Pesquisa Veterinária Brasileirahttps://www.scielo.br/feed/pvb/2018.v38n5/2024-02-20T19:57:09.609000ZVol. 38 No. 5 - 2018WerkzeugProteinograma e concentração sérica de IgG em potros, do nascimento aos trinta dias de vida, tratados com plasma10.1590/1678-5150-PVB-53882024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZNeto, Campo A.V.C.Oliveira-Filho, José P.Delfiol, Diego J.Z.Badial, Peres R.Araújo Júnior, João P.Cruz, Tais F.Tenório, Michely S.Borges, Alexandre S.
<em>Neto, Campo A.v.c.</em>;
<em>Oliveira-Filho, José P.</em>;
<em>Delfiol, Diego J.z.</em>;
<em>Badial, Peres R.</em>;
<em>Araújo Júnior, João P.</em>;
<em>Cruz, Tais F.</em>;
<em>Tenório, Michely S.</em>;
<em>Borges, Alexandre S.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Este trabalho teve por objetivo avaliar o proteinograma e concentrações séricas de IgG (após a padronização de teste ELISA) em potros do nascimento aos trinta dias de idade, antes e depois de mamarem colostro e serem tratados com plasma por via intravenosa. Foram utilizados 20 potros e suas respectivas mães, além de quatro animais doadores de plasma. Foram colhidas amostras de sangue dos potros em cinco momentos, logo após o nascimento e antes de mamar colostro (M1), dez horas após nascimento (M2), 24 horas após nascimento e previamente administração do plasma sanguíneo (M3), 48 horas de vida e 24 horas após administração do plasma sanguíneo (M4), e 30 dias após nascimento (M5). Foram colhidos sangue e colostro das éguas progenitoras no momento do parto. A concentração de proteína total (PT) e albumina foram determinadas em analisador bioquímico, a concentração de PT também foi avaliada em refratômetro manual. O fracionamento proteico foi realizado utilizando eletroforese em gel de agarose. A densidade do colostro foi avaliada com colostrômetros de refração BRIX e de densidade específica. A concentração de IgG total de todas as amostras foi determinada por teste ELISA. Com o sistema de ELISA aqui proposto foi possível determinar concentrações de IgG em amostras de soro, plasma e colostro equino com adequada repetibilidade. A média ± desvio padrão da concentração sérica de IgG dos potros ao nascer, foi de 15±8mg/dL, com dez horas de vida foi de 2.408±608mg/dL, se manteve em níveis semelhantes até 48 horas (2.364±784mg/dL) e diminuíram significativamente aos 30 dias de vida (1.414±586mg/dL). A concentração sérica e colostral de IgG nas éguas foi de 1.746±505mg/dL e 7.714±2.619mg/dL, respectivamente. A concentração plasmática de IgG dos doadores de plasma foi de 2.026±148mg/dL. Houve correlação positiva entre as concentrações séricas de IgG e PT (r=0,69 para refratômetro e r=0,76 para bioquímico), GT (r=0,81) e gamaglobulina (r=0,85). Dez horas após o nascimento foi possível verificar a transferência de imunidade passiva, possibilitando adotar medidas profiláticas e/ou terapêuticas em haras de criação de cavalos. Considerando que a proteína total, globulinas totais e fração γ-globulina apresentam correlação com IgG, estas determinações são úteis para monitorar os potros após mamarem o colostro. Um litro de plasma administrado às 24 horas de vida não foi suficiente para aumentar as concentrações séricas de IgG, 24 horas após transfusão, em potros com adequada transferência de imunidade passiva.Healing of brain lesions in sheep recovered from amprolium-induced polioencephalomalacia10.1590/1678-5150-PVB-54552024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZPaula, Juliana P.L.Leal, Paula V.Pupin, Rayane C.Lima, Stephanie C.Souza, Marcos A.S.Santos, Alexandre A.Lemos, Ricardo A.A.Gomes, Danilo C.
<em>Paula, Juliana P.l.</em>;
<em>Leal, Paula V.</em>;
<em>Pupin, Rayane C.</em>;
<em>Lima, Stephanie C.</em>;
<em>Souza, Marcos A.s.</em>;
<em>Santos, Alexandre A.</em>;
<em>Lemos, Ricardo A.a.</em>;
<em>Gomes, Danilo C.</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: To evaluate the outcome of acute lesions in the brains of sheep that completely clinically recover from acute polioencephalomalacia (PEM), ten sheep were used in this experiment. Eight of those sheep received varying doses of amprolium to induce PEM. Four sheep were treated intramuscularly with 40mg/kg/body weight with thiamine to allow recovery and four sheep were left untreated. Two control sheep did not receive either amprolium or thiamine and were kept along with the other eight sheep for the duration of the experiment. Except for the two drugs, the diet and water source were the same for the ten sheep. Two sheep receiving high daily doses of amprolium and one sheep receiving a lower dose had acute deaths and developed acute brain lesions consisting of neuronal laminar cortical necrosis (red neurons), edema, reactive astrocytes, swollen endothelial cells and gitter cells infiltration. Four sheep that recovered from lower doses of amprolium-induced PEM after being treated with thiamine and another one that recovered spontaneously were euthanatized six months after clinical recovery and had gross changes consisting of segmental absence of cortical tissue. Histologically these segmental cortex-deprived areas corresponded to quasi-empty spaces where only vessels and gitter cells existed. No changes were seen in the brains of the two control sheep.Fotossensibilização primária em bovinos leiteiros causada por <i>Froelichia humboldtiana</i>10.1590/1678-5150-PVB-52382024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZKnupp, Sheila N.R.Borburema, Caio CesarAraújo, Valber O.Silva, Thatyana K.F.Riet-Correa, FranklinKnupp, Leonardo S.Lucena, Ricardo B.
<em>Knupp, Sheila N.r.</em>;
<em>Borburema, Caio Cesar</em>;
<em>Araújo, Valber O.</em>;
<em>Silva, Thatyana K.f.</em>;
<em>Riet-Correa, Franklin</em>;
<em>Knupp, Leonardo S.</em>;
<em>Lucena, Ricardo B.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de relatar um surto de fotossensibilização causado por Froelichia humboldtiana em bovinos leiteiros no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram examinados animais de uma propriedade rural que apresentavam sintomatologia compatível com fotodermatite. Procedeu-se a coleta de amostras de sangue periférico de cinco bovinos para análise das atividades das enzimas hepáticas gamaglutamiltransferase e aspartatoaminotransferase, além da concentração de bilirrubina total, direta e indireta. Das áreas de pele com lesões de dois animais foram realizadas biópsias. Constatou-se que 15 animais de um rebanho composto por 40 animais apresentaram fotossemsibilização. Os animais tinham histórico de apresentar lesões de fotodermatite aproximadamente 10 dias após pastarem em áreas invadidas por F. humboldtiana. Ao exame clínico dos bovinos leiteiros notou-se que inicialmente apresentavam prurido e hiperemia nas áreas de pele despigmentadas do dorso e úbere, também havia alterações do comportamento. Posteriormente, as áreas hiperêmicas se apresentavam com edema que evoluíam para dermatite ulcerativa, necrotizante e exudativa, com perda de extensas áreas da epiderme. As úlceras eram mais graves nos quatro bovinos que apresentavam automutilação por lambedura. Esses quatro animais foram retirados do pasto e abrigados em local sombreado. Uma semana após, o prurido regrediu e as fissuras da pele passaram a cicatrizar. Porém, as lesões reapareceram logo após os bovinos serem reintroduzidas no pasto infestado por F. humbolditiana. Percebeu-se ainda queda na produção leiteira (redução de 50-60%) das vacas após a instalação de fotodermatite. Porém, os bezerros que ainda eram lactantes e ingeriam o leite nas vacas acometidas por fotossensibilização, não apresentaram sinais de fotodermatite. A histopatologia de biópsias de pele revelou inflamação na derme superficial constituída por mastócitos, linfócitos, e alguns plasmócitos. Na epiderme haviam extensas úlceras, recobertas por crostas, associada a infiltrado neutrofílico. As atividades séricas de AST, GGT e as concentrações de bilirrubina estavam dentro dos valores de referência normais para a espécie bovina. O diagnóstico de fotossensibilização primária associada à ingestão de F. humboldtiana foi baseado na epidemiologia, sinais clínicos, bioquímica sérica, biópsia de pele e reocorrência das lesões após os animais serem reintroduzidos no pasto invadido pela planta. Conclui-se que a F. humboldtiana é uma importante causa de fotossensibilização primária em bovinos leiteiros no semiárido brasileiro e que sua toxina provavelmente não é excretada pelo leite bovino.A retrospective study of causes for mortality of Thoroughbred horses in Caracas, Venezuela (2008-2012)10.1590/1678-5150-PVB-46732024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZBriceño, Abelardo MoralesMéndez-Angulo, José L.Sánchez, Aniceto Méndez
<em>Briceño, Abelardo Morales</em>;
<em>Méndez-Angulo, José L.</em>;
<em>Sánchez, Aniceto Méndez</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: The aim of this study was to describe the causes of death in Thoroughbred horses at the Racetrack “La Rinconada”, in Caracas (Venezuela) during 2008-2012. This study was conducted in a cohort of all Thoroughbred horses that died or were subjected to euthanasia. Data was collected retrospectively. Only horses for which a full necropsy report was available were included in the study. The carcass and all internal organs of each horse were examined and representative samples of tissues with abnormalities were collected in 10% neutral buffered formalin and processed for histopathological examination. Samples were collected for bacteriological or virological examination when indicated in gross examination. A descriptive statistical analysis was performed. A total of 532 Thoroughbred horses were examined post-mortem. Of these horses, 44% were females and 56% males. In general musculoskeletal injuries and dilaceration occurred specifically at higher frequency. The total year and horses dead for descriptive statistical analysis was to mean 106.4 and median 125; Standard Deviation: 47.82573; variation (Standard Deviation): 2287.3, population (Standard Deviation): 42.77663 and variance (Standard Deviation): 18229.84. In conclusion we identify and describe the causes of death in Thoroughbred Race Horses in Caracas, Venezuela. In order of importance the causes of death were principally skeletal muscle injuries resulting in fractures euthanasia, abdominal crisis were mostly bowel twists and gastric rupture andrespiratory pathologies such as the pneumonia, pleuritis presented a significant number of cases of pulmonary hemorrhage induced by exercise. Finally the multisystem pathologies were presented in low cases.Lesões intestinais em suínos abatidos no Rio Grande do Sul10.1590/1678-5150-PVB-54252024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZPereira, Paula R.Caprioli, Rafaela A.Hammerschmitt, Márcia E.Sonne, LucianaPavarini, Saulo P.Driemeier, David
<em>Pereira, Paula R.</em>;
<em>Caprioli, Rafaela A.</em>;
<em>Hammerschmitt, Márcia E.</em>;
<em>Sonne, Luciana</em>;
<em>Pavarini, Saulo P.</em>;
<em>Driemeier, David</em>;
<br/><br/>
RESUMO: O Rio Grande do Sul se destaca na suinocultura nacional pelos altos índices de produção, baseada em sistema de criação intensivo, fato que propicia a ocorrência de doenças entéricas. Este estudo foi realizado para diagnosticar e determinar a frequência das causas de condenação de intestinos na linha de abate. As amostras de intestino e linfonodos mesentéricos foram colhidas para análise histológica e imuno-histoquímica, de um frigorífico de suínos localizado na Região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul (RS), que conta com Serviço de Inspeção Federal (SIF). A colheita ocorreu durante 18 dias nos meses de verão (janeiro e fevereiro) e 19 dias nos meses de inverno (junho, julho e agosto) de 2016. Os suínos eram provenientes de 55 municípios diferentes, que fazem parte de sete microrregiões do RS (microrregião de Passo Fundo, Soledade, Guaporé, Santa Cruz do Sul, Lajeado-Estrela, Montenegro e São Jerônimo). Dos 2.523 intestinos condenados no verão e 2.747 no inverno, 216 e 199 foram avaliados, respectivamente. Os três principais diagnósticos foram serosite crônica (43,1%), ascaridiose (21,4%) e enteropatia proliferativa suína (20%), seguidos por casos de tampão caseoso em válvula ileocecal (5,0%), abscesso intestinal (1,0%), pneumatose (1,0%), circovirose (0,7%), esofagostomíase (0,7%), salmonelose (0,7%) e um caso de intussuscepção (0,2%). A serosite crônica foi diagnosticada em 82/216 (38%) no verão e 97/199 (48,7%) no inverno, ascaridiose teve maior ocorrência no verão com 64/216 (29,6%) comparado com o inverno em que observou-se 25/199 (12,6%). A enteropatia proliferativa suína foi diagnosticada em 37/216 (17,1%) casos no verão e 46/199 (23,1%) no inverno.Babesiose cerebral em bezerros10.1590/1678-5150-PVB-54242024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZOliveira, Plínio A.Alves, Daniel M.Zamboni, RosimeriScheid, Haide ValeskaAlberti, Taina S.Marcolongo-Pereira, ClairtonSchild, Ana LuciaSallis, Eliza Simone V.
<em>Oliveira, Plínio A.</em>;
<em>Alves, Daniel M.</em>;
<em>Zamboni, Rosimeri</em>;
<em>Scheid, Haide Valeska</em>;
<em>Alberti, Taina S.</em>;
<em>Marcolongo-Pereira, Clairton</em>;
<em>Schild, Ana Lucia</em>;
<em>Sallis, Eliza Simone V.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Babesiose cerebral é uma enfermidade causada pelo protozoário Babesia bovis. O agente faz parte do complexo Tristeza Parasitária Bovina, uma das mais importantes doenças parasitárias em bovinos. O presente estudo relata um surto causado por B. bovis em vinte bezerros de aproximadamente 7 a 25 dias de idade. O surto ocorreu entre março e junho de 2015, na região sul do Brasil, área de instabilidade enzoótica para a Tristeza Parasitária Bovina. O diagnóstico foi realizado pela epidemiologia, lesões macroscópicas e pela presença de numerosas formas parasitárias de Babesia bovis em capilares encefálicos, observados em imprints corados por Giemsa. Surtos de babesiose por B. bovis cerebral nos primeiros dias de vida de bezerros é incomum, porém não pode ser desconsiderada em surtos com alta letalidade em áreas de instabilidade enzoótica.Plantas tóxicas para ruminantes e equídeos do estado de Sergipe10.1590/1678-5150-PVB-54082024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZNascimento, Eduardo M.Medeiros, Rosane M.T.Riet-Correa, Franklin
<em>Nascimento, Eduardo M.</em>;
<em>Medeiros, Rosane M.t.</em>;
<em>Riet-Correa, Franklin</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Em um levantamento feito nos anos de 2015 e 2016 no estado de Sergipe, com o objetivo de conhecer as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos, foram visitadas propriedades rurais em 16 municípios, englobando as mesorregiões do litoral, agreste e sertão. Para isso foram realizadas entrevistas a 32 produtores e 10 a médicos veterinários da região. De acordo com o levantamento, Amorimia spp., Crotalaria retusa, Ipomoea asarifolia, Palicourea aeneofusca e Poiretia punctata são responsáveis por mortes de animais gerando prejuízos consideráveis aos produtores. Surtos esporádicos de intoxicações por Ipomoea carnea subsp. fistulosa, Mimosa tenuiflora, Pannisetum purpureum e Manihot esculenta também foram relatados. Alguns produtores relataram surtos isolados de intoxicações por Ziziphus joazeiro e citrus sp, plantas não conhecidas anteriormente como tóxicas.Fractional excretion of electrolytes and paradoxical aciduria in dairy cows with left displaced abomasum10.1590/1678-5150-PVB-54032024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZPerotta, João H.Lisbôa, Júlio A.N.Pereira, Priscila F.V.Ollhoff, Rüdiger D.Vieira, NiltonFaliban, Karina K.M.C.Barros Filho, Ivan R.
<em>Perotta, João H.</em>;
<em>Lisbôa, Júlio A.n.</em>;
<em>Pereira, Priscila F.v.</em>;
<em>Ollhoff, Rüdiger D.</em>;
<em>Vieira, Nilton</em>;
<em>Faliban, Karina K.m.c.</em>;
<em>Barros Filho, Ivan R.</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: The fractional excretion of electrolytes is used to assess renal function and interpret electrolyte and acid-base imbalances. Left displaced abomasum is a common disorder in dairy cows, which causes hypokalemic, hypochloremic metabolic alkalosis. There is limited information on fractional excretion of electrolytes in cows with displaced abomasum. This study aimed to measure the fractional excretion of sodium, potassium, and chloride and paradoxical aciduria in dairy cows with displaced abomasum. Blood and urine samples were collected from 30 dairy cows before and 24, 48, and 72 h after surgery. The cows were divided into two groups (G1: laparoscopy and G2: laparotomy) with 15 cows each. The concentrations of chloride, sodium, potassium, and creatinine were measured in serum and urine. Urinary pH and packed cell volume were measured. Fractional excretion of sodium, potassium, and chloride and urinary strong ion difference [SID]urine were calculated using published formulas. Cows in both groups showed hypokalemic, metabolic alkalosis before surgery; however, hypochloremia was observed only in G2. Potassium concentration significantly increased 24, 48, and 72 h after surgery in G1 and 48 and 72 h after surgery in G2. There were no significant changes in fractional excretion of sodium, chloride, and potassium and urinary pH and [SID]urine between treatments and time points. Paradoxical aciduria was observed before and 24 h following surgery in G1. Fractional excretion and urinary SID are valuable tools to understand hypochloremic, hypokalemic alkalosis in dairy cows with displaced abomasum, as well as paradoxical aciduria and return of abomasal flux.Parasitic profiling of Japanese quails (<i>Coturnix japonica</i>) on two farms with conventional production system in the Amazon region10.1590/1678-5150-PVB-52742024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZMonte, Gersonval L.S.Cavalcante, Daniel G.Oliveira, Jefferson B.S.
<em>Monte, Gersonval L.s.</em>;
<em>Cavalcante, Daniel G.</em>;
<em>Oliveira, Jefferson B.s.</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: The health monitoring and management systems of coturniculture can be deemed to be in a developmental phase when compared to the poultry industry. Studies regarding taxonomy and parasitic biology in quails (Coturnix japonica) has not been well conducted in Brazil. Most of the information is available from the autopsy case reports, in many ways the parasitic fauna of quails is still unknown. The aim of this study was to conduct a parasitological research in quails in order to contribute to ameliorate this situation. 31 quails, which were 12 months old, were used for the study. Their carcasses and viscera were sent to the Laboratory of Entomology and Tropical Diseases, INPA, Manaus/AM. The circulatory, nervous, respiratory, digestive and reproductive systems of these were studied separately. No blood parasites were found, however, nine species of endoparasites were registered which were distributed among the classes Cestoda, Nematoda and Protozoa. The helminths were distributed in the duodenum, jejunum, ileum, cecum and oviduct. The cecum was found to be the most parasitized organ and contained a wide range of parasites having three species of protozoa and three species of nematodes. Six morphotypes of Eutrichomastix globosus were recorded, and some morphotypes were hyperparasitized with sporangia Sphaerita sp. in the cytoplasm. A large number of parasites were recorded in this study, as well as the protozoan Blastocystis hominis was first being observed for quail.Comparação dos efeitos das folhas de <i>Cestrum axillare</i> Vell. com as saponinas isoladas em caprinos10.1590/1678-5150-PVB-52442024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZMarinho, Jéssica B.R.Carvalho, Antônio U.Pierezan, FelipeKeller, Kelly M.Riet-Correa, FranklinMelo, Marília M.Soto-Blanco, Benito
<em>Marinho, Jéssica B.r.</em>;
<em>Carvalho, Antônio U.</em>;
<em>Pierezan, Felipe</em>;
<em>Keller, Kelly M.</em>;
<em>Riet-Correa, Franklin</em>;
<em>Melo, Marília M.</em>;
<em>Soto-Blanco, Benito</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: Cestrum axillare Vell. (formerly Cestrum laevigatum Schltd.), family Solanaceae, is the most important hepatotoxic plant in Brazil that causes acute poisoning. It occurs in the Southeast and Center-West regions and in coastal areas of the Northeast Brazil. Spontaneous poisoning was described in cattle, goats and sheep, with clinical signs evidenced within 24 hours after ingestion of the leaves and death within 48 hours after signs onset. The clinical signs observed in acute poisoning are apathy, anorexia, ruminal arrest, arched back, constipation with feces in small spheres, sometimes covered with mucus and blood streaks, muscle tremors, staggering gait and sometimes sialorrhoea. Neurological signs may be observed, due to interference in the urea cycle due to hepatic insufficiency resulting in hyperammonemia (hepatic encephalopathy). The main pathological finding is centrilobular hepatic necrosis. The toxic principle present in C. axillare was not yet definitively proven, but some authors attribute the toxicity of the plant to the presence of saponins gitogenin and digitogenin. However, it has not been determined whether the saponins present in C. axillare are responsible for the hepatotoxic effect of the plant. Thus, the objective of this work is to determine if the saponins are the compounds responsible for the hepatotoxic effects produced by the ingestion of the leaves of C axillare, using goats as experimental model. For this, the effects of the administration of the leaves were compared with those produced by the saponins isolated from the leaves in goats. Six goats were randomly assigned to three experimental groups that received [1] dry leaves of C. axillare (animals A1 and A2), [2] saponins extract from leaves (animals S1 and S2) or [3] control group (animals C1 and C2). For goats receiving the dry leaves the administered dose of plant was 10g/kg for one animal (A1) and 5g/kg for the other one (A2). For animals receiving the saponins extract, administration was done at a dose equivalent to 20g/kg repeated after 24 hours. The dry leaves administered at a dose of 10g/kg to a goat produced toxic effects, with alterations in biochemistry (indicating hepatic lesion) and histopathology showing centrilobular hepatic necrosis. At the dose of 5 g/kg of dry leaves, clinical signs of poisoning were not observed, but hepatic necrosis was found; after 15 days after the last administration, the hepatic parenchyma of this animal was already normal, with only hemorrhagic areas, demonstrating full regeneration. The administration of extracts of saponins containing gitogenin and digitogenin to goats did not produce significant toxic effects, proving that these compounds are not responsible for intoxication. In addition, goats are a good experimental model for studies of this intoxication.Tromboflebite jugular em equinos submetidos à laparotomia para o tratamento de afecção gastrointestinal10.1590/1678-5150-PVB-52272024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZMontanhim, Gabriel L.Toni, Maria C.Sousa, Samuel S.Bonacin, Yuri S.Bueno, Gabriela M.Módolo, Tiago J.C.Santana, Aureo E.Dias, Deborah P.M.
<em>Montanhim, Gabriel L.</em>;
<em>Toni, Maria C.</em>;
<em>Sousa, Samuel S.</em>;
<em>Bonacin, Yuri S.</em>;
<em>Bueno, Gabriela M.</em>;
<em>Módolo, Tiago J.c.</em>;
<em>Santana, Aureo E.</em>;
<em>Dias, Deborah P.m.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Afecções do trato gastrointestinal de equinos podem causar distúrbios de coagulação devido à concentração elevada de mediadores inflamatórios que estimulam a hemostasia e inibem a fibrinólise, gerando um estado de hipercoagulação. Equinos submetidos à laparotomia no tratamento da síndrome cólica permanecem com cateter venoso durante vários dias para a administração de fluidos e fármacos no período pós-operatório e, a veia jugular é o principal local para a implantação de cateteres. Assim, o trauma vascular persistente causado pelo cateter, associado ao ambiente pró-trombótico induzido pela afecção gastrointestinal, aumenta o risco para o desenvolvimento de tromboflebite jugular. Objetivou-se avaliar as características físicas e ultrassonográficas da veia jugular canulada com cateter de poliuretano durante o período pós-operatório de equinos submetidos à laparotomia. O cateter foi inserido de forma asséptica à admissão e permaneceu por sete dias. A avaliação ultrassonográfica revelou o desenvolvimento de tromboflebite em um equino, 48 após o procedimento cirúrgico. Os demais equinos demonstraram espessamento da parede vascular no local de punção e pequenos trombos junto ao cateter. A monitoração ultrassonográfica demonstrou que a cateterização prolongada em equinos submetidos à laparotomia, seguindo o protocolo proposto, minimiza a lesão vascular e pode prevenir a tromboflebite jugular.Excreção fracionada urinária de sódio, potássio e cloreto em cordeiros suplementados com cloreto de amônio para prevenção de urolitíase10.1590/1678-5150-PVB-53962024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZFerreira, Danilo O.L.Santarosa, Bianca P.Sacco, Soraya R.Pereira, Priscilla F.V.Camilo, Stéfany L.O.Lisbôa, Júlio A.N.Gonçalves, Roberto C.
<em>Ferreira, Danilo O.l.</em>;
<em>Santarosa, Bianca P.</em>;
<em>Sacco, Soraya R.</em>;
<em>Pereira, Priscilla F.v.</em>;
<em>Camilo, Stéfany L.o.</em>;
<em>Lisbôa, Júlio A.n.</em>;
<em>Gonçalves, Roberto C.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: A urolitíase é uma doença importante de cordeiros confinados. A acidificação da urina, pela ingestão de cloreto de amônio, é o método preventivo mais frequentemente empregado. Devido à falta de informação específica em ovinos, este estudo foi realizado para avaliar as alterações que ocorrem nos eletrólitos urinários de cordeiros, que receberam cloreto de amônio na dieta. Foram utilizados 100 cordeiros, com 3 meses de idade, que foram mantidos em confinamento durante 56 dias, e distribuídos em 3 grupos: G1 (n=40) que receberam 400mg/kg de peso vivo (PV) de cloreto de amônio/dia, durante 21 dias; G2 (n=40) que receberam 400mg/kg de PV de cloreto de amônio/dia durante 42 dias; e G3 (n=20) que não receberam cloreto de amônio. Os cordeiros foram examinados e as amostras de sangue e urina foram colhidas a cada 7 dias: 0 (antes do início da ingestão de cloreto de amônio), 7, 14, 21, 28, 35, e 42 dias. As concentrações séricas e urinárias de sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl-), e de creatinina foram mensuradas em todos os momentos de colheita. A excreção fracionada urinária (EFu) de eletrólitos e a diferença de íons fortes (SID) na urina [(Na+ + K+) - Cl] foram calculadas. A EFu de Na+, K+ e Cl- não variou ao longo do tempo em G3, provando que a dieta de confinamento, por si só, não influenciou a excreção urinária destes eletrólitos. A ingestão de cloreto de amônio, pelo grupo G1 e G2, influenciou a EFu sobre o tempo de confinamento. A SID urinária foi mais precisa do que a EFu de Cl- para demonstrar que a concentração de Cl- aumentou na urina, o que destacou a relevância desta variável.<i>Claviceps purpurea</i> e <i>Bipolaris</i> sp. como causa de ergotismo em bovinos no estado de Santa Catarina10.1590/1678-5150-PVB-51302024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZHemckmeier, DeiseGalindo, Claudia M.Melchioretto, ElaineGava, AldoCasa, Ricardo T.
<em>Hemckmeier, Deise</em>;
<em>Galindo, Claudia M.</em>;
<em>Melchioretto, Elaine</em>;
<em>Gava, Aldo</em>;
<em>Casa, Ricardo T.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Claviceps purpurea é o fungo associado ao ergotismo. Esta é uma enfermidade causada pela ingestão de escleródios chamados de ergot, que contém alcalóides que atuam em receptores adrenérgicos, dopaminérgicos e seratoninérgicos causando efeito direto em vasos sanguíneos, musculatura lisa e sistema nervoso central e autônomo. Descrevem-se dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões de uma enfermidade de bovinos caracterizada por hipertermia, taquicardia, taquipneia e ulcerações na coroa do casco de bovinos. Entre 2000 e 2014 foram diagnosticados 13 surtos, três da forma distérmica, sete da forma gangrenosa e três da forma convulsiva. Porém, em cinco destes sete surtos, nos locais onde esses animais pastoreavam havia alta incidência de inflorescências de Sporobolus indicus conhecido como “capim-mourão”, infectadas por um fungo com coloração enegrecida, identificado como Bipolaris sp. A enfermidade foi reproduzida experimentalmente em cinco bovinos com a administração destas inflorescências. Os bovinos em experimentação receberam inflorescências de S. indicus respectivamente nas doses diárias de 0,1g/kg, 0,2g/kg, 0,2g/kg, 0,26g/kg e 0,34g/kg por um período de 4, 7, 9 e 30 dias. Após três a sete dias de ingestão das inflorescências infectadas, quatro dos cinco bovinos apresentaram diarreia e manifestaram taquicardia, taquipneia e hipertermia em algum período durante a ingestão. Estes sinais coincidiram com os dias mais quentes deste período. Um bovino manifestou hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda. Baseado na reprodução experimental é possível afirmar que o capim Sporobolus indicus infectado pelo fungo Bipolaris sp é capaz de causar diarreia, hipertermia, taquicardia, taquipneia, hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda.Genetic engineering of <i>Theileria parva</i> lactate dehydrogenase gene: a new anti-theilerial target10.1590/1678-5150-PVB-51162024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZIcen-Taskin, IrmakMunzuroglu, OmerGeckil, Hikmet
<em>Icen-Taskin, Irmak</em>;
<em>Munzuroglu, Omer</em>;
<em>Geckil, Hikmet</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: Theileria parva is the causative agent of East Coast Fever (ECF), a tick borne disease, which results in major economic losses in cattle. Major problems in dealing with this illness are the high cost of drugs, development of resistance, and absence of effective vaccines. Thus, exploiting new targets for cost effective and higher therapeutic value drugs are imperative. Glycolysis is the main pathway for generation of ATP in T. parva, given its development inside erythrocytes. Thus, the enzymes of this pathway may prove potential targets for designing new-generation anti-theilerials. Lactate dehydrogenase of T. parva (TpLDH) has the highest activity of all glycolytic enzymes and thus we selected this enzyme as the potential therapeutic target. Our study is the first to report the isolation, removal of introns through directed mutagenesis, and cloning of TpLDH and showing that amino acid insertions or deletions most notably corresponded to a 5-amino acid sequence (Asn-91A, Glu-91B, Glu-91C, Trp-91D, Asn-91E) between Ser-91 ve Arg-92 of the enzyme. This region is also present in other apicomplexan such as Babesia bovis, a pathogen of cattle and Plasmodium falciparum, a human pathogen. Providing as the attachment site for the enzyme inhibitors and not being present in LDH of respective hosts, we propose this site as an attractive drug target. The work here is expected to lead new studies on detailed structural and kinetic aspects of apicomplexan LDHs and development of new inhibitors.Surtos de fotossensibilização e dermatite alérgica em ruminantes e equídeos no Nordeste do Brasil10.1590/1678-5150-PVB-55832024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZAmado, Giuliano P.Silva, Caio C.B.Barbosa, Francisca M.S.Nascimento, Harlan H.L.Malta, Karla C.Azevedo, Márlon V.Lacerda-Lucena, Patrícia B.Lucena, Ricardo B.
<em>Amado, Giuliano P.</em>;
<em>Silva, Caio C.b.</em>;
<em>Barbosa, Francisca M.s.</em>;
<em>Nascimento, Harlan H.l.</em>;
<em>Malta, Karla C.</em>;
<em>Azevedo, Márlon V.</em>;
<em>Lacerda-Lucena, Patrícia B.</em>;
<em>Lucena, Ricardo B.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: O presente estudo foi conduzido com o objetivo de determinar as causas de fotossensibilização em ruminantes e equídeos no Nordeste do Brasil, através da revisão dos laudos de exames arquivados no Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal da Paraíba. Durante os quatro anos do estudo foram diagnosticados 22 surtos de fotossensibilização, incluindo 11 surtos de fotossensibilização primária e oito surtos de fotossensibilização hepatógena. A intoxicação por Froelichia humboldtiana foi a principal causa de fotossensibilização e a única causa de fotossensibilização primária. As espécies mais gravemente afetadas por fotossensibilização primária foram os asininos, caprinos, bovinos e ovinos, mas os equinos e mulas também são afetados. A intoxicação por Brachiaria decumbens foi a principal causa de fotossensibilização hepatógena e afetou apenas os ovinos e bovinos. Outras plantas associadas com fotossensibilização hepatógena incluíram Enterolobium contortisiliquum e Lantana camara. Dermatite alérgica foi diagnosticada em dois rebanhos ovinos e em um cavalo. Os animais tinham lesões crônicas, caracterizadas por alopecia, crostas e hiperpigmentação no topo da cabeça, ao redor dos olhos (ovinos) e nos membros (equino). O prurido foi o principal sinal clínico observado nos casos de fotossensibilização primária e hipersensibilidade à picada de insetos.Aspectos clínicos, epidemiológicos e diagnóstico da infecção por <i>Trypanosoma vivax</i> em rebanho bovino no estado do Maranhão10.1590/1678-5150-PVB-53032024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZPereira, Hélio D.Simões, Sara V.D.Souza, Francisco A.L.Silveira, Júlia A.G.Ribeiro, Múcio F.B.Cadioli, Fabiano A.Sampaio, Paulo H.
<em>Pereira, Hélio D.</em>;
<em>Simões, Sara V.d.</em>;
<em>Souza, Francisco A.l.</em>;
<em>Silveira, Júlia A.g.</em>;
<em>Ribeiro, Múcio F.b.</em>;
<em>Cadioli, Fabiano A.</em>;
<em>Sampaio, Paulo H.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: O objetivo desse estudo foi investigar a ocorrência de tripanossomose em uma propriedade leiteira no município de Timon no estado do Maranhão, Brasil. O proprietário relatava histórico de abortos, nascimentos de crias fracas e mortalidade de animais adultos com perda progressiva de peso. Foram realizadas visitas à propriedade para obtenção do histórico, exame dos animais e coleta de sangue para realização do teste de Woo, hemogramas, testes sorológicos para pesquisa de anticorpos contra tripanossomose, leptospirose, e neosporose e PCR para diagnóstico molecular de Trypanosoma vivax. A identificação de animais com baixos valores no hematócrito foi a principal alteração hematológica identificada no rebanho. Dois animais foram positivos no teste de Woo, sendo visualizados tripanossomas em esfregaços sanguíneos, confirmados por meio de diagnóstico molecular como sendo T. vivax. Identificou-se que 95,23% (40/42) dos animais com hematócrito baixo foram sorologicamente positivos para T. vivax. As condições identificadas na propriedade, como ambiente propício aos vetores mecânicos, a presença de animais silvestres e a introdução de animais de estados onde já haviam sido registrados surtos de tripanossomose provavelmente estiveram associadas à introdução e disseminação do agente no rebanho. O elevado número de animais sorologicamente positivos para tripanossomose 82,51% (151/183) demonstra que praticamente todo o rebanho teve contato com o agente. O rápido estabelecimento das medidas de controle, entre elas a utilização das drogas tripanocidas, contribuiu para o controle do surto. O estudo permitiu comprovar a ocorrência de mais um surto de tripanossomíase tripanossomose no Brasil. O diagnóstico clínico da enfermidade foi dificultado pela semelhança dos sinais clínicos com outras enfermidades e pela possibilidade da associação de duas ou mais doenças no mesmo paciente, o que ressalta a importância do estabelecimento de medidas diagnósticas adequadas como forma de evitar a disseminação da enfermidade e minimizar as perdas econômicas dos produtores.Caracterização etiológica, epidemiológica e clínico-patológica da meningoencefalite por herpesvírus bovino em bovinos no Estado de Goiás10.1590/1678-5150-PVB-53412024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZBlume, Guilherme R.Silva, Lorena F.Borges, José R.J.Nakazato, LucianoTerra, Juliano P.Rabelo, Rogério E.Vulcani, Valcinir A.S.Sant’Ana, Fabiano J.F.
<em>Blume, Guilherme R.</em>;
<em>Silva, Lorena F.</em>;
<em>Borges, José R.j.</em>;
<em>Nakazato, Luciano</em>;
<em>Terra, Juliano P.</em>;
<em>Rabelo, Rogério E.</em>;
<em>Vulcani, Valcinir A.s.</em>;
<em>Sant’ana, Fabiano J.f.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Foram estudados 26 casos de meningoencefalite por herpesvírus bovino (BoHV) diagnosticados entre 2010-2016, no Estado de Goiás (GO). A doença acometeu principalmente bovinos jovens, entre 60 dias a 18 meses de idade. Não houve associação entre os casos e o sexo dos bovinos e a sazonalidade. A doença foi observada em todas as cinco Mesorregiões do Estado, com uma frequência maior nas Mesorregiões Sul e Centro. Os sinais clínicos mais frequentemente observados incluíram cegueira, incoordenação, sialorreia e ataxia. As principais alterações macroscópicas observadas incluíram congestão com tumefação e achatamento das circunvoluções, amolecimento e amarelamento do córtex telencefálico e focos de hemorragia. Em cinco encéfalos, não foram observadas alterações macroscópicas e em quatro as alterações não foram informadas. As principais alterações histológicas ocorreram no córtex telencefálico, principalmente o córtex frontal e parietal, mas em alguns casos, lesões de menor intensidade foram também observadas no tálamo, núcleos basais, mesencéfalo, ponte, bulbo, cerebelo e hipocampo. Todos os casos apresentaram meningoencefalite linfoplasmocítica e corpúsculos de inclusão intranucleares basofílicos em astrócitos e, eventualmente, em neurônios. Outras lesões frequentes incluíram necrose neuronal laminar segmentar (neurônio vermelho), espongiose, tumefação do núcleo das células endoteliais, gliose focal ou difusa, hipertrofia de astrócitos, infiltração por células gitter, congestão e hemorragia. Lesões menos comuns incluíram astrócitos Alzheimer tipo II, lesão residual e neuronofagia. A necrose neuronal e o edema (espongiose) foram mais acentuados nas camadas granular externa, molecular, de células piramidais e granular interna dos telencéfalos. Tanto os giros quanto os sulcos foram afetados igualmente. Dos 26 casos, o DNA de BoHV-5 foi amplificado em dois (7,69%) casos, enquanto que o de BoHV-1 foi identificado em um caso (3,84%). Nos casos positivos para BoHV-5 foram usadas amostras fixadas em formol a 10% e incluídas em parafina e amostras congeladas foram utilizadas no caso positivo para BoHV-1.Controle de parasitas gastrintestinais em ovinos e análise financeira de uma fazenda com sistema de pastejo rotacionado irrigado no semiárido nordestino10.1590/1678-5150-PVB-54002024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZVieira, Vanessa D.Riet-Correa, WilsonVilela, Vinícius L.R.Medeiros, Márcia A.Batista, Jouberdan A.Melo, Lídio R.B.Santos, AntonielsonRiet-Correa, Franklin
<em>Vieira, Vanessa D.</em>;
<em>Riet-Correa, Wilson</em>;
<em>Vilela, Vinícius L.r.</em>;
<em>Medeiros, Márcia A.</em>;
<em>Batista, Jouberdan A.</em>;
<em>Melo, Lídio R.b.</em>;
<em>Santos, Antonielson</em>;
<em>Riet-Correa, Franklin</em>;
<br/><br/>
RESUMO: O sistema de pastejo rotacionado irrigado é uma alternativa para a ovinocultura do semiárido. No entanto, a maior limitante para sua implementação são as dificuldades para controlar as parasitoses gastrintestinais. Neste trabalho objetivou-se determinar medidas de manejo para o controle das helmintoses gastrintestinais de ovinos em pastejo rotacionado irrigado e fazer a análise econômica do sistema. O experimento foi realizado em uma fazenda no Munícipio de Belém do São Francisco, Pernambuco, no período de abril de 2013 a setembro de 2014, em um rebanho de 646 a 859 ovinos mestiços da raça Dopper com Santa Inês, criados em uma área de 12 ha de pastagem de capim coast cross (Cynodon dactylon) dividida em 24 piquetes. Para o pastejo os ovinos foram divididos em dois grupos, um de ovelhas paridas e outro de ovelhas secas e borregas de mais de dois meses, que pastejavam três dias em cada piquete. Os piquetes tinham 36 dias de descanso. Foi feito teste de resistência aos anti-helmínticos no início de experimento e anualmente, que resultou na mudança anual do produto utilizado. No segundo ano, para as coletas de fezes e para o tratamento anti-helmíntico seletivo, as ovelhas paridas e as ovelhas secas foram divididas em dois subgrupos cada: paridas gordas, paridas magras, secas magras e secas gordas. Todos os meses coletavam-se fezes de 10% dos ovinos de cada subgrupo para fazer OPG e coprocultura. Cada grupo era tratado quando apresentavam média de mais de que 1000 OPG. Coletaram-se amostras de capim a cada dois meses para fazer a contagem e identificação de larvas do pasto. Durante os 18 meses de estudo foram tratados individualmente aproximadamente 3797 ovinos, equivalente a 6,49 tratamentos por ovino (3,97 em 2013 e 2,52 em 2014). O helminto mais prevalente nas coproculturas (50-85%) e no pasto (83,2%) foi Haemonchus contortus. Os menores números de larvas infectantes no pasto (94 a 111 larvas L3/ kg MS) ocorreram nos dias 35 e 2 a 8 de pastejo e os maiores números entre os dias 17 a 20 (374 a 761 L3/kg MS). A produção de carne da fazenda foi 1023 kg por hectare e a rentabilidade de 3,31%. Conclui-se que o pastoreio dos potreiros por três dias, com um descanso de 36 dias, com a utilização de tratamento seletivo, permite controlar as helmintoses gastrintestinais em sistemas de pastoreio rotacional irrigado. No entanto, é necessário realizar testes de resistência dos parasitas aos anti-helmínticos anualmente para contornar esse problema.Aspectos anatomopatológicos e avaliação de agentes infecciosos em 32 gatos com colângio-hepatite10.1590/1678-5150-PVB-53202024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZArgenta, Fernando F.Rolim, Veronica M.Lorenzo, Cíntia deSnel, Gustavo Geraldo M.Pavarini, Saulo P.Sonne, LucianaDriemeier, David
<em>Argenta, Fernando F.</em>;
<em>Rolim, Veronica M.</em>;
<em>Lorenzo, Cíntia De</em>;
<em>Snel, Gustavo Geraldo M.</em>;
<em>Pavarini, Saulo P.</em>;
<em>Sonne, Luciana</em>;
<em>Driemeier, David</em>;
<br/><br/>
RESUMO: A colângio-hepatite é considerada uma causa frequente de insuficiência hepática em gatos e é classificada em neutrofílica, linfocítica e esclerosante. Os objetivos deste estudo foram determinar a frequência de colângio-hepatite em gatos diagnosticados na Região Metropolitana de Porto Alegre, descrever seus aspectos anatomopatológicos e estabelecer uma associação com as infecções por Escherichia coli, vírus da imunodeficiência felina (FIV) e vírus da leucemia felina (FeLV). No período de janeiro de 2000 a julho de 2016 o Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul realizou 1915 necropsias de gatos, destes, 32 foram diagnosticados com colângio-hepatite, representando 1,7% dos casos. Destes, a colângio-hepatite linfocítica (CHL) foi diagnosticada em 68,7% (22/32), a neutrofílica (CHN) em 21,9% (7/32) e a esclerosante (CHE) com 9,4% (3/32). A idade variou de quatro meses a 16 anos, com a mediana de seis anos, acometendo predominantemente gatos sem raça definida. Somente na CHN observou-se predisposição por machos, verificado em 85,7% (6/7) dos casos. Enterite e pancreatite foram identificadas concomitantemente com a colângio-hepatite em 56,2% (18/32) dos casos, cada, e a formação de tríade foi identificada em 46,9% (15/32) dos gatos. Através da imuno-histoquímica, 68,2% (15/22) dos gatos com CHL, foram positivos para FIV, 40,9% (9/22) para FeLV e 31,8% (7/22) marcação para ambos os retrovírus. Na CHN, 85,7% (6/7) positivos para FIV, 57,1% (4/7) para FeLV e 42,8% (3/7) imunorreação para os dois retrovírus. Na CHE, 100% (3/3) dos casos apresentaram marcação para FeLV, 33,3% (1/3) para FIV e 33,3% (1/3) para ambos. Imunomarcação para E. coli foi observada em 27,3% (6/22) dos casos da CHL, 28,6% (2/7) da CHN e em 33,3% (1/3) da CHE. E. coli, Enterococcus sp. e Klebsiella pneumoniae foram os micro-organismos mais frequentes isolados no exame bacteriológico. A visualização da E. coli, através da IHQ no sistema hepatobiliar de gatos diagnosticados com colângio-hepatite associados à inflamação, sugere que a doença se desenvolveu secundariamente à infecção bacteriana ascendente.Isolamento e perfil enzimático de cães e gatos com dermatofitose atendidos em hospitais veterinários do Recife, Pernambuco10.1590/1678-5150-PVB-46792024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZTorres, Michelly E.L.M.Herculano, Polyanna N.Lima, Maria L.F.Soares, Paola T.Siqueira, Ana B.S.Souza-Motta, Cristina M.Porto, Ana L.F.Nascimento, Cynthia O.
<em>Torres, Michelly E.l.m.</em>;
<em>Herculano, Polyanna N.</em>;
<em>Lima, Maria L.f.</em>;
<em>Soares, Paola T.</em>;
<em>Siqueira, Ana B.s.</em>;
<em>Souza-Motta, Cristina M.</em>;
<em>Porto, Ana L.f.</em>;
<em>Nascimento, Cynthia O.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Os dermatófitos são fungos que podem causar infecções superficiais da pele, cabelo e unhas em humanos e animais. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas dos cães e gatos afetados por micoses são Microsporum gypseum e principalmente Microsporum canis. O papel crucial durante o processo de infecção é a produção de enzimas extracelulares essenciais para a invasão e estabelecimento do agente patogênico no tecido do hospedeiro. O objetivo deste trabalho foi isolar dermatófitos de cães e gatos e avaliar o perfil enzimático dos isolados obtidos. Amostras de pelos e escamas epidérmicas foram coletadas de cães e gatos em instalações veterinárias em Recife/PE, e os isolados foram identificados com base nas características macroscópicas e microscópicas. A análise qualitativa das enzimas urease, protease, lipase, colagenase e fosfolipase foi avaliada a partir dos dermatófitos isolados. Durante 10 meses, um total de 106 animais, que compreendeu de 99 cães e sete gatos com sinais clínicos, independentemente do sexo e raça foram avaliados. Apenas oito animais foram confirmados com dermatofitose, principalmente cães (n=7), sendo seis afetados por M. canis e um por M. gypseum, a raça mais afetada foi Yorkshire (n=3). No entanto, apenas um gato foi confirmado com M. canis. Não foi observada predisposição relacionada ao sexo quanto à ocorrência de dermatofitose nos cães e gatos avaliados. Os dermatófitos isolados apresentaram perfis semelhantes para as enzimas urease, lipase, protease, fosfolipase e colagenase, característica importante em infecções patogênicas. O diagnóstico clínico destas zoonoses com base na confirmação microbiológica e uma compreensão dos mecanismos subjacentes é de grande importância para o tratamento e prevenção de doenças fúngicas em animais.Doenças do sistema nervoso central em cães10.1590/1678-5150-PVB-51002024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZFrade, Maria T.S.Ferreira, Jefferson S.Nascimento, Maria J.R.Aquino, Vitória V.F.Macêdo, Isabel L.Carneiro, Rosileide S.Souza, Almir P.Dantas, Antônio F.M.
<em>Frade, Maria T.s.</em>;
<em>Ferreira, Jefferson S.</em>;
<em>Nascimento, Maria J.r.</em>;
<em>Aquino, Vitória V.f.</em>;
<em>Macêdo, Isabel L.</em>;
<em>Carneiro, Rosileide S.</em>;
<em>Souza, Almir P.</em>;
<em>Dantas, Antônio F.m.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: São descritas doenças do sistema nervoso central (SNC) em cães diagnosticadas no sertão da Paraíba. Os registros de necropsia de 1.205 cães foram revisados. Em 354 casos (29,38%) foram registrados história clínica de alterações do sistema nervoso. Duzentos e noventa e seis casos tiveram diagnóstico definitivo e 58 foram inconclusivos. As doenças infecciosas foram observadas em 59,60% (211/354) de casos que representam a principal causa de distúrbios neurológicos; 53% dos casos (186/354) foram representadas por doenças virais; 3,11% (11/354) foram de etiologia parasitária, 2,54% (9/354) foram causadas por bactérias e 1,41% (5/354) por fungos. Os agentes físicos representaram a segunda causa mais importante de transtornos do SNC com 9,89% (35/354) e os tumores a terceira causa com 5,93% (21/354). Outras alterações pouco frequentes foram alterações metabólicas secundárias a insuficiência hepática ou renal, representando 2,54% (9/354). Casos raros de hidrocefalia congênita foram observados, 1,41% (5/354). Os casos de manifestações neurológicas associadas a alterações vasculares, degenerativas e inflamatórias não infecciosas, muitas das quais uma causa específica não foi estabelecida representaram 4,24% (15/354); Estavam dentro das seguintes categorias de doenças: Infartos isquêmicos e hemorrágicos (6/15), necrose vascular fibrinoide (5/15), doença do disco intervertebral (2/15), meningoencefalite granulomatosa (1/15) e granuloma de colesterol (1/15). Os distúrbios do sistema nervoso central representam uma importante causa de morte ou eutanásia em cães na região semiárida da Paraíba. Os sinais clínicos variaram de acordo com o agente envolvido, localização e distribuição das lesões. O conhecimento dos principais agentes que pode afetar o SNC canino é importante ao fazer uma lista de diagnóstico diferencial.Influência da neoplasia mamária na concentração sérica de hormônios e na expressão de receptores de estrógeno e progesterona em cadelas10.1590/1678-5150-PVB-53852024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZAraújo, Priscilla B.Pereira-Campinho, Daniela S.Silva, Diogo M.F.Gonçalves, Daniel N.A.Mendonça, Fabio S.Souza, Francisco A.L.Evêncio-Neto, Joaquim
<em>Araújo, Priscilla B.</em>;
<em>Pereira-Campinho, Daniela S.</em>;
<em>Silva, Diogo M.f.</em>;
<em>Gonçalves, Daniel N.a.</em>;
<em>Mendonça, Fabio S.</em>;
<em>Souza, Francisco A.l.</em>;
<em>Evêncio-Neto, Joaquim</em>;
<br/><br/>
RESUMO: O objetivo desse estudo foi avaliar as concentrações séricas de estradiol, progesterona e prolactina, bem como a expressão gênica dos receptores de estrógeno α e β e de progesterona em cadelas com neoplasias mamárias. Foram utilizadas 60 cadelas adultas, sem raça definida que foram distribuídas em dois grupos. O Grupo I constituído por 30 cadelas portadoras de neoplasias mamárias e o Grupo II constituído por 30 cadelas saudáveis, não portadoras de neoplasia. Para os tutores, foram aplicados questionários sobre fatores epidemiológicos da doença. Após avaliação dos exames pré-operatórios, as cadelas com neoplasia mamária foram submetidas à mastectomia, coletaram-se fragmentos das neoplasias e linfonodos regionais, os quais foram processados para análise histopatológica. Para as dosagens hormonais de estradiol, progesterona e prolactina foram colhidas amostras de sangue em tubos sem anticoagulante e os soros foram submetidos à técnica de eletroquimioluminescência. A expressão gênica dos receptores hormonais foi realizada por meio da técnica de Real-time PCR e para isso foram coletados fragmentos das neoplasias mamárias e extraído o RNA para obtenção do cDNA. A expressão do mRNA para os REα, REβ e RP foi avaliada a partir da amplificação desses genes utilizando primers específicos. Verificaram-se maiores níveis séricos de estradiol (média de 38,98±13,68pg/mL) em cadelas portadoras de neoplasias mamárias malignas quando comparadas as cadelas do grupo controle (p<0,05). Já os níveis séricos de prolactina foram maiores (média de 0,231±0,201ng/mL) nas cadelas que não possuíam neoplasias mamárias quando comparadas ao Grupo I (p<0,05). Para os níveis de progesterona não foram observadas diferença entre os diferentes grupos (p>0,05). Tanto os tumores malignos como os benignos expressaram REα, REβ e RP, não havendo diferença (p>0,05) na expressão entre tumores malignos ou benignos ou relacionada aos outros fatores prognósticos investigados (estadiamento clínico, presença de ulceração, vascularização e tempo de evolução do processo). Os níveis séricos de estradiol aumentaram significativamente com o estadiamento clínico da doença (p<0,05). Verificou-se moderada correlação negativa entre os níveis séricos de estradiol e prolactina. Dessa forma, conclui-se que as dosagens séricas de estradiol e PRL foram influenciadas pela malignidade do tumor e pelo estadiamento clínico das neoplasias. Os receptores hormonais foram expressos pelas neoplasias, independentemente do tipo tumoral e não estão associados aos outros fatores prognóstico clássicos, como presença de ulceração, vascularização ou estadiamento clínico.Soropositividade e fatores de risco para leptospirose, toxoplasmose e neosporose na população canina do Estado da Paraíba10.1590/1678-5150-PVB-51372024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZFernandes, Annielle R.F.Costa, Diego F.Andrade, Muller R.Bezerra, Camila S.Mota, Rinaldo A.Alves, Clebert J.Langoni, HélioAzevedo, Sérgio S.
<em>Fernandes, Annielle R.f.</em>;
<em>Costa, Diego F.</em>;
<em>Andrade, Muller R.</em>;
<em>Bezerra, Camila S.</em>;
<em>Mota, Rinaldo A.</em>;
<em>Alves, Clebert J.</em>;
<em>Langoni, Hélio</em>;
<em>Azevedo, Sérgio S.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivou-se com este trabalho determinar a frequência de animais soropositivos para Leptospira spp., Toxoplasma gondii e Neospora caninum em cães do Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, bem como identificar fatores de risco. Foram amostrados 1.043 soros de cães procedentes de cinco centros urbanos considerados polos regionais: João Pessoa, Campina Grande, Patos, Sousa e Cajazeiras. Para o diagnóstico sorológico da infecção por Leptospira spp. foi utilizada a soroaglutinação microscópica (SAM) enquanto que para detecção de anticorpos anti-T. gondii e N. caninum empregou-se a reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Noventa e sete cães apresentaram aglutininas anti-Leptospiraspp., resultando em frequência de 9,3% (IC 95% = 7,5-11,1%). Os sorovares de maior frequência foram Icterohaemorragiae (47,4%), Copenhageni (16,5%), Bratislava (11,3%), Canicola (10,3%) e Pomona (6,2%). Observou-se soropositividade de 22,1% (231/1.043; IC 95% = 19,6-24,7%) e 7,7% (80/1.043; IC 95% = 6,1-9,3%) para T. gondii e N. caninum, respectivamente. Idade >48 meses (OR=2,92), raça não definida (OR=1,94) e criação com acesso à rua (OR=1,57) foram apontados como fatores de risco para infecção por Leptospira spp. Para toxoplasmose, as categorias idade >48 meses (OR=1,74), alimentação com comida caseira (OR=2,24), alimentação com ração e comida caseira (OR=2,34) e contato com gatos (OR=1,57) foram consideradas fatores de risco, enquanto que a criação com acesso à rua (OR=2,62) foi fator de risco para N. caninum. Conclui-se que cães de cinco centros urbanos do Estado da Paraíba estão expostos às infecções por Leptospiraspp., T. gondii e N. caninum, evidenciadas pela detecção de anticorpos, bem como sugere-se melhor manejo alimentar, controle no acesso a ambientes externos e destino adequado das fezes de gatos.Improved method for diagnosis of <i>Nerium oleander</i> poisoning in necropsy tissues10.1590/1678-5150-PVB-52852024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZBotelho, Ana F.M.Oliveira, Fabiano A.S.Fiúza, Aparecida T.L.Pedroza, Heloísa P.Branco, Stephanie E.M.T.Pierezan, FelipeMelo, Marília M.Soto-Blanco, Benito
<em>Botelho, Ana F.m.</em>;
<em>Oliveira, Fabiano A.s.</em>;
<em>Fiúza, Aparecida T.l.</em>;
<em>Pedroza, Heloísa P.</em>;
<em>Branco, Stephanie E.m.t.</em>;
<em>Pierezan, Felipe</em>;
<em>Melo, Marília M.</em>;
<em>Soto-Blanco, Benito</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: Nerium oleander is an ornamental cardiotoxic plant found in tropical and subtropical areas of the World. Its toxicity is related to the content of cardioactive glycosides, mainly oleandrin, found throughout the plant. The present study aimed to describe a new and improved method for oleandrin detection in tissue samples. The determination of oleandrin was made after extraction with a modified QuEChERS technique and measurement by UFLC-MS/MS. A total of 36 guinea pigs (Cavia porcellus) were distributed into 3 groups (n=12): control group that received only water orally (CON), and two treated groups that received hydroalcoholic oleander extract at doses of 150mg.kg-1 (OLE 150) and 300mg.kg-1 (OLE 300) in single oral dose. After three hours, fragments of heart, kidneys, liver and brain were collected for determination of oleandrin levels. The extraction and chromatographic procedures were effective for oleandrin detection and quantification in tissues, with retention time of 1.2 min and detection limit of 0.001μg g-1. The chromatographic analysis of treated guinea pigs indicated that oleandrin is distributed equally among the analyzed tissues. The developed methodology is a reliable, effective and rapid form of diagnosis of N. oleander poisoning based on necropsy tissue samples.Caracterização do gênero, da raça e da idade de uma população de 7.780 cães da Região Central do Rio Grande do Sul submetidos à necropsia ao longo de cinco décadas (1964-2013)10.1590/1678-5150-PVB-55872024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZFlores, Mariana M.Mazaro, Renata D.Poeta, Ana Paula S.Kommers, Glaucia D.Fighera, Rafael A.
<em>Flores, Mariana M.</em>;
<em>Mazaro, Renata D.</em>;
<em>Poeta, Ana Paula S.</em>;
<em>Kommers, Glaucia D.</em>;
<em>Fighera, Rafael A.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Devido à ausência de um banco de dados demográficos da população canina que habita a Região Central do Rio Grande do Sul (RS) e à necessidade em se estabelecer uma “população controle” para a melhor interpretação da prevalência das doenças diagnosticadas pelo Laboratório de Patologia Veterinária (LPV-UFSM) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), este estudo objetivou realizar uma análise das características relacionadas à raça, ao gênero e à idade dos cães necropsiados neste serviço de diagnóstico ao longo de 50 anos (1964-2013). Para isto, os laudos de necropsias de cães, realizadas entre 1964 e 2013, foram revisados, e deles foram retiradas informações referentes ao gênero, à idade e às raças de todos os cães oriundos dos municípios que compõem a Região Central do RS. Ao todo, 7.780 cães foram necropsiados; desses, 469 (6%) na primeira década (1964-1973), 1.133 (14,6%) na segunda década (1974-1983), 1.334 (17,1%) na terceira década (1984-1993), 1.705 (22%) na quarta década (1994-2003) e 3.139 (40,3%) na quinta década (2004-2013). Do total de cães com gênero informado nos laudos, 52,6% eram machos e 47,4% eram fêmeas. A mediana da idade de morte foi de três anos. Dos cães cuja raça foi informada nos laudos, 59,8% eram de raça definida (RD) e 40,2% não tinham raça definida (SRD). As raças de porte grande ou gigante mais frequentes foram: Pastor Alemão (17,2%), Boxer (6,9%), Rottweiler (5,3%), Fila Brasileiro (4,6%), Pointer Inglês (3,9%), Collie Pelo Longo (3,7%) Dobermann (3,7%) e Labrador Retriever (2,1%). As raças de porte pequeno ou médio mais frequentes foram: Poodle (8,9%), Dachshund (6,3%), Pinscher Miniatura (5,6%), Cocker Spaniel Inglês (4,5%), Pequinês (3,4%), Yorkshire Terrier (3,3%) e Terrier Brasileiro (2,8%). Houve um aumento na proporção de fêmeas e um crescimento na mediana referente à idade de morte ao longo das cinco décadas avaliadas. Apesar de não ter havido um aumento relevante na proporção de cães de RD em comparação com os SRD, observaram-se algumas mudanças na ocorrência de diferentes raças ao longo do tempo, incluindo principalmente uma dramática diminuição na percentagem de Pequinês, Terrier Brasileiro, Pointer Inglês e Pastor Alemão, e um aumento marcado na percentagem de Poodle, Dachshund, Rottweiler e Labrador Retriever. Os resultados aqui apresentados servirão como um subsídio comparativo para futuros estudos retrospectivos sobre prevalência de doenças em cães da Região Central do RS, auxiliando para uma mais correta compreensão e interpretação dos resultados encontrados nesses levantamentos de dados.Bone quality evaluation of experimental osteometabolic disease in Pantanal alligators (<i>Caiman yacare</i>) by High Resolution Computerized Microtomography (μCT)10.1590/1678-5150-PVB-57252024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZBecker, MarcielSouza, Marcos A.Moraes, Luiz G.Silva, Gustavo S.Antoniassi, Nadia A.B.Souza, Roberto L.Colodel, Edson M.
<em>Becker, Marciel</em>;
<em>Souza, Marcos A.</em>;
<em>Moraes, Luiz G.</em>;
<em>Silva, Gustavo S.</em>;
<em>Antoniassi, Nadia A.b.</em>;
<em>Souza, Roberto L.</em>;
<em>Colodel, Edson M.</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: Computerized microtomography is the gold standard examination for the evaluation of the three-dimensional bone structure. This experiment was developed to evaluate the structure and bone quality of Caiman yacare with metabolic bone disease using high resolution computerized microtomography (μCT). The animals were distributed into four groups: G1 - hyperphosphatemic diet with sun exposure deprivation (n=4), G2 - hyperphosphatemic diet with sun exposure (n=4), G3 - balanced diet with sun exposure deprivation (n=4), and G4 - balanced diet with exposure to sunlight (n=4). The parameters for the trabecular bone (Trabecular Number, Trabecular Thickness, Trabecular Separation, Bone Pattern Factor, Fractal Dimension, Euler Number, Structural Model Index, Degree of Anisotropy, Eigenvalues 1, 2 and 3, and Centroides X, Y and Z), and cortical bone (Number of Closed Pores, Volume of Closed Pores, Surface of Closed Pores, Closed Porosity, Volume of Open Pores, Open Porosity and Total Porosity). The overall results showed that the structure and bone quality of group G3 and G4 were better than those of groups G1 and G2, and that the diet factor influenced more than the sun exposure factor. The computerized microtomography allowed to evaluate the quality of the cortical and trabecular bones of the Pantanal alligator tibia with osteometabolic disease. The diet and sun exposure factors influenced individually the results of the μCT parameters between the groups, demonstrating the functional and structural complexity. Thus, these parameters can contribute to the interpretation of the mechanical behavior of bones and correlate them with the risk of lesions and fractures associated with osteometabolic diseases.Colesterol carregado pela ciclodextrina sobre a criopreservação dos espermatozoides de garanhões da raça Nordestina10.1590/1678-5150-PVB-52602024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZSouza, Wildelfrancys L.Moraes, Elenice A.Oliveira, Raimundo P.
<em>Souza, Wildelfrancys L.</em>;
<em>Moraes, Elenice A.</em>;
<em>Oliveira, Raimundo P.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Nesta pesquisa avaliou-se o efeito do colesterol sobre o sêmen de garanhões da raça Nordestina sobre a qualidade espermática. Vinte ejaculados de dois garanhões foram diluídos com BotuSemen e colesterol carreado pela ciclodextrina (CCC) adicionado no sêmen: controle, 0,75mg de CCC e 1,0mg de CCC/120x106 sptz/mL, e incubado a 26°C/15min. O sêmen foi diluído 1:5 (v/v) com diluente Lactose-gema de ovo e resfriado a 5°C/2h, envasado em palhetas de 0,5mL, e acondicionado sob vapor de nitrogênio líquido, e depois imersos. As amostras foram descongeladas (37 °C/30s) e avaliadas. As variáveis foram avaliadas com ANOVA e teste de Tukey (P<0,05). A motilidade total e progressiva foi maior (P<0,05) no sêmen tratado com CCC comparado as amostras do grupo controle, e CCC promoveu maior percentual (P<0,05) de motilidade total e progressiva durante as 3 horas de incubação. A percentagem de espermatozoides com viabilidade e integridade foi maior (P<0,05) no sêmen tratado com CCC (81,47 e 86,07%) comparado ao controle (72,12 e 70,19%). O número de espermatozoides reativos ao teste hiposmótico foi maior (P<0,05) nas amostras de sêmen tratadas com CCC comparado ao controle. Adição de colesterol no sêmen de garanhões Nordestino melhora a qualidade espermática apos a criopreservação.Estudo ecodopplercardiográfico em caprinos da raça Moxotó10.1590/1678-5150-PVB-46882024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZMendes, Rodrigo S.Oliveira, Suelton L.Melo, Aline V.Oliveira, Ulisses P.Souza, Almir P.
<em>Mendes, Rodrigo S.</em>;
<em>Oliveira, Suelton L.</em>;
<em>Melo, Aline V.</em>;
<em>Oliveira, Ulisses P.</em>;
<em>Souza, Almir P.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivou-se com este estudo reportar descrições acerca dos cortes ecocardiográficos no modo bidimensional, das dimensões cardíacas pelo modo unidimensional e dos índices de fluxo Doppler em caprinos da raça Moxotó. Foram utilizados 32 caprinos da raça Moxotó, distribuídos em quatro grupos por categoria de peso corporal, de igual número (n=8), em: G1 (5-10kg), G2 (10-15kg), G3 (15-20kg) e G4 (>20kg). Todos foram submetidos a um registro ecocardiográfico pelos modos bidimensional, modo-M, Doppler pulsado (PW), contínuo (CW) e de fluxo de cores (CF). A formação espectral das imagens ecocardiográficas foi satisfatória, contudo algumas adaptações foram necessárias para obtenção adequada dos cortes nos caprinos acima de 20 kg. Os parâmetros ecocardiográficos em modo unidimensional (IVSd, IVSs, LVIDd, LVIDs, VPWd, LVPWs) e índices de função cardíaco (EF e FS) apresentaram uma correlação descritiva positiva com peso corporal enquadradas nas categorias estudadas. A separação septal do ponto E, mostrou-se constante dentre as categorias de peso investigadas, variando entre 0,1 a 0,41cm em caprinos da raça Moxotó. A relação Em/Am foi predominantemente “ >1” em todos os caprinos estudados, com Emax > Amax em todas as categorias, não sendo sujeito a influência da frequência cardíaca dentre as categorias de peso estudados. O mesmo pode ser aplicado ao TRIV, que se mostrou uniforme dentre os intervalos de peso estudados. As velocidades de fluxo da valva aórtica individuais foram superiores a velocidade máxima do fluxo da valva pulmonar. Os tempos de ejeção dos fluxos aórtico e pulmonar apresentaram correlação positiva descritiva com o aumento do peso corporal. Condição também observada sobre o VTI dos espectros de fluxo, dada a relação direta desta variável com o volume sistólico inversamente à FC. O tempo de aceleração (TA) do fluxo pulmonar foi superior ao fluxo aórtico, sendo este relação direta com aumento do peso corporal por categoria estudada e inversamente à frequência cardíaca. Desta forma, a padronização das variáveis ecodopplercardiográficas na espécie caprina, deve sempre considerar particularidades relacionadas ao padrão racial, faixa etária e peso corporal, bem como estudos de repetibilidade e reprodutibilidade e adoção de elementos individuais referenciais para elaboração confiável de valores de normalidade.Aspectos ultrassonográficos, biometria e dopplerfluxometria ocular do bugio ruivo (<i>Alouatta fusca</i>)10.1590/1678-5150-PVB-47782024-02-20T19:57:09.609000Z2020-08-09T06:48:50.315000ZSouza, Lívia P.Merlini, Natalie B.Bortolini, ZaraMuller, Thiago R.Teixeira, Carlos R.Luciani, Marilia G.Souza, Daiane S.Vulcano, Luiz C.
<em>Souza, Lívia P.</em>;
<em>Merlini, Natalie B.</em>;
<em>Bortolini, Zara</em>;
<em>Muller, Thiago R.</em>;
<em>Teixeira, Carlos R.</em>;
<em>Luciani, Marilia G.</em>;
<em>Souza, Daiane S.</em>;
<em>Vulcano, Luiz C.</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Este estudo teve como objetivo geral descrever os aspectos ultrassonográficos normais das estruturas do bulbo ocular de primatas da espécie Alouatta fusca, determinando ainda os valores da biometria ocular, e os parâmetros da dopplerfluxometria ocular das artérias oftálmica interna e central da retina. Vinte exames ultrassonográficos oculares foram realizados em dez primatas da espécie Alouatta fusca clinicamente saudáveis, sem sinais de doença ocular ao exame oftalmológico. Procedeu-se a descrição ultrassonográfica das estruturas oculares e posteriormente a biometria foi obtida em quatro distâncias distintas: (D1) correspondentes à câmara anterior, (D2) espessura da lente, (D3) profundidade da câmara vítrea e (D4) comprimento axial do bulbo ocular. Na dopplerfluxometria foram avaliadas as artérias oftálmica interna e central da retina quanto ao índice de resistividade (IR), de pulsatilidade (IP), e as velocidades do pico sistólico (VPS) ediastólica final (VDF). Os valores de biometria foram submetidos a teste de comparação quanto ao gênero dos animais e cortes ultrassonográficos, utilizando o teste t de Student. O mesmo teste foi realizado para comparação dos resultados de dopplerfluxometria entre fêmeas e machos. A descrição ultrassonográfica das estruturas oculares e vascularização do bugio ruivo mostraram-se semelhantes a espécies como o cão, o gato e o homem. Os valores biométricos médios encontrados foram de 2,1±0,38 mm para D1, 3,7±0,30mm para D2, 10,4±0,78mm para D3 e 19,3±1,64mm para D4. Os valores de dopplerfluxometria da artéria oftálmica e da artéria central da retina foram respectivamente: VPS de 25,6cm/s e 14,6cm/s; VDF de 15,8cm/s e 10,7cm/s; IR de 0,7 e 0,5; IP de 1,4 e 0,8.