Pesquisa Veterinária Brasileirahttps://www.scielo.br/feed/pvb/2007.v27n3/2024-02-20T19:57:09.609000ZVol. 27 No. 3 - 2007WerkzeugEditorial10.1590/S0100-736X20070003000012024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZBombonato, Pedro Primo
<em>Bombonato, Pedro Primo</em>;
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Morfologia do ovário da ema (Rhea americana)10.1590/S0100-736X20070003000022024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZParizzi, Rogério C.Miglino, Maria A.Maia, Marina O.Souza, Joel A.Santos, José M.Oliveira, Moacir F.Santos, Tatiana C.
<em>Parizzi, Rogério C.</em>;
<em>Miglino, Maria A.</em>;
<em>Maia, Marina O.</em>;
<em>Souza, Joel A.</em>;
<em>Santos, José M.</em>;
<em>Oliveira, Moacir F.</em>;
<em>Santos, Tatiana C.</em>;
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A morfologia do ovário de emas adultas (Rhea americana) sexualmente maduras foi descrita neste trabalho. Os ovários de 24 fêmeas em fase reprodutiva foram colhidos em abatedouro, tomados dados métricos do diâmetro dos folículos (n = 18) e colhidos fragmentos para microscopia de luz (n = 6) fixados em formol 10%, PBS 0,1M, pH 7,4 para microscopia de luz. Nas emas o ovário esquerdo está desenvolvido, ocupando a porção dorsal da cavidade celomática em contato com a porção cranial do rim esquerdo e a glândula adrenal esquerda, sustentado na cavidade pelo mesovário. Na superfície livre do ovário foram observados em média 72,4±17,09 folículos em desenvolvimento e 30,4±3,65 folículos atrésicos. Os folículos estão unidos à superfície ovariana pelo pedúnculo folicular e os em desenvolvimento apresentam uma cinta na superfície, o estigma folicular, rompida nos folículos atrésicos. Histologicamente, o ovário possui uma medula, com tecido conjuntivo frouxo e vasos sangüíneos e um córtex repleto de oócitos e folículos, cuja parede está constituída pelas tecas externa e interna, estrato granuloso e zona radia-da. No córtex observam-se folículos primordiais, pré-vitelogêni-cos e vitelogênicos. A superfície do ovário está revestida por epitélio cúbico baixo, o epitélio germinativo, o qual está sobre o tecido conjuntivo da túnica albugínea. As características morfológicas do ovário da ema são resultado do tamanho do ovo produzido e em geral semelhante ao de outras espécies de aves.Morfologia e morfometria das papilas mamárias de búfalas10.1590/S0100-736X20070003000032024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZSantos, Diogo A.S.Ricci, Rose E.G.Prado, Isaura M.M.Carvalho, Ana F.Bombonato, Pedro P.Ambrósio, Carlos E.Teixeira, Dulcinea G.Santos, Tatiana C.Hernandes-Brazquez, Francisco J.Martins, Daniele S.Morini, Adriana C.Kfoury Jr, José R.Miglino, Maria Angélica
<em>Santos, Diogo A.s.</em>;
<em>Ricci, Rose E.g.</em>;
<em>Prado, Isaura M.m.</em>;
<em>Carvalho, Ana F.</em>;
<em>Bombonato, Pedro P.</em>;
<em>Ambrósio, Carlos E.</em>;
<em>Teixeira, Dulcinea G.</em>;
<em>Santos, Tatiana C.</em>;
<em>Hernandes-Brazquez, Francisco J.</em>;
<em>Martins, Daniele S.</em>;
<em>Morini, Adriana C.</em>;
<em>Kfoury Jr, José R.</em>;
<em>Miglino, Maria Angélica</em>;
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Para este estudo, quinze papilas de fêmeas de búfalos e uma de fêmea bovina foram obtidas no matadouro. Estudos macro e microscópico foram realizados por meio de diferentes técnicas: morfológica, histológica e análises, biométrica, histométrica e mesoscópica. As médias foram: papila cranial direita (PCD) 20,95g; papila caudal direita (PCaD) 21,49g; papila cranial esquerda (PCE) 23,52g; papila caudal esquerda (PCaE) 21,35g. O comprimento médio do ducto papilar, do número de pregas e do comprimento das cisternas papilares foi respectivamente: 0,67/5,5 e 2,17cm para a PCD; 0,62/6,0 e 2,26cm para a PCaD; e para o antímero esquerdo, PCD: 0,71/6,0 e 2,26cm e para PCaD: 0,74/5,7 e 2,57cm. A análise de Pearson revelou uma correlação negativa entre o peso do corpo e o peso da glândula mamária. Foi feita a amostragem das três áreas proximal, média e distal e estas foram fixadas em formaldeído a 10%, seguindo-se a investigação mesoscópica em amostras de espessuras de 10, 20 e 40µm coradas pelas técnicas Azan, F3BA Picrosirus e Weigert - Van Gieson. As análises histológicas e morfométricas foram feitas em amostras de 5µm de espessura o que mostrou que a camada muscular estava disposta em dois arranjos, interna circular e externa longitudinal com epitélio cubóide bi-estratificado. A camada muscular bem desenvolvida estava relacionada com a porção média revelando uma espessura de 22,90mm com uma grande quantidade de tecido conectivo (7,10mm).Histopathological changes in liver and gill epithelium of Nile tilapia, Oreochromis niloticus, exposed to waterborne copper10.1590/S0100-736X20070003000042024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZFigueiredo-Fernandes, AntónioFerreira-Cardoso, Jorge V.Garcia-Santos, SofiaMonteiro, Sandra M.Carrola, JoãoMatos, PedroFontaínhas-Fernandes, António
<em>Figueiredo-Fernandes, António</em>;
<em>Ferreira-Cardoso, Jorge V.</em>;
<em>Garcia-Santos, Sofia</em>;
<em>Monteiro, Sandra M.</em>;
<em>Carrola, João</em>;
<em>Matos, Pedro</em>;
<em>Fontaínhas-Fernandes, António</em>;
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Nile tilapia, Oreochromis niloticus, of both sexes were reared in freshwater and exposed to 0.5, 1.0 and 2.5mg L-1 of waterborne copper for a period of 21 days. Liver and gill samples were collected after 21 days of exposure to copper and lesions were analyzed by light microscopy. The main histopathological changes observed in gills exposed to the highest concentration were edema, lifting of lamellar epithelia and an intense vasodilatation of the lamellar vascular axis. Although less frequent, lamellar fusion caused by the filamentar epithelium proliferation and some lamellar aneurisms were also found. The liver of control group exhibited a quite normal architecture, while the fish exposed to copper showed vacuolation and necrosis. These hepatic alterations were more evident in fish exposed to 1.0 and 2.5mg L-1 copper concentrations. The number of hepatocytes nucleus per mm² of hepatic tissue decreased with the increase of copper concentration. In contrast, the hepatic somatic index was high in fish exposed at 2.5mg L-1 of copper. In short, this work advance new knowledge as influence of copper in the gill and liver histology of O. niloticus and demonstrated that their effects could be observed at different concentrations.Características do fluído ruminal de ovinos Santa Inês criados extensivamente em Pernambuco10.1590/S0100-736X20070003000052024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZVieira, Aerlem Cynnara S.Afonso, José Augusto B.Mendonça, Carla L.
<em>Vieira, Aerlem Cynnara S.</em>;
<em>Afonso, José Augusto B.</em>;
<em>Mendonça, Carla L.</em>;
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Este trabalho teve por objetivo estabelecer padrões de normalidade para as características do fluído ruminal de ovinos da raça Santa Inês criados sob regime extensivo de pastagem no município de Garanhuns, Agreste Meridional de Pernambuco. Foram coletadas amostras de 50 animais, por meio de sonda esofágica, nos períodos de inverno (estação chuvosa) e verão (estação seca). As cores do fluído predominantes foram a verde oliva, no período chuvoso, e a castanha, no período seco. O odor aromático foi observado em todas as amostras, estando mais pronunciado no inverno. A consistência levemente viscosa predominou em ambas as estações, com maior freqüência desta no inverno. O tempo de sedimentação e flotação foi de 6,73min (±1,63) na estação chuvosa e 3,15min (±0.72) na estação seca. Nas provas bioquímicas os valores médios encontrados para o inverno e verão, respectivamente, foram: pH, 6,76±0,21 e 6,59±0,14; redução do azul de metileno, 3,20 min (±0,76) e 7,76min (±3.00); teor de cloretos, 28,14±4,16mEq/L e 24,97±5,65mEq/L; acidez total titulável, 21,90±4,38UC e 13,68±2.97UC. Observou-se densidade abundante (+++) de protozoários no inverno e moderada (++) no verão. A motilidade dos protozoários foi bastante ativa (+++) e havia aproximadamente 90% deles vivos em ambos os períodos experimentais. A contagem de protozoários no inverno foi de 425.373±217.258/mL e 155.375± 83.113/mL no verão. As bactérias Gram-negativas predominaram em ambas as estações.Comportamento dos nervos glossofaríngeo e vago, na região retrofaríngea de ovinos: origem aparente no crânio, trajeto, ramificação e distribuição10.1590/S0100-736X20070003000062024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZFarias, Márcia Maria M.D.Wenceslau, Cristiane V.Passos, JulianaTeixeira, Dulcinéa G.Araújo, Karla P.C.Ambrósio, Carlos E.Martins, Daniele S.Miglino, Maria AngélicaPrada, Irvênia L.S.
<em>Farias, Márcia Maria M.d.</em>;
<em>Wenceslau, Cristiane V.</em>;
<em>Passos, Juliana</em>;
<em>Teixeira, Dulcinéa G.</em>;
<em>Araújo, Karla P.c.</em>;
<em>Ambrósio, Carlos E.</em>;
<em>Martins, Daniele S.</em>;
<em>Miglino, Maria Angélica</em>;
<em>Prada, Irvênia L.s.</em>;
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Em 60 hemicabeças de ovinos da raça Santa Inês foram estudadas a origem aparente no crânio, trajeto, ramificação e distribuição do nervo glossofaríngeo (Gf) e do nervo vago (Vg), na região retrofaríngea (Rr). Mediante fixação e dissecação das peças, foi observado que os nervos glossofaríngeos e vagos originam-se no forame jugular em 100% dos casos. Os nervos glossofaríngeos direito e esquerdo (Gfde) são localizados, com maior freqüência (86,6%), medialmente à bula timpânica, passam caudalmente ao osso estiloióide, contornam a margem caudal do músculo estilofaríngeo caudal, tonsilar, da mucosa faríngea e lingual. Estes ramos distribuemse, respectivamente, no seio carotídeo, musculatura faríngea, palato mole, músculo estilofaríngeo caudal, tonsila palatina, mucosa faríngea e terço caudal da língua (100%). Os nervos vagos direito e esquerdo (Vgde) correm caudalmente em associação com os nervos acessórios (Ac) até o atlas (70%), após o que passam medialmente à artéria occipital, dorsalmente à carótida comum e ao tronco simpático, na região cervical (80%). Os ramos dos nervos vagos são os faríngeos (86,66%) e os laríngeos craniais (100%).