História da Educaçãohttps://www.scielo.br/feed/heduc/2014.v18n44/2024-01-23T19:59:37.148000ZVol. 18 No. 44 - 2014WerkzeugA matemática nos anos iniciais escolares em perspectiva histórico-comparativaS2236-345920140003000012024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZValente, Wagner Rodrigues
<em>Valente, Wagner Rodrigues</em>;
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Aritmética nas escolas primárias gaúchas na primeira metade do século 20: o ensino prescritoS2236-345920140003000022024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZBúrigo, Elisabete Zardo
<em>Búrigo, Elisabete Zardo</em>;
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Da proclamação da República, no Brasil, em 1889, até a decretação da Lei Orgânica sobre o Ensino Primário, em 1946, as normatizações sobre o ensino primário foram incumbência dos Estados que compunham a federação. Neste texto examinam-se as normatizações estabelecidas, neste período, no Estado do Rio Grande do Sul, no período conhecido como Primeira República (1889-1930) e na chamada Era Vargas (1930-1945), enfocando as prescrições relativas ao ensino da Aritmética. São estabelecidas conexões entre as orientações programáticas e metodológicas para a Aritmética e as políticas governamentais de expansão, ordenamento, modernização e controle do ensino primário.Alguns elementos da história da educação matemática no estado de Santa Catarina, Brasil, no século 20: a aritmética nos grupos escolaresS2236-345920140003000032024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZCosta, David Antonio da
<em>Costa, David Antonio Da</em>;
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O modelo dos grupos escolares difundiu-se, gradativamente, pelos demais Estados brasileiros a partir de São Paulo, no início do século 20. Este texto analisa, historicamente, a trajetória da constituição dos saberes elementares, particularmente a Aritmética, no Estado de Santa Catarina e toma como documento de pesquisa os textos escolares normativos. As características presentes nos textos sobre o ensino de Aritmética revelam vestígios da influência paulista nos materiais didáticos e na metodologia de ensino da Aritmética prescritos para uso em Santa Catarina.Renovação dos programas de ensino de aritmética da escola primária em São Paulo e no Paraná, nos anos de 1930: um estudo histórico comparativoS2236-345920140003000042024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZPinto, Neuza Bertoni
<em>Pinto, Neuza Bertoni</em>;
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Com o objetivo de compreender idéias da Escola Nova nos discursos oficiais do Estado de São Paulo e Paraná, o estudo compara dois programas de Aritmética da escola primária, prescritos respectivamente em 1932 e 1934. O programa do Paraná guarda semelhança ao de São Paulo que, em 1934, adotara uma forma reduzida do programa de 1925. As análises mostram similaridades dos programas quanto a não incorporação do ensino globalizado. O diferencial no programa do Paraná são as recorrentes recomendações ao ensino intuitivo, prático e o uso das Cartas de Parker para a organização da tabuada. O horário anexo ao programa há espaço diário reservado para o cálculo oral, um indicativo da permanência da tradicional prática de memorização da tabuada.Lourenço Filho e o moderno ensino de aritmética: produção e circulação de um modelo pedagógicoS2236-345920140003000052024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZValente, Wagner Rodrigues
<em>Valente, Wagner Rodrigues</em>;
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O texto analisa a produção e a circulação de material utilizado para o ensino de Aritmética que ficou conhecido com o nome de Cartas, Mapas ou Quadros de Parker. O material teve circulação durante toda a primeira metade do século 20. A análise realizada mostra o papel de Lourenço Filho na longa permanência deste dispositivo de ensino, transformado em ícone da pedagogia moderna da matemática na escola primária.Régua e compasso no ensino primário?: circulação e apropriação de práticas normativas para as matérias de desenho e geometriaS2236-345920140003000062024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZSilva, Maria Célia Leme da
<em>Silva, Maria Célia Leme Da</em>;
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No presente artigo discute-se o uso da régua e compasso nas matérias de Geometria e de Desenho no ensino primário do período da Primeira República. Os programas de ensino dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Goiás e Rio Grande do Sul constituem fontes privilegiadas de análise. Infere-se que construções com régua e compasso podem representar práticas pedagógicas para o ensino de Geometria e de Desenho no ensino primário, para além do Estado de São Paulo, considerado como modelo.A liturgia da escola moderna: saberes, valores, atitudes e exemplosS2236-345920140003000072024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZBoto, Carlota
<em>Boto, Carlota</em>;
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A escola compõe, por seus fazeres e haveres, uma forma de liturgia. A compreensão da escola como um rito requer a observação dos movimentos internos constitutivos do cotidiano escolar, bem como a compreensão dos protocolos de ações projetadas para serem inseridas em práticas institucionais. Nesse sentido, as crianças em fila, a organização do espaço em classes seriadas, a construção de horários para abrigar as diferentes matérias e disciplinas do currículo, as interações do professor e dos alunos no espaço da sala de aula, as carteiras enfileiradas, o ponto registrado no quadro negro, tudo isso indicia ações e movimentos contidos no que compreendemos por vida escolar. Esta investigação debruça-se sobre alguns exemplos de modos de constituição da liturgia escolar, mediante o trabalho com fontes primárias consideradas oportunas para averiguar aspectos do cotidiano escolar: códigos de instrução pública, compêndios escolares de formação de professores, livros de leitura das escolas primárias, revistas de ensino e relatórios de inspeção. O período a que se circunscreve a documentação situa-se na segunda metade do século 19 e nos primeiros decênios do século 20. Procuramos recorrer a vestígios capazes de, emaranhados, proporcionarem elementos para reconstituição de rituais existentes nas escolas brasileiras - mais especificamente paulistas - e portuguesas. Compreendendo que se trata de um diálogo do mundo luso-brasileiro, a proposta foi a de estabelecer campos de aproximação entre as realidades dos dois países - com o perdão pela diacronia da longa duração. Não se pretende efetuar propriamente uma comparação entre as duas realidades - brasileira e portuguesa -, mas apenas articular relatos, entrecruzando rastros e procurando averiguar indícios que nos mostrem não apenas como a escola era em seu dia a dia mas como se supunha que ela devesse ser.Formar bem as mães para criar e educar boas crianças: as revistas portuguesas de educação familiar e a difusão da maternidade científica (1945-1958)S2236-345920140003000082024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZVilhena, Carla CardosoFerreira, António Gomes
<em>Vilhena, Carla Cardoso</em>;
<em>Ferreira, António Gomes</em>;
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Este artigo tem como principal objetivo contribuir para a compreensão do processo de construção da maternidade científica em Portugal. Neste sentido, foi analisado um conjunto de artigos (n=628), publicados em revistas de educação familiar, entre 1945 e 1958. A análise realizada permitiu compreender que as revistas analisadas contribuem para a difusão da maternidade científica, ou seja, da ideia de que a aquisição de conhecimento científico sobre a criação e educação das crianças é elemento indispensável ao adequado exercício da função maternal. Observou-se, ainda, a existência de diferentes estratégias de educação para a maternidade, às quais está subjacente um elemento de classe, assim como diferentes níveis de adesão, por parte das mulheres, à concepção de maternidade científica.Convocando os hermeneutas da república iletrada: o prêmio Francisco AlvesS2236-345920140003000092024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZMonarcha, Carlos
<em>Monarcha, Carlos</em>;
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Este artigo apresenta resultados de estudos e pesquisas centrados no Prêmio Francisco Alves, instituído pela Academia Brasileira de Letras sob a denominação de O melhor meio de disseminar o ensino primário no Brasil. A pesquisa básica localizou, recuperou e analisou inúmeros artigos e notas publicados na Revista da Academia Brasileira de Letras e, posteriormente, monografias premiadas de intelectuais expressivos: Marques Pinheiro, Jorge Augusto Büchler, Pedro Deodato de Moraes, Achilles Lisboa, Manoel Bomfim e Sud Mennucci. Conclui-se que, durante a sua vigência, o Prêmio Francisco Alves funcionou como convocatória quinquenal dos intelectuais dispostos a pensar e dar a conhecer as possibilidades de outro futuro para o Brasil, pela via da instrução popular disseminada.Iglesia católica, educación y laicidad en la historia ArgentinaS2236-345920140003000102024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZTorres, Germán
<em>Torres, Germán</em>;
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El objetivo de este trabajo es analizar en perspectiva histórica la relación entre la Iglesia católica y el campo de la educación pública en Argentina, tomando a la laicidad como eje conceptual. Se asume que las distintas configuraciones de la relación entre la Iglesia y el Estado pueden ser definidas siguiendo las tensiones por el gobierno de la educación. Se presenta una periodización, que va desde la etapa colonial hasta el comienzo del siglo 21, que permite identificar líneas de continuidad, tensiones y rearticulaciones de la laicidad educativa, así como estrategias de la Iglesia, actores estatales y de la sociedad civil en distintos momentos históricos.Era uma vez: reflexões sobre uma obra prima da literatura para a infância italiana: PinóquioS2236-345920140003000112024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZAvanzini, Alessandra
<em>Avanzini, Alessandra</em>;
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Neste artigo discutirei o romance Le avventure di Pinocchio: storia di un burattino, escrito por Collodi, que apareceu inicialmente em forma seriada no Il giornale per i bambini, uma revista infantil publicada em 1883. Gostaria de começar com a seguinte pergunta: podemos considerar Pinóquio um Bildungsroman, uma história de formação? Mostrarei que é difícil fazê-lo, principalmente, devido ao fato de que Pinóquio não muda. A segunda pergunta à qual gostaria de responder é se esse romance é um romance para crianças. Discutirei que, na verdade, Pinóquio é um livro contra as crianças, um livro que não leva em conta a natureza e os sentimentos do pobre menino, mas simplesmente busca forçá-lo a adaptar-se ao mundo que o cerca. Esse mundo é constituído por valores específicos e certezas que Pinóquio não consegue entender durante todo o decorrer da história: a lógica de causa-efeito e a visão prática do mundo como uma entidade econômica. São esses os mesmos valores e certezas que caracterizam o período pós-Risorgimento, a partir de 1861, e a busca da nação italiana. Pinóquio não os entende, mas, depois de passar por muitas adversidades, durante as suas aventuras, decide aceitá-los como se fossem o seu mundo interior.Culturas e história da educação: contributos do professor Lúcio KreutzS2236-345920140003000122024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZTimm, Jordana WruckAragão, Milena
<em>Timm, Jordana Wruck</em>;
<em>Aragão, Milena</em>;
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Um projeto de educação comum no Brasil do século 19S2236-345920140003000132024-01-23T19:59:37.148000Z2020-08-09T06:48:35.096000ZArriada, EduardoTambara, Elomar Antonio Callegaro
<em>Arriada, Eduardo</em>;
<em>Tambara, Elomar Antonio Callegaro</em>;
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