Jornal Brasileiro de Pneumologiahttps://www.scielo.br/feed/jbpneu/2005.v31n5/2024-02-06T20:23:25.054000ZVol. 31 No. 5 - 2005WerkzeugJornal Brasileiro de Pneumologia: trinta anos de história10.1590/S1806-371320050005000012024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZSantos, Manuel Lopes dos
<em>Santos, Manuel Lopes Dos</em>;
<br/><br/>
Sarcoidose no Brasil10.1590/S1806-371320050005000022024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZBethlem, Eduardo Pamplona
<em>Bethlem, Eduardo Pamplona</em>;
<br/><br/>
Volume expiratório forçado no primeiro segundo e resposta a broncodilatador em doença pulmonar obstrutiva crônica: um ritual inútil?10.1590/S1806-371320050005000032024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZPereira, Carlos Alberto de Castro
<em>Pereira, Carlos Alberto De Castro</em>;
<br/><br/>
Fatores preditivos da evolução da asma aguda em crianças10.1590/S1806-371320050005000042024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZParo, Maria Luisa ZocalRodrigues, Joaquim Carlos
<em>Paro, Maria Luisa Zocal</em>;
<em>Rodrigues, Joaquim Carlos</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Identificar fatores preditivos da evolução da asma aguda, a partir de características clínicas e funcionais observadas no momento da admissão de crianças em unidade de emergência. MÉTODOS: Este estudo avaliou prospectivamente 130 crianças com asma aguda, na faixa etária de um a treze anos, no momento da admissão e durante a evolução em unidade de emergência, através de escore clínico e medidas de saturação arterial de oxigênio por oximetria de pulso e do pico de fluxo expiratório. RESULTADOS: Os valores iniciais de escore clínico, saturação arterial de oxigênio medida por oximetria de pulso e pico de fluxo expiratório apresentaram correlação com o número de inalações realizadas e a necessidade do uso de corticosteróide. As médias dos valores iniciais de escore clínico e da saturação arterial de oxigênio dos pacientes que foram internados foram estatisticamente diferentes das dos que não foram internados. Os valores iniciais de escore clínico e de saturação arterial de O2 e a existência de atendimento anterior pela mesma exacerbação foram preditivos da necessidade de hospitalização das crianças. CONCLUSÕES: A medida da saturação arterial de O2 e o escore clínico foram úteis para predizer a evolução da asma aguda em crianças. A medida do pico de fluxo expiratório é de difícil obtenção e interpretação nessa condição e demonstrou ter pouca aplicação prática.Incidência de infecção viral do trato respiratório em asma aguda atendida em sala de emergência10.1590/S1806-371320050005000052024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZRocha, Ivete Terezinha Machado daMenegotto, DiegoHoffmann, Cristiane FeliciatiMenna-Barreto, Sergio SaldanhaDalcin, Paulo de tarso RothStraliotto, Selir MariaKang, Suzie HyonaPasin, Lilian RechFischer, JosianeNieto, Fabiane
<em>Rocha, Ivete Terezinha Machado Da</em>;
<em>Menegotto, Diego</em>;
<em>Hoffmann, Cristiane Feliciati</em>;
<em>Menna-Barreto, Sergio Saldanha</em>;
<em>Dalcin, Paulo De Tarso Roth</em>;
<em>Straliotto, Selir Maria</em>;
<em>Kang, Suzie Hyona</em>;
<em>Pasin, Lilian Rech</em>;
<em>Fischer, Josiane</em>;
<em>Nieto, Fabiane</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Avaliar a incidência de infecção viral em asma aguda em pacientes atendidos em setor de adultos de um serviço de emergência. MÉTODOS: Conduzimos um estudo de coorte de pacientes que se apresentaram com asma aguda no setor de adultos do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (idade > 12 anos). Um aspirado nasofaríngeo foi obtido para detecção de antígenos com a técnica de coloração de imunofluorescência indireta para os vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza e parainfluenza tipos 1, 2, 3 e 4. Foram coletados dados referentes a características demográficas, história médica pregressa, crise que levou à atual visita ao serviço de emergência e desfechos da crise. RESULTADOS: No período de março a julho de 2004, 49 pacientes foram examinados para infecção viral do trato respiratório. Foram identificados vírus respiratórios em 6 pacientes (3 com adenovírus, 2 com influenza A e 1 com parainfluenza tipo 1). Os pacientes com infecção viral do trato respiratório apresentaram média de idade de 61,7 ± 11,5 anos, enquanto que os pacientes sem infecção viral apresentaram média de idade de 41,7 ± 20,9 anos (p = 0,027). Não houve outras diferenças significativas quanto às características clínicas e desfechos. CONCLUSÃO: Este estudo mostra uma incidência de 12,24% de infecção viral do trato respiratório na asma aguda em pacientes com idade igual ou maior que doze anos atendidos em sala de emergência, o que confirma a infecção viral como um desencadeante nessa faixa etária.Prevalência de asma em funcionários de hospital universitário avaliada por meio de questionário de saúde respiratória da Comunidade Européia10.1590/S1806-371320050005000062024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZAguiar Filho, Antônio SoaresLopes Neto, Edmundo Pessoa AlmeidaSarinho, Emanuel Sávio CavalcantiVasconcelos, Maria MagalhãesLima, Darla Siqueira TenórioWirtsbiki, Penélope Matos
<em>Aguiar Filho, Antônio Soares</em>;
<em>Lopes Neto, Edmundo Pessoa Almeida</em>;
<em>Sarinho, Emanuel Sávio Cavalcanti</em>;
<em>Vasconcelos, Maria Magalhães</em>;
<em>Lima, Darla Siqueira Tenório</em>;
<em>Wirtsbiki, Penélope Matos</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Determinar a prevalência de asma brônquica em funcionários de um hospital universitário, com idades entre 20 e 44 anos, segundo os critérios do European Community Respiratory Health Survey. MÉTODOS: Através de estudo descritivo, prospectivo, aleatório e estratificado de prevalência, foram analisados os questionários de 351 funcionários do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, entre abril e outubro de 2002. Foram consideradas as variáveis de caracterização amostral, as independentes referentes a sinais e sintomas e a dependente (asma, caracterizada pela informação de crise, diagnosticada por médico, nos doze meses anteriores à pesquisa). RESULTADOS: A prevalência de asma foi de 10,7%. Dispnéia noturna, sensação de aperto torácico e tosse noturna foram os sintomas mais freqüentes, com significância só no sexo feminino (respectivamente p = 0,03, p = 0,04 e p = 0,001). Dispnéia noturna, sibilos nos últimos doze meses, dispnéia com sibilos e uso de medicação para asma predominaram entre 20 e 29 anos, com significância para os dois últimos sintomas (p < 0,001). Houve 35 casos de subtratamento de asma (10,7%). CONCLUSÃO: Este estudo, pioneiramente analisando casuística de funcionários de um hospital universitário de país em desenvolvimento, mostra que a prevalência de asma foi um pouco mais elevada que a encontrada na literatura e sugere que o trabalho em hospital universitário não reduz a freqüência de subtratamento.Sarcoidose no sul do Brasil: estudo de 92 pacientes10.1590/S1806-371320050005000072024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZSilva, Luiz Carlos Corrêa daHertz, Felipe TeixeiraCruz, Dennis BaroniCaraver, FernandaFernandes, Juliana CardozoFortuna, Fabrício PicoliIrion, KlausPorto, Nelson da Silva
<em>Silva, Luiz Carlos Corrêa Da</em>;
<em>Hertz, Felipe Teixeira</em>;
<em>Cruz, Dennis Baroni</em>;
<em>Caraver, Fernanda</em>;
<em>Fernandes, Juliana Cardozo</em>;
<em>Fortuna, Fabrício Picoli</em>;
<em>Irion, Klaus</em>;
<em>Porto, Nelson Da Silva</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Este estudo de casos do Rio Grande do Sul, Brasil, propõe-se a traçar um perfil local da sarcoidose, descrevendo as características dos pacientes, apresentação clínica, função pulmonar, achados radiológicos, histopatológicos e exames bioquímicos de uma série de casos, por ocasião do diagnóstico. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 92 pacientes com sarcoidose, atendidos no Pavilhão Pereira Filho, da Santa Casa de Porto Alegre (RS), entre 1990 e 2003. O protocolo incluiu dados clínicos, bioquímicos, radiológicos, espirométricos e de biópsia. RESULTADOS: Não houve diferença de freqüência entre homens e mulheres (42% e 58%, respectivamente). A média de idade foi de 41,8 ± 14,1 anos, situando-se 87% dos pacientes entre 20 e 60 anos. Houve predomínio em caucasianos (84%). Dados sobre tabagismo mostraram que 61% dos pacientes nunca fumaram, 29% eram ex-fumantes, e 10% ainda fumavam. O diagnóstico foi feito principalmente no inverno (33%). Dentre os dados clínicos destacaram-se: 12% eram assintomáticos, 18% tinham somente sintomas torácicos, 22% somente manifestações extratorácicas, e 48% apresentaram combinação de sintomas torácicos e extratorácicos. A espirometria foi realizada em 79% dos pacientes, no momento do diagnóstico, com resultados anormais em 45% deles, com os seguintes padrões: restritivo em 23%, obstrutivo em 18%, e misto em 4% deles. A distribuição dos tipos radiológicos mostrou 30% tipo I, 48% tipo II e 22% tipo III. CONCLUSÃO: Os achados desta série mostraram-se semelhantes aos descritos na literatura, particularmente na européia.O volume expiratório forçado no primeiro segundo não é suficiente para avaliar resposta broncodilatadora em doença pulmonar obstrutiva crônica10.1590/S1806-371320050005000082024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZTavares, Felícia de Moraes BrancoSilva, Luiz Carlos Corrêa daRubin, Adalberto Sperb
<em>Tavares, Felícia De Moraes Branco</em>;
<em>Silva, Luiz Carlos Corrêa Da</em>;
<em>Rubin, Adalberto Sperb</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Avaliar a freqüência de variação no volume expiratório forçado no primeiro segundo após o uso de broncodilatador, em uma amostra de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. Correlacioná-la com dados clínicos e demográficos e avaliar a freqüência de resposta na capacidade vital forçada, capacidade vital lenta, capacidade inspiratória, volume residual, resistência das vias áreas e condutância das vias aéreas. MÉTODOS: Sessenta e quatro pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica foram submetidos a pletismografia de corpo inteiro e foi medida a reversibilidade da broncoconstrição após o uso de 400 µg de fenoterol. RESULTADOS: Tiveram resposta no volume expiratório forçado no primeiro segundo 31% dos pacientes. Excluindo-se os pacientes com resposta no volume expiratório forçado no primeiro segundo, 5% tiveram resposta em 5 dos demais parâmetros, 10% responderam em 4 parâmetros, 17,5% em 3, 27,5% em 2 e 25% em apenas 1 parâmetro. CONCLUSÃO: Os volumes pulmonares estáticos, a resistência e a condutância das vias aéreas, quando incluídos na avaliação da resposta ao broncodilatador juntamente com o volume expiratório forçado no primeiro segundo, permitem avaliar com maior amplitude o número de pacientes com resposta funcional à prova farmacodinâmica. Os resultados estão de acordo com a observação de que muitos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, mesmo sem melhora no volume expiratório forçado no primeiro segundo após o uso de broncodilatador, apresentam melhora clínica e alívio da dispnéia.Impacto da vacinação de maiores de 60 anos para influenza sobre as internações e óbitos por doenças respiratórias e circulatórias em Fortaleza - CE - Brasil10.1590/S1806-371320050005000092024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZFaçanha, Mônica Cardoso
<em>Façanha, Mônica Cardoso</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo avaliar o impacto da vacina da influenza sobre internações e óbitos por doenças respiratórias e circulatórias em Fortaleza - CE. MÉTODOS: Analisaram-se os dados do Ministério da Saúde sobre óbitos (período 1995 a 2001) e internações por doenças respiratórias e circulatórias (1995 a 2003) em residentes de Fortaleza maiores de 60 anos. RESULTADOS: Ocorreram 29.867 internações por doença do aparelho respiratório. Entre 1995 e 1998, a média anual foi de 3.067,3 (desvio-padrão de 365,8) e entre 1999 e 2003 a média foi de 3.519 (desvio padrão de 195,6), sem redução significativa quando corrigida pela população. Em relação a 1998, as internações não diminuíram em 1999 (p > 0,641), em 2002 (p > 0,5), nem em 2003 (p > 0,72); reduziram em 2000 (p < 0,002) e 2001 (p < 0,0014). Reduziram-se significativamente (p < 0,05) o número de óbitos e a taxa de mortalidade geral nos anos 1999, 2000 e 2001 em relação a 1998, sem diferença entre 2000 e 2001. A distribuição mensal das internações não foi modificada pela vacinação. CONCLUSÃO: Não foram demonstrados os resultados desejados com a vacinação de idosos. Sugerem-se estudos de sazonalidade do vírus para melhor definição da época ideal para vacinação.Alterações tomográficas de seios paranasais em pacientes adultos com rinite alérgica10.1590/S1806-371320050005000102024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZPonte, Eduardo VieiraLima, FabianaAguiar, Glauber FerrazGoyana, FabíolaSantos, Marcelo Benício dosCruz, Álvaro Augusto
<em>Ponte, Eduardo Vieira</em>;
<em>Lima, Fabiana</em>;
<em>Aguiar, Glauber Ferraz</em>;
<em>Goyana, Fabíola</em>;
<em>Santos, Marcelo Benício Dos</em>;
<em>Cruz, Álvaro Augusto</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Determinar, através de análise de tomografia computadorizada, a freqüência de envolvimento dos seios paranasais em pacientes com rinite alérgica. MÉTODOS: Foram selecionados 60 pacientes ambulatoriais com diagnóstico de rinite alérgica e queixa de obstrução nasal. Os pacientes foram submetidos a rinoscopia anterior, aplicação de questionários para avaliação da intensidade dos sintomas, testes cutâneos para aeroalérgenos e tomografia computadorizada de seios paranasais. Foi utilizado o escore de Lund para caracterização do envolvimento tomográfico dos seios paranasais. RESULTADOS: Alteração tomográfica de seios paranasais ocorreu em 31 pacientes (52%). O somatório do maior diâmetro das reações cutâneas para aeroalérgenos, a intensidade dos sintomas de rinite e os achados à rinoscopia anterior não foram diferentes entre os pacientes com ou sem alteração tomográfica de seios paranasais. Todos os pacientes com envolvimento de seios paranasais apresentavam alterações em complexos osteomeatais, enquanto que apenas 11 pacientes sem envolvimento de seios paranasais apresentavam esta alteração (38%) (p < 0,01). CONCLUSÃO: A freqüência de alterações tomográficas dos seios paranasais nesta amostra de indivíduos adultos com rinite alérgica foi elevada e não se correlacionou com a intensidade dos sintomas nem com a reação cutânea a alérgenos, mas apenas com imagens de obstrução em complexo osteomeatal.Abandono do tratamento da tuberculose pulmonar em Cuiabá - MT - Brasil10.1590/S1806-371320050005000112024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZFerreira, Silvana Margarida BenevidesSilva, Ageo Mário Cândido daBotelho, Clóvis
<em>Ferreira, Silvana Margarida Benevides</em>;
<em>Silva, Ageo Mário Cândido Da</em>;
<em>Botelho, Clóvis</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Analisar os fatores preditivos de abandono do tratamento da tuberculose pulmonar. MÉTODOS: Estudo de coorte histórica a partir da análise de 481 pacientes bacilíferos, de um total de 529 casos inscritos no Programa de Controle de Tuberculose de Cuiabá (MT), de 1998 a 2000. Os dados foram obtidos do livro de registro do programa e dos prontuários médicos. Para o cálculo das taxas de incidência utilizou-se o método de densidade de incidência. Na análise bivariada utilizou-se o teste do qui-quadrado para razões de taxas de abandono (risco relativo) - Cornfield, ou o exato de Fisher. Foi construído um modelo de regressão logística multivariada visando a identificar as variáveis mais relevantes como preditoras da variável resposta (p < 0,05). RESULTADOS: A incidência global de abandono foi de 27,3%, equivalente a 5,1 abandonos por 100 pessoas/mês, com maior freqüência entre o segundo e o terceiro meses de tratamento. No modelo final, pela regressão logística, foram considerados preditores para o abandono: tratamento não supervisionado (razão de chance: 2,58; intervalo de confiança 95%: 1,64 - 4,06; p < 0,001), ter realizado tratamento em 1998 e 1999 (razão de chance:1,43; intervalo de confiança 95%:1,14 - 1,80; p = 0,002), ser do sexo masculino (razão de chance:1,39; intervalo de confiança 95%:1,10 - 1,76; p = 0,005) e ter abandonado previamente tratamentos anteriores (razão de chance: 1,37; intervalo de confiança 95%:1,06 - 1,78; p = 0,017). CONCLUSÃO: Os resultados indicam elevada incidência de abandono, sendo considerados preditores: tratamento não supervisionado, ano de tratamento, sexo masculino e abandono prévio.Influenza A aviária (H5N1): a gripe do frango10.1590/S1806-371320050005000122024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZIbiapina, Cássio da CunhaCosta, Gabriela AraújoFaria, Alessandra Coutinho
<em>Ibiapina, Cássio Da Cunha</em>;
<em>Costa, Gabriela Araújo</em>;
<em>Faria, Alessandra Coutinho</em>;
<br/><br/>
Este estudo tem como objetivo rever a literatura sobre o vírus influenza A aviária (H5N1). O levantamento bibliográfico foi realizado nos bancos de dados eletrônicos Medline, MD Consult, HighWire, Medscape e Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS, Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde), e por pesquisa direta, referentes aos últimos dez anos. Foram selecionados 32 artigos originais abordando os surtos recentes de infecção por um subtipo de vírus influenza A aviária, o H5N1, em criações de aves domésticas na Ásia, que resultaram em importantes prejuízos econômicos e repercussões em saúde pública, além de casos de infecção humana de alta letalidade. A maioria dos casos está associada com a exposição direta a aves infectadas ou superfícies contaminadas com excrementos dessas aves, porém foi confirmada a transmissão entre humanos. O período de incubação foi de dois a quatro dias. As manifestações clínicas variaram de infecção assintomática e doença leve do trato respiratório superior a pneumonia grave e falência múltipla de órgãos. A radiografia de tórax pode apresentar infiltrado intersticial bilateral, colapso lobar, consolidação focal e broncograma aéreo sem derrame pleural. A presença de linfopenia indica pior prognóstico. O tratamento de suporte parece ser o único tratamento aceitável. Os fatores de risco para mau prognóstico incluem idade avançada, demora na hospitalização, envolvimento do trato respiratório inferior, baixa contagem de leucócitos totais e linfopenia à admissão. Controlar os surtos em aves domésticas e o contato entre seres humanos e tais aves deve ser a prioridade no manejo da doença em nível de saúde pública, e medidas e conhecimentos acerca da doença devem ser amplamente divulgados.Intervenções educativas em asma na infância: uma revisão analítica da literatura10.1590/S1806-371320050005000132024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZSantana, Lívia Fonseca da Silva Carvalho de AzevedoBastos, Rita de Cássia SantosMartinez-Silveira, Martha SilviaSouza, Leda Solano de Freitas
<em>Santana, Lívia Fonseca Da Silva Carvalho De Azevedo</em>;
<em>Bastos, Rita De Cássia Santos</em>;
<em>Martinez-Silveira, Martha Silvia</em>;
<em>Souza, Leda Solano De Freitas</em>;
<br/><br/>
Foi realizada uma revisão analítica da literatura visando avaliar as internações educativas para asmáticos de 0 a 18 anos, no período de 1992 a 2002, e identificar características relacionadas com sua eficácia. Foram utilizados diversas bases de dados. Realizou-se também pesquisa manual, entre as referências bibliográficas dos trabalhos selecionados. Foram incluídos 39 trabalhos (27 controlados), tendo sido encontrados resultados variáveis, que, no entanto, permitiram vislumbrar a validade da educação no controle da asma pediátrica. Os parâmetros de avaliação usados pelos estudos foram: variáveis de morbidade, uso de serviços de saúde, qualidade de vida, função pulmonar, conhecimento sobre a doença e habilidades de automanejo. Em 32 estudos (82%), relatou-se benefício sobre uma ou mais variáveis. Entre os 27 estudos controlados, 85,7% produziram melhora nas habilidades de automanejo, 83,3% no conhecimento, 80% nos sintomas diurnos ou noturnos, 71,4% nas visitas médicas não programadas, 66,6% na capacidade para atividades físicas, 54,5% nas hospitalizações, 50% nas visitas à emergência, 50% na função pulmonar, 22,2% no absenteísmo escolar e 20% na qualidade de vida. O número de itens de conteúdo foi a única característica dos programas educativos revisados associada ao nível de eficácia. Técnicas educativas sofisticadas não contribuíram para melhores resultados. A educação de crianças e adolescentes asmáticos produz resultados benéficos, mas são necessários estudos com melhor controle de variáveis confundidoras, para uma avaliação mais precisa da sua eficácia.Derrame pleural por micobactéria não tuberculosa10.1590/S1806-371320050005000142024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZSeiscento, MárciaBombarda, SidneyCarvalho, Adriana Castro deCampos, José Ribas Milanez deTeixeira, Lisete
<em>Seiscento, Márcia</em>;
<em>Bombarda, Sidney</em>;
<em>Carvalho, Adriana Castro De</em>;
<em>Campos, José Ribas Milanez De</em>;
<em>Teixeira, Lisete</em>;
<br/><br/>
O Mycobacterium kansasii, micobactéria não tuberculosa, pode causar doença pulmonar com manifestação clínico-radiológica semelhante à tuberculose. Estão associados fatores de risco: bronquiectasias, doença pulmonar obstrutiva crônica, seqüela de tuberculose, pneumoconiose e imunossupressão. Relata-se um caso de derrame pleural, em paciente de 67 anos, com doença pulmonar obstrutiva crônica e antecedente de tuberculose. O diagnóstico de tuberculose pleuropulmonar foi sugerido pelo exame anatomopatológico de pleura, que demonstrou processo crônico granulomatoso e presença de bacilo álcool-ácido resistente. Nas culturas de líquido e tecido pleurais foi detectado Mycobacterium kansasii. Discute-se o diagnóstico diferencial com outros agentes infecciosos na doença granulomatosa pleural e tratamento.Insuficiência respiratória aguda após exposição a conservantes de alimentos10.1590/S1806-371320050005000152024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZMoreira, Maria Auxiliadora CarmoCunha, Luiz Carlos daIkegami, Tereza YoshieSilva Junior, José Laerte Rodrigues da
<em>Moreira, Maria Auxiliadora Carmo</em>;
<em>Cunha, Luiz Carlos Da</em>;
<em>Ikegami, Tereza Yoshie</em>;
<em>Silva Junior, José Laerte Rodrigues Da</em>;
<br/><br/>
Este é um relato de caso de exposição ocupacional a conservantes de alimentos que resultou em insuficiência respiratória aguda em três trabalhadores. A análise toxicológica demonstrou que a mistura dos conservantes, por eles realizada, produziu NO2 que inalado causou quadro compatível com edema pulmonar e insuficiência respiratória aguda. Na evolução, o dano pulmonar regrediu de forma completa nos três indivíduos. Faz-se uma breve revisão sobre dano pulmonar agudo relacionado a exposição ocupacional. Enfatiza-se a importância do treinamento dos trabalhadores que manipulam substâncias químicas bem com da utilização de equipamentos de proteção adequados.Síndrome da unha amarela10.1590/S1806-371320050005000162024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZMaciel, RenatoMelo, Andréia Cristina deCarvalho, Emanuella Braga
<em>Maciel, Renato</em>;
<em>Melo, Andréia Cristina De</em>;
<em>Carvalho, Emanuella Braga</em>;
<br/><br/>
A síndrome da unha amarela é uma entidade clínica rara caracterizada por três achados principais: alterações distróficas e de coloração das unhas, linfedema e derrame pleural. Bronquiectasias e rinossinusite crônica têm sido freqüentemente associadas. Relatamos o caso de uma paciente com os achados completos da síndrome, com derrame pleural bilateral e que estava em tratamento de tuberculose pulmonar havia nove meses. Na sua história familiar havia a descrição de dois casos semelhantes, em irmã e irmão.Perguntamos: qual o diagnóstico?10.1590/S1806-371320050005000172024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZJasinowodolinski, DanySzarf, GilbertoMüller, Nestor L
<em>Jasinowodolinski, Dany</em>;
<em>Szarf, Gilberto</em>;
<em>Müller, Nestor L</em>;
<br/><br/>
Diagnóstico do caso da edição anterior10.1590/S1806-371320050005000182024-02-06T20:23:25.054000Z2020-08-09T06:48:38.296000ZJasinowodolinski, DanySzarf, GilbertoMüller, Nestor L
<em>Jasinowodolinski, Dany</em>;
<em>Szarf, Gilberto</em>;
<em>Müller, Nestor L</em>;
<br/><br/>