Educação & Sociedadehttps://www.scielo.br/feed/es/1999.v20n68/2024-01-19T19:38:47.830000ZUnknown authorVol. 20 No. 68 - 1999WerkzeugEditorial10.1590/S0101-733019990003000012024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZA reforma do Ensino Superior no campo da formação dos profissionais da educação básica: as políticas educacionais e o movimento dos educadores10.1590/S0101-733019990003000022024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZFreitas, Helena Costa Lopes de
<em>Freitas, Helena Costa Lopes De</em>;
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O presente trabalho apresenta as discussões que têm orientado o debate acerca da formação dos profissionais da educação, recuperando a trajetória do movimento dos educadores na luta pela sua formação e pela profissionalização do magistério - representada na atualidade pela Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope) - nos últimos 20 anos. A construção coletiva em torno da base comum nacional, em oposição às políticas de formação, e a proposta de escola única de formação, que materializa os princípios da Anfope para a reorganização dos cursos de formação dos profissionais da educação nas universidades, vêm orientando o debate atual na resistência às políticas oficiais de aligeiramento e fragmentação da formação profissional.Programas oficiais para formação dos professores da educação básica10.1590/S0101-733019990003000032024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZMelo, Maria Teresa Leitão de
<em>Melo, Maria Teresa Leitão De</em>;
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O artigo analisa a formação dos professores da educação básica destacando dois eventos ocorridos na última década: a Conferência Mundial de Educação para Todos e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Avalia os desdobramentos advindos dos referidos eventos e a sua influência nos programas oficiais de formação, criticando a tônica no aperfeiçoamento em serviço restrito a algumas áreas, de conteúdo fragmentado, aligeirado, sem repercussão na carreira docente. Contextualiza a formação no âmbito das políticas de valorização do magistério, categorizando-a como direito do professor. Lança o desafio de construir o perfil e a identidade do profissional da educação, considerando os atores que atuam na escola e têm vínculo com o trabalho educativo: professores e funcionários da educação, portadores do direito a uma formação includente e de qualidade social.Política de formação profissional para a educação infantil: Pedagogia e Normal Superior10.1590/S0101-733019990003000042024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZKishimoto, Tizuko Morchida
<em>Kishimoto, Tizuko Morchida</em>;
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O texto trata da política de formação profissional para a educação infantil dos anos 90 configurada pelos cursos de pedagogia e normal superior. A pedagogia historicamente ofereceu a formação em nível superior, desde a década de 1930, demonstrando seu projeto político-pedagógico, ao aliar a licenciatura ao bacharelado, em cursos que formam concomitantemente o professor e o profissional da educação infantil, garantindo um espaço pedagógico de interação entre a formação geral e a profissional. O curso normal superior, recriado pela lei 9394/96, traz uma polêmica ao separar a formação docente da universitária, propor um curso com menor tempo de formação, fragmentar o cuidar do educar e desqualificar o quadro de profissionais responsáveis pelo curso.Embates na definição das políticas de formação de professores para a atuação multidisciplinar nos anos iniciais do Ensino Fundamental: respeito à cidadania ou disputa pelo poder?10.1590/S0101-733019990003000052024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZBrzezinski, Iria
<em>Brzezinski, Iria</em>;
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O artigo situa os embates contemporâneos travados entre o mundo oficial e o mundo real em relação às políticas de formação de professores para a educação básica, em particular, às políticas de formação de professores das séries iniciais do Ensino Fundamental. Nele buscam-se alternativas para a indagação: esses embates expressam respeito à cidadania ou constituem disputa pelo poder? Tal busca requereu uma incursão na história das políticas, das instituições (loci) e dos cursos que, na modalidade regular, vêm formando professores para atuar multidisciplinarmente no Ensino Fundamental em nosso país. Concomitantemente, foi necessária uma fundamentação em aportes teóricos que tratam das relações de poder presentes na sociedade e na escola brasileiras, as quais convivem com a existência de dois mundos bem definidos: um mundo do sistema e um outro, do vivido. Tal dicotomia é própria das sociedades modernas e pressupõe um jogo de interações entre esses mundos, consistindo em uma luta poderosa e dinâmica entre a coerção da sociedade política e a resistência ativa da sociedade civil.As licenciaturas e as novas políticas educacionais para a formação docente10.1590/S0101-733019990003000062024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZPereira, Júlio Emílio Diniz
<em>Pereira, Júlio Emílio Diniz</em>;
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Neste artigo são apresentadas reflexões e análises a respeito das recentes políticas educacionais para a formação docente no Brasil. O foco são as diferentes questões que envolvem os cursos de licenciatura no país, principalmente, a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº 9.394/96). Mais especificamente, são discutidos os modelos de formação docente - subjacentes às formulações atuais e a serem implementadas -, as demandas para a formação profissional resultantes das mudanças na educação básica brasileira, o locus da preparação de professores e o processo de construção das diretrizes curriculares para as licenciaturas.A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: modelos em debate10.1590/S0101-733019990003000072024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZCampos, Maria Malta
<em>Campos, Maria Malta</em>;
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O texto discute as questões envolvidas na definição de um novo perfil para os professores de educação infantil e das quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. Mostra como, historicamente, constituiram-se dois modelos diferentes de professores: o do professor generalista, formado no nível médio, e o do professor especializado por disciplinas, formado no nível superior. O primeiro inclui aqueles que trabalham com a faixa etária de 0 a 10 anos, sendo que na educação infantil existem ainda diferenças entre os professores de crianças de pré-escolas e educadores que trabalham em creches, no Brasil em sua maioria leigos. Tendo em vista as mudanças legais e as reformas dos sistemas educacionais no país, o artigo discute aspectos ligados: às relações entre teoria e prática; entre conhecimentos voltados para os conteúdos do ensino e aqueles relativos às características de desenvolvimento dos educandos; aos níveis de ensino nos quais se insere a formação de professores; às especializações pelas subfaixas etárias entre 0 e 10 anos; e à preparação para o trabalho com os pais e a comunidade. Finalmente, enfatiza a importância de se pensar soluções para o período de transição em direção aos novos padrões definidos pela legislação.Ciclos de desenvolvimento humano e formação de educadores10.1590/S0101-733019990003000082024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZArroyo, Miguel G.
<em>Arroyo, Miguel G.</em>;
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Os ciclos não são mais uma proposta isolada de algumas escolas, a nova LDB os legitimou e estão sendo adotados por muitas redes escolares. Este texto se pergunta pelo tipo de profissional que está sendo formado nessa modalidade de organização do trabalho pedagógico. A reflexão está estruturada em duas partes. A primeira reflete sobre o caráter formador do repensar das concepções e práticas de formação que acontecem na implantação dos ciclos. A segunda parte reflete sobre as virtualidades formadoras de todo o processo de desconstrução de uma estrutura centrada nas Temporalidades ou Ciclos do Desenvolvimento Humano.As políticas de formação: a constituição da identidade do professor sobrante10.1590/S0101-733019990003000092024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZKuenzer, Acacia Zeneida
<em>Kuenzer, Acacia Zeneida</em>;
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Este artigo propõe-se a analisar as novas políticas de formação de professores em face das mudanças ocorridas no mundo do trabalho e com base nas políticas educacionais que elas determinam desde a aprovação da LDB. Mostrando desde o caráter orgânico dessas políticas até a extinção dos postos de trabalho, a flexibilização e a polarização das competências, a autora demonstra que as políticas de formação inviabilizam a construção da identidade do professor como cientista da educação para constituí-lo como tarefeiro, dados o aligeiramento e a desqualificação de sua formação. Dessa forma, a autora pretende contribuir para que os professores e suas organizações estabeleçam uma pauta mínima de negociação com o MEC, tendo em vista assegurar as condições necessárias a uma formação que responda às novas demandas dos trabalhadores e excluídos.A formação de educadores e a constituição da educação de jovens e adultos como campo pedagógico10.1590/S0101-733019990003000102024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZRibeiro, Vera Masagão
<em>Ribeiro, Vera Masagão</em>;
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O objetivo do artigo é enquadrar o tema da formação de educadores de jovens e adultos na problemática mais ampla da constituição da educação de jovens e adultos como campo pedagógico. Inicialmente, destaca-se o prejuízo que o tratamento compensatório e assistencialista acarreta para a construção da identidade dessa modalidade educativa e a profissionalização de seus agentes. Em seguida, são comentados alguns temas-chave que deveriam ser incluídos na formação inicial e contínua dos educadores de jovens e adultos: a dimensão política dessa prática, a funcionalidade das aprendizagens escolares para os jovens e adultos trabalhadores e a consideração das formas de pensamento que lhes são características. Finalmente, destaca-se a importância de se experimentar novas formas de organização do ensino dirigido a jovens e adultos.Educação continuada: a política da descontinuidade10.1590/S0101-733019990003000112024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZCollares, Cecília Azevedo LimaMoysés, Maria Aparecida AffonsoGeraldi, João Wanderley
<em>Collares, Cecília Azevedo Lima</em>;
<em>Moysés, Maria Aparecida Affonso</em>;
<em>Geraldi, João Wanderley</em>;
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Os autores discutem, em um texto ensaístico, as concepções de sujeito e conhecimento subjacentes às propostas de educação continuada. Utilizando prática tradicional na filosofia, o texto é construído pela interrogação dos termos que compõem o título. Analisando as limitações do pensamento científico moderno, conformado pela eliminação da seta do tempo e pela redução da natureza a leis deterministas, avança-se para o entendimento de que enquanto as rupturas, propiciadas pelo acontecimento e pela imprevisibilidade, permitem o fluir da vida, dando-lhe o sentido da continuidade, a descontinuidade característica das políticas brasileiras, pelo seu constante recomeçar, em um "tempo zero", é fundante do continuismo.Formação de profissionais da educação no Brasil: o curso de pedagogia em questão10.1590/S0101-733019990003000122024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZScheibe, LedaAguiar, Márcia Ângela
<em>Scheibe, Leda</em>;
<em>Aguiar, Márcia Ângela</em>;
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O objetivo deste artigo é apresentar subsídios para uma melhor compreensão da situação atual do curso de pedagogia no Ensino Superior brasileiro e das dificuldades enfrentadas para a implantação das novas diretrizes curriculares para esse curso. Iniciamos pela configuração do contexto em que se coloca o debate das diretrizes, no interior das alterações que sofre hoje esse grau de ensino, e com um breve histórico do curso de pedagogia no país. Destaca-se, em seguida, o processo de afirmação da identidade do profissional da educação e a construção da docência como patamar básico para a sua formação. Ao final, são apontadas as diretrizes que o momento histórico brasileiro indica para a formação do pedagogo.Formação de profissionais da educação: visão crítica e perspectiva de mudança10.1590/S0101-733019990003000132024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZLibâneo, José CarlosPimenta, Selma Garrido
<em>Libâneo, José Carlos</em>;
<em>Pimenta, Selma Garrido</em>;
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O artigo apresenta breve análise crítica do histórico da formação dos profissionais da educação no Brasil, explicitando as ambigüidades do curso de pedagogia desde sua criação até a atualidade, o percurso dos cursos de formação de professores e o impacto dos debates promovidos em instituições, entidades <a NAME="nt01"></a>e movimentos em torno da questão. Na seqüência, o texto analisa a natureza e a identidade da pedagogia como área de conhecimento do campo educacional e as questões relacionadas com o exercício profissional dos pedagogos e dos professores. Indica, finalmente, sugestões de organização institucional e de possíveis percursos de formação desses profissionais que apontam para uma mudança do quadro atual.Repercussões de tendências internacionais sobre a formação de nossos professores10.1590/S0101-733019990003000142024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZLüdke, MengaMoreira, Antônio Flávio BarbosaCunha, Maria Isabel da
<em>Lüdke, Menga</em>;
<em>Moreira, Antônio Flávio Barbosa</em>;
<em>Cunha, Maria Isabel Da</em>;
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O artigo analisa aspectos de propostas sobre a formação de professores desenvolvidas em vários países ou apresentadas pelo Banco Mundial, focalizando de modo especial as experiências da França, da Inglaterra e da Espanha, e seus possíveis reflexos sobre as propostas hoje correntes entre nós.Estado da arte da formação de professores no Brasil10.1590/S0101-733019990003000152024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZAndré, MarliSimões, Regina H.S.Carvalho, Janete M.Brzezinski, Iria
<em>André, Marli</em>;
<em>Simões, Regina H.s.</em>;
<em>Carvalho, Janete M.</em>;
<em>Brzezinski, Iria</em>;
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O presente trabalho busca fazer uma síntese integrativa do conhecimento sobre o tema da formação do professor, com base na análise das dissertações e teses defendidas nos programas de pós-graduação em educação do país, de 1990 a 1996, dos artigos publicados em 10 periódicos da área, no período 90-97, e das pesquisas apresentadas no Grupo de Trabalho Formação de Professores da Anped, no período de 92 a 98.Parecer CNE/CP n. 115, de 10 de Agosto de 199910.1590/S0101-733019990003000162024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZSoares, Edla de Araújo LiraDurham, Eunice RibeiroCordão, Francisco AparecidoMello, Guiomar Namo deVelloso, JacquesWeber, Silke
<em>Soares, Edla De Araújo Lira</em>;
<em>Durham, Eunice Ribeiro</em>;
<em>Cordão, Francisco Aparecido</em>;
<em>Mello, Guiomar Namo De</em>;
<em>Velloso, Jacques</em>;
<em>Weber, Silke</em>;
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Parecer CNE/CES n. 970/99, de 09 de Novembro de 199910.1590/S0101-733019990003000172024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZDurham, Eunice RibeiroOkida, YugoNeves, Abílio Afonso Baeta
<em>Durham, Eunice Ribeiro</em>;
<em>Okida, Yugo</em>;
<em>Neves, Abílio Afonso Baeta</em>;
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Decreto n° 3.276, de 6 de Dezembro de 199910.1590/S0101-733019990003000182024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZCardoso, Fernando Henrique
<em>Cardoso, Fernando Henrique</em>;
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Denúncia: Governo intervém por decreto10.1590/S0101-733019990003000192024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZÀs universidades, sociedades científicas e entidades profissionais relacionadas à Educação10.1590/S0101-733019990003000202024-01-19T19:38:47.830000Z2020-08-09T06:48:29.274000ZCury, Carlos Roberto JamilSoares, EdlaCordeiro, Hésio de AlbuquerqueVeloso, JacquesMonlevade, JoãoRohden, Kuno PauloAssis, Regina deWeber, Silke
<em>Cury, Carlos Roberto Jamil</em>;
<em>Soares, Edla</em>;
<em>Cordeiro, Hésio De Albuquerque</em>;
<em>Veloso, Jacques</em>;
<em>Monlevade, João</em>;
<em>Rohden, Kuno Paulo</em>;
<em>Assis, Regina De</em>;
<em>Weber, Silke</em>;
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