Interface - Comunicação, Saúde, Educaçãohttps://www.scielo.br/feed/icse/2014.v18suppl2/2023-09-12T19:53:18.013000ZUnknown authorVol. 18 - 2014WerkzeugEditorial10.1590/1807-57622014.12602023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZBonifácio, André Luis
<em>Bonifácio, André Luis</em>;
<br/><br/>
Apresentação10.1590/1807-57622014.12372023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZOliveira, Maria Waldenez dePedrosa, José Ivo
<em>Oliveira, Maria Waldenez De</em>;
<em>Pedrosa, José Ivo</em>;
<br/><br/>
Espaço público na Atenção Básica de Saúde: Educação Popular e promoção da saúde nos Centros de Saúde-Escola do Brasil10.1590/1807-57622013.2023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZReis, Inês Nascimento de CarvalhoSilva, Ilda Lopes RodriguesUn, Julio Alberto Wong
<em>Reis, Inês Nascimento De Carvalho</em>;
<em>Silva, Ilda Lopes Rodrigues</em>;
<em>Un, Julio Alberto Wong</em>;
<br/><br/>
Os marcos conceituais do trabalho são a promoção da saúde e educação em saúde, priorizando suas semelhanças, dentre as quais se destaca a importância do diálogo como estratégia de abordagem operacional. Buscou-se identificar a evolução dos conceitos, das práticas e da institucionalização da Promoção da Saúde, na perspectiva da educação na Atenção Básica de Saúde no Sistema Único de Saúde. O tema foi pesquisado nos 17 Centros de Saúde Escola (CSE) do Brasil, onde se apresentam práticas educativas não convencionais em sala de espera (SE). Na ocasião, foram entrevistados 91 sujeitos (24 gestores, 35 profissionais e 32 usuários). Demonstra-se que a visibilidade das SE como espaço público poderia ser ampliada pela valorização do saber popular e do agir em conjunto, incentivando a cidadania ao trabalhar de forma criativa e otimizando os recursos disponíveis.Espaços de Saúde e Cultura: experiência do Fórum Social Mundial às Tendas de Educação Popular em Saúde10.1590/1807-57622013.04722023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZMaranhão, ThaísBonetti, Osvaldo PeraltaDaron, Vanderleia Laodete PulgaTorres, Odete Messa
<em>Maranhão, Thaís</em>;
<em>Bonetti, Osvaldo Peralta</em>;
<em>Daron, Vanderleia Laodete Pulga</em>;
<em>Torres, Odete Messa</em>;
<br/><br/>
Na busca de identificar possíveis contribuições para o campo da saúde coletiva, o artigo analisa os Espaços de Saúde e Cultura realizados nos Fóruns Sociais Mundiais no Brasil. Trata-se de pesquisa qualitativa, de abordagem descritiva, com uso de pesquisa documental, utilizando documentos, relatórios, vídeos e anotações em diário de campo. Os resultados apontam que os Espaços de Saúde e Cultura inovaram ao aproximar diversos atores da saúde coletiva, articulados ao Movimento de Educação Popular em Saúde, trabalhadores da saúde, gestores e movimentos de juventude. A Educação Popular é apontada como referencial político-metodológico da formulação dos espaços, os quais potencializaram a construção de rede multicultural com proposição de novas formas de produzir saúde. Afirma-se o “Espaço Che” como fonte de inspiração para as Tendas Paulo Freire, realizadas em eventos da área, congressos científicos, encontros e seminários.Pontos de Cultura: contribuições para a Educação Popular em Saúde na perspectiva de seus coordenadores10.1590/1807-57622013.03672023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZNespolo, Gabriela FabianDuarte, Êrica Rosalba MallmannRocha, Cristianne Maria FamerFerla, Alcindo AntônioFerreira, Gímerson ErickOliveira, Gustavo Costa deLima, Beatriz Santana de Souza
<em>Nespolo, Gabriela Fabian</em>;
<em>Duarte, Êrica Rosalba Mallmann</em>;
<em>Rocha, Cristianne Maria Famer</em>;
<em>Ferla, Alcindo Antônio</em>;
<em>Ferreira, Gímerson Erick</em>;
<em>Oliveira, Gustavo Costa De</em>;
<em>Lima, Beatriz Santana De Souza</em>;
<br/><br/>
O objetivo deste artigo consiste em analisar contribuições dos Pontos de Cultura para a Educação Popular em Saúde, a partir da visão dos seus coordenadores. Procedeu-se a uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo-exploratório, entrevistando oito coordenadores desses pontos. Os dados sugerem que os Pontos de Cultura se constituem espaços de valorização do diálogo, onde é possível potencializar momentos de fala e escuta, bem como de respeito pelos saberes, experiências e emoções. Aludem que, a partir de tal iniciativa, é possível potencializar o envolvimento popular em ações voltadas à promoção da saúde fortalecendo, assim, a participação coletiva e os laços de solidariedade na comunidade. Revelam, ainda, que eles funcionam como espaço de criação cultural e protagonismo social, os quais possibilitam o estreitamento dos laços entre cultura e saúde e valorizam as características subjetivas dos sujeitos.Educação Permanente com Agentes Comunitários de Saúde: potencialidades de uma formação norteada pelo referencial da Educação Popular e Saúde10.1590/1807-57622013.03032023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZQueiroz, Danielly Maia deSilva, Maria Rocineide Ferreira daOliveira, Lúcia Conde de
<em>Queiroz, Danielly Maia De</em>;
<em>Silva, Maria Rocineide Ferreira Da</em>;
<em>Oliveira, Lúcia Conde De</em>;
<br/><br/>
Na Saúde da Família, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) é porta-voz do modelo de atenção que se implementa; todavia, como recebe capacitações incipientes, é mister a educação permanente suprir gradativamente lacunas identificadas no seu cotidiano de trabalho. Objetivou-se indicar os passos do processo pedagógico vivenciado com os ACSs no município de Pacoti – CE, Brasil, proposta de modus operandi de uma formação alicerçada no referencial da Educação Popular e Saúde (EPS). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-ação, realizada com 24 ACSs. Promoveram-se oito oficinas de construção compartilhada do conhecimento. Desde a escolha dos temas, ao desvelamento de desafios comuns entre os pares e proposições de superação, provocando a desestabilização de conhecimentos previamente consolidados, evidenciou-se quão potente é a EPS para romper com uma lógica hegemônica alienante, instigando os sujeitos a se arriscarem em novas maneiras de produzir saúde.Almanaque do Agente Comunitário de Saúde: uma experiência de produção compartilhada de conhecimentos10.1590/1807-57622013.04792023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZMarteleto, Regina MariaDavid, Helena Maria Scherlowski Leal
<em>Marteleto, Regina Maria</em>;
<em>David, Helena Maria Scherlowski Leal</em>;
<br/><br/>
O Almanaque do Agente Comunitário de Saúde (ACS) foi produzido como um dispositivo de informação, comunicação e Educação Popular em Saúde, fundamentado na tradição utilitária e dialógica dos almanaques. Baseou-se na premissa de que as narrativas dos agentes constituem um campo cultural privilegiado para a compreensão da dinâmica cultural de produção de conhecimentos sobre saúde, devido ao seu papel mediador entre as equipes de profissionais e as comunidades nas quais vivem e atuam. Para compor a amostra qualitativa, foram selecionados Agentes Comunitários de Saúde em três regiões do país, além de profissionais, coordenadores e formadores. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas narrativas e oficinas de leitura e apropriação de almanaques, além da extensa compilação de fontes textuais e iconográficas. Apresenta-se o modo de construção e a estrutura temática do Almanaque, ressaltando o seu caráter narrativo de “enciclopédia popular”.O debate sobre educação em saúde no âmbito do Conselho Municipal de Saúde de Vitória, ES, Brasil10.1590/1807-57622013.03592023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZLazarini, Welington SerraSodré, FrancisDalbello-Araujo, Maristela
<em>Lazarini, Welington Serra</em>;
<em>Sodré, Francis</em>;
<em>Dalbello-Araujo, Maristela</em>;
<br/><br/>
Analisou-se a relação entre educação em saúde e a política de participação e controle social em saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória-ES, Brasil, entre 2005 e 2012. Realizou-se análise documental nos planos municipais de saúde, relatórios de gestão e em 139 atas do Conselho Municipal de Saúde. Evidenciou-se que a gestão orientou sua política pela participação, mas restringiu-se ao Conselho Municipal de Saúde. A educação em saúde foi tratada pontualmente durante as reuniões. Quando debatida, foi como modelo tradicional, configurando-se em estratégia para vigilância. A Educação Popular em Saúde foi mencionada no segundo governo, mas sem a redefinição das práticas. Sinaliza-se a necessidade de reconhecer as diferentes formas de participação social em Vitória e ampliar o debate acerca do modelo dialógico da educação em saúde.Formação de Agentes Comunitárias de Saúde para o enfrentamento da violência de gênero: contribuições da Educação Popular e da pedagogia feminista10.1590/1807-57622013.03222023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZBerger, Sônia Maria DantasBarbosa, Regina Helena SimõesSoares, Cecília TeixeiraBezerra, Cláudia de Magalhães
<em>Berger, Sônia Maria Dantas</em>;
<em>Barbosa, Regina Helena Simões</em>;
<em>Soares, Cecília Teixeira</em>;
<em>Bezerra, Cláudia De Magalhães</em>;
<br/><br/>
Apresentam-se resultados parciais de uma pesquisa-ação que investigou a violência de gênero na Estratégia Saúde da Família, com especial atenção sobre as Agentes Comunitárias de Saúde (ACSs), atores estratégicos na atenção a mulheres em situação de violência. Dentre as atividades de pesquisa e intervenção desenvolvidas, incluem-se oficinas com as ACSs para a discussão dialogada dos resultados da pesquisa. Tomando-se como referência os pressupostos da Educação Popular e da pedagogia feminista, conclui-se que as oficinas representaram um valioso recurso político-pedagógico, permitindo uma fecunda interação dialógica entre academia e serviços de saúde e oferecendo visibilidade e reconhecimento às vozes e às ricas experiências de vida e trabalho das ACSs contribuindo, assim, para uma construção compartilhada do conhecimento que fortalece práxis comprometidas com transformações na assistência à saúde e nas relações sociais mais amplas.Como os profissionais da atenção primária percebem e desenvolvem a Educação Popular em Saúde?10.1590/1807-57622013.03442023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZFlisch, Tácia Maria PereiraAlves, Rodrigo HenriqueAlmeida, Thiara Amanda Corrêa deTorres, Heloísa de CarvalhoSchall, Virginia TorresReis, Dener Carlos dos
<em>Flisch, Tácia Maria Pereira</em>;
<em>Alves, Rodrigo Henrique</em>;
<em>Almeida, Thiara Amanda Corrêa De</em>;
<em>Torres, Heloísa De Carvalho</em>;
<em>Schall, Virginia Torres</em>;
<em>Reis, Dener Carlos Dos</em>;
<br/><br/>
O objetivo do estudo foi analisar percepções e experiências em Educação em Saúde de 166 profissionais de equipes de Saúde da Família de Contagem (MG, Brasil), que responderam um questionário sobre práticas de Educação em Saúde. Os participantes consideraram aspectos além da finalidade informativa, ao relatar práticas voltadas à qualidade de vida e à formação humana. Todas as categorias profissionais mencionaram uma maior participação em grupos de controle da hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Utilizam a pedagogia de Paulo Freire 4,7% dos entrevistados. Termos que demonstram a intencionalidade política, como “controle social” e “Educação Popular em Saúde” não foram mencionados. Foi constatada a necessidade de processos de educação permanente para os profissionais e implementação da política nacional de Educação Popular em Saúde.Subjetividade, espiritualidade, gestão e Estado na Educação Popular em Saúde: um debate a partir da obra de Eymard Mourão Vasconcelos10.1590/1807-57622013.04672023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZGomes, Luciano BezerraMerhy, Emerson Elias
<em>Gomes, Luciano Bezerra</em>;
<em>Merhy, Emerson Elias</em>;
<br/><br/>
O artigo identifica que a Educação Popular em Saúde apresenta uma pluralidade de temáticas, permitindo enriquecer o debate da saúde coletiva em distintos campos de produção. Baseia-se fundamentalmente na análise dos escritos de Eymard Mourão Vasconcelos entre os anos de 1994 e 2009, sistematizando suas reflexões sobre os temas da subjetividade e espiritualidade, gestão de equipes e de serviços de saúde e o Estado no setor saúde. À medida que vão sendo apresentadas as proposições desse autor, apontam-se possibilidades de debate com outros autores do campo da saúde, os quais fortalecem ou questionam as formulações de Eymard, demonstrando a riqueza do debate que pode ser gerado a partir de tais aproximações.Significado político do MobilizaSUS na Bahia nos óculos de Gramsci, pela lente da reforma sanitária brasileira10.1590/1807-57622013.03722023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSilva, Tiago Parada CostaTeixeira, Carmen Fontes de Souza
<em>Silva, Tiago Parada Costa</em>;
<em>Teixeira, Carmen Fontes De Souza</em>;
<br/><br/>
Considerando a experiência do projeto MobilizaSUS na Bahia no debate acercados limites e possibilidades da participação popular em saúde, definimos como objetivo discutir o significado político do seu desenvolvimento. Essa discussão se deu à luz da Reforma Sanitária Brasileira, articulada a partir de categorias gramscianas. Podemos inferir que o projeto MobilizaSUS possui características que permitiriam colocá-lo no “lado” da contra-hegemonia no setor saúde. Entretanto, há limites para sua afirmação enquanto projeto contra-hegemônico, relacionados principalmente a sua origem institucional, aproximando-se mais da ideia de representar poros na superestrutura permeáveis à contra-hegemonia, em função de seu método para articular sujeitos da antítese numa práxis histórica na Bahia.Limites e potencialidades das rodas de conversa no cuidado em saúde: uma experiência com jovens no sertão pernambucano10.1590/1807-57622013.02642023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSampaio, JulianaSantos, Gilney CostaAgostini, MarciaSalvador, Anarita de Souza
<em>Sampaio, Juliana</em>;
<em>Santos, Gilney Costa</em>;
<em>Agostini, Marcia</em>;
<em>Salvador, Anarita De Souza</em>;
<br/><br/>
Este artigo trata de um ensaio empírico embasado na análise critica da experiência das rodas de conversas com adolescentes do sexo feminino de quatro comunidades do sertão pernambucano. Com ele, busca-se contribuir com a qualificação metodológica e pedagógica das rodas de conversa, haja vista o seu desenvolvimento cada vez mais comum em diversos contextos no campo da promoção da saúde. Advoga-se por um lado que a roda de conversa é mais que disposições circulares de cadeiras e, por outro, que é um modo crítico de pensar os papéis socialmente construídos transversalizados pelas históricas e desiguais relações de classe, gênero e etnia. Por fim, com ele, busca-se reafirmar o compromisso com espaços que possibilitem o inesperado das vozes divergentes. Apontando tal fertilidade discursiva, é possível produzir um olhar sobre as rodas de conversa como estratégia metodológica, engajada na ação pedagógica-transformadora.Dispositivos de comunicação para a promoção da saúde: reflexões metodológicas a partir do processo de compartilhamento da Maleta de Trabalho “Reconhecendo Manguinhos”10.1590/1807-57622013.04572023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZZancan, LeniraPivetta, FátimaSousa, Fabiana MeloCunha, Marize Bastos daPorto, Marcelo Firpo de SousaFreitas, JairoAlentejo, Gleide Guimarães
<em>Zancan, Lenira</em>;
<em>Pivetta, Fátima</em>;
<em>Sousa, Fabiana Melo</em>;
<em>Cunha, Marize Bastos Da</em>;
<em>Porto, Marcelo Firpo De Sousa</em>;
<em>Freitas, Jairo</em>;
<em>Alentejo, Gleide Guimarães</em>;
<br/><br/>
O artigo busca contribuir para a educação popular em saúde, descrevendo e analisando um processo de compartilhamento de materiais produzidos por comunidades ampliadas de pesquisa ação, sobre temas de saúde, ambiente e cidadania em uma favela no Rio de Janeiro. A partir dos referenciais teórico-metodológicos da promoção da saúde emancipatória e da justiça ambiental, o artigo descreve o processo de compartilhamento de uma “Maleta”, apresentando os objetivos, as dinâmicas e os principais resultados de quatro oficinas realizadas junto a atores sociais: professores, jovens, conselheiros, profissionais de saúde e pesquisadores. Discute a pertinência da produção de um vídeo-relatório como “mecanismo” de devolução dos resultados e também como novo dispositivo de comunicação a ser incorporado à Maleta. Finalmente, analisa os desafios, limitações e potencialidades desta experiência de formação de comunidades ampliadas na produção de conhecimentos sobre os problemas e potencialidades do território.Desafios e perspectivas da Educação Popular em Saúde na constituição da práxis do Agente Comunitário de Saúde10.1590/1807-57622013.04372023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZBornstein, Vera JoanaMorel, Cristina MassadarPereira, Ingrid D’avilla FreireLopes, Marcia Raposo
<em>Bornstein, Vera Joana</em>;
<em>Morel, Cristina Massadar</em>;
<em>Pereira, Ingrid D’avilla Freire</em>;
<em>Lopes, Marcia Raposo</em>;
<br/><br/>
O estudo problematiza as práticas do Agente Comunitário de Saúde no Brasil, especialmente no que se refere ao seu exercício como educador no contexto das políticas de saúde e de sua atuação profissional. Para a sua construção, considerou-se a experiência das autoras na formação técnica de Agentes Comunitários de Saúde na EPSJV/Fiocruz e a realização de revisão de literatura sobre o tema. Os resultados encontrados indicam possíveis contradições entre as prescrições legais do trabalho do ACS, as expectativas dos serviços em relação à ação desse trabalhador e a possibilidade de ele se constituir como um educador popular. Por fim, apresenta perspectivas e desafios da Educação Popular em Saúde para as mudanças necessárias e possíveis nas práticas dos ACSs, em direção à efetivação da integralidade, da participação popular e do diálogo com o saber popular no âmbito da Atenção Básica.Práticas de cuidado à saúde de mulheres camponesas10.1590/1807-57622013.04762023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZTeixeira, Iraí Maria de CamposOliveira, Maria Waldenez de
<em>Teixeira, Iraí Maria De Campos</em>;
<em>Oliveira, Maria Waldenez De</em>;
<br/><br/>
O presente artigo apresenta resultados de pesquisa acerca de práticas de cuidado à saúde de mulheres camponesas do Assentamento Monte Alegre VI – SP. A metodologia, qualitativa, constou de observação participante, entrevistas individuais e coletivas, tendo ocorrido 15 visitas no período de abril de 2010 a julho de 2011. Participaram doze moradoras, das quais, seis agentes comunitárias de saúde. As práticas de cuidado à saúde referem-se a: companheirismo, diálogo, escuta ativa, mobilizações sociais, assistência multiprofissional dos serviços de saúde, uso de plantas medicinais, crença religiosa como apoio social e dietas. Tais práticas somam-se e articulam-se. As participantes ensinam e aprendem sobre o cuidado à saúde nas relações entre elas, nas intergeracionais e nas com os profissionais de saúde, além de recorrerem a outras fontes de informação e outros processos formativos específicos, como do Programa Saúde da Família.Metodologias ativas de ensino-aprendizagem e educação popular: encontros e desencontros no contexto da formação dos profissionais de saúde10.1590/1807-57622013.04772023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSimon, EduardoJezine, EdineideVasconcelos, Eymard MourãoRibeiro, Katia Suely Queiroz Silva
<em>Simon, Eduardo</em>;
<em>Jezine, Edineide</em>;
<em>Vasconcelos, Eymard Mourão</em>;
<em>Ribeiro, Katia Suely Queiroz Silva</em>;
<br/><br/>
Trata-se de reflexão acerca dos encontros e desencontros entre as metodologias pedagógicas ativas e a educação popular, no contexto da formação dos profissionais de saúde. Parte-se de uma reflexão acerca das bases epistemológicas da educação popular e das principais metodologias ativas, consideradas no contexto de sua utilização na formação dos profissionais de saúde. A educação popular propõe uma fusão radical entre os meios e fins pedagógicos, já que a conscientização é ao mesmo tempo metodologia e objetivo formativo. As metodologias ativas podem ser métodos identificados com um processo pedagógico centrado no aluno e produtor de autonomia, desde que não sejam utilizadas como métodos isolados, dentro de uma lógica utilitária característica da educação bancária. Neste sentido, conclui-se que a educação popular pode ser um importante analisador das metodologias ativas, ajudando a consolidar sua utilização em processos formativos libertadores, no contexto dos cursos de saúde.Educação popular e nutrição social: considerações teóricas sobre um diálogo possível10.1590/1807-57622013.05002023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZCruz, Pedro José Santos CarneiroMelo Neto, José Francisco de
<em>Cruz, Pedro José Santos Carneiro</em>;
<em>Melo Neto, José Francisco De</em>;
<br/><br/>
No setor saúde, a Educação Popular tem desvelado historicamente perspectivas teóricas e metodológicas relevantes na busca por novos horizontes para formação de profissionais, dentre os quais também se incluem os nutricionistas. Caminhos vêm sendo delineados para uma atuação comprometida com os conceitos da Promoção da Saúde e da Segurança Alimentar e Nutricional, os quais agregam dimensões críticas à Nutrição Social, traduzidas pela percepção compromissada quanto ao papel da ciência da nutrição em comunidades populares e da intervenção do nutricionista nestes espaços. Tendo como objetivo contribuir no aprimoramento das bases teóricas intervenientes neste processo, o presente ensaio pretende sistematizar os atuais desafios, possibilidades e lacunas do encontro entre Educação Popular e Nutrição Social, com ênfase para suas realizações nos cenários da Saúde da Família, e dos movimentos em torno do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável no Brasil.Educação popular e controle social em saúde do trabalhador: desafios com base em uma experiência10.1590/1807-57622013.04992023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZLacerda, Dailton Alencar Lucas deCruz, Pedro José Santos CarneiroHoefel, Maria da Graça LuderitzCosta, Iris do Céu ClaraBarbosa, Andreia MarinhoAlencar, Islany CostaLuna, Rodrigo Mendes Silva
<em>Lacerda, Dailton Alencar Lucas De</em>;
<em>Cruz, Pedro José Santos Carneiro</em>;
<em>Hoefel, Maria Da Graça Luderitz</em>;
<em>Costa, Iris Do Céu Clara</em>;
<em>Barbosa, Andreia Marinho</em>;
<em>Alencar, Islany Costa</em>;
<em>Luna, Rodrigo Mendes Silva</em>;
<br/><br/>
A Saúde do Trabalhador (ST) refere-se a um campo do saber que compreende as relações entre o trabalho e o processo saúde/doença de modo articulado a um corpo de práticas teóricas interdisciplinares. No contexto das possibilidades para se efetivar a ST na amplitude que exige este conceito, diferentes iniciativas de Educação Popular em Saúde se articulam com demandas do Controle Social em Saúde, permitindo novas abordagens para configurar a formação crítica e ativa de trabalhadores de saúde e movimentos sociais no mosaico das políticas de ST. Este artigo busca refletir sobre essas possibilidades a partir do Projeto de Extensão “Vidas Paralelas”. A sistematização da experiência permitiu concluir que estratégias de diálogo, organização político-social e troca de experiências de vida se apresentam como cenário significativo no compartilhamento de cultura e saúde do trabalhador, oportunizando crescimento coletivo e melhor qualidade de vida.Participação popular nas ações de educação em saúde: desafios para os profissionais da atenção primária10.1590/1807-57622013.03572023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZOliveira, Lucia Conde deÁvila, Maria Marlene MarquesGomes, Annatália Meneses de AmorimSampaio, Maria Homéria Leite de Morais
<em>Oliveira, Lucia Conde De</em>;
<em>Ávila, Maria Marlene Marques</em>;
<em>Gomes, Annatália Meneses De Amorim</em>;
<em>Sampaio, Maria Homéria Leite De Morais</em>;
<br/><br/>
Analisa a participação popular nas ações de educação em saúde na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se pesquisa do tipo investigação-ação em cinco Centros de Saúde da Família de Fortaleza-CE, no período 2009-2011, tendo como técnicas a observação participante e grupos focais com trabalhadores de saúde, agentes comunitários de saúde e usuários. Identificou-se que as ações de educação em saúde eram realizadas de forma pontual, na maioria com metodologias tradicionais e abordagens individuais que não favoreciam a participação da população. As evidências apontaram a falta de qualificação adequada para o desenvolvimento dessas ações e a sobrecarga de trabalho pela baixa cobertura da atenção primária. Nas intervenções mediadas pela educação popular, houve maior autonomia, protagonismo, participação popular, confirmando o potencial dessa metodologia para favorecer a participação dos usuários e o diálogo entre o saber científico e o popular.Ética nas ações educativas e de cuidado em saúde orientadas pela Educação Popular10.1590/1807-57622013.04042023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZBatista, Patricia Serpa de SouzaVasconcelos, Eymard MourãoCosta, Solange Fátima Geraldo da
<em>Batista, Patricia Serpa De Souza</em>;
<em>Vasconcelos, Eymard Mourão</em>;
<em>Costa, Solange Fátima Geraldo Da</em>;
<br/><br/>
Este estudo objetiva analisar a ética nas ações educativas e de cuidado orientadas pela Educação Popular em Saúde, com base na experiência de extensionistas do Projeto Educação Popular e Atenção à Saúde da Família. Trata-se de estudo qualitativo realizado com dez extensionistas na Comunidade Maria de Nazaré, João Pessoa–PB. O material empírico foi coletado através das técnicas de entrevista e observação participante e analisado mediante técnica de Análise de Conteúdo. As reflexões evidenciaram a importância da valorização da subjetividade, da sensibilidade, do protagonismo, do vínculo afetivo, da defesa dos direitos humanos, da amorosidade, no agir ético direcionado ao cuidado à saúde da família. Esse estudo traz uma concepção de ética que transpõe o agir direcionado ao cumprimento de códigos de ética, usual na saúde.Problematizando a institucionalização da educação popular em saúde no SUS10.1590/1807-57622013.05042023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZBonetti, Osvaldo PeraltaOdeh, Muna MuhammadCarneiro, Fernando Ferreira
<em>Bonetti, Osvaldo Peralta</em>;
<em>Odeh, Muna Muhammad</em>;
<em>Carneiro, Fernando Ferreira</em>;
<br/><br/>
No contexto da implementação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, aprofundam-se a análise e reflexão sobre o processo de institucionalização da Educação Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde. Identifica-se e problematiza-se a compreensão dos atores do campo da educação popular sobre o processo de institucionalização, suas potencialidades, riscos e desafios. Configura-se em uma pesquisa qualitativa realizada por meio de entrevistas semiestruturadas e análise bibliográfica. Conclui que a institucionalização da educação popular em saúde configura-se em uma aposta e que seu êxito dependerá do reconhecimento e respeito à historicidade e ao conjunto dos saberes, práticas e lutas do campo popular na saúde.A educação popular e o cuidado em saúde: um estudo a partir da obra de Eymard Mourão Vasconcelos10.1590/1807-57622013.04662023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZGomes, Luciano BezerraMerhy, Emerson Elias
<em>Gomes, Luciano Bezerra</em>;
<em>Merhy, Emerson Elias</em>;
<br/><br/>
O artigo analisa as concepções sobre o cuidado em saúde em autores da Educação Popular em Saúde, tomando como referência fundamental a obra de Eymard Mourão Vasconcelos publicada entre 1994 e 2009. Trata-se de pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa, de nível exploratório e caráter analítico e que além de sistematizar as formulações deste autor, aponta para possibilidades de debate com diversos estudiosos do tema do cuidado. Os textos foram agregados nas seguintes categorias: relações de poder no cuidado em saúde; críticas à biomedicina; o atendimento individual; a abordagem à família. Procura-se estimular a produção de novos conceitos a partir da integração entre formulações de pensadores que não têm se aproximado, apesar de potenciais proximidades temáticas.Eu vivi, ninguém me contou: Educação Popular em estratégia Saúde da Família na beira do Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil10.1590/1807-57622013.03062023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZPrado, Ernande Valentin doSales, CibeleNomiyama, Seiko
<em>Prado, Ernande Valentin Do</em>;
<em>Sales, Cibele</em>;
<em>Nomiyama, Seiko</em>;
<br/><br/>
O que motivou a elaboração deste artigo foi a possibilidade de investigar a contribuição da Educação Popular à reorganização da Atenção Primária à Saúde (APS). Realizou-se uma pesquisa qualitativa com usuários e profissionais de uma Unidade de Saúde da Família da área urbana de Rio Negro, Mato Grosso do Sul, Brasil. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas, diários de campo, arquivos de fotografias, áudio, vídeo, publicações, relatórios e informações de um blog. A análise dos dados evidenciou evolução no processo de cuidado, humanização das relações entre profissionais e usuários, compreensão do fazer em APS e satisfação profissional, constatando que a Educação Popular é coerente e positiva para a Estratégia Saúde da Família atingir seus pressupostos.As redes de apoio social nas práticas de educação popular e saúde: reflexões de uma pesquisa-ação10.1590/1807-57622013.04252023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZRibeiro, Kátia Suely Queiroz SilvaVasconcelos, Eymard Mourão
<em>Ribeiro, Kátia Suely Queiroz Silva</em>;
<em>Vasconcelos, Eymard Mourão</em>;
<br/><br/>
As redes de apoio social têm importância fundamental para as pessoas com deficiência física das classes populares. Este trabalho objetiva apresentar o percurso de uma pesquisa-ação, analisando as redes de apoio social dessas pessoas e as constatações referentes ao aprendizado de uma pesquisa orientada pelos princípios da Educação Popular (EP). A pesquisa teve duas fases: entrevistas para mapear as redes de apoio social e ativação e mobilização dessas redes. Constatou-se, na primeira etapa, a problemática do isolamento em que viviam aquelas pessoas. Em seguida, foram realizadas reuniões envolvendo os diversos atores da rede social, tanto em nível pessoal, quanto comunitário. Várias dificuldades e aprendizados resultaram desse processo. A EP foi fundamental para compreender as dificuldades e motivações dos sujeitos da pesquisa, orientou as atividades e ajudou a persistir nas ações, acreditando na capacidade de ser mais destes sujeitos.Da pedagogicidade do cuidado ante a experiência de ser hipertenso10.1590/1807-57622013.04872023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZMaia, Otávio Fabrício Lemos CorrêaCunha, Marize Bastos da
<em>Maia, Otávio Fabrício Lemos Corrêa</em>;
<em>Cunha, Marize Bastos Da</em>;
<br/><br/>
O artigo busca contribuir para o campo da educação popular em saúde, abordando a experiência do cuidado, vivenciada por usuários portadores daquela que é a mais frequente das doenças cardiovasculares e que atinge aproximadamente 21% da população brasileira: a hipertensão arterial sistêmica. O artigo se fundamenta em pesquisa realizada junto a usuários hipertensos de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde, do município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Objetiva compreender as interpretações que os usuários constroem sobre a experiência do cuidado, a partir de sua experiência de vida e de sua cultura, e em diálogo com o testemunho de saúde, conformado pela realidade com que eles se defrontam no Sistema Único de Saúde. O estudo recorre a procedimentos da metodologia qualitativa. Adotamos como critério para hierarquização das informações colhidas relacioná-las por ordem de aproximação aos principais objetivos deste estudo.Educação Popular e Saúde e democracia no Brasil10.1590/1807-57622013.04642023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZStotz, Eduardo Navarro
<em>Stotz, Eduardo Navarro</em>;
<br/><br/>
O ensaio se propõe a entender os limites, as possibilidades e os desafios do controle social do Sistema Único de Saúde à luz de uma reflexão sobre a democracia no Brasil com base nas referências da Educação Popular e Saúde.Educação Popular em Saúde e democracia10.1590/1807-57622013.07202023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZKrefta, Noemi Margarida
<em>Krefta, Noemi Margarida</em>;
<br/><br/>
Educação Popular e questões de poder10.1590/1807-57622013.06072023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZFleury, Sonia
<em>Fleury, Sonia</em>;
<br/><br/>
Educação Popular e Saúde e democracia no Brasil10.1590/1807-57622013.07662023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSouza, Maria do Socorro de
<em>Souza, Maria Do Socorro De</em>;
<br/><br/>
Réplica10.1590/1807-57622013.09972023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZEducação Popular em Saúde: doação de leite humano em comunidade do Rio de Janeiro, Brasil10.1590/1807-57622013.04962023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZPellegrine, Jenifer BorgesKoopmans, Fabiana FerreiraPessanha, Halyne LimeiraRufino, Cleide GonçaloFarias, Helena Portes Sava de
<em>Pellegrine, Jenifer Borges</em>;
<em>Koopmans, Fabiana Ferreira</em>;
<em>Pessanha, Halyne Limeira</em>;
<em>Rufino, Cleide Gonçalo</em>;
<em>Farias, Helena Portes Sava De</em>;
<br/><br/>
Este artigo apresenta uma experiência de Educação Popular em Saúde para a doação de leite humano. Tem o objetivo de relatar a experiência acerca da promoção do aleitamento materno com nutrizes, para a doação de leite em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada no município do Rio de Janeiro. Apresenta todo o processo desde a capacitação dos profissionais da Unidade, os grupos educativos desenvolvidos com as nutrizes, a captação e seleção da doadora, assim como a coleta, a conservação, o transporte do leite doado até os bancos de leite humano. Todo esse processo ocorreu com valorização dos princípios da Educação Popular em Saúde, como amorosidade e valorização do saber da doadora. Dessa forma, percebeu-se que quanto mais se aumentava o vínculo das nutrizes com os profissionais da UBS, aumentava o número de doadoras e também de leite humano doado.Curso “Participação popular, movimentos sociais e direito à saúde”: uma experiência de educação popular em Saúde na Bahia a partir do MobilizaSUS10.1590/1807-57622013.03602023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZChaves, LucianaAlves, Alba da CunhaSouza, JamillyBarros, LarissaAraújo, Patricia Dantas deSilva, Tiago Parada Costa
<em>Chaves, Luciana</em>;
<em>Alves, Alba Da Cunha</em>;
<em>Souza, Jamilly</em>;
<em>Barros, Larissa</em>;
<em>Araújo, Patricia Dantas De</em>;
<em>Silva, Tiago Parada Costa</em>;
<br/><br/>
Os Movimentos Sociais de base popular têm tido importante papel na luta pelo direito à saúde e consolidação do SUS. As práticas educativas vivenciadas por estes movimentos referenciados na educação popular em saúde contribuem para o fortalecimento do controle social e da participação popular na saúde. O curso foi construído de forma participativa, entre movimentos sociais, SESAB e ISC/UFBA, tendo como objetivo central fortalecer a atuação dos movimentos sociais na arena política da saúde na Bahia. Realizou-se duas turmas de cinco módulos cada uma, totalizando 60 participantes. As atividades orientaram-se pelos pressupostos da educação popular: diálogo, participação, valorização da experiência, autonomia e reflexão crítica. Possibilitou pensar e construir estratégias para incorporação de demandas dos coletivos na agenda do Estado, constituindo-se enquanto espaço potente de debate sobre a realidade e necessidades de saúde dos povos.Práticas pedagógicas de Educação Popular em Saúde e a formação técnica de Agentes Comunitários de Saúde no município do Rio de Janeiro, Brasil10.1590/1807-57622013.05412023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSouza, Kátia Mendes deGoldschmidt, Irene LeonoreBornstein, Vera JoanaAcioli, Sonia
<em>Souza, Kátia Mendes De</em>;
<em>Goldschmidt, Irene Leonore</em>;
<em>Bornstein, Vera Joana</em>;
<em>Acioli, Sonia</em>;
<br/><br/>
Este artigo discute as práticas pedagógicas desenvolvidas no Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde (ACS) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, nas turmas da Penha e da Pavuna, no município do Rio de Janeiro. O referencial teórico-metodológico do curso baseia-se nos princípios da Educação Popular. Dessa forma, a relação educador-educando caracterizou-se pela criação de estratégias pedagógicas participativas e problematizadoras. Buscou-se o diálogo e a problematização da prática dos educandos junto à equipe de saúde, usuários e gestores da estratégia de saúde da família. O uso dessas práticas pedagógicas, desenvolvidas a partir dos saberes e experiências de educandos e educadores, demonstrou favorecer a construção de um olhar crítico para as contradições existentes entre os princípios da Política Nacional de Atenção Básica e o modelo atual de gestão da estratégia de saúde da família.Vozes em sintonia: Educação Popular sobre DST via rádio comunitária10.1590/1807-57622013.05672023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZOliveira, Maria Liz Cunha de
<em>Oliveira, Maria Liz Cunha De</em>;
<br/><br/>
Trata-se do relato da experiência da execução da oficina Vozes em Sintonia: falando de DST/Aids, realizada no Distrito Federal. O objetivo foi construir formas de enfrentamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) por meio da plataforma rádio. Participaram 18 radialistas e vinte profissionais de saúde, divididos em dez grupos, desenvolvendo os seguintes temas: DST/Aids e sífilis, locução, linguagem radiofônica, entrevista, gravação e edição de áudio. A oficina foi desenvolvida durante o mês de junho de 2012. Ao final, cada grupo produziu, usando recursos alternativos (gravadores de celulares), um programa de cinco minutos nos quais eram abordados temas sobre prevenção e cuidados relacionados às DSTs. Com esse projeto, os profissionais de saúde e radialistas experimentaram a possibilidade de compreender o trabalho em comunicação e, principalmente, explorar o potencial de Educação Popular usando o rádio como plataforma de comunicação com o público alvo.O PalhaSUS e a Saúde em Movimento nas Ruas: relato de um encontro10.1590/1807-57622013.03732023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZMatraca, Marcus Vinicius CamposAraújo-Jorge, Tania CremoniniWimmer, Gert
<em>Matraca, Marcus Vinicius Campos</em>;
<em>Araújo-Jorge, Tania Cremonini</em>;
<em>Wimmer, Gert</em>;
<br/><br/>
Relatamos a experiência gerada pelo encontro entre os projetos PalhaSUS e Estratégia Saúde da Família para População em Situação de Rua (ESF POP RUA), identificando (i) sua afinidade metodológica com a Educação Popular em Saúde e (ii) a singularidade do território de atuação, a rua, ambiente propício para esse casamento. O encontro foi mediado, por um lado, pela Coordenação de Saúde da Família e pelo Núcleo de Cultura, Ciência e Saúde, da Secretária Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, e, por outro lado, pelo PalhaSUS desenvolvido no Instituto Oswaldo Cruz, introduzido no processo formativo da primeira equipe da ESF POP RUA. Após as atividades, os agentes de saúde assumiram um segundo papel, como palhaços mediadores da promoção da saúde com alegria, confirmando o potencial de integração da Dialogia do Riso nas ações e políticas de combate à miséria.Diálogos entre a Saúde do Campo e a Saúde Mental: a experiência da Oficina de Educação Popular em Saúde Mental do MST na ESP MG10.1590/1807-57622013.04702023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZRückert, BiancaMachado, Ana ReginaSantos, Carine Constancia Alves eBrito, Patrícia Cássia Duarte de
<em>Rückert, Bianca</em>;
<em>Machado, Ana Regina</em>;
<em>Santos, Carine Constancia Alves E</em>;
<em>Brito, Patrícia Cássia Duarte De</em>;
<br/><br/>
O artigo apresenta reflexões a partir da experiência da Oficina de Educação Popular em Saúde Mental, realizada pela Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A partir do registro da experiência, buscou-se enfatizar os diálogos e as trocas efetivadas entre os sujeitos, as instituições, os saberes e as práticas de saúde. As reflexões apontam para as contribuições da educação popular em saúde no diálogo entre campos de saberes e práticas na construção de linhas de cuidado em saúde mental que envolvam os assentamentos e acampamentos do MST e o Sistema Único de Saúde.O ensino de Educação Popular em Saúde para o SUS: experiência de articulação entre graduandos de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde10.1590/1807-57622013.04412023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZAmaral, Maria Carmélia Sales doPontes, Andrezza Graziella VeríssimoSilva, Jennifer do Vale e
<em>Amaral, Maria Carmélia Sales Do</em>;
<em>Pontes, Andrezza Graziella Veríssimo</em>;
<em>Silva, Jennifer Do Vale E</em>;
<br/><br/>
O presente artigo objetiva sistematizar e avaliar uma experiência de ensino de Educação Popular em Saúde (EPS) em curso de graduação em Enfermagem que inseriu Agentes Comunitários de Saúde (ACS) como discentes. A experiência possibilitou a qualificação dos ACSs, que puderam, mediante conteúdos e metodologias utilizadas, refletir sobre suas práticas de Educação em Saúde, caracterizadas pela imposição de normas e comportamentos, e construir instrumentos para a EPS. A troca de saberes com os ACSs e o conhecimento da realidade de vida/saúde da população possibilitaram aos alunos de Enfermagem construir uma concepção ampliada de saúde e compreender o caráter transformador da EPS no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A experiência permitiu formar trabalhadores sintonizados com os desafios da construção do SUS e qualificar os ACSs para o exercício da EPS, reconhecida como política pública necessária à consolidação desse sistema.Educação Popular em Saúde e participação de prostitutas: contribuições para a gestão participativa do SUS10.1590/1807-57622013.04062023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSousa, Fabiana Rodrigues de
<em>Sousa, Fabiana Rodrigues De</em>;
<br/><br/>
O Sistema Único de Saúde ancora-se em princípios como a universalidade, a equidade, a integralidade e a participação da sociedade na formulação e controle das políticas públicas de saúde. A Educação Popular em Saúde potencializa a participação popular de diferentes segmentos sociais e o desenvolvimento de mecanismos de escuta para apreender demandas e opiniões da população acerca dos serviços de saúde. Este artigo apresenta diferentes formas de participação popular protagonizadas pelo movimento social de prostitutas e seu engajamento na luta pelo direito à saúde, com intuito de descortinar contribuições que esse grupo social acrescenta à reflexão acerca das potencialidades e dificuldades de implementação de uma gestão participativa no SUS.Extensão Popular na formação profissional em saúde para o SUS: refletindo uma experiência*10.1590/1807-57622013.042023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZLeite, Maria FrancileneRibeiro, Kátia Suely Queiroz SilvaAnjos, Ulisses Umbelino dosBatista, Patrícia Serpa de Souza
<em>Leite, Maria Francilene</em>;
<em>Ribeiro, Kátia Suely Queiroz Silva</em>;
<em>Anjos, Ulisses Umbelino Dos</em>;
<em>Batista, Patrícia Serpa De Souza</em>;
<br/><br/>
O presente relato objetiva abordar a influência da Extensão Popular na formação universitária em saúde para o SUS, considerando a vivência de uma estudante de enfermagem. Serão considerados os aprendizados adquiridos nas atividades desenvolvidas no Projeto Educação Popular e Atenção à Saúde da Família (Pepasf): visitas domiciliares, reuniões semanais e nos espaços de articulação política comunitária. As visitas domiciliares semanais aproximam o estudante do mundo popular que, por meio do vínculo, desenvolve novas maneiras de pensar e fazer saúde; as reuniões semanais trabalham princípios da interdisciplinaridade rumo ao trabalho integral em saúde e; nos espaços de articulação comunitária, o estudante se engaja nas lutas e aprende a estimular a participação popular. A Extensão Popular constitui uma alternativa ante o ensino na universidade que tem contribuído para uma formação em saúde coerente com os princípios do SUS.Processos de formação e produção de conhecimento: cinco olhares sobre a Educação Popular e Saúde10.1590/1807-57622013.07222023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZDavid, Helena Maria Scherlowski LealBatista, Ivanilde VieiraUm, Julio Alberto WongCavalcanti, PauletteBarbosa, Regina Helena SimõesHeck, Selvino
<em>David, Helena Maria Scherlowski Leal</em>;
<em>Batista, Ivanilde Vieira</em>;
<em>Um, Julio Alberto Wong</em>;
<em>Cavalcanti, Paulette</em>;
<em>Barbosa, Regina Helena Simões</em>;
<em>Heck, Selvino</em>;
<br/><br/>
Neste suplemento da Interface, trazemos cinco entrevistados com histórias de origem e trajetos diferentes, mas cuja práxis se construiu e se constrói em torno dos princípios da Educação Popular e Saúde. São eles: Selvino Heck, atual assessor especial da Secretaria Geral da Presidência da República, diretor do Departamento de Educação Popular e Mobilização da Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria Geral e secretário executivo da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica; Regina Helena Simões Barbosa, professora e pesquisadora do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Ivanilde Batista, servidora da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, fundadora e militante da Aneps-GO; Paulette Cavalcanti, professora e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco; e Julio Alberto Wong Un, professor e pesquisador do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense.Extensão popular: a pedagogia da participação estudantil em seu movimento nacional10.1590/1807-57622013.04942023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZCruz, Pedro José Santos Carneiro
<em>Cruz, Pedro José Santos Carneiro</em>;
<br/><br/>
Construção e divulgação do conhecimento no campo da Educação Popular e Saúde10.1590/1807-57622014.02582023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSilva, Marcus Vinícius Pereira da
<em>Silva, Marcus Vinícius Pereira Da</em>;
<br/><br/>
Dispositivos infocomunicacionais em saúde10.1590/1807-57622014.03832023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZMarteleto, ReginaDavid, Helena Maria Scherlowski LealBteshe, Mariana
<em>Marteleto, Regina</em>;
<em>David, Helena Maria Scherlowski Leal</em>;
<em>Bteshe, Mariana</em>;
<br/><br/>