Jornal Brasileiro de Pneumologiahttps://www.scielo.br/feed/jbpneu/2004.v30n2/2024-02-06T20:23:25.054000ZUnknown authorVol. 30 No. 2 - 2004WerkzeugProtocolos para Asma10.1590/S1806-371320040002000012024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZMartins, Milton de Arruda
<em>Martins, Milton De Arruda</em>;
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Uma boa questão no ar10.1590/S1806-371320040002000022024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZQueluz, Thais Helena Abrahão Thomaz
<em>Queluz, Thais Helena Abrahão Thomaz</em>;
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Unknow title10.1590/S1806-371320040002000032024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZEfeito da implantação de um protocolo assistencial de asma aguda no serviço de emergência de um hospital universitário10.1590/S1806-371320040002000042024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZRocha, Pérsio Mariano daFernandes, Andréia KistNogueira, FernandoPiovesan, Deise MarcelaKang, SuzieFranciscatto, EduardoMillan, ThaísHoffmann, CristinePolanczyk, Carísi AnneBarreto, Sérgio Saldanha MennaDalcin, Paulo de Tarso Roth
<em>Rocha, Pérsio Mariano Da</em>;
<em>Fernandes, Andréia Kist</em>;
<em>Nogueira, Fernando</em>;
<em>Piovesan, Deise Marcela</em>;
<em>Kang, Suzie</em>;
<em>Franciscatto, Eduardo</em>;
<em>Millan, Thaís</em>;
<em>Hoffmann, Cristine</em>;
<em>Polanczyk, Carísi Anne</em>;
<em>Barreto, Sérgio Saldanha Menna</em>;
<em>Dalcin, Paulo De Tarso Roth</em>;
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INTRODUÇÃO: Existe grande variabilidade de prática clínica no tratamento da asma aguda na sala de emergência, o que interfere na qualidade de atendimento. OBJETIVO: Avaliar o efeito da implantação de um protocolo assistencial de asma aguda no Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. MÉTODO: Estudo transversal, antes e após a implantação do protocolo assistencial de asma aguda no setor de adultos (idade > 12 anos) do referido serviço, avaliando o efeito das recomendações sobre a avaliação objetiva da gravidade, solicitações de exames, uso de terapêutica recomendada, uso de terapêutica não-recomendada e desfechos da crise. RESULTADOS: Na fase pré-implantação, foram estudados 108 pacientes e, na fase pós-implantação, 96 pacientes. Houve aumento na utilização da oximetria de pulso (de 8% para 77%, p < 0,001) e do pico de fluxo expiratório (de 5% para 21%, p < 0,001). Ocorreu aumento na utilização de recursos radiológicos (de 33% para 66%, p < 0,001) e de hemograma (de 11% para 25%, p = 0,016). Houve aumento no número de pacientes que receberam as três nebulizações preconizadas para a primeira hora de tratamento (de 22% para 36%, p=0,04). Embora a utilização geral de corticóide não se tenha modificado, houve aumento no uso de corticóide oral (de 8,3% para 28%, p < 0,001). Não houve alteração significativa na utilização de medidas terapêuticas não-preconizadas, no tempo de permanência na sala de emergência, nem nas taxas de internações e de altas. CONCLUSÃO: A aplicação do protocolo assistencial de asma aguda na sala de emergência obteve efeito positivo, com maior utilização de medidas objetivas na avaliação da gravidade e de medidas terapêuticas recomendadas, porém não teve repercussão sobre tratamento e desfechos.Broncoespasmo induzido pelo exercício em crianças e adolescentes com diagnóstico de asma10.1590/S1806-371320040002000052024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZCassol, Vitor E.Trevisan, Maria E.Moraes, Eliane Z. C. dePortela, Luiz O. C.Barreto, Sérgio Saldanha Menna
<em>Cassol, Vitor E.</em>;
<em>Trevisan, Maria E.</em>;
<em>Moraes, Eliane Z. C. De</em>;
<em>Portela, Luiz O. C.</em>;
<em>Barreto, Sérgio Saldanha Menna</em>;
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INTRODUÇÃO: A broncoconstrição temporária após o exercício físico tem elevada prevalência em crianças e adolescentes asmáticos. OBJETIVO: Determinar a freqüência e gravidade do broncoespasmo induzido pelo exercício em crianças e adolescentes, com diagnóstico clínico de asma leve, moderada e grave. MÉTODO: Foi realizado um estudo descritivo, tipo transversal, não controlado. A amostra constituiu-se de 40 indivíduos asmáticos, de ambos os sexos, com idade entre 7 e 18 anos, que não utilizavam regularmente medicação anti-inflamatória. Foi realizado teste padronizado de provocação brônquica com exercício de corrida em esteira rolante. A espirometria foi padronizada em seis manobras expiratórias, realizadas antes e aos 1, 5, 10, 15, 20 e 30 minutos após o término do exercício, sendo escolhida a de maior valor. O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi utilizado para o diagnóstico e classificação da gravidade do broncoespasmo. Os pacientes asmáticos apresentavam condições clínicas e espirométricas adequadas para os testes (VEF1 > 70% do valor previsto). Foi utilizada como critério de positividade para o broncoespasmo induzido pelo exercício queda >10% em relação ao VEF1 prévio ao exercício. RESULTADOS: Vinte e seis (65%) pacientes desenvolveram broncoespasmo após o exercício. Dos pacientes com asma leve 44%, e dos com asma moderada e grave, 100% desenvolveram broncoespasmo. Houve associação significativa entre a freqüência do broncoespasmo induzido pelo exercício e a gravidade da asma (p< 0,05), e diferença significativa entre a sua gravidade (confirmada por uma queda no VEF1) e a gravidade da asma (p < 0,05). CONCLUSÃO: A freqüência e gravidade do broncoespasmo induzido pelo exercício estiveram relacionadas com a gravidade clínica da asma.Punção aspirativa transbrônquica por agulha no diagnóstico e estadiamento do câncer de pulmão10.1590/S1806-371320040002000062024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZZamboni, MauroLannes, Deborah CordeiroMonteiro, Andreia SalariniNascimento, Marilene S.Toscano, EdsonCavalcanti, Aureliano Mota de SousaCordeiro, Samuel Z. de BiasiCordeiro, Paulo de Biasi
<em>Zamboni, Mauro</em>;
<em>Lannes, Deborah Cordeiro</em>;
<em>Monteiro, Andreia Salarini</em>;
<em>Nascimento, Marilene S.</em>;
<em>Toscano, Edson</em>;
<em>Cavalcanti, Aureliano Mota De Sousa</em>;
<em>Cordeiro, Samuel Z. De Biasi</em>;
<em>Cordeiro, Paulo De Biasi</em>;
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INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, a punção aspirativa transbrônquica por agulha vem sendo utilizada cada vez com maior freqüência no diagnóstico e estadiamento do câncer de pulmão, principalmente nos EUA. Entretanto, muito pouco se tem publicado a respeito do método em nosso país. OBJETIVO: Avaliar a efetividade da punção aspirativa transbrônquica por agulha no diagnóstico e estadiamento do câncer de pulmão. MÉTODO: Setenta e quatro punções aspirativas transbrônquicas por agulha, realizadas no Hospital do Câncer-INCA/MS, foram revistas retrospectivamente. Todos os pacientes realizaram tomografia computadorizada do tórax previamente ao procedimento. RESULTADOS: Onze (15%) pacientes tinham massas mediastinais e 63 (85%) massas hilares. Foram encontradas 76 alterações endoscópicas: alargamento da carina principal em 44 (59%) pacientes, alargamento de carina secundária em 12 (16%), compressão paratraqueal em 5 (7%), compressão da parede posterior da traquéia em 3 (4%), e compressão de brônquio principal em 5 (7%) pacientes. O material foi satisfatório para o diagnóstico em 42 (57%) pacientes e em 34 (46%) o diagnóstico foi confirmado. O diagnóstico de doença maligna foi confirmado em 30/34 (88%) pacientes: carcinoma indiferenciado de pequenas células em 10/30 (33%), carcinoma escamoso em 7/30 (23%), adenocarcinoma em 7/30 (23%), e carcinoma não pequenas células em 6/30 (20%) pacientes. Em 4/30 (12%) pacientes foram diagnosticadas patologias benignas: tuberculose em 2/4 (50%) e sarcoidose em 2/4 (50%) pacientes. Não observamos nenhuma complicação com o método. CONCLUSÃO: Nossa experiência em 74 pacientes mostrou que o procedimento é seguro, rápido em sua realização, com mínimas complicações e de utilidade no diagnóstico e estadiamento de pacientes com neoplasia pulmonar.Resultado da timectomia ampliada no tratamento de pacientes com Miastenia gravis10.1590/S1806-371320040002000072024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZRuiz Jr, Raul LopesReibscheid, Samuel MarekCataneo, Antonio José MariaRezende, Luis Antonio de Lima
<em>Ruiz Jr, Raul Lopes</em>;
<em>Reibscheid, Samuel Marek</em>;
<em>Cataneo, Antonio José Maria</em>;
<em>Rezende, Luis Antonio De Lima</em>;
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INTRODUÇÃO: Diversas variações da timectomia podem ser realizadas, dentre elas a transesternal ampliada. A literatura sugere que, quanto mais extenso o procedimento para ressecção da glândula e tecidos do mediastino anterior, melhores os resultados e prognóstico. OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente a resposta à timectomia ampliada em portadores de Miastenia gravis. MÉTODO: Foram avaliados 46 portadores de Miastenia gravis, submetidos à plasmaferese pré-operatória e à timectomia ampliada, entre agosto de 1992 e janeiro de 2003, divididos em três grupos, segundo o tempo decorrido desde o início dos sintomas: menor que 12 meses, 13 a 24 meses e maior que 25 meses. RESULTADOS: Trinta e um pacientes eram do sexo feminino e 15 do masculino. A média de idade foi de 30 anos. O tempo médio de evolução da doença foi de 26,3 meses. O acompanhamento ambulatorial pós-operatório foi em média de 26,6 meses. Quanto ao grau de resposta à timectomia, 89% dos pacientes tiveram boa resposta, sendo que 50% apresentaram remissão completa. Ocorreu um óbito nesta série. O exame anatomopatológico demonstrou que a hiperplasia tímica foi o achado mais freqüente. Apenas 3 pacientes (6,5%) apresentaram timomas benignos. Em 5 pacientes (10,8%) encontramos tecido tímico extraglandular: na gordura peritímica em 2 deles, na gordura pericárdica em 1, junto ao nervo frênico esquerdo em outro e na janela aorto-pulmonar em outro. CONCLUSÃO: A timectomia ampliada para tratamento da Miastenia gravis mostrou-se segura, eficiente, e apresentou alta porcentagem de remissão completa. Houve a detecção de tecido tímico extraglandular em alguns pacientes. Tão logo seja feito o diagnóstico, está indicada como terapêutica associada à plasmaferese pré-operatória e à medicamentosa, independentemente da idade, patologia tímica, e início dos sintomas.Teste de caminhada de seis minutos: estudo do efeito do aprendizado em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica10.1590/S1806-371320040002000082024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZRodrigues, Sérgio LeiteMendes, Hélder Fonseca eViegas, Carlos Alberto de Assis
<em>Rodrigues, Sérgio Leite</em>;
<em>Mendes, Hélder Fonseca E</em>;
<em>Viegas, Carlos Alberto De Assis</em>;
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INTRODUÇÃO: Testes de caminhada de seis minutos vêm sendo utilizados de forma crescente para avaliar a efetividade de diferentes opções terapêuticas clínicas e cirúrgicas em pneumopatias. Entretanto, a falta de padronização para a sua realização pode influenciar as aferições, prejudicando a qualidade da avaliação. Nesse sentido, formulamos a hipótese de que os pacientes têm melhor performance com a realização do teste de caminhada de seis minutos após aprendizado. OBJETIVO: Determinar o possível efeito do aprendizado na distância percorrida durante o teste de caminhada de seis minutos em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. MÉTODO: Foram analisados, retrospectivamente, 35 prontuários de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica, encaminhados ao Programa de Reabilitação Pulmonar do Hospital Universitário de Brasília, e que tivessem realizado, em dias alternados, dois testes de caminhada de seis minutos, espirometria e gasometria arterial. O diagnóstico clínico e funcional de doença foi baseado na história de exposição a fator de risco, produção de secreção, dispnéia e prova espirométrica alterada, após o uso de broncodilatador. RESULTADOS: Observamos que as distâncias percorridas no segundo teste de caminhada de seis minutos (515 ± 82 metros) foram maiores que as distâncias percorridas no primeiro (480 ± 85 metros), com valores estatisticamente significativos (p < 0,05). Entretanto, as variáveis esforço muscular, percepção da dispnéia (escala de Borg), saturação periférica da hemoglobina pelo oxigênio, freqüência respiratória e freqüência cardíaca não apresentaram diferença significativa entre os dois testes (p<0,05). CONCLUSÃO: O presente estudo sugere a necessidade de padronização do teste de caminhada de seis minutos, com a realização de pelo menos dois testes para se avaliar a capacidade funcional de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.Avaliação objetiva do hipocratismo digital em imagens de sombra de dedo indicador: estudo em pacientes pneumopatas e em indivíduos normais10.1590/S1806-371320040002000092024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZMoreira, José da SilvaPorto, Nelson da SilvaMoreira, Ana Luiza Schneider
<em>Moreira, José Da Silva</em>;
<em>Porto, Nelson Da Silva</em>;
<em>Moreira, Ana Luiza Schneider</em>;
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INTRODUÇÃO: O diagnóstico do hipocratismo digital é clínico, mas pode tornar-se mais acurado pelo uso de critérios objetivos de determinação. OBJETIVO: Mostrar um método simples de obtenção de imagens de dedos para estudo do hipocratismo digital. MÉTODO: Em imagens de dedos indicadores em perfil, obtidas praticamente sem distorção em folha de papel comum, projetadas através de lâmina de vidro, determinaram-se os ângulos do perfil e hiponiquial, e a relação entre as espessuras falangeana distal e interfalangena. Estudaram-se 306 pneumopatas adultos, clinicamente com hipocratismo presente, ausente ou duvidoso, e 452 indivíduos adultos normais. Eram fumantes 71,0% dos pacientes e 33,4% dos controles. RESULTADOS: Os valores encontrados nos indivíduos normais e nos pacientes nos quais havia a presença clínica de hipocratismo foram, respectivamente, 172,8 ± 5,3º e 183,4 ± 5,0º para ângulo de perfil, 181,5 ± 4,8º e 201,4 ± 6,5º para ângulo hiponiquial, e 0,904 ± 0,029 e 1,014 ± 0,062 para a relação entre as espessuras falangeana distal e interfalangeana. As diferenças foram significativas. Os casos duvidosos também tiveram valores maiores que os verificados nos controles. No grupo controle, observou-se que os fumantes masculinos apresentaram os três valores significativamente superiores aos exibidos pelos não fumantes, enquanto que nas mulheres fumantes desse grupo apenas a relação entre as espessuras falangeana distal e interfalangeana se mostrou superior. CONCLUSÃO: Imagens nítidas de dedos indicadores foram facilmente obtidas pelo método empregado. O ângulo hiponiquial, determinado a partir das imagens, foi a medida que se mostrou com maior capacidade para discriminar casos com e sem hipocratismo (sensibilidade de 76,7%, especificidade de 83,2%, valores preditivos positivo de 95,8% e negativo de 96,9%).Estudo do lavado broncoalveolar em pacientes com comprometimento pulmonar na leptospirose10.1590/S1806-371320040002000102024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZCarvalho, Jorge Eduardo Manhães deMoraes, Isabela NascimentoFerreira, Angela SantosGomes, Regina Lúcia CaetanoDalston, Marcos OlivierSilva, João José Pereira da
<em>Carvalho, Jorge Eduardo Manhães De</em>;
<em>Moraes, Isabela Nascimento</em>;
<em>Ferreira, Angela Santos</em>;
<em>Gomes, Regina Lúcia Caetano</em>;
<em>Dalston, Marcos Olivier</em>;
<em>Silva, João José Pereira Da</em>;
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INTRODUÇÃO: O comprometimento pulmonar é freqüente na leptospirose e caracteriza-se por hemoptise, dispnéia e infiltrados pulmonares bilaterais no radiograma de tórax. Esses achados podem ser compatíveis com hemorragia alveolar, previamente descrita por alguns autores em autópsias e em lavado broncoalveolar. OBJETIVO: Avaliar a presença de hemorragia alveolar, diagnosticada por meio do lavado broncoalveolar, em pacientes portadores de leptospirose com alterações pulmonares, enfatizando-se a importância do método para o diagnóstico precoce da complicação. MÉTODO: Sete pacientes com leptospirose foram submetidos à broncoscopia com lavado broncoalveolar. Todos apresentavam sinais e/ou sintomas respiratórios, e/ou infiltrados no radiograma de tórax, e/ou hipoxemia. A hemorragia alveolar foi definida pelos seguintes achados no lavado: porcentagem de siderófagos e"20%, escore de Golde > 100, e/ou presença de líquido hemorrágico. Foram realizados exame direto e cultura para Leptospiras, com o uso de meios específicos. O diagnóstico da doença foi confirmado por soroaglutinação microscópica para leptospirose. RESULTADOS: O aspecto da broncoscopia foi normal em 5 pacientes, mostrou sangramento na árvore brônquica em 1 caso e sinais inflamatórios em outro. O aspecto do lavado foi hemorrágico em todos os pacientes, configurando o quadro de hemorragia alveolar. A pesquisa direta e a cultura para Leptospiras foram negativas. CONCLUSÃO: A leptospirose deve ser considerada no diagnóstico diferencial das hemorragias alveolares.O lavado broncoalveolar mostrou-se um método eficaz para a detecção de hemorragia alveolar na leptospirose, servindo para orientar a terapêutica imediata, com a finalidade de prevenir sua evolução, caracterizada pela presença de hemoptises maciças e insuficiência respiratória.Tuberculose associada à AIDS: características demográficas, clínicas e laboratoriais de pacientes atendidos em um serviço de referência do sul do Brasil10.1590/S1806-371320040002000112024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZBoffo, Maria Marta SantosMattos, Ivo Gomes deRibeiro, Marta OsórioOliveira Neto, Isabel Cristina de
<em>Boffo, Maria Marta Santos</em>;
<em>Mattos, Ivo Gomes De</em>;
<em>Ribeiro, Marta Osório</em>;
<em>Oliveira Neto, Isabel Cristina De</em>;
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INTRODUÇÃO: A sinergia entre a tuberculose e o vírus da imunodeficiência humana é responsável pelo aumento da morbi-mortalidade dos pacientes com AIDS. OBJETIVO: Delinear o perfil de pacientes com tuberculose e AIDS na cidade de Rio Grande (RS) relacionando dados demográficos, clínicos e laboratoriais. MÉTODO: A amostra foi constituída por todos os casos de tuberculose confirmados pelo isolamento de Mycobacterium tuberculosis ocorridos no Serviço de AIDS do Hospital Universitário/FURG entre setembro de 1997 e dezembro de 2000, em 31 pacientes reportados como casos definidos de AIDS. Foram examinados 33 materiais clínicos pulmonares e extrapulmonares através da cultura pelo método de Ogawa-Kudoh e da baciloscopia pelo Kinyoun. A identificação de M. tuberculosis foi feita pelos métodos fenotípicos usuais. Para determinação da resistência das cepas isoladas foi empregado o método das proporções. RESULTADOS: A média de idade foi de 33,8 ± 9,9 anos, com uma relação homem/mulher de 2,87:1. Eram brancos 80,7% dos pacientes. Todos os pacientes apresentavam manifestações clínicas gerais e/ou específicas de tuberculose no momento da suspeita diagnóstica. Em 20 deles foram constatados fatores de risco: uso de droga endovenosa, alcoolismo, desnutrição, encarceramento. A doença pulmonar ocorreu em 19 casos, a extrapulmonar em 10 e a associada em 2 deles. Entre aqueles com a forma extrapulmonar, predominou o comprometimento ganglionar. As 33 cepas isoladas foram identificadas como M. tuberculosis, e 28 mostraram sensibilidade à isoniazida e à rifampicina. CONCLUSÃO: A tuberculose nos pacientes com AIDS apresentou-se com manifestações clínicas variáveis, comprometendo homens e mulheres em condições sociais desfavoráveis, em plena fase produtiva de suas vidas.Hemangioendotelioma: tumor raro de mediastino10.1590/S1806-371320040002000122024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZQueiroz, Marcelo Loze deSouza, Petrucio Arantes Sarmento deImaeda, Carlos JogiForte, Vicente
<em>Queiroz, Marcelo Loze De</em>;
<em>Souza, Petrucio Arantes Sarmento De</em>;
<em>Imaeda, Carlos Jogi</em>;
<em>Forte, Vicente</em>;
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Apresentou-se para atendimento um homem de 30 anos, branco, natural e procedente de São Paulo, com quadro de dor em hemitórax esquerdo, na região anterior e lateral, constante e de leve intensidade havia três meses, associado a dispnéia aos grandes esforços havia um mês. Durante a investigação foi visualizada em radiograma, tomografia e ressonância magnética de tórax grande tumoração em mediastino anterior e médio, com possível invasão dos vasos da base. Ele foi submetido à mediastinotomia paraesternal esquerda com biópsia da massa mediastinal, a qual complicou por sangramento intenso. Optou-se pela esternotomia mediana total e toracotomia ântero-lateral esquerda de urgência, com controle do sangramento e ressecção completa do tumor. Houve boa evolução, com alta hospitalar no nono dia pós-operatório. O exame anatomopatológico mostrou tratar-se de hemangioendotelioma de mediastino.Poliangeíte microscópica com hemorragia alveolar difusa10.1590/S1806-371320040002000132024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZSantos, José Wellington Alves dosMichel, Gustavo TrindadePereira, Carlos Eurico da LuzCapelozzi, Vera LuizaMileto, Jader NascimentoFiorini, Cleber Antonio
<em>Santos, José Wellington Alves Dos</em>;
<em>Michel, Gustavo Trindade</em>;
<em>Pereira, Carlos Eurico Da Luz</em>;
<em>Capelozzi, Vera Luiza</em>;
<em>Mileto, Jader Nascimento</em>;
<em>Fiorini, Cleber Antonio</em>;
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Poliangeíte microscópica é uma forma de vasculite sistêmica de pequenos vasos, associada aos anticorpos anticitoplasma de neutrófilos, que preferencialmente acomete vênulas, capilares e arteríolas, e que pode, entretanto, envolver artérias e veias. Está entre as vasculites sistêmicas primárias de pequenos vasos mais freqüentes, e pode ter apresentação clínica indistinguível da granulomatose de Wegener e da síndrome de Churg-Strauss. Estas vasculites de pequenos vasos são histologicamente semelhantes e podem ser diferenciadas pela presença de granulomas na granulomatose de Wegener, ou de quadro clínico-funcional de asma na síndrome de Churg-Strauss. Relata-se o caso de um paciente do sexo masculino de 66 anos com poliangeíte microscópica com hemorragia alveolar difusa como forma de apresentação clínica, com ênfase no diagnóstico diferencial com outras vasculites pulmonares de pequenos vasos.Bronquiolite obliterante com pneumonia em organização10.1590/S1806-371320040002000142024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZAddor, GabrielaMonteiro, Andreia SalariniNigri, David HenriqueTorres, WilhermoFranco, Carlos Alberto de Barros
<em>Addor, Gabriela</em>;
<em>Monteiro, Andreia Salarini</em>;
<em>Nigri, David Henrique</em>;
<em>Torres, Wilhermo</em>;
<em>Franco, Carlos Alberto De Barros</em>;
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Uma paciente 48 anos apresentou-se, assintomática, mas com achado radiológico de condensações alveolares, algumas constituindo nódulos em lobo superior direito, lobo médio e língula com predomínio perihilar. Foi considerado o diagnóstico diferencial de neoplasia, sarcoidose, doenças granulomatosas e tuberculose, entre outras doenças. O diagnóstico de bronquiolite obliterante com pneumonia em organização foi estabelecido através de videotoracoscopia e foi iniciado o tratamento com esteróides. Houve boa evolução com resolução radiológica.Queima de biomassa e efeitos sobre a saúde10.1590/S1806-371320040002000152024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZArbex, Marcos AbdoCançado, José Eduardo DelfiniPereira, Luiz Alberto AmadorBraga, Alfésio Luís FerreiraSaldiva, Paulo Hilário do Nascimento
<em>Arbex, Marcos Abdo</em>;
<em>Cançado, José Eduardo Delfini</em>;
<em>Pereira, Luiz Alberto Amador</em>;
<em>Braga, Alfésio Luís Ferreira</em>;
<em>Saldiva, Paulo Hilário Do Nascimento</em>;
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A primeira idéia que se forma na mente das pessoas e do pesquisador é associar a poluição do ar aos grandes centros urbanos, com a imagem de poluentes sendo eliminados por veículos automotores ou pela chaminé de suas fábricas. Entretanto, uma parcela considerável da população do planeta convive com uma outra fonte de poluição, que atinge preferencialmente os países em desenvolvimento: a queima de biomassa. Este artigo tem como objetivo chamar a atenção do pneumologista, da comunidade e das autoridades para os riscos à saúde da população exposta a essa fonte geradora de poluentes, seja em ambientes internos, seja em ambientes abertos. O presente trabalho caracteriza as principais condições que levam à combustão de biomassa, como a literatura tem registrado os seus efeitos sobre a saúde humana, discutindo os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, e finaliza com a apresentação de dois estudos recentes que enfatizam a importância da queima de um tipo específico de biomassa, a palha da cana-de-açúcar, prática comum no interior do Brasil, e sua interferência no perfil de morbidade respiratória da população exposta.Tabagismo e suas peculiaridades durante a gestação: uma revisão crítica10.1590/S1806-371320040002000162024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZLeopércio, WaldirGigliotti, Analice
<em>Leopércio, Waldir</em>;
<em>Gigliotti, Analice</em>;
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A gestação é uma ocasião especial para a promoção da cessação do tabagismo. A preocupação com a saúde do feto gera uma motivação extraordinária na gestante. Os resultados e a relação custo-efetividade das intervenções são melhores neste grupo do que na população em geral. Os ganhos extrapolam os benefícios à saúde da mulher, pois permitem também o desenvolvimento de um feto mais saudável. O conhecimento das peculiaridades do tabagismo durante a gestação é fundamental para uma abordagem direcionada e com maior probabilidade de sucesso. Este trabalho de revisão tem o objetivo de ressaltar a extensão dos malefícios do fumo, tanto para a mulher gestante quanto para seu feto, e estimular o uso de técnicas apropriadas para a suspensão do tabagismo nesta população.Perguntamos: qual o diagnóstico?10.1590/S1806-371320040002000172024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZDiagnóstico do caso da edição anterior10.1590/S1806-371320040002000182024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZAtividade bactericida precoce: uma metodologia segura e necessária10.1590/S1806-371320040002000192024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZPalaci, MoisesHadad, David JamilDettoni, Valdério do ValleDietze, Reynaldo
<em>Palaci, Moises</em>;
<em>Hadad, David Jamil</em>;
<em>Dettoni, Valdério Do Valle</em>;
<em>Dietze, Reynaldo</em>;
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Carta ao editor10.1590/S1806-371320040002000202024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZPripas, Sergio
<em>Pripas, Sergio</em>;
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