acompanhamento de casos nos 12 meses anteriores à entrevista (RC = 1,7). Este trabalho apresentou informações inéditas na literatura científica sobre o nível de conhecimento dos ACS sobre TDO, e poderá subsidiar estratégias destinadas ao aperfeiçoamento das atividades de controle da tuberculose.Consultório na Rua: visibilidades, invisibilidades e hipervisibilidade10.1590/0102-311X001431142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZHallais, Janaína Alves da SilveiraBarros, Nelson Filice de
<em>Hallais, Janaína Alves Da Silveira</em>;
<em>Barros, Nelson Filice De</em>;
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Este artigo reflete sobre o acolhimento e a produção de cuidado destinados à população em situação de rua numa perspectiva socioantropológica, a partir de uma observação participante realizada junto a uma equipe de Consultório na Rua. Observou-se que essa população, historicamente visibilizada como marginal, dificilmente consegue acessar os serviços de saúde, tornando-se invisível ao próprio Sistema Único de Saúde. Embora a Política Nacional para a População em Situação de Rua pretenda assegurar acesso à saúde, o cuidado, no entanto, nem sempre é garantido porque serviços e profissionais de saúde têm pouca experiência para acolher pessoas em situação de rua e atender as suas necessidades. Conclui-se que o desafio é hipervisibilizar as linhas de cuidado para situações impostas pela vida na rua e a construção de vínculo terapêutico desconstrutor da prática estigmatizante.Hemodialysis services: are public policies turned to guaranteeing the access?10.1590/0102-311X000735142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZBarbieri, Ana RitaGonçalves, Crhistinne Cavalheiro MaymoneCheade, Maria de Fátima MeinbergSouza, CristinaTsuha, Daniel HenriqueFerreira, Kássio CostaRasi, LucasParanhos Filho, Antonio Conceição
<em>Barbieri, Ana Rita</em>;
<em>Gonçalves, Crhistinne Cavalheiro Maymone</em>;
<em>Cheade, Maria De Fátima Meinberg</em>;
<em>Souza, Cristina</em>;
<em>Tsuha, Daniel Henrique</em>;
<em>Ferreira, Kássio Costa</em>;
<em>Rasi, Lucas</em>;
<em>Paranhos Filho, Antonio Conceição</em>;
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The increasing incidence of chronic renal failure in Brazil and the consequential expansion of hemodialysis as a choice for treatment in final stage have to be taken into account to guarantee access to those in need. The ecological study conducted in Mato Grosso do Sul State, Brazil, in 2012, using data from the Brazilian Health Informatics Department (DATASUS) and from the analysis of medical records in 12 clinics, identified and mapped patients on hemodialysis, the distance they travelled and the estimated number of patients. The prevalence of hemodialysis patients in Mato Grosso do Sul State, about 55 per 100,000 inhabitants, is similar to the national average. The analyses indicated concentration of patients in counties with clinics and also geographical gaps that generate displacement of over 100km for more than 16% of patients. The results point to the necessity of strengthening public policies that consider, for decision-making, the decentralization of service, the expansion of home care and the follow-up education for professionals.Estratégias de instituições da sociedade civil no acesso a medicamentos para câncer de mama no SUS10.1590/0102-311X002034132024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZDeprá, Aline ScaramussaRibeiro, Carlos Dimas MartinsMaksud, Ivia
<em>Deprá, Aline Scaramussa</em>;
<em>Ribeiro, Carlos Dimas Martins</em>;
<em>Maksud, Ivia</em>;
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Esta pesquisa objetiva identificar e analisar as estratégias de instituições da sociedade civil dedicadas ao câncer de mama (ISC-CM) no acesso a medicamentos no SUS e seus principais atores sociais. Utilizou-se a abordagem qualitativa, empregando-se os métodos de análise de redes sociais e bola-de-neve e as técnicas de observação participante e entrevistas semiestruturadas. A análise temática baseou-se nas categorias: acesso a medicamentos para tratamento de câncer de mama; relacionamento das ISC-CM com o Estado; relacionamento das ISC-CM com a indústria farmacêutica; e outras estratégias utilizadas por ISC-CM no acesso a medicamentos. Os resultados mostraram que as ISC-CM têm influenciado o acesso a medicamentos para câncer de mama no SUS e sua principal estratégia é a pressão sobre o Estado. A indústria farmacêutica patrocina algumas dessas instituições para fortalecê-las com o intuito de ampliar seu mercado. As principais dificuldades no acesso a medicamentos se referem à deficiência de serviços, à iniquidade dos tratamentos oferecidos, e à inclusão de tecnologias no SUS.Time to death in a prospective cohort of 252 patients treated for fracture of the proximal femur in a major hospital in Portugal10.1590/0102-311X000777142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZCampos, SóniaAlves, Sandra Maria FerreiraCarvalho, Marilia SáNeves, NunoTrigo-Cabral, AbelPina, Maria Fátima
<em>Campos, Sónia</em>;
<em>Alves, Sandra Maria Ferreira</em>;
<em>Carvalho, Marilia Sá</em>;
<em>Neves, Nuno</em>;
<em>Trigo-Cabral, Abel</em>;
<em>Pina, Maria Fátima</em>;
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The objectives were to analyze one-year survival and mortality predictors in patients with fracture of the proximal femur (low/moderate trauma). A prospective cohort was formed by inviting all patients hospitalized in the Orthopedic Ward of the second largest hospital in Portugal (May 2008-April 2009). Survival was assessed at 3, 6, 9, and 12 months after fracture and related to demographic factors, lifestyle, and clinical history, as well as to data from medical records (fracture type, surgery date, surgical treatment, and preoperative risk). Of the 340 patients hospitalized, 252 were included (78.9% women). Mortality at 3, 6, 9, and 12 months was 21.2%, 25%, 28.8%, and 34.6% for men and 7.8%, 13.5%, 19.2%, and 21.4% for women, respectively. Predictors of death were male gender (HR = 2.54; 95%CI: 1.40-4.58), ASA score III/IV vs. I/II (HR = 1.95; 95%CI: 1.10-3.47), age (HR = 1.06; 95%CI: 1.03-1.10), and delay in days to surgery (HR = 1.07; 95%CI: 1.03-1.12). Factors related to death were mainly related to patients’ characteristics at admission.Índice de Desenvolvimento Humano e prevenção secundária de câncer de mama e colo do útero: um estudo ecológico10.1590/0102-311X000730142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZSadovsky, Ana Daniela Izoton dePoton, Wanêssa LacerdaReis-Santos, BárbaraBarcelos, Mara Rejane BarrosoSilva, Inacio Crochemore Mohnsam da
<em>Sadovsky, Ana Daniela Izoton De</em>;
<em>Poton, Wanêssa Lacerda</em>;
<em>Reis-Santos, Bárbara</em>;
<em>Barcelos, Mara Rejane Barroso</em>;
<em>Silva, Inacio Crochemore Mohnsam Da</em>;
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Estudo ecológico que analisou a proporção da realização de mamografia e do exame de Papanicolaou e a associação destes com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), nas 26 capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2011, com dados do VIGITEL. A proporção de mamografia em algum momento da vida esteve acima de 70% para todas as capitais estudadas. Entretanto, poucas capitais atingiram a meta de 80% para o Papanicolaou, tanto para a realização em algum momento da vida como nos últimos três anos. Houve forte correlação positiva entre IDH e as proporções desses exames (r = 0,52 e 0,66 para realização de mamografia em algum momento da vida e nos últimos dois anos e r = 0,66 e 0,71 para realização do Papanicolaou em algum momento da vida e nos últimos três anos, respectivamente). A razão de prevalência de mamografia nos últimos dois anos foi 1,06 (IC95%: 1,01-1,10) e para o Papanicolaou nos últimos três anos foi 1,07 (IC95%: 1,04-1,10). A promoção de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento socioeconômico das cidades brasileiras favoreceria o aumento da cobertura desses exames.Carga de doença no Brasil e suas regiões, 200810.1590/0102-311X001116142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZLeite, Iuri da CostaValente, Joaquim GonçalvesSchramm, Joyce Mendes de AndradeDaumas, Regina PaivaRodrigues, Roberto do NascimentoSantos, Maria de FátimaOliveira, Andreia Ferreira deSilva, Raulino Sabino daCampos, Mônica RodriguesMota, Jurema Corrêa da
<em>Leite, Iuri Da Costa</em>;
<em>Valente, Joaquim Gonçalves</em>;
<em>Schramm, Joyce Mendes De Andrade</em>;
<em>Daumas, Regina Paiva</em>;
<em>Rodrigues, Roberto Do Nascimento</em>;
<em>Santos, Maria De Fátima</em>;
<em>Oliveira, Andreia Ferreira De</em>;
<em>Silva, Raulino Sabino Da</em>;
<em>Campos, Mônica Rodrigues</em>;
<em>Mota, Jurema Corrêa Da</em>;
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No presente estudo, o DALY (anos de vida perdidos ajustados por incapacidade), indicador de estudos de carga de doença, foi estimado para o Brasil em 2008. Entre os principais resultados, observam-se maior carga de doença no Norte e Nordeste e preponderância das doenças crônicas não transmissíveis em todas as regiões do país, em particular as doenças cardiovasculares, os transtornos mentais, com destaque para a depressão, o diabetes e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Também chama a atenção a elevada carga dos homicídios e dos acidentes de trânsito. O perfil epidemiológico apresenta-se ainda mais complexo quando se considera a carga não desprezível das doenças transmissíveis, das condições maternas, das condições perinatais e das deficiências nutricionais. As análises empreendidas ao longo do estudo possibilitaram conhecer de forma mais detalhada o status de saúde da população, evidenciando a demanda por ações transversais, que vão além de políticas específicas circunscritas à área de saúde, bem como a necessidade de ampliar o escopo de preocupação com a qualidade das informações sobre morbimortalidade no Brasil.Comparison of serum creatinine levels in different color/race categories in a Brazilian population10.1590/0102-311X001508142024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZBarcellos, Roberto Carlos de BritoMatos, Jorge Paulo Strogoff deKang, Hye ChungRosa, Maria Luiza GarciaLugon, Jocemir Ronaldo
<em>Barcellos, Roberto Carlos De Brito</em>;
<em>Matos, Jorge Paulo Strogoff De</em>;
<em>Kang, Hye Chung</em>;
<em>Rosa, Maria Luiza Garcia</em>;
<em>Lugon, Jocemir Ronaldo</em>;
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Serum creatinine (sCr) is usually higher among black people in the United States due to increased muscle mass, justifying the addition of race adjustment in creatinine-based formulas to estimate glomerular filtration rate (eGFR). We aimed to assess if sCr levels are different in low-income communities in Brazil according to their race. A total of 1,303 participants were enrolled (58% females, 50±14 years-old, 33% self-defined as white, 41% as mixed race, and 26% as black). No significant differences in sCr were found between racial groups and no influence of race on sCr was seen in the linear regression analysis. The eGFR, calculated using the Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI) formula with no race adjustment, was no different between whites, mixed race and blacks. However, using such adjustment, eGFR for mixed race and black individuals was significantly higher than for whites (p < 0.001). In conclusion, no significant differences in sCr levels were found between racial groups, raising doubts as to whether race adjustment in eGFR formula should be used in that population.Racial and ethnic-related differences in obesity and the migration factor10.1590/0102-311XCA0107152024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZChang-Martinez, Catherina
<em>Chang-Martinez, Catherina</em>;
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Resenha10.1590/0102-311XRE0107152024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZSilva, Tatiane Barbosa Bispo daMartin, Denise
<em>Silva, Tatiane Barbosa Bispo Da</em>;
<em>Martin, Denise</em>;
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Resenha10.1590/0102-311XRE0207152024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZFrança Junior, Ivan
<em>França Junior, Ivan</em>;
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